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Código de Processo

Título I
Parte Geral
Capítulo I
Disposições Gerais

Art. 1º. A jurisdição do Governo Virtual, una e contenciosa, é exercida exclusivamente


pelo Poder Judiciário em todo território nacional.

Art. 2º. O juiz não prestará tutela jurisdicional senão quando requerido legitimamente.

Art. 3º. São princípios do processo gevense:

I – Ampla defesa e o direito ao contraditório;


II – Duplo grau de jurisdição;
III – Celeridade e Economia processual;
IV – A publicidade;
V – O juiz natural;
VI – Acesso à Justiça;
VII – Fundamentação dos atos jurisdicionais;
VIII – Isonomia;
IX – Lealdade processual.

Capítulo II
Das Partes

Art. 4º. Qualquer pessoa, física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou


internacional, que estiver no território nacional, ou nele representado, tem capacidade
para estar em juízo, tanto no pólo ativo como no pólo passivo, e poderá promover
qualquer espécie de ação.

Parágrafo Único: A pessoa que estiver removida do Governo Virtual só poderá estar em
juízo para propor Recurso ou Habeas Corpus.

Art. 5º. A pessoa que não possuir conhecimentos jurídicos suficientes à sua defesa
poderá solicitar ao Juiz a nomeação de um cidadão para defender seus interesses.

Parágrafo Único: O cidadão nomeado só poderá recusar a nomeação justificadamente,


sob pena de incorrer no crime previsto no artigo 59 do Código Penal.

Art. 6º. Serão representados em juízo quando não constituírem procurador:

I – O Poder Executivo Federal, pelo Presidente da República, pelo Ministro da Justiça


ou pelo Ministro do Interior;
II – Os órgãos da Administração Pública em geral, pelo chefe do órgão;
III – O Parlamento, pelo Presidente ou Secretário-Geral.
Parágrafo Único: Havendo irregularidade na representação em juízo o juiz mandará
sanar o defeito de representação com prazo de dois dias, sob pena de extinguir o
processo quando se tratar de defeito na representação do autor ou de declarar a revelia
quando se tratar de defeito na representação do Réu.

Art. 7º. São deveres das partes:

I – expor os fatos em juízo conforme a verdade;


II – proceder com lealdade e boa fé;
III – não formular pretensões, nem alegar defesas, cientes de que são desprovidas de
fundamento;
IV – não empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, a
exceção transcrições necessárias à reprodução dos fatos, sob pena do juiz, de ofício ou a
requerimento, mandar refazer o escrito.
V – Não litigar de má-fé;
IV – Não causar óbice ao cumprimento das decisões judiciais, cautelares ou de mérito,
sob pena de incorrer no crime previsto no artigo 59 do Código Penal.

Capítulo III
Do Juiz

Art. 8º. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, competindo-
lhe:

I - assegurar às partes igualdade de tratamento;


II - velar pela rápida solução do litígio;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça;
IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes.

Art. 9º. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade
da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo,
recorrerá à analogia, à jurisprudência, aos princípios gerais de direito e à doutrina.

1§. O juiz é livre para apreciar as provas, fatos e circunstâncias constantes dos autos,
sendo-lhe obrigado indicar na sentença pormenorizadamente os motivos que o levaram
ao convencimento.
2§. Não se aplica a analogia e a equidade em ações penais senão em benefício do réu.

Art. 10º. É proibido ao juiz atuar no processo:

I – em que for parte;


II – em que tenha prestado depoimento como testemunha;
III – que tenha sentenciado em primeiro grau;
IV – em que tenha declarado manifestamente sua posição sobre o objeto da causa, antes
de ter atuado no mesmo;
V – em que tenha atuado como advogado.

Parágrafo único: Poderá o juiz se declarar suspeito por razões de foro íntimo, sem a
necessidade de expô-las.
Capítulo IV
Dos Atos Processuais
Seção I
Disposições Gerais

Art. 11. São atos processuais unilaterais das partes:

I – O protocolo da petição inicial.


II – A contestação e as contra-razões recursais.
III – A desistência enquanto não houver contestação.
IV – A designação de testemunhas e o acostamento de provas lícitas.
V – A interposição de recurso em segundo grau.

Art. 12. São atos processuais bilaterais das partes:

I – A desistência após a contestação.


II – A realização de acordo por conciliação.

Art. 13. São atos processuais do juiz:

I – Despachos de mero expediente, irrecorríveis, dentre os quais:


a) a distribuição automática do processo e a atuação, gerenciadas pelo Presidente de
Tribunal ou juiz responsável;
b) a citação e a intimação;
c) a convocação de testemunhas;
d) outros atos convocatórios, correcionais e declaratórios necessários ao andamento do
processo.
II – Decisões interlocutórias;
III – A sentença.

1§. A distribuição e autuação serão processadas no prazo máximo de 3 dias após o


protocolo da petição inicial; considera-se autuação a abertura de tópico específico para a
ação proposta.
2§. Só são recorríveis, em via adequada, as decisões interlocutórias e as sentenças.
3§. Considera-se despacho o ato do juiz destinado ao andamento do processo e que não
possua conteúdo decisório.
4§. Na hipótese prevista na alínea d do inciso I deste artigo o juiz, ao estabelecer o
prazo, levará em consideração a complexidade da causa.

Art. 14. Os atos processuais operam de acordo com a declaração de vontade da parte
respectiva, exceto as obrigatórias aos juízes e as bilaterais.

Seção II
Da Petição Inicial

Art. 15. A petição inicial conterá obrigatoriamente:

I – Identificação das partes;


II – Relato dos fatos;
III – Os fundamentos jurídicos do pedido e, se for o caso, da cautelar;
IV – Pedido juridicamente possível;
V – Nexo causal;
IV – O tipo de ação.

Art. 16. Protocolada e autuada a petição inicial, o juiz analisará:

I – A legitimidade e o interesse de agir da parte;


II – A adequação da via utilizada;
III – Possibilidade jurídica do pedido;
IV – Tempestividade.

1§. Em decisão interlocutória o juiz se pronunciará sobre a inicial e, faltando um dos


requisitos deste artigo ou do anterior, indeferirá de plano a ação proposta e extinguirá o
processo sem julgamento de mérito.
2§. Sendo possível, o juiz dará prazo de 2 dias para que o autor adite a petição inicial e a
corrija.
3§. Havendo os requisitos, o juiz dará prosseguimento à ação com a citação do réu e
análise de eventuais pedidos de medida cautelar.

Seção III
Da Citação

Art.17. A citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de
integrar a relação processual e a intimação é o ato pelo qual o juiz informa alguém para
ou sobre a prática de algum ato no processo.

Parágrafo Único: o juiz citará o réu em até 48h após a autuação do processo.

Art. 18. Para a validade do processo é indispensável a citação do Réu e o prazo para
oferecimento da contestação corre a partir da citação válida.

Art. 19. A citação será feita preferencialmente pelo scrapbook do réu e, não sendo
possível, será feita em tópico denominado “CITAÇÕES DA SCJ” nas unidades
político-administrativas do GV.

Art. 20. Feita a citação válida e não oferecida a contestação no prazo estabelecido, será
declarada a revelia.

1§. No processo penal, o juiz determinará a suspensão do processo e do prazo


prescricional até que o réu ofereça a contestação.
2§. Nas demais ações, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.

Seção IV
Da Contestação

Art. 21. Compete ao réu, na contestação, manifestar-se precisamente sobre todos os


fatos narrados na inicial, assim como impugnar todos os pedidos feitos nela,
especificadamente. Os fatos não impugnados serão considerados verdadeiros e os
pedidos não combatidos serão tidos como confessados, à exceção da impossibilidade de
assim serem considerados em razão do conjunto da defesa.

Art. 22. A contestação deverá conter, obrigatoriamente:

I – Identificação das partes


II – argumentos de defesa
III – pedido de indeferimento no todo ou em parte da inicial.
IV – nexo entre os argumentos de defesa e o pedido.

1§. Compete ao réu alegar na contestação toda a matéria de defesa possível, inclusive
defesas processuais e de mérito.
2§. Havendo os requisitos, incluídos os do artigo 16, o juiz dará prosseguimento à ação
com despacho de conclusão para sentença ou tomará as provas cabíveis e solicitadas.
3§. Sendo possível, o juiz dará prazo de 2 dias para que o réu adite a contestação e a
corrija. Caso contrário, decretará, em decisão interlocutória, a revelia.

Seção V
Das Medidas Cautelares

Art. 23. São medidas cautelares:

I – Dos processos em geral, a liminar, para evitar dano de difícil reparação, presentes os
requisitos de urgência e plausibilidade jurídica.
II – Dos processos penais, as previstas no Código Penal.

Art. 24. A liminar concedida surtirá efeito após as partes tomarem ciência do despacho
concessivo.

1§. O juiz estabelecerá livremente o alcance da liminar, de modo a atingir o fim


previsto, podendo, de ofício, revogá-la quando não seja mais necessária.
2§. Contra despacho que defere ou indefere liminar cabe Ação Originária.
3§. O pedido de liminar poderá ser formulado até a publicação da sentença; o juiz só
concederá liminar quando solicitado.

Art. 25. As medidas cautelares do processo penal obedecerão ao que disposto em lei
própria, cabendo, contra elas, habeas corpus.

Seção VI
Dos Prazos

Art. 26. O prazo para impetração de ações judiciais é de 45 (quarenta e cinco) dias a
partir do fato ocorrido, salvo disposição legal em contrário e as disposições penais.

Parágrafo Único: Não se aplica o disposto neste artigo para as Ações Diretas de
Inconstitucionalidade e para o Habeas Corpus.

Art. 27. São prazos processuais:


I –2 dias a partir da citação para a contestação e para a apresentação das contra-razões
em recurso;
II – 3 dias a partir da intimação para a interposição de Recurso;
III – 2 dias a partir da intimação para a impetração de Ação Originária contra decisão
interlocutória;
IV – Até o oferecimento de contestação para a desistência unilateral; até o despacho de
conclusão para a desistência bilateral;
V – 3 dias a partir da intimação para a apresentação do testemunho, de novas provas que
dependam de ordem judicial e para apresentação de memoriais sobre novas provas.

Art. 28. São prazos processuais para os atos do juiz:

I – 2 dias para citação e intimação;


II – 3 dias para a se manifestar em decisão interlocutória;
III – 5 dias para publicar a sentença após despacho de conclusão.

Art. 29. Em caso de omissão desta lei sobre o prazo de ato processual, o juiz admitirá o
prazo de 2, 3 ou 5 dias, conforme a complexidade da causa.

Seção VII
Da Prova

Art. 30. São admitidos todos os tipos de prova, exceto àquelas provenientes de atos
ilícitos.

Art. 31. Incumbe ao autor, na oportunidade da apresentação da petição inicial, e ao Réu,


na oportunidade de apresentação da contestação, juntar todas as provas documentais e
indicar rol de testemunhas até o máximo de 3 pessoas e dizer se pretendem produzir
outro tipo de prova.

1§. Nova prova documental somente será admitida caso seu conhecimento seja
subseqüente ao primeiro momento do artigo anterior ou se for necessária ordem judicial
para que venha aos autos. Neste último caso o pedido deve ser feito no momento
indicado pelo artigo anterior.
2§. As partes terão direito à apresentar memorial sobre as novas provas apresentadas
nos autos.
3§. Não indicado rol de testemunhas nem outras provas que pretenda produzir, preclui o
direito de apresentação e apreciação de outras provas.

Art. 32. Acompanhado do rol de testemunhas indicadas seguirá, por responsabilidade


das partes, as perguntas a ser feitas a cada uma das testemunhas.

1§. Primeiro depõem as testemunhas de acusação e por último as testemunhas de defesa.


2§. O juiz poderá fazer qualquer pergunta às testemunhas que entenda necessária, a
qualquer momento.
Seção VIII
Da Sentença

Art. 33. A sentença é o ato exclusivo do juiz pelo qual põe fim ao processo e resolve
todas as suas questões.

1§. O juiz proferirá despacho de conclusão para sentença quando, conforme o caso,
concorrerem os seguintes fatores:

I – Apresentação ou não da contestação;


II – Colheita dos testemunhos, se houver prova testemunhal;
III – Apresentação ou não dos memoriais sobre novas provas, se houver.

2§. Após o despacho de conclusão, o juiz terá 5 dias para apresentação da sentença de
mérito.

Art. 34. A sentença conterá obrigatoriamente:

I - relatório, com nome das partes, resumo do pedido do autor e da resposta do réu e o
registro dos principais acontecimentos do processo.
II - fundamentos, onde o juiz analisará as questões de fato e de direito.
III - dispositivo, em que o juiz resolverá as questões do caso concreto.

Parágrafo Único: É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza


diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto
diverso do que lhe foi demandado.

Art. 35. Os efeitos da sentença operam-se imediatamente após intimação das partes, à
exceção da sentença penal, que só produzirá efeitos após o trânsito em julgado.

Parágrafo Único: o juiz reconhecerá o trânsito em julgado se não houver interposição de


recurso.

Capítulo V
Do Recurso

Art. 36. Contra sentença de 1ª instância caberá recurso ao Plenário da Suprema Corte de
Justiça, no prazo estipulado nesta lei.

Art. 37. O recurso deverá conter obrigatoriamente:

I – O nome das partes.


II – Identificação do processo e do juiz de 1ª instância.
III – Relato dos fatos, sendo possível discutir fatos supervenientes.
IV – Pedido específico de reforma da sentença.

Parágrafo Único: a admissão do recurso seguirá os mesmos preceitos estabelecidos pelo


artigo 16 desta lei, incluindo prazos e procedimentos.
Art. 38. As contra-razões do recurso conterão obrigatoriamente:

I – O nome das partes;


II – Identificação do processo e do juiz de 1ª instância;
III – Relato dos fatos, sendo possível discutir fatos supervenientes;
IV – Pedido de indeferimento no todo ou em parte do Recurso.

Parágrafo Único: a admissão das contra-razões seguirá os mesmos preceitos


estabelecidos pelo artigo 16 desta lei, incluindo prazos e procedimentos.

Art. 39. O recurso interposto será distribuído a um dos ministros que será seu relator.

1§. O ministro-relator receberá o Recurso se em conformidade com esta lei.


2§. Recebido o recurso ou após a apresentação do aditamento, o ministro determinará a
intimação do recorrido e informará o juiz de 1ª instância sobre o recurso.
3§. Vencido o prazo para a apresentação das contra-razões, o ministro-relator intimará a
Promotoria Pública para que se manifeste sobre o recurso e, vencido o prazo legal,
proferirá despacho de conclusão.
4§. O ministro-relator terá prazo de 5 dias para apresentação do voto, salvo se houver
pauta de julgamento para o plenário do tribunal; neste caso, o julgamento deverá ocorrer
em até 10 dias após o despacho de conclusão.
5§. O julgamento ocorrerá na forma do regimento interno do tribunal com a
apresentação do voto do relator seguido dos votos dos demais ministros.

Capítulo VI
Da Ação Originária

Art. 40. Contra decisão interlocutória de 1ª instância caberá Ação Originária a ser
julgada pela Suprema Corte de Justiça.

1§. O julgamento de Ação Originária seguirá o mesmo rito do recurso, no que couber.
2§. É decisão interlocutória a que decide sobre questão que for submetida ao juiz no
curso do processo.
3§. O ministro-relator poderá suspender liminarmente a decisão interlocutória
questionada se estiver causando prejuízo ilegal a uma das partes.

Título II
Procedimentos Especiais
Capítulo I
As Ações Diretas de Inconstitucionalidade

Art. 41. A Ação Direta de Inconstitucionalidade será processada e julgada pela Suprema
Corte de Justiça contra ato normativo que ofenda a Constituição ou lei geral de status
constitucional

1§. É garantido a todo cidadão requerer a declaração de inconstitucionalidade por Ação


Direta de Inconstitucionalidade.
2§. A Promotoria Pública se manifestará em todas as ações diretas de
inconstitucionalidade, após a manifestação das autoridades responsáveis pelo ato, no
prazo de 2 dias.

Art. 42. A petição inicial de Ação Direta de Inconstitucionalidade conterá


obrigatoriamente:

I – Nome do autor da ação e das autoridades responsáveis pelo ato normativo.


II – Íntegra ou parte do ato a contra qual se alega a inconstitucionalidade.
III – As razões da inconstitucionalidade.

Parágrafo Único: o relator dará prazo de 2 dias ao autor para que corrija eventuais erros
na petição inicial

Art. 43. A ação será distribuída a um ministro que será seu relator e decidirá
imediatamente sobre o pedido de liminar, se houver.

1§. O relator citará em até 2 dias, após a distribuição e autuação da ação direta, as
autoridades responsáveis pelo ato normativo para se manifestarem sobre a ação.
2§. As autoridades terão prazo de 3 dias para rebateres as alegações de
inconstitucionalidade.
3§. Findo o prazo para as contra-alegações de inconstitucionalidade, o relator intimará a
Promotoria para que se manifeste e, vencido o prazo de manifestação, submeterá a ação
ao julgamento do plenário.
4§. O prazo e o procedimento de julgamento seguirão o que estabelecido para as demais
ações de competência da Suprema Corte de Justiça.

Art. 44. A ação direta de inconstitucionalidade poderá ser julgada:

I – Totalmente procedente, com a declaração de nulidade do objeto da ação direta.


II – Parcialmente procedente, com a nulidade de alguma parte do que foi questionado
pelo autor.
III – Parcialmente procedente, sem redução de texto, aplicando-se interpretação
conforma à Constituição ao texto questionado, podendo:
a) excluir-se interpretação inconstitucional do ato normativo;
b) ou dar uma nova interpretação mais compatível com a Constituição e as leis gerais.
IV – Improcedente, quando verificar-se a inexistência de inconstitucionalidade.

Art. 45. São efeitos da declaração de inconstitucionalidade:

I – Contra todos, vinculando todos os casos concretos à parte dispositiva do acórdão da


ação.
II – Vinculante, obrigando a Administração Pública e o Poder Judiciário a seguirem os
fundamentos jurídicos da ação.
III – Retroativo, tornando-se nulos todos os atos jurídicos que se fundamentaram no ato
normativo declarado inconstitucional.
Capítulo II
Habeas Corpus

Art. 46. A ação de habeas corpus terá preferência nas pautas de julgamento da Suprema
Corte de Justiça e seguirá especialmente o princípio da informalidade processual.

Art. 47. Qualquer pessoa poderá protocolar habeas corpus, mesmo em favor de
terceiros.

Art. 48. Ao receber o habeas, o magistrado intimará a autoridade coatora para prestar as
informações necessárias sobre o ato questionado no habeas corpus, apontando seus
fundamentos legais e seu alcance.

1§. É garantido à Promotoria Pública o direito de se manifestar em habeas corpus.


2§. O magistrado poderá conceder liminar em habeas corpus a pedido do impetrante, em
todo ou em parte; poderá concedê-la de ofício para suspender ato flagrantemente ilegal.

Art. 49. Os procedimentos em ação de Habeas Corpus seguirão, no couber, os mesmos


estabelecidos para as ações diretas de inconstitucionalidade.

Capítulo III
Da Promotoria Pública

Art. 50. A Promotoria terá direito de se manifestar nos seguintes processos:

I – Nas ações diretas de inconstitucionalidade;


II – Nos pedidos de habeas corpus;
III – Nas Ações Originárias.
IV – Recursos.

Parágrafo único: salvo disposição legal em contrário, a Promotoria Pública terá 3 dias
para se manifestar.

Título Final
Disposições Finais e Transitórias

Art. 51. A Suprema Corte de Justiça fará, em até 5 dias após a publicação desta lei, duas
cartilhas de apoio à população, uma resumindo o rito geral dos processos e uma com
todos os prazos previstos nesta lei.

Parágrafo único: as cartilhas serão publicadas no tópico do Poder Judiciário na capital,


sendo obrigatória sua disponibilização nas sedes dos órgãos judiciais.

Art. 52. A lei que modificar este código só entrará em vigor após 10 dias da sua
publicação, sendo obrigatória a veiculação do seu teor pelo Poder Judiciário.

Art. 53. Esta lei entra em vigor após decorridos 15 dias de sua publicação, revogando-se
as disposições em contrário.

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