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ÉTICA PROFISSIONAL NO AMBIENTE DE

TRABALHO
Carlos Joedresson Aquino Santos
Cicero Marafião Pereira
Marlucia Silva de Jesus
Valdelice Dos Santos Florêncio

Tutora Externa: Dilma Reinaldo

RESUMO

A palavra Ética tem sua origem do grego (éthos), que significa propriedade do caráter e relaciona-
se com o estudo da Moral e a ação das pessoas. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais
e cumprir valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. Comportamento ético e sinônimo de
um bom profissional. As organizações e a sociedade almejam ter sempre ao seu lado esses
profissionais. O professor tem o grande desafio de ser ético e verdadeiro diante do seu
profissional. Por esta razão o presente trabalho visa à problematização da questão ética no âmbito
das práticas escolares, principalmente no que diz respeito à ação docente. Para tanto, inicia-se
com uma configuração nos aspectos teóricos a partir de matrizes conceituais históricas e, em
seguida, aborda a temática em diferentes âmbitos da ação humana

Palavras-chave: Ética. Caráter. Desafio.

1. INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo principal demonstrar à abordagem da Ética profissional no
ambiente de trabalho, bem como a importância e as consequências da inserção desse tema na
educação sendo que éticos são os princípios morais e os valores que norteiam os seres humanos nas
suas ações com outros membros da coletividade com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais
documento este de grande relevância para os profissionais em educação além de levantar
considerações sobre a ética e o comportamento da conduta moral e como ela pode ser capaz de
nortear no campo da educação de maneira que ela possa estar lado a lado com os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) e direcionar os educadores com o objetivo de aprofundar a prática
pedagógica e conscientizar dos valores éticos e morais, e também a sua grande importância no
desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem onde a mesma está interligada aos temas
transversais, onde a ética serve de base para todos os segmentos educacionais e sociais através de
uma reflexão ativa dos comportamentos e valores ela é a base para a formação de cidadãos críticos
e conscientes de seus direitos e deveres como ser humano, além de contribuir com uma sociedade
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mais humanitária contribuindo para o sucesso da educação no país bem como assumindo um papel
de grande importância neste cenário, por esta razão vale ressaltar que a nossa intenção é verificar
qual é a noção de ética que está sendo enfatizada nesses documentos, uma vez que esses parâmetros
são os orientadores das atividades a serem desenvolvidas nas escolas, cuja tarefa é, de acordo com o
próprio documento, lidar com conteúdos para, por seu intermédio, contribuindo assim para a
formação de valores e atitudes do indivíduo tendo o professor como modelo ético. 

Como professores são profissionais bem como os protagonistas essenciais na construção do


conhecimento dos alunos, suas noções de ética impregnarão as noções de ética construídas pelas
crianças e pelos adolescentes enquanto atores que também fazem parte no processo.

Atualmente, quando se discute que valores éticos estão norteando os comportamentos e as atitudes
das crianças e dos adolescentes, é necessário considerar que o meio cultural onde os indivíduos
estão inseridos exerce as mais variadas influências sobre eles, pois é em diversos espaços sócio-
culturais e em diversos momentos que diferentes valores contribuirão para a construção de
diferentes concepções de mundo e de homem. 
Conforme o sentido da palavra ética que vem do grego ethos, e que significa hábitos, costume
condutas, enquanto que a moral surge do latim mores que também significa costumes, condutas. Na
sua origem, tanto a ética quanto a moral ambas se definem como um conjunto de costumes de uma
determinada sociedade e que são consideradas valores e obrigações a serem seguidos pelos seus
membros. Em seu sentido mais abrangente, o termo “ética” implicaria em uma minuciosa análise
dos hábitos da espécie humana e do seu caráter em geral, desde os antepassados e envolve até
mesmo uma descrição ou história dos hábitos humanos em sociedades específicas e em diferentes
épocas, as pessoas geralmente caracterizam a própria conduta e a de outras pessoas empregando
adjetivos como "bom", "mau", "certo" e "errado". A ética investiga justamente o significado e
escopo desses adjetivos tanto em relação à conduta humana como em seu sentido fundamental e
absoluto.
Quando os seres humanos evoluem moralmente, o que é possível uma vez que moral e ética
não são inatas, e sim adquiridas ao longo da visão e da convivência dos indivíduos, sua consciência,
visão crítica e posicionamento sobre as coisas aperfeiçoam-se ao longo do processo e, em
consequência, a responsabilidade pessoal também ganha melhores posicionamentos (Vasquez,
2002).
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O professor como principal personagem no processo de educação,  pode ter acreditar que é
importante incrementar o conteúdo de determinada disciplina por valores de saúde, respeito,
conhecimento, paz, liberdade e responsabilidade social crítica face ao mundo competitivo que se
vive. Durante a sua prática educativa o professor ensina valores com base de concepção de mundo,
de pessoa, de trabalho e respeito ao próximo. Por esta razão, percebe que os alunos e, até mesmo
colegas, julgam insignificante tal atitude de ensinar valores, além do conteúdo da disciplina. Ante a
este dilema, algumas vezes predomina, com mais força, um tipo de crença: ora do professor e outras
dos alunos ou colegas, ou ainda, entre os valores percebidos, transmitidos, vividos e idealizados.

Conforme Smolka,

Vygotsky muda o foco da analise psicológica: não é o que o individuo é, a priori, que
explica seus modos de se relacionar com os outros, mas são as relações sociais nas quais ele
está envolvido que podem explicar seus modos de ser, de agir, de pensar, de relacionar-se.
De fato, o individuo se desenvolve naquilo que ele é através daquilo que ele produz para os
outros. Este processo de formação do individuo (...). Na sua esfera particular, privada, os
seres humanos retêm a função da interação social (Vygotsky,1981,pp.162,164).

Observamos nesta citação o quanto o professor pode interagir e intervir na vida de um determinado
indivíduo em seu processo inicial de formação. Após ter adotado uma postura ética o professor
passa a projetar estes mesmos valores para seus alunos que acabam assim por apoderar-se  deles e
transformando a realidade em que vivem. Muitos seriam os sentimentos criados por um professor
que possui tal postura perante seus alunos como: Afeto, felicidade, respeito, entre vários outros. Ao
decorrer da discussão veremos mais detalhadamente quais seriam estas mudanças ocorridas nos
alunos em cada um dos sentimentos citados anteriormente. Atualmente se ouve muito se falar em
ética. Ética na política, ética na religião, ética no esporte, ética nas mais diferentes profissões,
muitas delas já com seu código de valores definido. E o professor já possui o seu código de ética?
Vejamos a seguir conforme Vasquez 1997 acerca do conceito de ética:

“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja,


é ciência de uma forma específica de comportamento humano. A nossa definição sublinha
em primeiro lugar o caráter científico desta disciplina; isto é, corresponde à necessidade de
uma abordagem científica dos problemas morais. De acordo com esta abordagem, a ética se
ocupa de um objeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos moral, constituído
(...) por um tipo peculiar de fatos ou atos humanos. Como ciência, a ética parte de certo tipo
de fatos visando descobrir-lhes os princípios gerais. (...) Enquanto conhecimento científico,
a ética deve aspirar a racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve
proporcionar conhecimentos sistemáticos, metódicos e, no limite do possível,
comprováveis” (Vasquez, 1997, p. 12-13).
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Compreendemos por sua vez que toda ética, deve visar o bem comum, no seu amplo sentido, e
assim conciliar os interesses individuais com os interesses sociais de cada cidadão. Abordar a
questão ética no ambiente em educação é preciso entender a grande diferença quanto à conceituação
dos fenômenos afetivos que também está inserido no que se diz respeito ao comportamento do
professor frente aos alunos. Na literatura, por exemplo, encontra-se, eventualmente, a utilização dos
termos afeto, emoção e sentimento, aparentemente como sinônimos. Entretanto, em sua maioria, o
termo emoção está extremamente ligado ao componente biológico do comportamento humano,
referindo-se a uma agitação ou a uma reação de ordem física. Já a afetividade é utilizada com uma
significação mais ampla, referindo-se às experiências vivenciadas pelos indivíduos e às formas de
expressão mais complexas e essencialmente humanas.

Quanto aos aspectos afetivos e cognitivos reagiriam, portanto, a estímulos do meio externo e
interno. Fica bem claro para nós entendermos como afeta o fato de um professor chegar  a  sala de
aula estimulado, feliz, carinhoso com seus alunos, se a parte afetiva é tão estimulada pelo meio
exterior no caso o professor. Desta feita é  preciso trazer a vontade de lecionar para junto de seus
alunos, conseguindo assim conquistar seus corações estimulando-os cada vez mais para uma
aprendizagem significativa e eficaz. Um professor que está iniciando a carreira deve ter consciência
deste papel e saber como sua postura irá influenciar seus alunos, para cada vez mais aperfeiçoar-se
nas questões éticas e até mesmo profissionais.

Outro sentimento que acaba se tornando presente com estas intervenções pedagógicas seria a
felicidade,  a felicidade é um momento só nosso, mas ao mesmo tempo nos envolveríamos
totalmente com o outro num dado momento tornando este momento tão inesquecível para algumas
crianças que hoje em dia nem conhecem mais este tipo de sentimento. Para Aristóteles, se o homem
deseja ser feliz ele precisa de amigos virtuosos, que na educação seria o professor na vida do
indivíduo em seu processo inicial de formação. Ainda segundo Aristóteles, a conquista da felicidade
é a realização definitiva e pessoal de uma trajetória humana, mas, como a busca e a persistência
perduram por toda a existência, a busca pela felicidade é diária, constante fazendo parte de um
processo contínuo e gradativo. 

“Precisamos pôr na ética nossas mãos e nosso coração (...) uma ética que, tecendo-se nos
confrontos e se desenhando a partir da diversidade de vida comum não abdica nunca de si
mesma (...) trata-se, pois de uma nova forma didática política (...) uma ética que concretiza
assim sua ligação visceral com a educação” (Kramer, 1993).

Um dos nossos maiores e grandes desafios é manter esta chama acesa em todos os alunos que
passam ao longo do tempo por nós, através da ética profissional exercida pelos professores em
exercícios, mas, acreditamos que o principal seria conservar esta chama em nós mesmo professores,
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assim seria mais fácil passarmos este sentimento aos nossos alunos. O escritor  Anselm Grün nos
deixa uma frase para refletirmos sobre o poder do sentimento felicidade: "Para quem sente alegria/
felicidade em seu íntimo as coisas correm com mais facilidade na vida. Sua vida ganha novo sabor”
(Grün, 2006, p.7).

Por isso a necessidade de motivar ao professor bem como lhe informar acerca da responsabilidade
que o mesmo tem referente ao seu comportamento ético, moral e profissional no cenário
educacional.

REFERÊNCIAS

KRAMER, Sonia. Por Entre as Pedras: Arma e Sonho. São Paulo: Ática, 1993.
FREIRE, PAULO, Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática educativa: - São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
MORETO, Vasco Pedro. Ética Profissional. Mimeo. (Palestra proferida no curso Avaliação e
Melhoria da Qualidade de Ensino. Junho de 1995 em São Ludgero).
____________________. 2ª Jornada Catarinense de Tecnologia Educacional. Tecnologia, Ética e
Valores Humanos SINEPE/SC, nº 85, Florianópolis, setembro de 2000.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Apresentação dos Temas Transversais,
Ética. Secretaria da Educação e do Desporto, Brasília, 1997, vol. 8.
VANCONCELLOS, Celso dos S. Para Onde Vai o Professor. São Paulo: Libertad, 1995.
VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

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