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MONISMO
A teoria monista vai ao oposto da teoria dualista e tem como ponto de partida a
unicidade do conjunto de normas jurídicas internas e internacionais.
Para esta corrente, o Direito Internacional e o Direito Interno são dois ramos
pertencentes a um só sistema jurídico. Entende-se que o Direito Internacional se aplica
diretamente à ordem jurídica dos Estados, independentemente de qualquer
transformação. Isto porque, ainda de acordo com esta corrente, a partir do momento que
um Estado assina e ratifica um tratado, isso significa a assunção de um compromisso
jurídico. Que ainda, passam a ser aplicados de forma imediata no ordenamento interno
dos Estados pactuantes.
DUALISMO
Foi Alfred von Verdross que em 1914, que cunhou a expressão dualismo,
seguido de Carl Heinrich Triepel, Strupp, Walz, Listz dentre outros doutrinadores.
Também entre os dualistas existe uma divisão, segundo a forma como as normas
de direito internacional devem ser incorporadas ao ordenamento jurídico interno. Assim,
o dualismo se divide em:
Claro exemplo de país que adota o dualismo radical, o Reino Unido já afirmou e
reiterou diversas vezes, através de decisões da Câmara dos Lordes, que “um tratado não
faz parte do direito inglês a menos que, e até que, seja incorporado a esse direito por
meio da legislação”.
CONVENÇÃO DE VIENA
Assim, pode-se citar o Decreto nº 19.841/45, que dispõe em seu Art. 1º:
Meios diplomáticos
Negociação Direta
Sistema de Consultas
Bons Ofícios
Mediação
Conciliação
Onde os próprios Estados vão designar pelo menos três atores no cenário das
relações exteriores. Esses três atores vão constituir seus representantes que, então, vão
propor uma sugestão para a solução da controvérsia. A atuação desses novos atores,
novamente, é substancial, tendo em vista, que diz respeito ao centro da questão
conflitou. No entanto, da mesma maneira, não estão os contendentes obrigados a aceitar
essa sugestão.
Inquérito
Meios Políticos
Os meios políticos de resolução de controvérsias internacionais são aqueles que
utilizam instituição intergovernamental das nações em discussão para determinar uma
forma mais conciliatória de resolver a demanda. Quando existe conflito de certa
gravidade, desconforto no cenário internacional, que se encontra no ápice de uma
guerra, desacordos entre os Estados envolvidos, os órgãos políticos ou organizações
intergovernamentais tem por “finalidade” a solução de tais conflitos. Podem agir contra
uma das partes, quando a outra manifesta interesse, ou mesmo à controvérsia de ambas
as partes, quando o secretário geral da organização ou terceiro Estado integrante da
organização venha a se manifestar.
Meios Jurisdicionais
Arbitragem
Solução Judicial
As decisões proferidas por uma Corte Internacional imparcial, são obrigatórias
e executáveis e as jurisprudências, são mais definidas do que os casos julgados por
árbitros, pelas normas de sua competência e pelas questões de fundo. “Aos poucos,
novos tribunais permanentes vão surgindo com o objetivo de adjudicar ampla gama de
problemas” (ACCIOLY).
Quando uma controvérsia não pode ser resolvida por meios amistosos, os
Estados recorrem ás vezes, a métodos violentos, sem irem, contudo, até a guerra. A
prática internacional tem permitido esse método de proceder que se manifesta de várias
formas, constitutivas dos chamados meios coercitivos para a solução de controvérsias.
Trata-se em tais casos, de sanções, que só deveriam caber a organismos internacionais,
em relação a seus membros.
Retorsão
Represálias
O embargo
Nas duas Grandes Guerras, até mesmo o Brasil utilizou o embargo quando
sequestrou embarcações, cargas e bens alemães, italianos e japoneses. Contudo, esse
meio coercitivo foi abandonado pela prática internacional e condenado pela doutrina,
pois, muitas vezes, atinge apenas simples particulares sem colaborar para o fim dos
conflitos.
Bloqueio pacífico
Boicotagem
Referências