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Introdução
Livro dedicado ao legado medieval para o desenvolvimento do preconceito racial e ao
problema branco/negro no Ocidente
Objeto – racismo em sua encarnação como forma de xenofobia
p. 2 – elementos para o discurso racial do século XIV já eram anteriores –
demonstrações legais e literárias de medo da miscigenação
p. 18 – Viollet le Duc – não apenas restaurou os prédios tal como eles eram no passado,
mas os retrabalhou para modelá-los ao ideal que pretendiam ser mas nunca foram
p. 19 – teoria racial para explicar o desenvolvimento das artes
(p. 24) século XIX moldou nossa percepção das sociedades medievais profundamente
p. 26 – não precisa necessariamente haver a palavra raça para haver uma concepção
racial
Não havia significado biológico relevante
p. 27 - Negar a ideia de raça ou inventar palavras alternativas implicaria em negar à
Idade Média preocupações sobre a diferença, fazendo-a emergir como uma época
dourada de coabitação, sem capacidade de articular preconceitos.
Christian Delacampagne, Colbert Nepaulsingh – leituras alternativas para o período pré-
moderno
p. 29 – negritude apenas fazia sentido em relação à norma, que era a branquitude
tópico importante para a retórica burguesa de colonização e repressão: o que era um ser
humano?
p. 30 – adesão ao cristianismo, organização política de reino e se vestir eram
demonstrativos de pensamento racional, logo de humanidade – quem não o fazia, não
seriam humanos
Teriam ou não almas?
p. 31 – questão da humanidade do outro já era levantada antes dos Descobrimentos –
antissemitismo e misoginia eram particularmente importantes nisso
p. 31-33 – sobre a importância do estudo do medievo para as teorias pós-coloniais e as
teorias sobre raça
p. 35 – questão dos casamentos inter-raciais
p 36 – mudança de cor na conversão
A monstruosidade do Outro não era sempre mutável, tal como a transformação não
indicaria uma completa limpeza de valores morais