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Data:​ 27/04/2020 - 17h

Tema:​ Como você pode se preparar para vender online


Palestrantes:​ André Boaventura (CMO do Ebanx), Fernando Teles (Country Manager da
Visa) e Igor Lopes (Sócio e Diretor de Conteúdo da TD)

Por onde e como começar?

Fernando Teles começa dando uma dica: procure um provedor que já esteja bem inserido
no mundo de meios de pagamento, como a Visa e o Ebanx, por exemplo. Nessas horas, é
importante contar com uma marca confiável, conhecida do mercado, para que o cliente se
sinta seguro na hora de comprar com o seu negócio.

Teles também ressalta ​o poder da simplicidade​ na hora de começar a vender online. O


consumidor vai se perder se você já inaugurar a loja com todos os produtos de seu estoque
da loja física. Detalhar bastante todas as etapas envolvidas na venda, incluindo prazos,
frete, etc., também é essencial para gerar uma relação de transparência com o cliente.

Também é importante manter sua marca nas rede sociais como um meio de se comunicar
com o cliente e o potencial cliente. Anunciar novidades chegando, promoções, mostrar seus
diferenciais… tudo isso deve ser deixado claro ao cliente. É preciso enaltecer suas
vantagens para ​se manter competitivo​ quando o assunto é o universo da venda online.

André Boaventura afirma que é preciso desmistificar a ideia de que, ao entrar no mundo da
venda online, você estará automaticamente vendendo para todo o Brasil. Talvez ​começar
conquistando sua clientela mais próxima​, primeiro, seja uma saída mais estratégica
— tal qual aconteceria com uma loja física, conquistando a vizinhança para crescer depois.
A dica é começar pequeno, com uma oferta simplificada de produtos, porém bem planejada.
"A lógica de vendas de seis semanas atrás não existe mais".

Apostar em landing pages também são bacanas. São páginas na internet dedicadas
exclusivamente a um produto, ou a uma linha de produtos, e isso torna mais fácil vender
esses produtos, divulgando a página em vez de divulgar o site principal da loja, recheado de
produtos diferentes que vão desviar a atenção do visitante.

Já na loja virtual, "manter a vitrine limpa" é importante. Fotos atualizadas, bem tiradas,
destaques na página inicial pensados na demanda do momento, são estratégias que dão
certo. Na loja física, o lojista muda a vitrine conforme as tendências, certo? ​Na internet, é
preciso fazer o mesmo.

Como funcionam os links de pagamentos?


André explica como funciona o ​Ebanx Beep​: o lojista pode usar a plataforma já integrada a
meios de pagamento para gerar links para vender pelo WhatsApp ou pelo Instagram, por
exemplo. Ao receber o link, o consumidor escolhe como prefere pagar, seja cartão, boleto, à
vista, parcelado, etc.

Fernando diz que o link de pagamento é bastante poderoso. ​"Ao enviar um link de
pagamento com uma plataforma por trás, você transmite ao cliente uma segurança.
Ele pode colocar ali o número do seu cartão sem o medo de o cartão ser clonado. O
link é totalmente seguro, e o estabelecimento conta com um sistema de decisão,
garantindo que aquela é uma transação legítima"​. E isso ainda reforça a venda, pois o
lojista pode garantir ao cliente que aquela é mesmo uma transação segura.

Então, quem não tem a famosa "maquininha", consegue vender para que paguem online de
maneira segura. O cliente recebe o produto em casa ou o busca no estabelecimento sem
precisar transportar dinheiro, pois ele já fez o pagamento pelo link seguro.

O link seguro propicia a venda para entrega futura. Ainda, permite que vendedores que não
têm uma loja online possam vender pela internet. Esse vendedor pode oferecer seus
produtos pelas redes sociais, por exemplo, e trabalhar com links de pagamento para as
transações. E, no caso do Ebanx Beep, até mesmo pessoas físicas podem se cadastrar
para fazer vendas online. A plataforma foi desenhada justamente para atender a quem não
estava vendendo pela internet, fornecendo soluções para esses pequenos poderem
começar com simplicidade e segurança.

Essas soluções são especialmente importantes neste momento de crise em pandemia do


coronavírus, para que os pequenos tenham mais formas de continuar vendendo.

Vale a pena se cadastrar em diversos marketplaces?

André recomenda a experimentação. Testes semanais, por exemplo, em plataformas


diferentes, para que o vendedor sinta os resultados e analise o que vale a pena e o que não
vai dar tantos resultados. Mas ​"cuidar de um marketplace é tão difícil quanto cuidar de
uma loja virtual própria"​, então é preciso levar isso em consideração também.

Testar diversas plataformas é legal, ​"mas cuidado para você não viver dando
manutenção a muitos marketplaces que não te dão retorno algum"​, recomenda. Uma
ferramenta legal é a ​Olist​, um hub onde você se cadastra em uma única plataforma, para
que ela direcione seus produtos a vários marketplaces ao mesmo tempo. Você gerencia
tudo por ali mesmo, o que facilita bastante na hora de analisar os resultados.

Como gerir o funil de vendas


Analise o seu CRM, recomenda André. ​"Pegar sua lista de clientes e mandar num grupo
do WhatsApp informativos sobre seus produtos é algo que é basicamente gratuito"​.
Neste momento de crise, é importante manter esse contato próximo com quem já comprou
contigo, até mesmo pedindo ajuda para que eles lembrem de sua marca nessas horas em
que as vendas estão baixas.

"Por isso, o pós-venda, neste momento, se resume na melhor forma de marketing que
você pode ter"​, opina André. ​"Em vez de gastar muita energia para conquistar clientes
novos neste momento, foque nas pessoas próximas"​. E não esqueça de agradecer
depois de uma nova venda! As pessoas se sentem reconhecidas com uma simples
mensagem de agradecimento depois de uma compra, pois isso é visto como um gesto de
simpatia e proximidade entre vendedor e comprador.

"Se você tiver um cuidado, um carinho, com a sua base de clientes, essa base vai te
dar retorno depois"​, reforça Fernando. A dica é pensar em como você gostaria de ser
tratado enquanto cliente, para entender como, enquanto vendedor, deve tratar sua base de
consumidores. ​"Todos estão precisando de carinho agora, o comércio de bairro
justamente vive disso, e isso tudo você consegue replicar pela internet"​.

Serviços apostam na entrega futura

Durante a crise, muitos prestadores de serviços estão desesperados sem conseguir vender.
Por isso, a aposta é na entrega futura: vender agora, para entregar depois. E como
incentivar a clientela a comprar agora e esperar pela entrega? Ideias como descontos ou
vendas casadas com benefícios agregados. Exemplo: o salão de cabeleireiro pode vender
um corte aliado a uma tintura pela metade do preço. Melhor garantir o fluxo de dinheiro
agora, ainda que cobrando mais barato, do que ter as vendas estagnadas. Ainda, fornecer
consultoria online, via WhatsApp por exemplo, para ensinar os clientes a "se virarem"
durante o período de isolamento. Isso não é "entregar o ouro": isso é dar atenção ao seu
cliente, que está precisando do seu serviço, porém impossibilitado de contratá-lo por conta
da quarentena. Quando tudo isso passar, ele se lembrará da atenção fornecida, e valorizará
o trabalho profissional que você oferece, mantendo-se fiel.

Além disso, divulgar seu serviço de maneiras criativas pela internet é uma boa. Exemplo:
tutoriais no YouTube ou no Instagram. O mesmo salão de beleza, do exemplo acima, pode
lançar vídeos (e usar as redes sociais para divulgá-los) ensinando as clientes como manter
a cor de seus cabelos em casa, dando aquele "jeitinho" até a pandemia ir embora e a cliente
continuar frequentando o salão com segurança. Novamente, isso não é entregar o ouro: é
compartilhar sua expertise e conquistar atuais e futuros clientes por conta disso. Deixar de
vender a prestação do serviço por um tempo, vendendo seu conhecimento de especialista
até a crise passar.​ "Adapte o seu negócio!"
"Neste momento, as pessoas estão muito mais abertas a consumir pela internet em
troca de um cuidado, fornecendo seus dados para receber esse cuidado"​, afirma
André. ​"Talvez você não venda para todo mundo agora, mas você vai conquistar um
banco de dados para quem vender depois"​.

"Qualquer faturamento agora é bem-vindo"​, diz André. ​"Não fazer nada não é uma
opção. Mexa-se!"​, recomenda Fernando.

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