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RESENHA CRÍTICA
MONTES CLAROS
2010
FACOMP - FACULDADE DE COMPUTAÇÃO DE MONTES CLAROS
RESENHA CRÍTICA
Profª. Patrícia
MONTES CLAROS
2010
A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: “DO ENSINAR Á ENSINAGEM” DE
SELMA GARRIDO PIMENTA E LÉA DAS GRAÇAS CARMARGOS
ANASTASIOU
RESUMO:
ABSTRACT
The reflection about the university teaching has shown the necessity of establishing the professor’s
identity both in teaching as in searching and in extension, as all of them are inseparable. Aiming to
reflect the professor’s formation, their academic qualification, pedagogic and interpersonal.
1
Analista de Sistemas, Pós Graduando em Segurança em Redes de Computadores , Faculdade de
Computação de Montes Claros -FACOMP ( alexandrino 02@gmail.com)
1. INTRODUÇÃO
2. DO ENSINAR À ENSINAGEM
O professor é tido como referência, todo conteúdo por ele passado os alunos os
enxergam como sendo autores. Nesta visão quando o mestre não difunde nexos de
casualidade origem de fórmulas e teorias os alunos aprendem a copiar e usam como
mágicas deixando o conhecimento solto, perdendo o sentido real adversativo.
Para melhor assimilação do conhecimento pelo aluno, primeiramente ele tem que
compreender, para isso deve-se dividir-se esse conhecimento em partes de um
conjunto para tornar-se produtivo, pois é como uma construção, uma rede de
relações. Isso ocorrendo, a visão caótica do aluno pode ser melhorada agregando
valor numa síntese qualitativa.
Abstração é o estagio superior que se tem uma base formada de princípios, mas é um
desafio porque é uma tentativa de deduzir situações com apenas modelos prévios
formados mentalmente.
“O pensamento não é algo, mas pensamento em algo (...) o conhecido não é objeto
que se torna pensamento mediante um ato mágico, mas o objeto desconhecido, que
estava à margem do pensamento, que se torna objeto conhecido através da ação do
sujeito sobre ele, (Limoeiro, 1971, p. 116)”. Portando, a ação do aluno é direcionada
pelo professor com vistas ao processo, sendo um dos desafios selecionar campo
científico, os conteúdos e os conceitos a serem apreendidos devido à complexidade,
heterogeneidade, singularidade e flexibilidade do conhecimento produzido diante da
constante mudança e em construção da ciência.
Nesse sentido, sabemos que a sala de aula não pode apenas ser um lugar de
transmissão de conteúdos científicos isolados, mas sim deveria ser uma
interdisciplinariedade de conteúdos onde a ciência deixa de ser “status” e passe a
fazer parte de uma visão homogênea e entrelaçada entre si que produza a partir
do censo comum um novo código de leitura da realidade construindo um novo
universo de desafio de confrontar a realidade e possibilitem a compreensão e
transformação desse mesmo mundo de forma humanística.
Conforme (cf. Zabala, 1998), essa nova lógica de organização curricular tem recebido
diversas denominações: ensino orientados à problemas, ensino com pesquisas, eixos
interativos entre outros pertinentes ao assunto.
Geralmente, os docentes tem a visão de encontrar nos alunos de faixa etária média de
17 anos, pré-formados para a futura profissão, esquecendo-se que são de outras épocas
e, portanto outra realidade diferente dos mestres. Essa técnica aceita e perpetuada pelo
professores gera uma distorção do mundo contemporâneo uma vez que, segundo Chaui,
os alunos recebem informações prontas e acabadas e ficam mecanizados também a
transmitir isso. Assim abdicam a necessidade de pensar, de desentranhar o sentido de
experiência ou de uma ação por fazer.
A mudança se dá de maneira conjunta (professor e instituição) que vão desde a
identificação de quem são seus alunos, o que eles pensam, o que sabem, suas
expectativas de futuro a visão de que tem de ser profissional da área “escolhida”.
Outra questão. Quem são os alunos que chegam a universidade? São oriundos de
modelos de memorização, onde se ensinava a gravar para passar no vestibular, sem a
criticidade exigida pela evolução.
Há muito tempo ouve-se a afirmativa “Ensinar é uma arte”. Realmente é uma arte
que precisa ser aperfeiçoada a cada dia através de uma postura crítica e reflexiva
da práxis, pois a reflexão é um valioso instrumento de auto desenvolvimento
e transformação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS