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edu/36903466/An_Introduction_to_Medicinal_Chemistry_Fifth_Edition-
_Graham_L._Patrick
REF
http://medicplus.com.br/antibioticos/
INDICAÇÕES PRÁTICAS!
DIARREIA (REIDRATAÇAO PARA A MAIORIA DOS CASOS/TTT APENAS PARA PACIENTES COM
COMPROMETIMENTO DO ESTADO GERAL ( SALMONELLA E SHIGUELLA)- BACTRIM /COLERA
TETRACICLINAS/ E COLITE PSEUDOMEMBRANOSA - METRONIDAZOL
Começando essa seção por diarreia, está é uma condição em que o manejo inicial de todo paciente
é a terapia de reidratação, recomendada para adultos e crianças, sendo o tratamento
medicamentoso NÃO indicado na maior parte dos casos.
Os pacientes que possuem comprometimento do estado geral, normalmente o tem por infecções
de Salmonella e Shigella, e o antibiótico indicado é o Bactrim (lembra que vimos que ele era
importante nas gastroenterites?). Nos pacientes com cólera, a droga de escolha será a
Tetraciclina. Já nos com Colite Pseudomembranosa, temos o Metronidazol como primeira
escolha.
FARINGOAMIGDALITES (MAIORIA DOS CASOS É VIRAL- REPOUSO, ANTI-INFLAMATÓRIO ,
ANALGÉSICOS E CUIDADOS NA ALIMENTAÇAO). QDO HOUVER SUSPEITA DE STREPTOCOCCUS
(febre, exsudato tonsilar, ausência de tosse e adenopatia cervical dolorosa) TTT COM ATB É
INDICADO (PENICILINA BENZANTINA ) AMOXICICILINA + AC CLAVULONICO
Essa suspeita se dará pelo preenchimento dos chamados critérios de Centor, que compreendem:
febre, exsudato tonsilar, ausência de tosse e adenopatia cervical dolorosa. Quando todos esses
critérios estiverem presentes, indicando uma alta suspeição de etiologia estreptocócica, o
tratamento com antibióticos está indicado.
O esquema a ser utilizado pode ser variável, podendo ser tratada com diversas classes de
fármacos, como Benzipenicilinas, Penicilinas de Amplo Espectro associadas ou não com um
Inibidor da Beta-Lactamase, Cefalosporinas e Macrolídeos.
Dos esquemas mais utilizados, temos a Penicilina Benzatina, administrada em dose única, por via
intramuscular, e a associação de Amoxicilina com Clavulanato, por via oral. Essa última vem sendo
mais utilizada pela facilidade do acesso em comparação com a Penicilina Benzatina.
MENINGITE BACTERIANA
O tratamento da meningite bacteriana dever ser iniciado assim que o diagnóstico seja dado e deve
ser direcionado para o agente etiológico mais provável, que muda com a faixa etária.
O tratamento da Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) deve ser feito tendo como base o
ambiente onde o indivíduo vai ser tratado e na presença ou não de comorbidades para esse
indivíduo.
Para definir onde o indivíduo será tratado, é utilizado o escore CURB65, baseado em critérios
clínicos e laboratoriais – nível de consciência, ureia, frequência respiratória, pressão arterial e
idade -, decidindo se o paciente poderá ser tratado ambulatoriamente ou a nível hospitalar. Uma
vez dentro do hospital, outros critérios são utilizados para definir se há necessidade ou não de
internação em UTI.
Caso ele esteja internado em uma UTI, o Beta-Lactâmico passa a ser o fármaco fixado e temos
como opção associar uma Quinolona ou um Macrolídeo. Caso o indivíduo possua risco de
infecção por Pseudomonas, o Macrolídeo não pode ser associado.
O manejo dos pacientes com infecção do trato urinário (ITU) é dividido de acordo com a
localização da infecção, se alta (mais frequentemente uma pielonefrite) ou baixa (mais
frequentemente uma cistite).
Uma vez definido, é importante analisar se trata-se de uma infecção complicada ou não
complicada. As infecções complicadas são aquelas que ocorrem em indivíduos imunossupressos,
com doença renal, com anatomia anormal, com diabetes mellitus descompensada, ou que a
infecção foi adquirida no hospital.
Nas ITUs baixas não complicadas, o manejo é ambulatorial e difere para mulheres e homens.
Como nas mulheres não grávidas as ITUs não complicadas são bem frequentes, não é necessário
solicitar exames. Nas grávidas e nos homens, exames como Urocultura com antibiograma e Urina
Tipo 1 são necessários! Nas ITUs baixas complicadas, exames também sempre devem ser
solicitados. O manejo do paciente, se ambulatorial ou hospitalar, dependerá do julgamento
clínico, baseado no estado geral do paciente. Os fármacos utilizados na terapia de cada um dos
grupos, bem como o tempo de tratamento pode ser conferido na figura abaixo.
Nas ITUs altas, devemos sempre pedir exames e o manejo será ambulatorial apenas nos casos de
infecções não complicadas não graves, em que os antibióticos podem ser administrados via oral.
Nos demais casos, em que o antibiótico é intravenoso, o manejo sempre deverá ser hospitalar. Os
fármacos utilizados na terapia de cada um dos grupos, bem como o tempo de tratamento pode ser
conferido na figura abaixo.
Profilaxia
São poucas as situações clínicas em que o uso profilático de antimicrobiano é recomendado. Veja a
seguir:
Febre reumática: a profilaxia da febre reumática já está consagrada com o uso de penicilina
benzatina mensalmente, embora possa ser utilizada a penicilina V.
Variações: podem variar desde uma simples reação urticariforme até choque anafilático.
Agentes: É mais comum com as benzilpenicilinas, entretanto, pode ocorrer com qualquer
penicilina.
Importante lembrar!
uma vez que este não é dose dependente. A penicilina deve ser administrada em instituições de
saúde pela possibilidade de reação grave. Não deve ser administrada em farmácia.
Indicações
Pela sua baixa toxicidade, espectro de ação, baixo custo e meia vida prolongada, a cefazolina é o
antimicrobiano recomendado na profilaxia de várias cirurgias.
Contra-indicações
Seu uso não é adequado em infecções causadas por Haemophilus influenzae ou Moraxella
catarrhalis (sinusite, otite média e algumas infecções do trato respiratório baixo).
Como não atravessam a barreira hematoencefálica, não devem ser utilizadas em infecções do
sistema nervoso central.