Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Casamento - Ninguém nasce para o outro. Amor e liberdade andam juntos. Ela é
uma expressão do amor. "Dar" liberdade é confiar. O crescimento precisa de
liberdade. De todas as artes, o amor é a mais sutil e precisa ser aprendida.
Amor é felicidade, harmonia, saúde. Um grande amante está sempre pronto a
dar amor e não está preocupado se vai receber de volta ou não. O amor tem
sua própria felicidade intrínseca. Quanto mais amamos, maior a possibilidade
da pessoa certa acontecer, porque o coração floresce. O amor real nos deixa
felizes e harmônicos pela simples presença do outro. Amor é eternidade. Se
estiver presente, cresce. Ele conhece o início, mas não o fim. Duas pessoas
infelizes que se unem multiplicam sua infelicidade.
Meditação e Amor - Quem quiser harmonia no amor precisa aprender a ser mais
meditativo. O amor sozinho é cego, quem enxerga é a meditação. É bom
substituir brigas por entendimento. Os conflitos existem por falta de
compreensão. As palavras medicina e meditação têm a mesma raiz. A medicina
cura o corpo, a matéria e a meditação cura a alma, o espírito. O amor é uma
meditação e ela desabrocha no amor. Meditação é um estado de bênção,
não-pensamento, serenidade e silêncio. É autodescoberta e a necessidade de
compartilhar: o amor. Meditação é um estado de não-mente, de pura
consciência. É preciso aprender o truque de não nos envolvermos com a mente,
a arte de permanecermos indiferentes. Maturidade é conhecer algo em nós que
é imortal: a meditação, que conhece Deus. A mente conhece o mundo, fica
obcecada pelas nuvens, que vão e vêm. A meditação busca o céu, que é
permanente. Devemos buscar o céu interior. A meditação pode se tornar
eternidade, é relaxamento em si, é um estado de não-vontade, de não-ação, de
espontaneidade indisciplinada, sem direção, controle ou manipulação. Ela não
tem meta, está no presente, é imediatismo. Quem medita torna-se silencioso,
tranquilo, pois a meditação traz paz. É a árvore que cresce sem semente,
pois é mágica, misteriosa. Quem abandona o passado é meditativo. Na
meditação vive-se o momento, nada interfere e a atenção é total, porque não
há distração; só consciência. Quem medita encontra o amor, pois a meditação
nos torna amorosos e o amor nos torna meditativos.
Amor e Compromisso - Quando amamos alguém não admitimos que o amor possa
acabar e, se ele existe, não há necessidade de arranjo legal. O casamento é
necessário porque não há amor. Amor é a fragrância de um coração meditativo,
silencioso e tranquilo; luxúria é paixão cega. Não há como melhorar o amor.
Se é ele, é perfeito. Se não for perfeito, não é amor. Quem quer conhecer o
amor, deve meditar. Só os místicos o conhecem. Ele é um dos muitos atributos
de Deus, que também é compaixão, perdão, sabedoria etc. Quem está centrado,
é meditativo. O amor é uma alegria transbordante, um estado do ser. O medo é
o oposto do amor. O ódio é o amor invertido. No amor nos abrimos, confiamos,
expandimos. No medo nos fechamos, duvidamos, encolhemos.
Uma Nova Dimensão de Amor - O amor é mais verdadeiro e autêntico do que nós.
Todo caso de amor é um novo nascimento. O ego é como a escuridão, mas quando
chega a luz do amor, a escuridão se vai. As escolhas devem ser pelo real,
pior e doloroso e não pelo confortável, conveniente e burguês. O amor nos
tira do ego, do passado e do padrão e por isso parece confusão. Ficar louco
de vez em quando é necessidade básica para permanecer são. Quando a loucura
é consciente, pode-se voltar. Todos os místicos são loucos. O amor é
alquimia porque primeiro tira o ego e depois dá o centro. Amar é difícil,
mas receber amor é quase impossível, porque a transformação é maior e o ego
desaparece. É o anseio pelo divino que impede que qualquer relacionamento
satisfaça. As pessoas mais criativas são as mais insatisfeitas porque sabem
que muito mais é possível e não está acontecendo. Amor 1: é orientado a um
objeto. Amor 2: ele transborda, não é orientado por um objeto. É uma amizade
que enriquece a alma. Amor 3: sujeito e objeto desaparecem: a pessoa é amor.