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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por finalidade dar noções básicas de ruído e informações sobre
a realização de medição de ruído e conseqüentemente a utilização da Norma
NBR 10.151 da ABNT.
2. CONCEITOS BÁSICOS
Ao pegar uma corda e movimentá-la para cima e para baixo a partir da posição
inicial, teremos uma série de pulsos alternados para cima e para baixo,
propagando-se ao longo da corda, conforme a Figura 1.
Desta forma, pode-se concluir que uma onda transporta apenas energia. sem
transportar matéria.
A onda anteriormente mencionada é denominada onda transversal, pois os
pontos da corda vibram em direção á propagação.
b) O QUE É SOM?
É definido como qualquer variação de pressão (no ar, água ou algum outro meio)
que o ouvido humano possa detectar.
Para um som ser percebido, é necessário que ele esteja dentro da faixa de
freqüência captada pelo ouvido humano. Essa faixa, para um ouvido saudável
varia em média de 20 a 20.000 Hz (ou 20 kHz). Também é necessária uma certa
variação de pressão para a percepção. Assim, a percepção dos sons só ocorrera
quando~s variações de pressão e a freqüência de propagação estiverem dentro de
limites compatíveis com as características fisiológicas do ouvido humano.
c) O QUE É RUIDO?
3. EFEITOS DO RUÍDO
O ruído pode causar danos e destruição. Uma onda sônica pode destruir vidraças,
e quebrar o reboco das paredes. O efeito do ruído no homem pode ser físico,
psicológico e social.
O ruído:
Incomoda;
Causa fadiga;
Reação muscular;
Reduz a eficiência;
Diminui os reflexos;
Prejudica a audição;
Dilata as pupilas;
Interfere na comunicação;
Aumenta a freqüência cardíaca;
Provoca a contração dos vasos sangüíneos;
Aumenta a produção de hormônios;
Provoca a movimentação do estômago e abdômen;
Aumenta a corticotrofina (diabete pancreática);
Acelera o ritmo cardíaco, aumentando a pressão arterial;
Aumenta a produção de adrenalina (glândulas supra renais).
Quando um corpo vai de uma posição extrema a outra e retorna à posição inicial (vai
de B a B’ e retorna a B, como na figura 5), dizemos que ele efetuou uma vibração
completa ou um ciclo completo.
O número de vibrações completas ou ciclos completos que o corpo efetua por unidade
de tempo, é denominado Freqüência (f), do movimento, e é medida em Hertz (Hz).
O tempo que o corpo gasta para efetuar uma vibração completa ou um ciclo completo,
é denominado Período (T), do movimento, e é definido como:
T = 1/f
Desta relação podemos concluir que, quanto maior é a freqüência com que um
corpo oscila, menor será o seu período e vice-versa.
6. COMPRIMENTO DE ONDA
λ = v.T ou λ = v/f
Onde:
λ =comprimento de onda
v = velocidade de propagação da onda
f = freqüência da onda
7. FENÔMENOS SONOROS
Figura 7- Quando uma onda encontra um obstáculo, ela o contorna, isto é, sua
propagação deixa de ser retilínea. Fonte IAC
8. DECIBEL (dB)
A escala decibel usa o limiar da audição de 20 μPa como seu ponto de partida ou
pressão de referência que equivale 0 (zero) dB.
A figura 9, a seguir, apresenta os níveis de pressão sonora (NPS) de vários sons
familiares, tanto em dB como em μPa.
onde:
10. DEFINIÇÕES
c) Fonte: Emissor de ruídos, vozes ou sons, com uma origem única (máquina,
veículo, alarme, alto-falante, pessoa, animal etc.), ou um conjunto de origens
(indústrias, construção civil, ruído de tráfego, atividades de entretenimento
etc.).
i) Nível Pontual de Ruído: Valor do nível de ruído medido uma única vez num
instante qualquer. Também denominado ruído discreto. É medido em dB(A).
N = √S/8
Onde:
√ = raiz quadrada;
N = número de pontos de medição;
S = área do recinto, em m2.
Deve ser evitada a interferência de outras fontes transitórias, tais como, veículos
automotores, aeronaves, fontes passageiras dignas de nota, nos níveis de ruído da
fonte em avaliação.
c) Equipamentos de Medição
a) Vento
Quando o vento sopra sobre o microfone, provoca uma série de ruídos estranhos,
semelhantes aos ruídos que se podem ouvir quando o vento sopra em nossos
ouvidos. Para se minimizar esse efeito, deve-se usar sobre o microfone, sempre
que se trabalhar ao ar livre, um pára-vento especial, constituído de uma esfera
de esponja de poliuretano poroso. Ele protege o microfone da poeira, sujeira e
chuva. Sempre que possível deve-se medir a velocidade do vento usando um
Anemômetro calibrado. Na falta deste aparelho a velocidade do vento deve ser
avaliada utilizando-se a Escala de Beaufort (Ver Anexo A).
b) Chuva
O recinto a ser avaliado, deve encontrar-se nas condições habituais de uso, com
janelas e portas abertas, se as janelas e portas costumam estar sempre abertas, ou
vice-versa, se possível fazer as medições nas duas condições de uso, ou seja,
com a janela e porta aberta e fechada.
Obs: Se durante as leituras, o nível de ruído for alterado por algum ruído
transitório de uma fonte passageira, desprezar o valor correspondente e
proceder uma nova leitura, sem prejuízo das medições anteriores realizadas.
• Sempre que possível medir o nível de ruído ambiente Lra sem a interferência
da fonte objeto da avaliação.
O NCA para ambientes externos e internos são dados nas tabelas 1 e 2 abaixo,
em função do período do dia.
Atualmente vários efeitos causados pelo ruído à saúde humana já são atestados
por estudos médicos, que recomendam a conscientização e a prevenção no dia a
dia nos próprios locais de convívio das pessoas.
Caso o Nível de Ruído Ambiente se mostrar superior aos valores da Tabela 01,
será adotado este como nível de ruído aceitável.
No Estado de São Paulo podemos citar diversos centros urbanos como ambientes
degradados quanto a esta forma de poluição, tais como: as Regiões
Metropolitanas de São Paulo e Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto,
e outras cidades com características industriais e prestadoras de serviços do
interior de São Paulo.
Enclausuramento;
Barreiras acústicas;
Mudança do Lay-out.
16. BIBLIOGRAFIA