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A.
levantamento e movimentação de
s S.
obrá
ABNT-Associação
Brasileira de
cargas
Petr
Normas Técnicas
para
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
siva
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
xclu
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
so e
Procedimento
de u
Origem: ABNT 04:010.01-002/1983
CB-04 - Comitê Brasileiro de Mecânica
nça
CE-04:010.01 - Comissão de Estudo de Pontes Rolantes
NBR 8400 - Cranes and lifting appliances - Basic calculation for structures and
Lice
components - Procedure
Copyright © 1984, Descriptors: Cranes. Lifting
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma incorpora as Erratas nº 1, 2 e 3
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Pontes rolantes. Guindastes 108 páginas
Todos os direitos reservados
5 Estruturas
b) condições de resistência dos diversos componen-
6 Mecanismos
obrá
ANEXO B - Cálculos das solicitações devidas às acele- 1.2 Esta Norma não se aplica a guindastes montados so-
rações dos movimentos horizontais bre pneus ou lagartas.
ANEXO C - Execução das junções por meio de parafusos
siva
ANEXO E - Verificação dos elementos de estrutura sub- Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
metidos à flambagem
so e
ANEXO H - Determinação das tensões admissíveis nos e média resistência mecânica para uso em vasos de
elementos de mecanismos submetidos à fa- pressão - Especificação
Lice
diga
ANEXO I - Considerações sobre determinação dos diâ- NBR 5008 - Chapas grossas de aço de baixa liga e
metros mínimos de enrolamento de cabos alta resistência mecânica, resistente à corrosão
atmosférica, para usos estruturais - Especificação
ASTM A 285 - Pressure vessel plates, carbon steel, A - Designação genérica de área, em m2
low and intermediate tensile strength
so e
ASTM A 441 - High strength low alloy structural At - Superfície total exposta ao vento (soma da superfície
siva
ASTM A 516 - Pressure vessel plates, carbon steel, a - Distância entre eixos
for moderate and Iower temperature service
B - Distância entre faces (ver Figura 4)
Petr
3 Definições
b - Largura útil do boleto de um trilho, em mm
obrá
de 3.1 a 3.9.
C' - Coeficiente aerodinâmico global
A.
D - Diâmetro de polia, em mm
de cada parte.
nça
A.
Fu - Carga útil
s S.
Ma - Torque de aperto a ser aplicado a um parafuso,
Fw - Força devida à ação do vento, em N em m.daN
obrá
Fpa - Força admissível paralela ao plano de junção de Mx - Coeficiente de majoração aplicável ao cálculo
Petr
uma união aparafusada das estruturas
para
tenção de um movimento horizontal, em N.m
FS - Coeficiente de segurança em relação às tensões
siva
críticas m - Número de planos de atrito
xclu
FSe - Coeficiente de segurança em relação ao limite N - Força de tração perpendicular ao plano de junção
de escoamento de uma união aparafusada
so e
FSp - Coeficiente de segurança em relação às forças Na - Força de tração admissível perpendicular ao pla-
de u
paralelas ao plano de uma junção aparafusada no de junção de uma união aparafusada
nça
FSN - Coeficiente de segurança em relação às forças Nx - Número convencional de ciclos de classes de
normais ao plano de uma junção aparafusada utilização do mecanismo
Lice
FSr - Coeficiente de segurança em relação à ruptura n - Rotação nominal de um motor, em rpm
f - Folga lateral entre a superfície de rolamento da np - Número de partidas completas por hora
roda e o boleto do trilho (ver Figura 16)
ni - Número de impulsões ou de partidas incompletas
GDi2 - Soma das inércias das massas móveis em trans-
lação e em rotação referidas à rotação norninal nf - Número de frenagens
do motor
Pm - Potência média de um motor elétrico em movi-
2
GDm - Inércia do rotor do motor mentos horizontais, em kW
g - Profundidade total do gorne de uma polia menos P1 - Potência necessária de um motor elétrico para a
o raio do gorne, em mm manutenção de um movimento horizontal, em kW
A.
H1 - Coeficiente que incide sobre o diâmetro de enro- P2 - Potência necessária de um motor elétrico para o
s S.
lamento dos cabos sobre polias e tambores, e é Pd - Pressão diametral sobre as paredes dos furos
função do próprio sistema de polia e dos tambo-
res Plim - Pressão limite sobre uma roda
para
J - ReIação entre a inércia total do mecanismo liga- pmín. - Fração mínima da carga máxima (ou da tensão
xclu
classificado no mecanismo
Kσ - Coeficiente de flambagem em casos de compres-
Lice
SA - Solicitação devida ao vento sobre uma super- SRW25 - Solicitação SR devida a um vento que exerce
fície pressão de 25 daN/mm2
SG - Solicitação devida ao peso próprio SRWmáx. - Solicitação SR devida ao verto máximo com o
equipamento fora de serviço
SH - Solicitação devida aos movimentos horizontais
si e sf - Coeficientes fixados pelo fabricante do motor,
Lice
WS - Carga de serviço
móveis do equipamento, com exceção da carga
de serviço
nça
SRA - Solicitação SR devida a acelerações e frena- Zp - Coeficiente de segurança prática dos cabos
siva
gens
Zt - Coeficiente de segurança teórica dos cabos
para
SMW8 - Solicitação SM devida a um vento que exerce β - Ângulo do gorne da polia em relação ao plano
pressão de 8 daN/mm2 médio da mesma
s S.
pressão de 25 daN/mm2
γ - Relação entre a solicitação a que é submetido
SRW8 - Solicitação SR devida a um vento que exerce o mecanismo para movimentar-se sem vento e
pressão de 8 daN/mm2 a solicitação total SMmáx. II
NBR 8400:1984 5
A.
diga nos mecanismos
s S.
σmáx. - Tensão máxima
ε - Desvio lateral do cabo em relação ao plano mé-
obrá
dio da polia, em mm σ Ecr - Tensão crítica de Euler
Petr
η - Rendimento total do mecanismo σ cr
v
- Tensão crítica de flambagem
para
- Relação das tensões de borda σmín. - Tensão mínima
siva
- Tensão correspondente a 90% de vida nos cor-
pos-de-prova ensaiados à fadiga
µ - Coeficiente de atrito
xclu
τ - Tensão de cisalhamento
ξ - Coeficiente que determina as reações transver-
so e
sais devidas ao rolamento
τa - Tensão de cisalhamento admissível
de u
ρ1 - Coeficiente de sobrecarga do ensaio dinâmico
τxy - Tensão de cisalhamento agindo no plano nor-
mal à direção de σx (ou σy)
nça
ρ2 - coeficiente de sobrecarga do ensaio estático
Lice
τ cr
v
- Tensão de cisalhamento crítica de flambagem
σ - Designação genérica de tensão
σf - Tensão de flexão
s S.
nados
5.1.1 Classe de utilização da estrutura dos equipamentos
de u
Notas: a) Este número de ciclos de variações de tensões pode Para determinação das tensões a serem levadas em
ser superior, igual ou inferior ao número de ciclos de consideração no projeto dos elementos da estrutura, estes
levantamento. Leva-se em conta esta observação para são classificados em grupos, seguindo os mesmos princí-
a determinação do grupo de elemento na verificação à pios já apresentados para a estrutura dos equipamentos.
Lice
b) estado de tensões.
c) Considera-se que um ciclo de levantamento é iniciado
so e
no instante em que a carga é içada e termina no 5.2.1 Classe de utilização dos elementos da estrutura
momento em que o equipamento está em condições
de iniciar o levantamento seguinte.
xclu
pamento levanta a carga máxima, ou somente uma carga Os estados de cargas indicados em 5.1.2 não correspon-
reduzida, ao longo de sua vida útil. Esta noção pode ser dem aos estados de tensões de todos os elementos da
estrutura do equipamento. Alguns elementos podem ficar
Petr
(F/Fmáx.) será igualada ou excedida ao longo da vida útil que os impostos pelas cargas levantadas. Estes estados
do equipamento, caracterizando a severidade de serviço de tensões são convencionalmente definidos de modo
do mesmo. Consideram-se, na prática, quatro estados análogo ao dos estados das cargas, segundo as defini-
s S.
convencionais de cargas, caracterizados pelo valor de p. ções da Tabela 3, com os mesmos diagramas da Figu-
A.
Estes quatro estados de carga estão definidos na Tabe- ra 1, porém p representando uma fração de tensão má-
la 2 e representados pelos diagramas da Figura 1. xima, ou seja, σ/σmáx..
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
Figura 1-a) - Classe de utilização A 6,3 . 104 ciclos Figura 1-b) - Classe de utilização B 2 . 105 ciclos
de u
nça
Lice
A.
Figura 1-c) - Classe de utilização C 6,3 . 105 ciclos Figura 1-d) - Classe de utilização D 2 . 106 ciclos
s S.
Nota: O eixo das ordenadas (p) representa F/Fmáx. no caso apresentado em 5.1.2 e σ/σmáx. no caso apresentado em 5.2.2.
obrá
5.3 Classificação em grupos da estrutura dos do equipamento; nestes casos deve-se determinar para
equipamentos e seus elementos tais elementos o grupo a ser utilizado na verificação à fadiga.
siva
A partir das classes de utilização e dos estados de cargas 5.5 Solicitações que interferem no cálculo da estrutura
xclu
seis grupos, conforme a Tabela 4. No Anexo A é exempli- O cálculo da estrutura do equipamento é efetuado determi-
ficada a classificação de um equipamento. nando-se as tensões atuantes na mesma durante o seu
de u
máxima
para
A B C D
6,3 x 104 2,0 x 105 6,3 x 105 2,0 x 106
A.
0 (muito leve) 1 2 3 4
P=0
1 (leve) 2 3 4 5
P = 1/3
2 (médio) 3 4 5 6
P = 2/3
3 (pesado) 4 5 6 6
P=1
Lice
b) as devidas à carga de serviço, SL. 5.5.2.1 Para certos equipamentos, as solicitações devidas
ao peso próprio e as devidas à carga de serviço são de
xclu
Os elementos móveis são supostos na posição mais sinais contrários e convém, nestes casos, comparar a
solicitação do equipamento em carga, aplicando o
siva
As solicitações devidas aos movimentos verticais são pro- b) comparar com a solicitação do equipamento em
venientes do içamento relativamente brusco da carga de carga determinada pela expressão:
A.
Esta fórmula baseia-se no fato de que o coeficiente dinâ- de utilização do equipamento e as velocidades a serem
mico determina o valor da amplitude máxima das osci- atingidas. Deduz-se o valor da aceleração, a qual serve
lações que se estabelecem na estrutura no momento de para o cálculo do esforço horizontal conforme as massas
A.
levantamento da carga. A amplitude máxima destas osci- a movimentar. Se os valores das velocidades e das ace-
s S.
lações tem para valor: lerações não são estabelecidos pelo usuário, poderão
ser escolhidos, a título indicativo, os tempos de aceleração
obrá
SL (ψ - 1) em função das velocidades a atingir conforme as seguin-
tes condições de utilização:
Petr
Quando se baixa a carga, admite-se que a amplitude da
oscilação que se forma na estrutura é a metade da provo- a) equipamentos de velocidade lenta média, porém
para
cada no momento do levantamento. A Figura 2 mostra as devendo percorrer um longo curso;
curvas de levantamento e de descida quando SL e SG são
de sinais contrários. b) equipamentos de velocidade média e alta em
siva
aplicações comuns;
5.5.2.2 Pode-se estender a aplicação do coeficiente dinâ-
xclu
mico a outros equipamentos, como por exemplo os pórti- c) equipamentos de alta velocidade com fortes
cos com balanço, nos quais para a parte da viga principal acelerações.
so e
em balanço usa-se o coeficiente dinâmico dos guindastes
com lança; para a parte entre pernas, o coeficiente dinâ- Nota: No caso c), deve-se quase sempre motorizar todas as
de u
mico de pontes rolantes. O coeficiente dinâmico leva em rodas.
conta o levantamento relativamente brusco de carga de
A Tabela 6 fornece os valores de tempos de aceleração e
nça
serviço, que constitui o choque mais significativo. As soli-
citações devidas às acelerações ou desacelerações no acelerações recomendadas para estas três condições. O
Lice
movimento de levantamento, assim como as reações ver- esforço horizontal a considerar deve ser no mínimo de
ticais devidas à translação sobre caminhos de rolamento 1/30 da carga sobre as rodas motoras e no máximo 1/4
corretamente executados(1), são desprezadas. desta carga. No caso de movimentos de orientação e de
levantamento da lança, o cálculo é efetuado considerando
5.5.3 Solicitações devidas aos movimentos horizontais o momento acelerador ou desacelerador que se exerce
no eixo do motor dos mecanismos. O valor das acelera-
As solicitações devidas aos movimentos horizontais são: ções depende do equipamento; na prática escolhe-se
uma aceleração na ponta de lança, podendo variar entre
a) os efeitos da inércia devidos às acelerações ou 0,1 m/s2 e 0,6 m/s2 conforme a rotação e o raio da lança,
desacelerações dos movimentos de direção, de de maneira a obter tempos de aceleração da ordem de
translação, de orientação e de levantamento de 5 s a 10 s nos casos comuns. No Anexo B é apresentado
lança, calculáveis em função dos valores destas um método para o cálculo dos efeitos de aceleração dos
acelerações ou desacelerações; movimentos horizontais.
c) as reações horizontais transversais provocadas Os efeitos da força centrífuga são levados em considera-
pela translação direta; ção nos guindastes, devido ao movimento de orientação.
obrá
desacelerações
5.5.3.3 Coeficiente que determina as reações transversais
Os efeitos horizontais devidos às acelerações ou desa- devidas ao rolamento
siva
tos móveis, quando das partidas ou frenagens, calculan- duas rodas (ou dois truques) giram sobre um trilho, origi-
do-se as solicitações resultantes nos diferentes elementos nando um movimento formado pelas forças horizontais
so e
da estrutura. No caso de movimento de direção e transla- perpendiculares ao trilho. As forças componentes deste
ção, este cálculo efetua-se considerando um esforço hori- momento são obtidas multiplicando-se a carga vertical
de u
zontal aplicado à banda de rodagem das rodas motoras, exercida nas rodas por um coeficiente (ξ), que depende
v (2)
paralelamente ao caminho de rolamento. Os esforços de- da relação entre o vão e a distância entre eixos . Os
a
nça
vem ser calculados em função do tempo de aceleração valores deste coeficiente ξ, que determina as reações
ou desaceleração, obtido conforme sejam as condições transversais devidas ao rolamento, são dados na Figura 3.
Lice
(1)
Supõe-se que as juntas dos trilhos estejam em bom estado. Os inconvenientes apresentados por um mau estado do caminho de
rolamento são muito elevados nos equipamentos de levantamento tanto para a estrutura quanto para os mecanismos e se faz
necessário estabelecer, a princípio, que as juntas dos trilhos devem ser mantidas em bom estado. Nenhum coeficiente de choque
deve ser levado em consideração devido às deteriorações provocadas por juntas defeituosas. A melhor solução para os equipamentos
rápidos é a de soldar topo a topo os trilhos, a fim de suprimir completamente os choques devidos às passagens nas juntas.
(2)
Chama-se distância entre eixos a distância entre os eixos das rodas extremas ou, quando se trata de truques, a distância entre os
eixos das articulações na estrutura dos dois truques ou conjuntos de truques. Caso existam rodas de guias horizontais, a distância
entre eixos é a distância que separa os pontos de contato com o trilho entre duas rodas horizontais.
10 NBR 8400:1984
1,60 vL ≥ 1
de u
1,3 vL ≥ 1
siva
Nota: O coeficiente dinâmico é menor quando o esforço de levantamento se faz sobre um elemento de estrutura mais flexível, como no
caso de guindaste com lanças.
para
Petr
obrá
s S.
A.
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
A.
velocidade média e alta velocidade com fortes
atingir velocidade lenta e média
s S.
(aplicações comuns) acelerações
obrá
Tempos Acelerações Tempos Acelerações Tempos Acelerações
de de de
Petr
aceleração aceleração aceleração
(m/s) (m/min) (s) (m/s2) (s) (m/s2) (s) (m/s2)
para
4,00 240 - - 8,0 0,50 6,0 0,67
3,15 189 - - 7,1 0,44 5,4 0,58
siva
2,50 150 - - 6,3 0,39 4,8 0,52
2,00 120 9,1 0,22 5,6 0,35 4,2 0,47
xclu
1,60 96 8,3 0,19 5,0 0,32 3,7 0,43
so e
1,00 60 6,6 0,15 4,0 0,25 3,0 0,33
0,63 37,8 5,2 0,12 3,2 0,19 - -
de u
0,40 24 4,1 0,098 2,5 0,16 - -
0,25 15 3,2 0,078 - - - -
0,16 9,6 2,5 0,064 - - - -
nça
Lice
A.
s S.
5.5.3.4 Efeitos de choques contra batentes ou pára-choques cinética do equipamento (sem carga de serviço) a uma
fração da velocidade nominal de translação fixada em
Petr
Os choques podem ocorrer: 0,7 vt. Os esforços resultantes na estrutura são calculados
em função da desaceleração imposta pelo batente ao
para
a) quando a carga suspensa pode oscilar; a velocidade reduzida prevista. Neste caso considera-se
como valor vt para o cálculo do pára-choque a velocidade
de u
b) quando guias fixas impedem a oscilação (exemplo: reduzida obtida após frenagem (3). No caso em que a car-
ponte empilhadeira). ga suspensa não pode oscilar, verifica-se o efeito do amor-
nça
levam em consideração os efeitos de choque para veloci- re na carga suspensa, levam-se em consideração as soli-
dades de deslocamento horizontal menores que 0,7 m/s. citações provocadas por tal choque somente nos equipa-
Para as velocidades de deslocamento horizontais supe- mentos em que a carga é guiada rigidamente. O cálculo
riores a 0,7 m/s, levam-se em conta reações provocadas destas solicitações pode ser feito considerando o esforço
na estrutura pelos choques contra os pára-choques. Ad- horizontal, aplicado perpendicularmente à carga, capaz
mite-se que o pára-choque é capaz de absorver a energia de provocar basculamento sobre duas rodas do carro.
(3)
Utilizar sempre um dispositivo seguro e eficaz para prever o amortecimento antes do choque contra o batente.
12 NBR 8400:1984
As solicitações devidas aos efeitos climáticos são as resul- Os valores do coeficiente aerodinâmico são dados na
tantes das seguintes causas: Tabela 8.
a) ação do vento; Quando uma viga (ou parte de uma viga) é protegida
contra o vento pela presença de uma outra viga, deter-
mina-se o esforço do vento na viga (ou parte da viga) pro-
Lice
b) variação de temperatura.
tegida, aplicando-se ao esforço calculado, conforme as
5.5.4.1 A ação do vento depende essencialmente da forma prescrições anteriores, um coeficiente de redução φ, cujos
nça
do equipamento. Admite-se que o vento possa atuar hori- valores são dados na Tabela 9 e na Figura 5.
zontalmente em todas as direções. Esta ação é traduzida
de u
pelos esforços de sobrepressão e de depressão cujos Nota: Admite-se que a parte protegida da segunda viga é
delimitada pela projeção na direção do vento do contorno
valores são proporcionais à pressão aerodinâmica. A
so e
vw = velocidade do vento, em m/s Quando, para as vigas em treliça, a relação Ar/At é superior
a 0,6, o coeficiente da redução é o mesmo que para uma
Petr
Tabela 7 fornece os valores de pressão aerodinâmica a) C’ = 1,6 (1 + φ), no caso de vento soprando perpen-
em função da altura, em relação ao solo, e das velocida- dicularmente à face considerada, ou
des do vento. Em casos particulares em que ventos exce-
pcionais devem ser previstos, poderão ser impostas con- b) C’ = 1,76 (1 + φ), no caso de vento soprando diago-
dições mais desfavoráveis para a velocidade do vento nalmente à face considerada.
fora de serviço(4). O esforço devido à ação do vento em
uma viga é uma força cujo componente na direção do Nota: Nas fórmulas de C’ o coeficiente de redução, φ, é
B
vento é dado pela relação: determinado em função de Ar/At para = 1.
h
Fw = CAPa A ação do vento sobre a carga suspensa é calculada
considerando-se a maior superfície que esta pode expor.
Onde: O esforço resultante é determinado tomando-se C = 1 pa-
ra valor do coeficiente aerodinâmico. Para cargas diver-
A deve ser interpretada como sendo a superfície ex-
sas, inferiores a 250 kN, para as quais as superfícies ex-
posta ao vento pela viga, isto é, a superfície da proje-
Lice
valores de superfície:
C é o coeficiente aerodinâmico que depende da con- a) 1m2 por 10 kN para a faixa até 50 kN;
de u
(4)
Não seria vantajoso aumentar o limite superior pela simples observação de uma aceleração, medida por um anemômetro, que
corresponde geralmente a uma rajada localizada que não pode colocar o equipamento em perigo. Os valores indicados na Tabela 7
decorrem da experiência e fornecem toda a segurança.
NBR 8400:1984 13
A.
(C)
s S.
obrá
Treliça composta - 1,6
por perfis
Petr
para
l
= 20 1,6
h
siva
l
= 10 1,4
xclu
h
Viga de alma cheia ou
l
so e
caixa fechada =5 1,3
h
de u
l
=2 1,2
h
nça
Lice
Elementos tubulares e d Pa / 10 ≤ 1 1,2
treliça composta por
tubos (d em m)
d Pa / 10 > 1 0,7
Nota: Os valores do coeficiente aerodinâmico podem ser diminuídos se ensaios em túneis de vento mostrarem que os valores da
tabela são demasiado elevados.
A.
s S.
obrá
Petr
para
5.5.4.2 As solicitações devidas às variações de tempera- c) 300 N de esforço horizontal nos guarda-corpos e
tura somente devem ser consideradas em casos particula- corrimãos.
xclu
de variação de temperatura:
São previstos nos cálculos três casos de solicitações:
de u
Ar
B 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,8 1
At
h
0,5 0,75 0,4 0,32 0,21 0,15 0,05 0,05 0,05
Lice
Lice
5.6.1 Caso I - Equipamento em serviço normal sem vento eventualmente, a solicitação devido à variação de
de u
temperatura, ou seja:
Consideram-se as solicitações estáticas devidas ao peso
so e
movimento de posicionamento do equipamento usado 5.6.3 Caso III - Equipamento submetido a solicitações
para deslocamentos de cargas, não se combina o efeito excepcionais
deste movimento com outro movimento horizontal; é o
Petr
caso, por exemplo, de um guindaste portuário, onde, posi- As solicitações excepcionais referem-se aos seguintes
casos:
obrá
Às solicitações de 5.6.1 adicionam-se os efeitos do vento c) equipamento submetido aos ensaios previstos em
limite de serviço SW, definido em 5.5.4.1 (Tabela 7) e, 5.1.5.
NBR 8400:1984 15
A.
a) solicitação devida ao peso próprio, acrescida da minam-se tensões nos diferentes elementos da estrutura
s S.
solicitação Swmáx. devida ao vento máximo, citada e nas junções e verifica-se a existência de um coeficiente
em 5.5.4.1 (incluindo-se as reações das ancora- de segurança suficiente em relação às tensões críticas,
obrá
gens), ou seja, SG + Swmáx.; considerando as três seguintes causas de falha possíveis:
Petr
b) solicitações SG devidas ao peso próprio, acresci- a) ultrapassagem do limite de escoamento;
das de solicitação SL devida à carga de serviço,
para
às quais acrescenta-se o mais elevado dos efei- b) ultrapassagem das cargas críticas de flambagem;
tos de choques ST previstos em 5.5.3.4, ou seja,
siva
SG + SL + ST(5);
c) ultrapassagem do limite de resistência à fadiga.
xclu
Nota: No caso de uso de dispositivos de frenagem prévia,
A qualidade dos aços utilizados deve ser indicada e as
antes do contato com o pára-choque, toma-se
so e
para ST a mais elevada das solicitações resultan- propriedades mecânicas e as composições químicas de-
tes, seja de desaceleração provocada pelo dispo- vem ser garantidas pela usina produtora do material. As
tensões admissíveis do material são determinadas nas
de u
sitivo, seja a imposta pelo choque contra o batente.
condições de 5.8.1, 5.8.7, 5.8.8 e 5.9, referentes às tensões
críticas do material. Aquelas tensões críticas são as corres-
c) solicitação SG devida ao peso próprio, acrescida
nça
pondentes ou ao limite elástico (que é traduzido pela fixa-
da mais elevada das duas solicitações ψρ1SL e
ção de uma tensão correspondente ao limite de alonga-
ρ2SL, onde ρ1 e ρ2 são os coeficientes de sobrecar-
Lice
mento crítico) ou à tensão crítica de flambagem ou à fadiga
ga previstos nos ensaios dinâmico e estático defini-
ou à tensão correspondente aos ensaios com uma
dos em 5.15.1 e 5.15.2, ou seja, SG + ψρ1SL ou
probabilidade de sobrevivência de 90%. O cálculo das
SG + ρ2SL.
tensões atuantes nos elementos de estrutura é efetuado
a partir dos diferentes casos de solicitações previstos em
Nota: A verificação da alínea c) só é útil no caso em que 5.6, aplicando os processos convencionais da resistência
a carga de serviço, suposta exercendo-se indivi-
dos materiais.
dualmente, provoque tensões de sentido oposto
às resultantes dos pesos próprios, desde que a
carga de ensaio estático imposta não ultrapasse 5.8.1 Verificação em relação ao limite de escoamento dos
1,5 vez a carga nominal. elementos de estrutura sem junções
5.7 Escolha do coeficiente de majoração Mx 5.8.1.1 Nos elementos solicitados à tração (ou compressão)
simples, a tensão de tração (ou compressão) calculada
5.7.1 Equipamentos industriais não deve ultrapassar os valores da tensão admissível, σa,
dados pela Tabela 12, para os aços com σe /σr < 0,7.
A.
s S.
bela 10. Para os aços com σe/σr > 0,7, deve-se utilizar a seguinte
fórmula para o cálculo da tensão admissível:
Petr
σa = σa52
σe52+ σr52
Grupos 1 2 3 4 5 6
siva
5.7.2 Equipamentos siderúrgicos Nota: Nos casos em que o aço não possuir patamar de escoa-
so e
(5)
Levar em conta as solicitações criadas pela carga de serviço, mas desprezar o efeito de oscilação resultante do choque; esta osci-
lação somente solicita a estrutura quando os demais efeitos já estão praticamente absorvidos. Esta observação não se aplica às
cargas guiadas rigidamente, nas quais não podem oscilar.
16 NBR 8400:1984
Equipamento Mx
Pontes, semipórticos e pórticos sem guia para manuseio de chapas, tarugos, trefilados,
bobinas, barras e perfis
nça
Pontes para carregamento de metal líquido, mistura de metal e vazamento (ponte panela)
xclu
Pontes, semipórticos e pórticos com guia de carga para manuseio de chapas, tarugos,
trefilados, bobinas, barras e perfis
s S.
Pontes, semipórticos e pórticos sem guia de carga para basculamento de chapas (escarfagem) 1,35
Pontes, semipórticos e pórticos com guia de carga para basculamento de chapas (escarfagem)
nça
Tensão admissível
A.
σe σe σe
σa
1,5 1,33 1,1
NBR 8400:1984 17
5.8.1.3 Nos elementos solicitados a esforços combinados, b) σ ≤ 0,2 σa e τ ≤ 0,8 σa, para o cisalhamento duplo.
deve-se verificar no ponto considerado que:
5.8.2.4 A pressão diametral sobre as paredes dos furos,
a) cada uma das duas tensões normais, σx e σy, seja Pd, deve obedecer à seguinte relação:
A.
igual ou inferior a σa;
s S.
a) Pd ≤ 1,5 σa, para o cisalhamento simples;
obrá
b) o esforço de cisalhamento τxy seja igual ou inferior b) Pd ≤ 2 σa, para o cisalhamento duplo.
a τa;
Petr
Nota: Rebites trabalhando à tração não deverão ser utilizados
c) a tensão de comparação, σcp, seja igual ou inferior nos elementos principais e deverão ser evitados nos de-
a σa, isto é: mais elementos. Qualquer junção deve se realizar no míni-
para
mo por meio de dois rebites, alinhados na direção da força.
siva
As verificações a efetuar supõem um aparafusamento rea-
xclu
Notas: a)Para a aplicação da fórmula da tensão de comparação
por simplicidade, devem ser tomados os valores máxi- lizado em boas condições, isto é, utilizando-se parafusos
mos de σx, σy e τxy. Tal cálculo conduz a uma tensão calibrados (torneados ou estampados), cujo comprimento
so e
de comparação muito elevada para os casos em que é do corpo liso seja igual à soma das espessuras das peças
impossível que cada uma das três tensões ocorra, si- a montar, sendo obrigatório o uso de arruelas. Os furos
de u
multaneamente, com o seu valor máximo; no entanto, devem ser abertos e mandrilhados com tolerância ade-
é aceitável por ser este método de cálculo favorável à quada. Os parafusos não calibrados são somente aceitos
segurança.
nça
para junções secundárias, não transmitindo grandes es-
forços, e são proibidos nas junções submetidas à fadiga.
b) Caso se deseje efetuar os cálculos de forma mais pre-
Lice
cisa, convém procurar a combinação mais desfavo-
5.8.3.1 Nos parafusos trabalhando à tração, a tensão cal-
rável que possa efetivamente ocorrer. Na prática utiliza-
culada para a tração no fundo de filete não deve ultrapas-
se a maior tensão de comparação resultante das seguin-
tes combinações: sar:
três tensões.
s S.
simples;
d) Caso particular:
b) σ ≤ 0,65 σa e τ ≤ 0,8 σa, no caso de cisalhamento
obrá
c) σ 2 + 3τ 2 ≤ σ a .
Verifica-se a relação: σ + 3τ ≤ σ a
2 2
para
de cisalhamento calculada não deve ultrapassar o se- Neste tipo de junção as peças montadas por parafusos
guinte valor:
so e
de tração calculada não deve ultrapassar o valor: c) combinações das forças indicadas em a) e b).
5.8.4.1 As forças paralelas ao plano de junção, Fp, tendem b) σa = 0,8σe0,2, tomando-se precaução contra arran-
a fazer deslizar as peças em contato e a transmissão do camento dos filetes do parafuso.
esforço realiza-se por atrito. Para determinar o esforço
limite admissível, Fpa, que pode ser transmitido por atrito 5.8.5 Determinação das tensões nos demais elementos das
por cada parafuso, considera-se o esforço de tração Tp junções aparafusadas
que se exerce no parafuso após aperto, multiplicado pelo
coeficiente de atrito, µ, das superfícies em contato e aplica- Para os elementos solicitados em tração, distinguem-se
Lice
número de planos de atrito m, ou seja(6): a) parafusos dispostos em uma única linha perpen-
dicular ao sentido do esforço;
de u
µTp
Fpa = m b) parafusos dispostos em várias linhas perpen-
so e
Tabela 13 - Fator de segurança FSp 5.8.5.1 Nos parafusos dispostos em uma única linha per-
pendicular ao sentido do esforço, deve-se verificar:
siva
junção, N, tendem a provocar uma descompressão das gura 6), verificando-se duas condições:
peças em contato, que deve ser limitada a um valor que
A.
permita ainda um contato suficiente aos fins que se destina a) esforço total na seção bruta;
a junção. O valor admissível, Na, deste tipo de esforço ex-
terno, suposto exercendo-se no eixo do parafuso, é deter- b) o esforço total na seção líquida das linhas 2 e 3
minado dividindo-se o esforço de tração no parafuso após (2/3 do esforço total da junta no caso da figura 6),
o aperto, Tp, pelo coeficiente de segurança FSN dado pela aumentando de 60% do esforço recebido pela li-
Tabela 14, ou seja: nha 1.
FSN 1,65 1,45 1,1 Nas junções soldadas supõe-se que o metal da solda
nça
( ) .m
Petr
µ Tp - N
Fp =
FSp
obrá
s S.
a) σa = 0,7σe0,2, para execução normal; Figura 6 - Fixação por três linhas de parafusos
(6)
O Anexo C complementa as informações contidas nesta.
NBR 8400:1984 19
5.8.6.1 As tensões desenvolvidas nas junções soldadas, car se esta tensão majorada permanece abaixo da tensão
quando sujeitas à tração e compressão longitudinal, não limite determinada em 5.8.1.1. O Anexo E indica como
devem ultrapassar as tensões admissíveis, σa, determina- fazer a aplicação de diferentes processos clássicos, le-
A.
das em 5.8.1.1. vando-se em consideração as diretrizes estabelecidas
s S.
nesta Norma.
5.8.6.2 Para o cisalhamento nos cordões de solda e tensão
obrá
admissível, τa, tem para valor: 5.8.8 Verificação dos elementos submetidos à flambagem
localizada
Petr
σa
τa = Verifica-se que a tensão calculada não excede a tensão
2 crítica de flambagem localizada, dividida pelo coeficiente
para
de segurança da Tabela 16.
5.8.6.3 Para certos tipos de solicitações, em particular as
5.8.9 Construções submetidas a altas deflexões
siva
tensões transversais nos cordões de solda, as tensões
de comparação máximas devem ser diminuídas. A Tabe- 5.8.9.1 Nos casos de altas deflexões, as tensões nos ele-
xclu
la 15 fornece, em função do tipo de solicitação, os valores mentos, após a deformação, não são iguais às tensões
da tensão de comparação que não deve ser ultrapassada antes da deformação. É o caso, por exemplo, das tensões
so e
para aços de 37 daN/mm2, 42 daN/mm2 e 52 daN/mm2 de que surgem na base de um guindaste, no qual o momento
tensão de ruptura. O anexo D fornece alguns dados com- não é proporcional às forças aplicadas em conseqüência
de u
plementares sobre junções soldadas. do aumento do braço (Figura 7).
5.8.7 Verificação dos elementos submetidos à flambagem Nestes casos os cálculos são feitos da seguinte maneira:
nça
Em princípio admite-se calcular as peças submetidas a a) efetuar as verificações previstas em 5.8.1 a 5.8.8,
Lice
flambagem com a mesma segurança que a adotada em calculando as tensões resultantes dos diferentes
relação ao limite de escoamento, isto é, caso se determine casos de solicitação, verificando se existe uma se-
a tensão crítica de flambagem, a tensão limite admitida gurança suficiente em relação às tensões críticas
será a tensão crítica dividida pelos seguintes coeficientes: (limite de escoamento e flambagem). Para cálculo
das tensões deve-se ter em conta o efeito das de-
Caso de solicitação Coeficiente formações pela aplicação das cargas;
Casos de solicitação
Caso I Caso II Caso III Caso I Caso II Caso III Caso I Caso II Caso III
para
Tipos de solicitação
siva
Tensões de comparação
longitudinais para qualquer 16,0 18,0 21,5 17,5 19,5 24,0 24,0 27,0 32,5
xclu
qualidade especial
b) solda em K, qualidade comum 14,0 15,8 18,5 15,3 17,0 21,0 21,0 23,6 28,5
nça
c) solda em ângulo 11,3 12,7 15,2 12,4 13,8 17,0 17,0 19,1 24,0
Lice
Tensões transversais em
compressão:
a) solda topo a topo e solda em K 16,0 18,0 21,5 17,5 19,5 24,0 24,0 27,0 32,5
b) solda em ângulo 13,0 14,6 17,5 14,2 15,8 19,5 19,5 22,0 26,5
Cisalhamento em todos os tipos 11,3 12,7 15,2 12,4 13,8 17,0 17,0 19,1 24,0
de solda
20 NBR 8400:1984
Caso de solicitação
Caso I Caso II Caso III
Tipos de solicitação
(A)
Painel inteiriço 1,71 + 0,180 (θ - 1) 1,50 + 0,125 (θ - 1) 1,35 + 0,075 (θ - 1)
Lice
Flambagem localizada
de elementos planos (B)
Painel parcial 1,50 + 0,075 (θ - 1) 1,35 + 0,050 (θ - 1) 1,25 + 0,025 (θ - 1)
nça
(A)
Considera-se painel inteiriço a superfície total da chapa que está sendo verificada, sem levar em conta os enrijecedores.
so e
(B)
Considera-se painel parcial a área de chapa delimitada por enrijecedores.
xclu
Nota: A relação das tensões de borda, θ, varia de -1 a +1, conforme a Tabela 46 do Anexo F, e que indica um método para determinação
dessas tensões.
siva
para
Petr
obrá
s S.
A.
5.8.9.2 Tendo em vista que as solicitações variáveis Sv 5.9 Elementos submetidos à fadiga
Lice
do que a solicitação constante no peso próprio SG, pode- solicitações variáveis. Na verificação à fadiga levam-se
se praticamente considerar os dois seguintes casos: em conta os seguintes parâmetros:
de u
ção do peso próprio SG (sem majoração), e a ten- b) o material empregado e o efeito de entalhe no
são σV, resultante das cargas variáveis SV multi- ponto considerado;
siva
FS’ = 1 + (FS - 1) r, onde r = σG/(σG + σV) é calcula- grama de tensões a levar em consideração são os previs-
do no estado inicial das deformações. Verifi- tos em 5.1.1 e 5.2.2. Estes dois parâmetros são definidos
ca-se então a tensão resultante de unicamente pelo grupo em que está classificado o elemen-
(FS’ . SG + FS.SV) < σcr. to da estrutura conforme 5.3 e 5.4.
NBR 8400:1984 21
5.9.2 Material utilizado e efeito de entalhe Desde que haja acordo entre comprador e fabricante, po-
de-se:
A resistência à fadiga de um elemento depende, entre
A.
outros fatores, da qualidade do material usado, da forma a) usar meios de ancoragem ou de estaiamento para
s S.
da peça e de como ficará montada. A maneira como a pe- assegurar a estabilidade do equipamento quando
ça fica montada e seu método de fabricação provocam fora de serviço;
obrá
concentrações de tensões, diminuindo consideravelmen-
te a resistência à fadiga do elemento. b) determinar posições para o equipamento, ou seus
elementos, quando em repouso;
Petr
5.9.3 Determinação da tensão máxima
c) estabelecer livre deslocamento de alguns elemen-
para
A tensão máxima a que está submetido o elemento de tos do equipamento (lança de guindaste, por
estrutura é a tensão mais elevada em valor absoluto (seja exemplo).
em tração, seja em compressão) que pode ser imposta
siva
ao elemento no caso I de solicitação exposta em 5.6.1, Nota: Para os cálculos de estabilidade, as solicitações não de-
vem ser acrescidas dos coeficientes ψ (em 5.5.2), ξ (em
xclu
sem a aplicação do coeficiente de majoração Mx. Para as
peças comprimidas não se leva em conta na verificação 5.5.3.3) e Mx (em 5.7).
à fadiga a aplicação do coeficiente de flambagem ω citado
so e
Os dispositivos de ancoragem, de estaiamento, de trava-
em 5.8.7 e no Anexo E.
mento e outros semelhantes devem ser considerados nos
de u
5.9.4 Relação entre as tensões mínima e máxima cálculos como momento de antitombamento.
nça
A relação entre as tensões mínima e máxima é determina-
da calculando-se os valores extremos das tensões a que
Lice
Independentemente da estabilidade ao tombamento,
está submetido o elemento no caso I de solicitação. Esta
convém verificar se o equipamento não será arrastado
relação pode ser diferente conforme os ciclos de mano-
pelo vento máximo majorado de 10%. Esta verificação
bras, porém é favorável à segurança determiná-la preven-
efetua-se admitindo um coeficiente de atrito nas rodas
do os dois valores mais extremos que se pode encontrar
freadas igual a 0,14 e uma resistência ao rolamento das
durante as manobras possíveis do caso I de solicitação.
rodas não freadas igual a 10 N/kN para as rodas montadas
A relação R = σmín./σmáx. (ou τmín./τmáx., no caso de cisalha-
sobre rolamentos e 15 N/kN para as rodas sobre buchas.
mento) varia de +1 a -1; é positiva se as tensões extremas
Caso haja perigo de arraste, um dispositivo de bloqueio
permanecem no mesmo sentido e negativa se as tensões
deve ser previsto (corrente, garra manual ou automática,
forem de sentido oposto.
etc.). Para o cálculo das garras trabalhando por atrito sobre
5.10 Verificação dos elementos obtidos à fadiga o trilho, admite-se um coeficiente de atrito igual a 0,25.
Verificação
dinâmica
- Carga nominal - 0,1
so e
- Carga nominal 0
Verificação para o vento máximo
- Efeitos horizontais 0
para
(tempestade)
- Vento máximo 1,1
Petr
(A)
É considerado separadamente movimento de translação para posicionamento. Um cálculo para a estabilidade deste movimento
A.
deve ser previsto separadamente. Em caso de choque o cálculo de estabilidade é feito fazendo-se considerações dinâmicas.
(B)
Vento limite de serviço na direção mais desfavorável.
(C)
A menos que o cálculo possa justificar um valor inferior.
* d
σG - para barras redondas: e =
Za = 1,8
de u
0,5 σa
* e
- para barras quadradas: e =
so e
zidos após a soldagem (aproximadamente A qualidade mínima do aço estrutural a ser utilizado é
600 - 650°C) e as tensões forem baixas, pode-se determinada pela soma dos valores de Za, Zb e Zc. A Ta-
utilizar para todos os tipos de cordão de solda a li- bela 18 apresenta os grupos de aço em função da soma
nha I da Figura 8. daqueles índices.
NBR 8400:1984 23
A.
gidez sob certas temperaturas. Os aços estão divididos b) elementos de construção de espessura maior que
s S.
em quatro grupos de qualidade. O grupo no qual o aço 50 mm somente podem ser utilizados em estruturas
obrá
utilizado deve ser classificado é função de sua resiliência principais soldadas se o fabricante tiver uma gran-
verificada no teste de impacto sob determinada tempera- de experiência em soldagem de chapas grossas.
tura. A Tabela 19 fornece as resiliências e as temperaturas Neste caso a qualidade do aço e sua verificação
Petr
de teste para os quatro grupos. devem ser determinados por técnicos especializa-
dos;
para
5.14.5 Diretrizes especiais
Na escolha das qualidades de aço, além das diretrizes c) se uma peça for obtida por dobramento a frio com
siva
descritas, devem-se levar em conta os seguintes fatores: uma razão entre o raio e a espessura da chapa
< 10, deve-se utilizar aço na qualidade adequada
xclu
a) os aços efervescentes do grupo I somente podem para tal dobramento.
ser utilizados em peças de estruturas principais
so e
de u
nça
Lice
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
obrá
s S.
A.
≤ 1 1
≤ 4 2
≤ 8 3
≤ 10 4
Lice
nça
Designação do aço
de u
1 - - A-36 ASTM
siva
/continua
NBR 8400:1984 25
/continuação
Designação do aço
Grupo de Resiliência(A) Temperaturas de teste
A.
qualidade (daNm/cm2) (°C)
s S.
Tipo Norma
obrá
- - CG-26 NBR 6648
Tipo II NBR 5008
Petr
A-284 D ASTM
A-36 ASTM
para
3 3,5 0 A-441 ASTM
St 37-3u DIN
siva
St 42-3u DIN
St 52-3u DIN
xclu
BM-19 NBR 5006
so e
BT-21 NBR 5001
Tipo II NBR 5008
de u
A-285-B ASTM
4 3,5 - 20 A-516-55 ASTM
nça
A-441 ASTM
St 37-3N DIN
Lice
St 42-3N DIN
St 52-3N DIN
(A)
Teste de entalhe da Norma ISO R 148.
Notas: a)As resiliências indicadas são valores mínimos tomados como sendo a média de três testes nos quais nenhum valor pode ser
inferior a 2,0 daN.m/cm2.
Antes da colocação em serviço os equipamentos devem 6.1 Classificação dos mecanismos em função do
A.
V2 2 < tm ≤ 4 6300
V3 4 < tm ≤ 8 12500
de u
Notas: a)Os tempos diários de funcionamento são considerados para uma utilização na velocidade nominal do mecanismo.
xclu
c) A classe V0,5 refere-se principalmente a movimentos para trazer o equipamento a uma posição determinada e a partir da qual
uma série de operações se efetua sem utilização deste movimento (por exemplo: translações de grua portuária).
para
elementos de mecanismos, para os quais o tempo de utilização serve de critério para a escolha do elemento (rolamentos,
engrenagens em certos métodos).
obrá
f) A duração total de utilização não pode em caso algum ser considerada como garantia de vida útil.
s S.
6.1.2 Estado de solicitação 6.1.3.2 No caso dos movimentos horizontais, para calcular
a média cúbica determinam-se primeiramente os dois
A.
solicitações variáveis.
guras 11 e 12 permitem escolher o estado de solicitação
Os estados de solicitação dos mecanismos são definidos do mecanismo, considerando:
nça
na Tabela 21.
a) K ≤ 0,53, estado de solicitação 1;
de u
Σ S3i ti
K=3
Σ ti A partir das classes de funcionamento e dos estados de
solicitação, classificam-se os mecanismos em seis grupos
Petr
Nota: Solicitações parciais constantes Si são aplicadas durante conforme a Tabela 23.
obrá
calculados partindo-se dos diagramas de base. cos, de corrosivos, etc.) deverão ser classificados em um
grupo imediatamente superior do que seria, combinando-
A.
A.
s S.
1 Mecanismos ou elementos de mecanismos sujeitos a P=0
solicitações reduzidas e raras vezes a solicitações máximas
obrá
2 Mecanismos ou elementos de mecanismos submetidos,
durante tempos sensivelmente iguais, a solicitações P = 1/3
Petr
reduzidas, médias e máximas
para
3 Mecanismos ou elementos de mecanismos submetidos na
maioria das vezes a solicitações próximas à solicitação P = 2/3
máxima
siva
Tabela 22 - Médias cúbicas convencionais
xclu
Estados de solicitação K
so e
1 0,53
de u
2 0,67
3 0,85
nça
Lice
Nota: A relação de um valor de K para outro é de ~ 1,25.
A.
s S.
obrá
Petr
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
obrá
s S.
A.
Classes de funcionamento
Estados de solicitação
V 0,25 V 0,5 V1 V2 V3 V4 V5
1 1Bm 1Bm 1Bm 1Am 2m 3m 4m
2 1Bm 1Bm 1Am 2m 3m 4m 5m
Lice
3 1Bm 1Am 2m 3m 4m 5m 5m
nça
6.3 Solicitações a considerar nos cálculos dos b) as SML correspondentes ao deslocamento vertical
mecanismos da carga de serviço;
de u
Os mecanismos são submetidos a duas espécies de solici- c) as SMF correspondentes aos atritos que não foram
so e
A.
desde que a ordem de grandeza destas solicita- cálculos no caso IIl são as seguintes:
s S.
ções não seja desprezível em relação às solicita-
ções SRG e SRL;
obrá
a) a solicitação máxima SMmáx. III, do tipo SM, que é de-
d) as SRW devidas ao vento limite de serviço SW ou terminada considerando-se a solicitação máxima
que o motor pode efetivamente transmitir ao meca-
Petr
ao vento máximo fora de serviço S Wmáx. (ver
5.5.4.1), desde que a ordem de grandeza destas nismo, levando-se em consideração as limitações
resultantes das condições práticas de funciona-
para
solicitações não seja desprezível.
mento; os valores de SMmáx. III são dados em 6.5;
6.4 Casos de solicitações
siva
b) a solicitação máxima SRmáx. III, do tipo SR, que é de-
São previstos nos cálculos três casos de solicitações: terminada pela fórmula:
xclu
a) caso I - serviço normal sem vento;
so e
SR máx. III = SRG + SRW máx.
de u
Esta fórmula é adotada visto que as conseqüências de
uma sobrecarga devida a um amortecimento (choque,
c) caso III - solicitações excepcionais.
batida) ou um enganchamento são menos graves para
nça
um mecanismo do que para a estrutura, toma-se então
Determina-se para cada um destes casos uma solicitação
Lice
como solicitação excepcional a correspondente ao equi-
máxima que serve de base para os cálculos.
pamento fora de serviço com vento máximo (ver 5.6.3 alí-
nea a)).
Nota: No caso dos equipamentos não submetidos ao vento, os
casos I e II serão iguais.
Nota: No caso em que meios complementares de ancoragem
6.4.1 Caso I - Serviço normal sem vento ou de estaiamento são adotados para assegurar a imobili-
dade ou a estabilidade por vento fora de serviço, convém
As solicitações máximas que servem de base para os ter em conta o caso eventual da ação destes dispositivos
sobre os mecanismos.
cálculos no caso I são as seguintes:
a) a SMmáx. I, do tipo SM, que é determinada pela fór- 6.5 Aplicação das considerações anteriores no cálculo
mula: de SM
vimentos de levantamento);
SRmáx. I = SRG + SRL + SRA
Petr
Nota: Tanto para a) como para b) não se deve considerar a b) deslocamentos puramente horizontais do centro
combinação dos valores máximos de cada um dos termos de gravidade do conjunto das massas móveis (por
desta relação, mas o valor resultante da combinação mais exemplo: movimentos de direção, de translação,
para
SMmáx. II = SMG + SML + SMF + SMA + SMW8 ou As fórmulas para o cálculo das solicitações do tipo SM
Lice
são as seguintes:
SMmáx. II = SMG + SML + SMF + SMW25
a) casos I e II:
b) a solicitação máxima SRmáx. II, do tipo SR, que é de-
terminada pela fórmula:
SMmáx. I = SML + SMF Sendo SMmáx. I = SMmáx. II
SRmáx. II = SRG + SRL + SRA + SRW25
Nota: Despreza-se neste caso a solicitação devida à aceleração
Nota: Tanto para a) como para b) se aplica a nota de 6.4.1. do levantamento que é pequena em relação a SML.
30 NBR 8400:1984
guintes: nismo (conforme 6.5.2, alínea c), este torque limite é toma-
do com o valor de SMCmáx., se inferior aos valores anterior-
para
c) caso III: toma-se para SMmáx. III a solicitação corres- Os elementos de mecanismo são calculados de modo
obrá
pondente ao torque do motor (ou do freio), a menos que os mesmos apresentem uma segurança suficiente
que as condições de funcionamento limitem o tor- em relação às suas possíveis causas de falha (ruptura,
s S.
que efetivamente transmitido, seja por escorrega- flambagem, fadiga e desgaste). Além disso outras con-
mento das rodas sobre os trilhos, seja por meios siderações podem interferir, devendo particularmente ser
A.
As fórmulas para o cálculo das solicitações do tipo SM A verificação dos elementos dos mecanismos em relação
são as seguintes: à ruptura efetua-se considerando que a tensão calculada
não ultrapasse uma tensão admissível relacionada com
a) casos I e II: para os casos I e II determina-se a a tensão de ruptura do material utilizado. O valor da tensão
solicitação SMmáx. II(10) pela aplicação das fórmulas admissível σa(12) é dado por:
gerais definidas em 6.4.1 e 6.4.2;
σr
b) caso III: pode-se tomar como valor máximo σa =
Lice
qüentemente muito elevado, é sempre aceitável Os valores de q são dados na Tabela 24.
pois é favorável à segurança e deve ser conside-
de u
rado quando a potência em jogo para a elevação Os valores de FSr são dados na Tabela 25.
so e
(8)
Em um movimento de levamentamento é impossível, em uso normal, transmitir ao mecanismo esforços superiores aos resultantes
xclu
do levantamento da carga (os efeitos da aceleração são desprezíveis). Um esforço maior provém de uma manobra errada (má
avaliação de carga, etc.). Pela experiência adquirida com equipamentos os mais diversificados, admitiu-se que o coeficiente 1,6 é uma
siva
nos movimentos horizontais o torque máximo do motor pode sempre ser transmitido ao mecanismo, caso não exista limitação
mecânica; por isso admite-se um critério de avaliação que difere dos valores de SMmáx. III conforme se trata de um movimento de
Petr
(11)
O critério de verificação em relação à ruptura foi escolhido, em que possa parecer mais lógico verificar em relação ao limite elástico
como indicado no capítulo 5 (Estruturas), pois este valor constitui em princípio o limite a não ultrapassar no uso dos materiais; para os
s S.
aços comumente usados nas estruturas, existe uma grande diferença entre o limite elástico e a carga de ruptura, diferença esta que
protege contra uma ruptura brusca, mesmo no caso excepcional de ultrapassagem do limite elástico; no entanto, o emprego nos me-
A.
canismos de certos aços, tendo limite elástico muito próximo à carga de ruptura, levaria a construir peças frágeis; caso se ultrapasse a
tensão limite admissível em relação ao limite elástico, uma ultrapassagem casual deste limite levaria imediatamente à ruptura.
(12)
O coeficiente “q” leva em conta certa possibilidade de se ultrapassar a tensão calculada, devido às imperfeições do cálculo e aos
imprevistos.
NBR 8400:1984 31
A.
1 Bm 1
s S.
b) σt mín. e σt máx., tensões extremas à tração ou
1 Am 1
compressão;
obrá
2m 1,12
c) τmín. e τmáx., tensões extremas ao cisalhamento.
Petr
3m 1,25
Nota: As tensões são consideradas com valores algébricos:
4m 1,40 σf máx., σt máx. e τmáx. representando em cada caso a maior
para
5m 1,60 das duas tensões extremas em valor absoluto.
siva
O cálculo da resistência à fadiga é feito considerando-se:
Tabela 25 - Valores de FSr σ τ
a) a relação R = mín. ou mín. ou o valor médio
xclu
σmáx. τmáx.
Casos de solicitação FSr
so e
σmáx. + σmín. τ +τ
Casos I e II 2,8 σméd. = ou τméd. = máx. mín. ;
2 2
de u
Caso III 2
b) uma tensão máxima majorada pela aplicação de
um coeficiente δ, determinado na Tabela 26, em
nça
Nota: Os valores de q e FSr são acrescidos de 25% para o ferro
fundido cinzento. As seguintes relações entre as tensões função do grupo a que pertence o mecanismo.
Lice
calculadas e as tensões admissíveis devem ser consi-
deradas: c) um número de ciclos deduzido do número conven-
a) tração pura:
cional de horas de uso do mecanismo e da rotação
para as peças giratórias; para os elementos não
1,25 σt ≤ σa giratórios, o número de ciclos é determinado a partir
b) compressão pura: do número convencional de ciclos de levantamen-
to definido em 5.1.1, tendo em conta o número de
σc ≤ σa ciclos de variação de esforço sofrido pelo elemento
c) flexão pura: durante um ciclo de levantamento; este número
de ciclos deve ser triplicado para as peças dos
σf ≤ σa mecanismos de levantamento e do levantamento
d) flexão e tração combinadas: da lança, cuja falha pode ocasionar a perda do
controle do movimento da carga. A partir da relação
1,25 σt + σf ≤ σa
R e do número de ciclos, é verificado se a tensão
e) flexão e compressão combinadas: limite de fadiga correspondente é maior que o valor
δ . σ máx..
A.
σc + σf ≤ σa
s S.
h) compressão, flexão e cisalhamento combinados: ção o fato de que, em certos casos, é impossível que os
valores extremos dos diversos esforços produzam-se si-
multaneamente; verificar então o comportamento do ele-
siva
( σ c + σ f )2 + 3 τ 2 ≤ σ a
mento, determinando a combinação mais desfavorável
xclu
6.6.2 Verificação em relação à flambagem efetivamente possível. Os métodos a usar para efetuar
aquelas verificações são deixados a critério do fabricante,
so e
Calculam-se as peças submetidas à flambagem em con- que deve justificar a origem dos métodos adotados. São
formidade com 5.8.7, verificando-se que a tensão calcula- importantes os fatores condicionando o comportamento
de u
da não ultrapassa uma tensão limite, determinada em de um elemento à fadiga, tais como: a qualidade do mate-
função da tensão crítica, além da qual existe o risco de rial, as dimensões dos elementos, sua forma e a qualidade
haver flambagem. Leva-se em consideração para esta da usinagem, a que é preciso adicionar a influência da
nça
verificação o valor do coeficiente q, que depende do grupo corrosão que, em certas condições, ocasiona uma redu-
ção muito sensível da tensão admissível à fadiga. O Ane-
Lice
6.6.3 Verificação em relação à fadiga Para as partes submetidas ao desgaste, devem-se deter-
minar as grandezas específicas que o influenciam, tais
Para verificar o comportamento dos elementos à fadiga, como a pressão superficial e a velocidade circunferencial.
determina-se um ciclo de solicitações, calculando-se as Os valores obtidos devem ser tais que não levem a um
tensões extremas resultantes de todas as possibilidades desgaste excessivo dessas partes.
32 NBR 8400:1984
2m 1,06
3m 1,12 2 SRmáx. + SR mín.
nça
SRmédio =
4m 1,18 3
de u
5m 1,25
Esta solicitação média é aplicada durante a duração de
so e
submetidos ao vento.
dc = Q T
de u
mento horizontal (por exemplo, levantamento da lança O esforço máximo de tração T em daN que atua sobre o
não equilibrado), determina-se a solicitação média cabo no caso I de solicitação (ou no caso II se o vento tem
xclu
A.
dc = Q T Tabela 29.
s S.
a) se o sistema usado assegura automaticamente Caso os dois planos de enrolamento façam entre si um
obrá
uma repartição igual à da carga pelos cabos de ângulo inferior a 120°, convencionou-se que não há cur-
fechamento e de suspensão, onde, conseqüente- vatura em S (Figura 14).
Petr
mente, o desequilíbrio entre as reações sofridas
pelos cabos é limitado a um curto período no fim Nota: Quando a partir da fórmula dada em 6.7.2 determina-se
para
do fechamento ou início da abertura, determina- um diâmetro mínimo de cabo e daí deduzem-se diâ-
se T do seguinte modo: metros mínimos de enrolamentos nos tambores e polias,
tais diâmetros de enrolamentos podem ser mantidos mes-
siva
- para cabos de fechamento, T = 66% do peso da mo que o diâmetro real do cabo utilizado seja até 25%
caçamba carregada dividido pelo número de maior que o diâmetro calculado dc, desde que o esforço de
xclu
cabos de fechamento; e tração no cabo não ultrapasse o valor T.
so e
- para cabos de suspensão, a mesma porcenta-
gem; dos diâmetros de enrolamento dos cabos.
de u
b) se o sistema usado não assegura um equilíbrio A Figura 15 fornece os valores de H2 para alguns moitões.
automático entre os cabos de fechamento e de
6.7.4 Rodas
nça
suspensão durante o levantamento, e que na práti-
ca quase toda a carga está aplicada sobre os cabos No cálculo das rodas devem ser levados em consideração:
Lice
de fechamento, determina-se T do seguinte modo:
a) a carga suportada pela roda;
- para cabos de fechamento, T = peso total da ca-
çamba carregada dividido pelo número de cabos b) o material que a constitui;
de fechamento; e
c) o tipo do trilho em que rola;
- para cabos de suspensão, T = 66% do peso total
da caçamba carregada dividido pelo número de d) a sua rotação;
cabos de suspensão.
e) o grupo em que está classificado o mecanismo.
6.7.2.2 O ângulo de desvio máximo permitido entre o cabo
e as ranhuras dos tambores é 3,5°. Para as polias móveis No dimensionamento de uma roda, deve-se verificar se a
e de compensação o desvio máximo permitido para o ca- mesma é capaz de suportar a carga máxima a que deve
bo, a uma distância de 1000 mm do centro da polia, será ser submetida e se é capaz de assegurar, sem desgaste
dado pela fórmula: excessivo, o serviço normal do equipamento; estas
2 condições são verificadas pelas seguintes fórmulas(13):
ε = 1000 tgβ .
1 + D/g
A.
bDr
6.7.3.1 Os valores do coeficiente H1, que depende do gru-
po em que está classificado o mecanismo, são dados na
siva
Tabela 28.
xclu
W = 1 para tambor
Lice
(13)
Estas fórmulas somente são aplicáveis para as rodas cujo diâmetro não ultrapasse 1,250 m; para diâmetros superiores, a experiência
mostra que as pressão limites admissíveis entre trilho e roda devem ser reduzidas. A utilização de rodas de grandes diâmetros não
é aconselhada.
34 NBR 8400:1984
Valores mínimos de Q
Grupo de mecanismo
Cabo normal Cabo não rotativo
1 Bm 0,265 0,280
Lice
1 Am 0,280 0,300
2m 0,300 0,335
nça
3m 0,335 0,375
4m 0,375 0,425
de u
5m 0,425 0,475
so e
Tabela 28 - Valores de H1
xclu
Grupo de mecanismo
Cabo normal Cabo não Cabo normal Cabo não Cabo normal Cabo não
rotativo rotativo rotativo
para
1 Bm 16 16 16 18 14 16
Petr
1 Am 16 18 18 20 14 16
2m 18 20 20 22,4 14 16
obrá
3m 20 22,4 22,4 25 16 18
4m 22,4 25 25 18 16 18
s S.
5m 25 28 28 31,5 18 20
A.
Nota: Para cabos de classificação 6 x 19 adotar os mesmos valores dos cabos não rotativos.
Tabela 29 - Valores de H2
WT ≤5 6a9 ≥ 10
H2 1 1,12 1,25
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
obrá
s S.
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
6.7.4.1 Para determinar as cargas médias, Fr, tomam-se as 6.7.4.2 Para determinar a largura útil do boleto do trilho
cargas máximas e mínimas suportadas pelas rodas no caso (b), utilizam-se as seguintes fórmulas:
de solicitação considerado, seja com o equipamento em
nça
serviço normal (sem levar em conta o coeficiente dinâmico a) para trilhos com superfície de rolamento plana:
ψ) nos casos I e II, seja com o equipamento fora de serviço
Lice
b=l-2r
no caso III, e determina-se Fr pela seguinte fórmula:
b) para trilhos com superfície de rolamento curva
Fr mín. + 2 Frmáx.
Fr = 4
3 b=l- r
3
Nota: Frmín. é determinado com o carro sem carga nominal, na Nota: Estas fórmulas dão, para uma mesma largura do boleto do
extremidade oposta à roda considerada; Frmáx. é determina- trilho, uma superfície de rolamento mais larga para um
do com o carro sustentando a carga nominal, na extremida- trilho curvo, considerando-se, portanto, um melhor contato
de em que está a roda considerada. roda-trilho para um trilho ligeiramente curvo.
36 NBR 8400:1984
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
Figura 16
para
valor de Plim à qualidade do aço da roda antes do trata- para V em metros e fmín. em milímetros. Entretanto,
mento superficial, conforme a Tabela 30, pois um valor o valor de fmín. não deverá ser superior a 50 mm;
superior poderia acarretar um desgaste prematuro do
trilho. Rodas com banda de rodagem tratadas apresentam c) a folga lateral efetiva a ser utilizada no carro ou no
uma duração de utilização muito superior à das rodas de equipamento deverá ser determinada pelo seu fa-
menor dureza superficial, o que torna o seu uso recomen- bricante, respeitados os limites inferiores indicados
dável para equipamentos de serviço intensivo. Podem- acima, baseados nas condições de funcionamento
se utilizar rodas de ferro fundido comum (em particular dos mesmos, bem como nas suas características
sob forma de ferro fundido coquilhado, que apresenta geométricas. Cuidados especiais devem sempre
uma boa dureza superficial), observando-se que estas ser tomados quando houver curvaturas no cami-
rodas são frágeis e seu uso deve ser restrito aos equipa- nho de rolamento.
mentos com translação manual ou com velocidades bai-
xas, cargas leves e quando a incidência de choques não 6.7.5 Engrenagens
for elevada; quando estas rodas são utilizadas, determina- A escolha do método de cálculo das engrenagens é deixa-
Lice
se o seu diâmetro tomando-se Plim = 0,5 daN/mm2. da a critério do fabricante, que deve indicar a origem do
método usado; as solicitações que devem ser levadas
nça
6.7.4.4 Os valores de c1 são dados na Tabela 31 em função em consideração são determinadas conforme 6.4.
da rotação da roda ou na Tabela 32 em função do diâmetro
de u
Tabela 33.
6.8.1 Determinação dos elementos para a escolha dos
siva
motores
6.7.4.6 Folga lateral entre a superfície de rolamento da
Para a escolha do motor elétrico, deve-se estabelecer o
para
a) carro:
executar o serviço previsto sem aquecimento excessivo;
esta condição pode ser caracterizada por uma potência
obrá
- A folga lateral mínima, em qualquer caso, deve nominal ligada a um fator de duração do ciclo (intermitên-
ser de 10 mm; cia) e, em certos casos, a uma classe de partida.
s S.
A.
(14)
Convém notar que a pressão limite é uma pressão fictícia, determinada supondo-se que o contato entre a roda e o trilho efetua-se
em uma superfície cuja largura é a largura útil e o comprimento é igual ao diâmetro da roda; o método de cálculo exposto origina-se
da fórmula de Hertz.
NBR 8400:1984 37
A.
(daN/mm2) Plim (daN/mm2)
s S.
> 50 0,50
obrá
> 60 0,56
> 70 0,65
Petr
> 80 0,72
para
Nota: Os valores tabelados são válidos para aços fundidos, forja-
dos, laminados e ferros fundidos nodulares.
siva
xclu
Tabela 31 - Valores de c1 em função da rotação da roda
so e
Rotação da roda c1 Rotação da roda c1 Rotação da roda c1
(rpm) (rpm) (rpm)
de u
200 0,66 50 0,94 16 1,09
nça
160 0,72 45 0,96 14 1,1
125 0,77 40 0,97 12,5 1,11
Lice
112 0,79 35,5 0,99 11,2 1,12
100 0,82 31,5 1 10 1,13
90 0,84 28 1,02 8 1,14
80 0,87 25 1,03 6,3 1,15
71 0,89 22,4 1,04 5,6 1,16
63 0,91 20 1,06 5 1,17
56 0,92 18 1,07
200 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66 - - -
obrá
250 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66 - -
315 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66 -
Petr
400 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72 0,66
500 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77 0,72
para
630 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82 0,77
710 - 1,16 1,14 1,13 1,12 1,1 1,07 1,04 1,02 0,99 0,96 0,92 0,89 0,84 0,79
siva
800 - 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87 0,82
900 - - 1,16 1,14 1,13 1,12 1,1 1,07 1,04 1,02 0,99 0,96 0,92 0,89 0,84
xclu
1000 - - 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91 0,87
1120 - - - 1,16 1,14 1,13 1,12 1,1 1,07 1,04 1,02 0,99 0,96 0,92 0,89
so e
1250 - - - 1,17 1,15 1,14 1,13 1,11 1,09 1,06 1,03 1 0,97 0,94 0,91
de u
nça
Tabela 33 - Valores de c2
Lice
Grupo do mecanismo c2
1 Bm - 1 Am 1,12
2m 1
3m 0,9
4m-5m 0,8
38 NBR 8400:1984
6.8.1.1 O fator de duração do ciclo é expresso, em porcen- Um método prático para controlar o valor da potên-
tagem, pela relação: cia nominal do motor a utilizar consiste em verificar
se o torque nominal do motor é superior ao torque
tempo de funcioname nto médio equivalente, suposto desenvolvido de um
. 100
tempo de funcioname nto + tempo de repouso modo contínuo durante um ciclo de manobra, dado
pela fórmula:
Lice
Σ ti
Os valores dos fatores de duração do ciclo geralmente
de u
Os valores de si são próximos de 0,25 para os motores Ao torque médio, Mm, corresponde uma potên-
para
com rotor bobinado e 0,5 para os motores com rotor em cia necessária, Pm, dada pela fórmula:
curto-circuito. Os valores de sf para frenagem em contra-
Petr
partida que podem ser considerados para diferentes tipos c) motores para os movimentos horizontais com des-
de equipamentos. locamentos verticais do centro de gravidade das
A.
deslocamento vertical do centro de gravidade das também o fator de duração do ciclo (intermitência) e a
massas móveis, cujo torque máximo necessário é classe de partida.
xclu
ser insuficiente; de fato, a escolha do tipo do motor b) fornecer uma potência Pm com um fator de duração
depende essencialmente do valor, do número e do ciclo de 100%.
da duração das acelerações e das frenagens elé-
tricas. Nota: Deverá ser definida também a classe de partida.
NBR 8400:1984 39
6.8.2.5 Para a escolha dos motores com rotor em curto- e compatibilizar assim os elementos de estrutura e de
circuito, além das condições estabelecidas para os mo- mecanismos de um mesmo equipamento, deve-se utilizar
tores com rotor bobinado, deve-se determinar a freqüência a seguinte diretriz:
A.
de ligação admissível, f, do motor escolhido, dada pela
s S.
fórmula: a) determinar, em função do serviço do equipamento,
a duração média de um ciclo de manobra comple-
obrá
to, isto é, o tempo necessário para realizar todas
ca cr 2
GDm + GD2i as manobras, desde a suspensão da carga até,
f= , onde J = , que deve ser maior
Petr
2
J GDm inclusive, a retirada da carga, excluindo-se as pau-
que a freqüência de ligação real em serviço. sas eventuais entre dois ciclos. O tempo total de
para
utilização efetiva te do equipamento, expresso em
Para o coeficiente de redução, cr, consideram-se os se- horas, durante sua vida, é dado pela fórmula:
guintes valores:
siva
Nx . t s
a) cr = 1, se não há frenagem elétrica; te =
xclu
3600
b) cr = 0,5 a 0,6, frenagem em corrente contínua com
so e
corrente de excitação de cerca de 1,5 vez a corrente A Tabela 34 fornece as durações de utilização do
nominal;
de u
equipamento para ciclos de 30 s a 480 s;
nça
motores de potência ≥ 15 kW;
αi = tc/ts, ou seja, a razão entre o tempo de funciona-
Lice
mento do mecanismo (tc) considerado durante um
d) cr = 0,3 a 0,4, frenagem em contracorrente para
ciclo e o tempo ts do ciclo completo.
motores de potência < 15 kW.
t
Tempo médio de um ciclo A B C D
(s) Nx = 6,3.104 ciclos Nx = 2.105 ciclos Nx = 6,3.105 ciclos Nx = 2.106 ciclos
siva
>
530 530 335 210 132 85 53
Lice
nça
>
>
8400 8400 5300 3320 2100 1320 830
>
>
16600 16600 10500 6650 4200 2650 1660
>
>
>
V3
siva
V4
Petr
>
>
obrá
V5
s S>.
A.
NBR 8400:1984 41
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
/ANEXO A
42 NBR 8400:1984
mentos, bem como à compatibilização de tais classifica- a) caracterização do ciclo de manobras - no caso
ções em função do modo de utilização dos equipamentos.
so e
Para classificar corretamente o equipamento, devem ser - içamento de carga, orientação da lança, transla-
xclu
obtidas previamente informações completas envolvendo ção do guindaste, abaixamento da carga, retira-
todas as peculiaridades do serviço que deverá ser de- da da carga, içamento do gancho, orientação da
siva
sempenhado pelo mesmo. Para evitar de se incorrer no lança, translação do guindaste e abaixamento
erro de uma classificação por comparação com equipa- do gancho, preparação da carga para ser içada.
para
mentos semelhantes, devem ser quantificados os ciclos Com os percursos e velocidades de cada movi-
de operação e caracterizada da forma mais aproximada mento (A.2.1.1), obtém-se o tempo médio de du-
Petr
td
A.2.1 Guindaste portuário para movimentação de Nx = 3600
A.
ts
cargas diversas, que atenderá ao serviço de
carregamento e descarregamento de navios
Onde td é a duração teórica de utilização, em horas.
- para a orientação:
penho que o equipamento deverá apresentar,
obrá
A.
levantamento αi = 0,75 ti = 6300 h
s S.
Classe de funcionamento V3 0,125, o que representará: 0,125 x 5 = 0,625 h de funciona-
mento médio diário. Conforme a Tabela 20, a classe de
obrá
funcionamento será: V0,5. Considerando que o mecanismo
orientação αi = 0,125 ti = 1050 h de translação está submetido, na maioria das vezes, a
Classe de funcionamento V0,5
Petr
solicitações próximas à máxima, tem-se caracterizado
conforme a Tabela 21 o estado de solicitação 3.
translação αi = 0,125 ti = 1050 h
para
Classe de funcionamento V0,5 Com a classe de funcionamento V0,5 e o estado de solici-
tação 3, entra-se na Tabela 23 e obtém-se que o mecanis-
siva
A.3 Classificação da estrutura mo de translação do guindaste deverá ser classificado
no grupo 1 Am.
xclu
Para a aplicação da estrutura além da classe de utilização,
A.5 Exemplos gerais de classificação
deve-se caracterizar o estado de carga. Conforme verifica-
so e
do nas características principais do equipamento, esta As tabelas a seguir fornecem uma relação de exemplos
deverá manusear a carga máxima com certa freqüência; de classificação de estruturas e de mecanismos. Tais tabe-
de u
entretanto a maioria das cargas deverá se situar na faixa las foram incluídas a título ilustrativo, porém cada exemplo
entre 35% a 60% da máxima, o que caracteriza o estado citado abrange a maioria dos equipamentos de cada cate-
nça
de carga 2. goria. Convém lembrar, entretanto, que cada caso deve
ser estudado em particular, pois o equipamento poderá
Lice
Com a classe de utilização A, o estado de carga 2, estru- ter requisitos especiais que impliquem uma classificação
tura do equipamento, deverá ser classificado no grupo 3. diferente da indicada nas Tabelas.
Abreviaturas utilizadas:
NBR 8400:1984
Petr T V2 3 3m 40 - 60 150 - 300
obrá /continua
s S.
A.
NBR 8400:1984
/continuação
Lice
Tipo de equipamento Movimento
Classe de
funcionamento
Estado de
solicitação Grupo
Motores elétricos
Petr
LA V2 a V3 2-3 2ma4m 40 300 - 600
D obrá V2 a V3 3 3m-4m 40 300 - 600
DA s S. V2 a V3 2-3 2ma4m 40 300 - 600
T
A. V2 3 3m 40 300 - 600
obrá /continua
s S.
A.
45
46
/continuação
13. "Derrick" L
Lice V1 - V2 2 1 Am - 2 m 25 - 40 150
nça
R V1 - V2 2 1 Am - 2 m 25 - 40 150
de u O V1 - V2 2 1 Am - 2 m 25 - 40 150
so e
xclu
Notas: a) Para grande altura e longa duração de levantamento, deve-se considerar uma intermitência limitada a 10 min de funcionamento.
siva
b) Se a translação for um movimento de posicionamento de duração inferior a 10 min, usar uma intermitência de 25%. Se a duração for superior a 10 min, usar 100%.
para
NBR 8400:1984
Petr
obrá
s S.
A.
/ANEXO B
NBR 8400:1984 47
A.
s S.
B.1 Método de cálculo F = força horizontal fictícia que tem a mesma dire-
ção que V, aplicada no ponto de suspensão da
obrá
Para calcular as solicitações devidas às acelerações dos carga e produzindo o mesmo efeito sobre o mo-
movimentos horizontais, devem ser consideradas as vimento considerado como o torque acelerador
Petr
grandezas de B.1.1 a B.1.8. ou desacelerador aplicado pelo motor ou freio
para
A inércia de todas as partes móveis, outras que a carga, m1 = massa da carga propriamente dita
siva
no movimento considerado, é substituída por uma única
equivalente m, suposta concentrada no ponto de suspen- B.1.3 Duração média de aceleração ou desaceleração
xclu
são da carga e fornecida pela relação:
A duração média da aceleração ou desaceleração é dada
I w2
so e
m = mo + ∑ i . i 2 i pela fórmula:
v
v
de u
Tm =
Onde: Jm
nça
m = massa equivalente Onde:
Lice
mo = massa do conjunto dos elementos, outra que a Tm = duração média da aceleração ou desaceleração
carga, sofrendo o mesmo movimento de trans-
lação pura que o ponto de suspensão da carga B.1.4 Força de inércia média
li = momento de inércia de uma parte sofrendo ro- Obtém-se a força de inércia média exercida sobre um
tação, durante o movimento considerado, mo- elemento como segue:
mento de inércia este calculado em relação ao
eixo de rotação a) calcular a aceleração correspondente à acelera-
ção Jm para cada elemento em movimento, apli-
w i = velocidade angular da parte citada anterior- cada no ponto de suspensão da carga;
mente, correspondente à velocidade de trans-
lação v, do ponto de suspensão da carga, em b) multiplicar a aceleração Jm pela massa do elemen-
relação ao seu eixo de rotação to considerado. Em particular para a carga pro-
priamente dita, conforme a seguinte expressão:
v = velocidade de regime horizontal do ponto de
A.
de aceleração ou frenagem
Para obter-se o período de oscilação, usar a expressão:
A somatória estende-se a todas as partes em rotação no
Petr
l
curso do movimento considerado, tais como: T1 = 2π
g
para
a) estrutura;
Onde:
siva
b) mecanismo;
T1 = período de oscilação
xclu
c) motor.
l = comprimento de suspensão de carga, quando
Entretanto, para os mecanismos propriamente ditos, esta se acha na posição mais alta de trabalho.
so e
pode-se desprezar a inércia dos elementos diferentes Não devem ser considerados valores inferiores
dos diretamente solidários ao eixo do motor. a2m
de u
mula:
m1
µ=
F m
Jm =
m + m1
Quando o sistema comandando o movimento controla a
Onde: aceleração ou desaceleração e a mantém com valor
constante, toma-se µ = 0, sejam quais forem as massas m
J m = aceleração ou desaceleração média e m1.
48 NBR 8400:1984
As forças de inércia devidas aos efeitos dinâmicos a con- m1 = massa da carga suspensa.
siderar nos cálculos da estrutura são:
so e
a) massa concentrada da carga útil, do contrapeso, tro de gravidade da carga suspensa, em relação
etc.; a um eixo de mesma direção, sentido e origem
A.
dt
tancialmente os valores que as mesmas assumiriam se o
sistema estivesse em equilíbrio estático sob a influência
nça
B.2.1.3 Tal situação se apresenta quando da aceleração sentido oposto a este, em cada ponto de contato entre
ou da desaceleração de um movimento de translação. uma roda motora e o trilho. Admite-se, para maior
so e
Assim, partindo de uma posição de repouso, quando um facilidade, que o carro esteja colocado no meio das vigas
equipamento ou parte do mesmo inicia um movimento principais da ponte; pode-se admitir, por razão de simetria,
xclu
de translação ou de rotação, os diversos elementos deste que a força total em cada um dos dois trilhos é idêntica.
sistema sofrem acelerações e, portanto, são submetidos F
siva
a força de inércia. Quando a velocidade de regime é alcan- Designando-se sua projeção no eixo dos x por - (com
2
çada, a aceleração se anula, as forças de inércia desapa- F > 0) de modo que a força de frenagem total atuando so-
para
recem e a solicitação sofre uma nova variação. bre o sistema em movimento (ponte mais carga) seja igual
a F em valor absoluto. Se o sistema fosse composto de
B.2.1.4 O ângulo percorrido por um sistema em rotação massas rigidamente ligadas entre si, resultaria uma desa-
Petr
durante o tempo de aplicação das forças de inércia é de celeração de valor absoluto Jm, dado pela relação:
modo geral relativamente pequeno (por exemplo, a parte
obrá
mento de um movimento de translação e o de rotação, lação e deve, além de frenar a inércia de translação da
será considerado o primeiro com maiores detalhes em ponte e da carga, frenar também a inércia de rotação do
B.2 e será limitado a uma curta nota sobre o movimento motor e dos mecanismos intermediários. Geralmente po-
de rotação em B.3. de-se desprezar a inércia de rotação de todos os elemen-
NBR 8400:1984 49
tos que não estejam solidários ao eixo do motor. Em nume- Em que g é a aceleração devida à gravidade. Neste caso,
rosos casos, entretanto, a inércia destes últimos deve ser o cabo exerce sobre a ponte uma força horizontal cuja
levada em conta e a equação (1) somente é válida quando projeção Fcm sobre o eixo dos x é dada por:
A.
se tem incorporada uma massa equivalente me, definida
s S.
pela relação: Fcm= m1 . Jm (4)
obrá
2
mev = Im wm2
Na realidade, o sistema não é rígido, a desaceleração
Onde: não é constante e não é, portanto, fornecida pela equação
Petr
(1); a carga e seu cabo de suspensão executam um movi-
l m = momento de inércia de todos os elementos soli-
mento oscilatório e a força horizontal desenvolvida pelo
para
dários ao eixo do motor (inclusive o motor)
cabo sobre a ponte pode tomar valores muito diferentes
w m = velocidade angular do motor correspondente da equação (4). Através de um raciocínio análogo, pode-
siva
à velocidade de translação v da ponte se concluir que a desaceleração do sistema faz aparecer
forças de inércia sobre cada elemento constituinte da
xclu
Sob a influência da desaceleração Jm, o cabo de suspen- ponte e carro, porém em virtude da elasticidade das vigas
são não pode conservar a posição vertical. Sua nova po- este sistema executará um movimento oscilatório durante
so e
sição de equilíbrio é inclinada, fazendo um ângulo α m o qual as tensões sofrerão flutuações que convém consi-
com a vertical, dado por: derar.
de u
Jm
αm = arctg (3)
g
nça
Lice
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
Figura 18
50 NBR 8400:1984
B.2.2.2 Efeitos das forças de inércia sobre a carga A solução destas equações, com as condições iniciais
impostas, é dada por:
Para a determinação do movimento executado pela carga
Jo
após aplicação do freio, pode-se desprezar o movimento z= (1- cos wr t) (11)
do ponto de suspensão, devido à flexibilidade das vigas wr
em um plano horizontal. A amplitude deste movimento é, w12 w22 . Jo
sem dúvida, muito pequena em relação à amplitude do x' = v - Jo . t - sen wr t (12)
wr2 wr2 wr
Lice
Jo
x -x z = zm (13)
Fc = m1 . g 1 = m1 g (5) wr2
so e
l l
Vê-se que zm é a posição de equilíbrio que pode ocupar
xclu
Nota-se que Fc é proporcional ao deslocamento z da car- a carga, quando sob uma desaceleração da ponte igual
ga em relação à sua posição de equilíbrio inicial, como ao valor Jm definido pela equação (1); isto é para a desa-
siva
se tratasse de uma força elástica. celeração que seria obtida aplicando-se a força de frena-
gem F à massa total (ponte e carga) em movimento, esta
dx d2x massa sendo suposta formar um conjunto rígido.
x' = x" =
para
dt dt2
Ao valor z = zm do deslocamento da carga, corresponde a
Petr
dz 2
dz força horizontal Fcm, definida pela equação (4), exercida
z' = z" = pelo cabo sobre a ponte. Comparando as equações (5),
dt dt2
obrá
pela expressão:
Fazendo:
so e
z' d
g z = zd cos w1 (t - td ) + sen w1 (t - td ) (16)
= w21 w1
l
xclu
com:
m1 g
siva
= w 22
m l zd = zm(1 - cos wrtd)
para
sen2 wr td (17)
w1
x" + z" + w12 z = 0 (8)
A.
Tem-se, em geral:
x" - w 22 z = - Jo (9)
Fc máx.
= ψh (18)
z" + wr2 z = Jo (10) Fcm
NBR 8400:1984 51
Para a determinação de ψh, é prático introduzir as gran- leva necessariamente ao valor máximo de ψh fornecido
dezas abaixo: pela equação (21). Razão pela qual, na Figura 19, os va-
v lores de ψh foram mantidos constantes para qualquer valor
Tm =
A.
Jm Duração que teria a fase de desaceleração β > βcrit..
s S.
da ponte rolante se a mesma fosse cons-
tante e o sistema móvel indeformável No que diz respeito à escolha de T1, convém notar que a
possibilidade crítica de se atingir valores elevados para ψh é
obrá
2π
T1 =
w1 Período de oscilação do sistema pendular tanto maior quanto menor for o comprimento de suspensão da
formado pela carga suspensa (ponte para- carga, pois β atinge então mais rapidamente seu valor crítico.
Petr
da) Portanto, devem-se efetuar os cálculos supondo a carga na
sua posição mais elevada. Na prática, l estará geralmente
para
l
T1 = 2π situado em uma faixa variando de 2 m a 6 m. O quadro abaixo
g fornece o valor de T1, para alguns valores de l:
siva
Pode-se verificar que ψh, depende de dois parâmetros
sem dimensão e definidos pelas relações: T1(s) 2,84 3‚47 4‚01 4‚49 4‚91 5‚31 5‚67
xclu
l (m) 2 3 4 5 6 7 8
m1
µ=
so e
m Resta examinar a influência da força horizontal Fc máx.
sobre o estado das solicitações sofridas pela estrutura.
de u
Tm
β= Esta força manifesta-se realmente, e os elementos que a
T1 devem transmitir diretamente, tal como o carro, devem
nça
ser calculados levando-a em consideração. A configu-
A equação (12) pode ser escrita: ração da solicitação atuando sobre a viga em seu conjunto
Lice
merece, entretanto, alguma atenção. Será considerado
(w t) + µ sen (w t) em primeiro lugar o caso em que Fc máx. se manifesta antes
x' = v 1- r r
(19)
2 πβ 1 + µ que a ponte esteja imobilizada. Deve-se considerar esta
como uma viga apoiada em suas duas extremidades e
e em conseqüência: solicitada em seu centro pela força Fc máx.; nota-se que
cada apoio somente transmite F/2. Os esquemas sucessi-
(wr td ) + µ sen (wr td ) vos da Figura 20 ilustram como se deve considerar o pro-
=1 (20) blema. O esquema a representa o estado de equilíbrio
2 πβ 1 + µ
ideal, para o qual o sistema sofre em seu conjunto uma
desaceleração Jm, ou seja, uma aceleração x" = - Jm para
Esta equação permite determinar o valor de wr td que de-
o qual o cabo desenvolve uma força Fcm. Cada elemento
ve ser introduzido na equação (17).
do sistema é submetido a uma força Jm.dm. O esquema a
A Figura 19 considera os valores de ψh em função de β, é a superposição dos esquemas b e c; b refere-se à solici-
para alguns valores de µ. Se µ < 1, geralmente é o caso tação devida às forças de inércia sobre a ponte propria-
para os movimentos de translação da ponte tais como o mente dita, assunto que será tratado em B.2.2.3, e c traduz
A.
do exemplo considerado, a análise do problema mostra o efeito da solicitação do cabo. De fato a força real desen-
s S.
que ψh não pode em caso algum ultrapassar o valor 2. volvida pelo cabo não é a força Fcm descrita no esquema
c, e sim a força:
obrá
µ. Além deste valor crítico, ψh permanece constante e Como os apoios, rodas frenadas, não são mais capazes
igual a 2, seja qual for β. Se µ > 1, o que pode ocorrer pa- de aumentar sua reação, o excesso de força (ψh - 1) Fcm
para
ra movimentos de direção, onde m representa essencial- provoca somente uma aceleração suplementar x" dada por:
mente a massa do carro ou dos movimentos de giro, a
mesma análise mostra que, sempre que β atingir ou ultra- Fcm
siva
x" = (ψ h - 1) x (23)
passar um certo valor crítico, βcrit., função de µ, ψh pode ul- m
xclu
durante o movimento pendular da carga, consecutivo à proveniente da inércia das vigas. Esta deve então ser cal-
imobilização de seu ponto de suspensão. O valor crítico culada como apoiada em suas duas extremidades e soli-
Lice
βcrit. é tal que a parada da ponte sobrevém antes que a citadas em seu centro por Fcmáx.. Este último caso é pratica-
condição wr.td ≥ π esteja satisfeita, ou ainda, antes que Fc mente o único que deve ser considerado, pois, mesmo
atinja 2 Fcm. Porém qualquer valor β superior a βcrit. provo- quando Fc atinge seu máximo 2 Fcm antes da imobilização
ca a realização daquela condição e Fc passa necessaria- da ponte, esta força pode ainda aparecer durante o movi-
mente pelo valor 2 Fcm, onde ψh > 2. Nota-se, outrossim, mento pendular consecutivo à parada. Todas as considera-
que uma frenagem a partir da velocidade inicial: ções anteriores permanecem válidas, se ao invés de consi-
derar uma fase de frenagem, considera-se uma fase de
βcrit.
. v, partida da ponte dada por um torque motor constante desde
β o repouso até a velocidade de regime.
NBR 8400:1984
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
Figura 19
Figura 20
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nça
Lice
52
NBR 8400:1984 53
B.2.2.3 Efeito das forças de inércia sobre a estrutura B.5 Sistemas com regulagem de aceleração
Na seção anterior, a estrutura foi suposta perfeitamente rí- Em certos sistemas de comando, tais como certos disposi-
gida. Na realidade, a mesma possui uma certa elasticidade
A.
tivos com grupo Ward-Leonard ou de comando hidráulico,
e executa, portanto, igualmente um movimento oscilatório
s S.
os valores das acelerações e desacelerações são impos-
durante o período de frenagem e após a parada. Visto que tos pelas características próprias do sistema e são manti-
obrá
a estrutura se compõe essencialmente de massas reparti- dos constantes, independentemente das condições exter-
das e não mais simplesmente concentradas, a determina- nas. O balanço da carga, portanto, não vem perturbar as
ção teórica do movimento é em geral complexa. Tal verifica-
Petr
condições de aceleração ou desaceleração do equipa-
ção pode se justificar para equipamento em que as forças mento ou parte do equipamento em movimento. No exem-
de inércia têm um valor apreciável. Na quase totalidade
para
plo tratado em B.2.2.2, isto faz supor que x" é uma cons-
dos casos, basta representar a estrutura com um sistema tante dada. Por meio da equação (8) e dos desenvolvi-
oscilatório simples, possuindo forças elásticas proporcio- mentos resultantes, é fácil demonstrar que, neste caso:
siva
nais ao alongamento e sofrendo a aceleração do conjunto
do sistema de referência a que se refere. Em virtude da ob-
ψh = 2 sen βπ para β ≤ 0,5 (26)
xclu
servação feita após a expressão da equação (5), pode-se
levar em conta aqui considerações paralelas às desenvol-
ψh = 2 para β > 0,5 (27)
so e
vidas em B.2.2.2. Todavia o período próprio das oscilações
(comparável ao período T1, B.2.2.2) é sempre sensi-
de u
velmente mais curto que o de uma carga suspensa. Na Uma tal situação seria obtida igualmente supondo-se a
maioria das vezes este não ultrapassa alguns décimos de massa m1 infinitamente pequena com relação a m, de tal
segundo. Resulta que o parâmetro comparável a β ultra- maneira que não possa perturbar o movimento. A equação
nça
passa sempre o valor crítico βcrit. e que se deve tomar unifor- (26) é então a curva limite quando tende para zero, e foi
memente ψh = 2; este coeficiente se aplica às solicitações representada na Figura 19 pela curva µ = 0. As considera-
Lice
de inércia calculadas com a desaceleração média Jm. Não ções de B.2.2.3 não sofrem nenhuma modificação.
se poderia eventualmente fazer exceção a esta regra, a
não ser para fases de frenagem extremamente curtas, tais B.6 Conclusões gerais
como as resultantes de uma frenagem de um movimento
de translação em baixa velocidade com deslizamento das Conhecendo o torque ou a força de frenagem ou de acelera-
rodas sobre os trilhos. Nos movimentos de oscilação da ção, começar calculando a desaceleração ou aceleração
estrutura tendo uma frenagem elevada, os valores máximos média Jm , que se obtém supondo-se que as diversas estru-
das solicitações resultantes, em determinados momentos, turas estão perfeitamente rígidas e a carga concentrada
se sobrepõem às procedentes de carga. em seu ponto de suspensão. Com esta aceleração cal-
culam-se as forças de inércia atuando tanto sobre a carga
B.3 Cálculo das solicitações no caso de um quanto sobre os diversos elementos da estrutura. Para levar
movimento de giro em conta a elasticidade das diversas ligações, estas forças
serão em seguida multiplicadas pelo coeficiente ψh.
Para um movimento de giro podem-se desenvolver consi-
derações análogas às indicadas em B.2.2. Para calcular
Para as forças de inércia atuando sobre as estruturas, tomar
A.
B.4 Cálculo das solicitações no caso de um aparece após o fim da fase de frenagem ou de partida. Sua
movimento de levantamento de lança ação sobre a estrutura obtém-se pela aplicação dos pro-
de u
ANEXO C - Execução das junções por meio de parafusos de alta resistência com aperto controlado
Este Anexo fornece algumas prescrições sobre a prepara- do torque necessário a aplicar sobre o parafuso e dado
ção das superfícies a montar, os coeficientes de atrito ob- pela fórmula:
tidos e os métodos de aperto.
Lice
Ma = 0,0011 C . dn . Ft
Nota: Em 5.8.4 são fixadas as prescrições gerais a serem obser- Para os parafusos de rosca métrica e arruelas no estado
nça
vadas na execução das junções com parafusos de alta de entrega (ligeiramente oleados, sem ferrugem e poeira)
resistência com aperto controlado.
toma-se:
de u
µ)
C.1 Coeficiente de atrito (µ C = 0,18
so e
tinta, escovando energicamente as superfícies com uma tente é calculada tomando-se a média aritmética entre os
escova metálica apropriada. As manchas de óleo podem diâmetros interno e externo da rosca.
Petr
ser retiradas com auxílio de maçarico à chama ou com C.4 Qualidade dos parafusos
aplicação de produtos químicos adequados (por exem-
obrá
plo: tetracloreto de carbono). Uma preparação mais cui- Os parafusos empregados para este tipo de montagem
dadosa com jato de areia , granalha de aço ou decapagem são parafusos de alto limite elástico. As cargas de ruptura
s S.
com maçarico permite obter um coeficiente de atrito maior. σr devem ser superiores aos valores da Tabela 39 para
Neste caso, esta limpeza deverá ser feita no máximo 5 h os valores de σe 0,2 correspondentes.
A.
O valor da tração a ser introduzida no parafuso deve atingir Em caso de execução sem precaução contra o arranca-
o valor determinado pelo cálculo. Pode-se calcular este mento dos filetes de roscas (σa = 0,7 σe), estes valores de-
nça
valor de tração resultante de aperto pela determinação vem ser divididos por 1,14.
de u
µ)
Tabela 38 - Coeficiente de atrito (µ
so e
σe 0,2 σr
obrá
(daN/mm2) (daN/mm2)
s S.
A.
Diâmetro Seção Esforço Torque preparada especialmente
s S.
do resistente de aplicado
parafuso aperto µ = 0,30 µ = 0,50
obrá
Caso I Caso II Caso III Caso I Caso II Caso III
Petr
(mm) (mm2) (daN) (m.daN) (daN) (daN) (daN) (daN) (daN) daN
para
10 58 4170 8,27 830 940 1140 1390 1570 1890
12 84,3 6060 14,4 1210 1360 1650 2020 2280 2750
14 115 8270 22,9 1650 1860 2250 2750 3100 3760
siva
16 157 11300 35,8 2260 2550 3080 3770 4250 5140
xclu
18 192 13800 49,2 2760 3100 3760 4600 5180 6270
20 245 17600 69,7 3520 3970 4800 5850 6610 8000
so e
22 303 21800 95,0 4360 4930 5970 7250 8200 9900
24 353 25400 120 5080 5710 6940 8450 9550 11550
de u
27 459 33000 176 6600 7420 9000 11000 12400 15000
nça
Nota: Parafusos de σr = 100 daN/mm2 a 120 daN/mm2: σe = 90 daN/mm2 com precauções contra o arrancamento das roscas,
σa = 0,8 σe.
Lice
A.
s S.
obrá
Petr
para
siva
xclu
/ANEXO D
Lice
56 NBR 8400:1984
A determinação das tensões nos cordões de solda é um No caso de tensões duplas, σx e σy de cisalhamento τxy
problema muito complexo, em virtude, mormente, do gran-
de número de configurações que podem ter as junções
σcp = σ2x + σ2y - σ xσ y + 2τ2xy
Lice
uma junta bem executada, isto é, com penetração com- O comprimento não necessita, ser diminuído se a junta é
pleta e uma forma adequada, para que a ligação entre os fechada sobre si mesma ou se precauções especiais são
xclu
elementos e o cordão não apresente nem descontinuida- tomadas para limitar o efeito das crateras. As rupturas
de, nem variação brusca, crateras ou mordeduras. O di- por fadiga nas junções soldadas ocorrem raramente nos
siva
mensionamento do cordão deve ser adaptado aos esfor- cordões de solda propriamente ditos, mas normalmente
ços a transmitir. ao lado destes, no metal de base. Deve-se, em geral, cal-
para
Notar que a eficiência de uma junta é consideravelmente cálculo da resistência dos materiais. Para garantir a resis-
tência à fadiga do próprio cordão, basta assegurar-se de
obrá
D.2 É desnecessário levar em consideração as concen- Nota: Esta regra, entretanto, não é imperativa, quando as dimen-
A.
trações de tensões localizadas devidas à concepção da sões dos elementos montados são demasiado abundantes
junta, e tampouco as tensões residuais. em relação às forças efetivamente transmitidas. Neste
caso, contenta-se em dimensionar o cordão de solda em
função destas últimas, mas então convém efetuar a veri-
D.3 As tensões admissíveis nos cordões de solda são as
ficação à fadiga do cordão, em conformidade com as in-
fixadas em 5.8.6 e a tensão de comparação σcp no caso
dicações do Anexo G sobre fadiga.
de solicitações combinadas de tração (ou com pressão)
σ e de cisalhamento τ é dada pela expressão: D.5 Em certos casos de montagem por solda, em particular
quando se exerce uma solicitação transversal (isto é, per-
pendicular ao cordão de solda), é necessário diminuir as
σcp = σ + 2τ
2 2
tensões limites admissíveis (conforme 5.8.6).
Lice
nça
de u
so e
xclu
siva
para
/ANEXO E
s S.
A.
NBR 8400:1984 57
A finalidade deste Anexo é fornecer indicações gerais Nota: Na dúvida sobre a influência dos engastamentos existentes
sobre o assunto, deixando a critério do fabricante a nas extremidades de uma barra, sua influência não é con-
A.
escolha do método de cálculo, cuja origem deverá ser siderada e a barra é calculada como sendo articulada em
s S.
justificada. suas duas extremidades e, por conseguinte, toma-se como
comprimento de flambagem o comprimento real (K = 1).
obrá
E.1 Generalidades
E.2 Casos das barras submetidas a compressão e
flexão
Petr
Para os casos simples, um método prático consiste em
majorar a tensão calculada nos diferentes casos de solici-
Para as barras carregadas excentricamente ou carrega-
tações, definidos em 5.6.1, 5.6.2 e 5.6.3, por um coeficiente
para
das axialmente com um momento provocando uma flexão
de flambagem ω, dependendo da esbeltez da peça e
na barra, pode-se verificar as duas fórmulas seguintes:
que, para cada um destes casos, a tensão assim majorada
siva
permanece inferior às tensões admissíveis indicadas na F M .v
Tabela 12 do capítulo 5. + f ≤ σa
S l
xclu
Os valores de ω são obtidos em função do valor de esbel- ωF M .v
+ 0,9 f ≤ σa
so e
tez λ, nas seguintes Tabelas: S l
de u
b) Tabela 43 para laminados em aço de 52 daN/mm2; F = esforço de compressão na barra
nça
c) Tabela 44 para tubos em aço de 37 daN/mm2; S = seção de superfície onde se aplica F
Lice
d) Tabela 45 para tubos em aço de 52 daN/mm2. Mf = momento fletor na seção considerada
Tipo de fixação
(a forma flambada é
para
Representação
Com rotação e sem translação
esquemática das
condições de
extremidade Sem rotação e com translação
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Lice 9
150 3,80 3,85 3,90 3,95 4,00 4,06 4,11 4,16 4,22 4,27
160 4,32 4,38 4,43 Lice 4,49 4,54 4,60 4,65 4,71 4,77 4,82
170 4,88 4,94 5,00 nça 5,05 5,11 5,17 5,23 5,29 5,35 5,41
180 5,47 5,53 5,59
de u 5,66 5,72 5,78 5,84 5,91 5,97 6,03
190 6,10 6,16 so e 6,23 6,29 6,36 6,42 6,49 6,55 6,62 6,69
NBR 8400:1984
230 Petr
8,93 9,01 9,09 9,17 9,25 9,33 9,41 9,49 9,57 9,65
240 obrá 9,73 9,81 9,89 9,97 10,05 10,14 10,22 10,30 10,39 10,47
250
s S. 10,55
A.
NBR 8400:1984
Tabela 43 - Valor do coeficiente ω em função da esbeltez λ para laminados em aço de 52 daN/mm2
Lice
λ nça
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
de u
20 1,06
so e
1,06 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,09 1,10 1,11
30 1,11 1,12
xclu 1,12 1,13 1,14 1,15 1,15 1,16 1,17 1,18
40 1,19 1,19
siva 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27
50 1,28 1,30
para
1,31 1,32 1,33 1,35 1,36 1,37 1,39 1,40
60 1,41 1,43 1,44
Petr 1,46 1,48 1,49 1,14 1,53 1,54 1,56
70 1,58 1,60 1,62
obrá 1,64 1,66 1,68 1,70 1,72 1,74 1,77
80 1,79 1,81 1,83
s S.
1,86 1,88 1,91 1,93 1,95 1,98 2,01
90 2,05 2,10 2,14 2,19
A. 2,24 2,29 2,33 2,38 2,43 2,48
100 2,53 2,58 2,64 2,69 2,74 2,79 2,85 2,90 2,95 3,01
110 3,06 3,12 3,18 3,23 3,29 3,35 3,41 3,47 3,53 3,59
120 3,65 3,71 3,77 3,83 3,89 3,96 4,02 4,09 4,15 4,22
130 4,28 4,35 4,41 4,48 4,55 4,62 4,69 4,75 4,82 4,89
140 4,96 5,04 5,11 5,18 5,25 5,33 5,40 5,47 5,55 5,62
200 10,13 10,23 10,34 10,44 10,54 10,65 10,75 10,85 siva 10,96 11,06
210 11,17 11,28 11,38 11,49 11,60 11,71 11,82 11,93
para
12,04 12,15
220 12,26 12,37 12,48 12,60 12,71 12,82 12,94 13,05 13,17
Petr 13,28
230 13,40 13,52 13,63 13,75 13,87 13,99 14,11 14,23 14,35
obrá 14,47
240 14,59 14,71 14,83 14,96 15,08 15,20 15,33 15,45 15,58
s S.
15,71
250 15,83 A.
59
60
Tabela 44 - Valor do coeficiente ω em função da esbeltez λ para tubos em aço de 37 daN/mm2
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
λ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
20 1,02 1,02 1,02 1,03 1,03 1,03 1,04 1,04 1,05 1,05
30 1,05 1,06 1,06
Lice 1,07 1,07 1,08 1,08 1,09 1,10 1,10
40 1,11 1,11 1,12
nça 1,13 1,13 1,14 1,15 1,16 1,16 1,17
de u
50 1,18 1,19 so e 1,20 1,21 1,22 1,23 1,24 1,25 1,26 1,27
60 1,28 1,30xclu 1,31 1,32 1,33 1,35 1,36 1,38 1,39 1,41
70 1,42 1,44
siva 1,46 1,47 1,49 1,51 1,53 1,55 1,57 1,59
80 1,62 1,66 1,71 1,75 1,79 1,83 1,88 1,92 1,97 2,01
90 2,05
para
NBR 8400:1984
Petr
Para λ > 90, tomar os valores de ω na Tabela 43
obrá
Nota: Os valores de ω das Tabelas 44 e 45 deste anexo são válidos para os cálculos de uma barra axialmente carregada e composta de um único tubo, cujo diâmetro é maior ou igual a 6 vezes a
s S.
espessura da parede do tubo.
A.
/ANEXO F
NBR 8400:1984 61
A.
s S.
A finalidade deste Anexo é fornecer indicações gerais F.1.4 Compressão e cisalhamento combinados
sobre o assunto, deixando a critério do fabricante a esco-
obrá
lha do método de cálculo, cuja origem deverá ser justifi- Sendo σ e τ as tensões calculadas em compressão e ao
cada. cisalhamento, determina-se a tensão crítica de compa-
Petr
ração σcr.c
v
pela expressão:
F.1 Generalidades
para
F.1.1 Teoricamente, considera-se que a tensão crítica de
flambagem σ cr
v
seja um múltiplo da tensão de referência σ 2 + 3 τ2
σcr.c
v
=
siva
de EULER, dada pela fórmula: 2 2
1+ θ σ 3-θ σ τ
2 + +
τv
πE
2
e 4 σcr
v
4 σcr
v
cr
xclu
σER = .
12 (1- η ) b
2
so e
representando a tensão crítica de flambagem de uma θ está definido na Tabela 46.
placa de espessura "e" e de um vão "b", correspondente
de u
à dimensão da placa no sentido perpendicular aos esfor-
F.1.5 É essencial notar que as fórmulas acima fornecem
ços de compressão.
as tensões críticas σ crv
e σcr.c
v
que somente são válidas
nça
Onde: quando os valores assim determinados são inferiores ao
limite de proporcionalidade, por exemplo 19 daN/mm2
Lice
E = módulo de elasticidade para aço de 37 daN/mm2 e 29 daN/mm2 para o aço de
52 daN/mm2. Desta mesma forma, a fórmula que dá τcr v
b) para o cisalhamento:
Tabela 16.
obrá
τcr
v
= Kτ . σER
F.2.1 O cálculo segue o método seguinte:
Nota: Os valores dos coeficientes Kσ e Kτ chamados coeficientes
Petr
de flambagem dependem:
a) determinam-se, para os diferentes casos de solici-
a
a) da relação α =
para
F.1.3 Valores dos coeficientes Kσ e Kτ são apresentados à tensão de comparação calculada conforme indicado em
na Tabela 46 para alguns casos simples. 5.8.1.3.
de u
especializadas.
Lice
62 NBR 8400:1984
Tabela 46 - Valor dos coeficientes de flambagem Kσ e Kτ para placas apoiadas sobre as quatro bordas
a
Nº Caso α= Kσ ou Kτ
b
α≥1 Kσ = 4
Lice
1 2
1
nça
α≤1 Kσ = α +
α
de u
so e
8,4
α≥1 Kσ =
xclu
θ + 1,1
2
siva
2
1 2,1
α≤1 Kσ = α + .
para
α θ + 1,1
Petr
obrá
2
α≥ Kσ = 23,9
3
s S.
3
2 1,87
A.
α≤ Kσ = 15,87 + + 8,6 α 2
3 α2
Kσ = (1 + θ) k' - θk" + 10 θ (1 + θ)
4
α≥1 K τ = 5,34 +
α2
nça
5
de u
5,34
α≤1 Kτ = 4 +
α2
so e
xclu
siva
para
Petr
obrá
s S.
A.
NBR 8400:1984
Lice
nça
de u Tabela 47 - Valores de ρ e das tenões críticas σ cr
v
, σ cr.c
v
e τ cr
v
reduzidos
so e
xclu
σ crv ou σ cr.c τ crv ρ
siva σ crv ou σ cr.c τ crv σ crv ou σ cr.c τ crv ρ σ crv ou σ cr.c τ crv
v v v v
calculados calculados
para reduzidos reduzidos calculados calculados reduzidos reduzidos
Aços 37 daN/mm2
Petr Aços 52 daN/mm2
nça
26 15,0 0,80 20,8 12 36 20,8
de u 0,86 30,9 17,8
xclu
30 17,3 0,72 21,5 12,4 40 23,1 0,79
siva 31,6 18,2
Petr
obrá
s S.
A.
63
64 NBR 8400:1984
Seja uma viga de alma cheia, aço de 37 daN/mm2 à rup- Kσ = (1 - 0,79) 7,85 + 0,79 x 23,9 - 10 x 0,79 (1 - 0,79) = 18,89
tura, 10 m de vão, altura 1,50 m, espessura da alma
0,010 m, de carga uniformemente distribuída de 16,2 t/m, Tensão referência de EULER:
reforços espaçados de 1,25 m. 2 2
e 10
σER = 18980 = 18980 = 0,84 daN/mm 2
Lice
2
Tensão superior (compressão):
siva
τcr
v
= K τ σER = 11,75 x 0,84 = 9,9 daN/mm2
4747 x 84
σ1 = = 2,8 daN/mm2
para
2,82 + 3 x 4.72
4747 x 66 σcr.c
v
= =
σ2 = = 2,2 daN/mm2 3 + 0,79
2
2,8 4,7
2
o b rá
1- 0,79 2,8
1.419.000 x + x +
4 15,85 4 15,85 9,9
Estas tensões são calculadas nos pontos corresponden-
s S.
8,6
tes às bordas superior e inferior da alma. = = 16,8 daN/mm2
0,0093 + 0,503
A.
Tensão de cisalhamento:
Conclusão:
81x 4,375
τ= = 4,7 daN/mm2
5 x 150 A tensão de comparação no caso de tração (ou compres-
são) combinada com cisalhamento é dada em 5.8.1.3, e
Flexão (Caso 4 - compressão preponderante):
o coeficiente sendo igual a 1,71 + 0,180 (θ - 1) (ver 5.8.8)
0,22 1,25 para o caso 1, tem-se:
θ= = - 0,79 α = = 0,83(< 1)
- 0,28 1,50
tem-se, portanto: σ2 + 3τ2 = 8,6 daN/mm2
16,8
Kσ = (1 + θ) K' - θK'' + 10 θ (1 + θ) inferior a = 12,1 daN/mm2 para o caso I de solicita-
1,3878
ção.
com:
Lice
Figura 23
/ANEXO G
NBR 8400:1984 65
A.
s S.
G.1 Generalidades divididos nas categorias: elementos não soldados e ele-
mentos soldados.
o b rá
G.1.1 O fenômeno da fadiga é uma das causas de falha
abordadas em 5.8 e, por conseguinte, a verificação à fa- G.2.1 Elementos não soldados
Petr
diga vem complementar as verificações feitas em relação
ao limite elástico e à flambagem. Estes elementos apresentam três casos de construção:
W0, W1 e W2.
para
G.1.2 Se as tensões admissíveis à fadiga, determinadas
neste Anexo, forem superiores às resultantes das demais O caso W0 refere-se ao material sem efeito de entalhe; os
siva
verificações, isto significará simplesmente que o dimen- casos W1 e W2 referem-se aos elementos perfurados (ver
sionamento não será condicionado pela fadiga. Tabela 50).
xclu
Nota: Em 5.9 determinam-se os diferentes parâmetros, que G.2.2 Elementos soldados
so e
devem interferir na verificação à fadiga dos elementos de
estrutura. Estas montagens são subdivididas por ordem de efeito
de u
de entalhe, crescente de K0 a K4, correspondendo aos
G.1.3 Este Anexo classifica, em primeiro lugar, as diferen- elementos de estrutura situados próximo aos cordões de
tes junções, conforme o caso de entalhe definido em 5.9.2 solda.
nç a
e fixa, em seguida, para estes diferentes casos de entalhe
Lice
e para cada grupo de classificação do elemento definido Nota: Sobre qualidade e classificação das soldas, ver G.5.
em 5.4, as tensões de fadiga admissíveis em função do
coeficiente R, definido em 5.9.4. G.3 Determinação das tensões admissíveis à fadiga
G.1.4 As tensões admissíveis à fadiga foram determina- G.3.1 Solicitações em tração e compressão
das após ensaios de corpos-de-provas, apresentando
diversos casos de entalhe e submetidas a diagramas de Os valores básicos que foram empregados na determina-
carga diferentes. Estas foram fixadas com base nos valo- ção das tensões admissíveis à fadiga em tração e com-
res das tensões que, nos ensaios, asseguraram uma vida pressão são os que resultam da aplicação de uma tensão
provável de 90%, afetadas de um coeficiente de seguran- constante alternada ± σw (R = -1), assegurando, nos en-
ça de 4/3. saios, uma vida provável de 90%, na qual um coeficiente
de segurança de 4/3 foi aplicado. Para levar em conta o
G.1.5 Uma estrutura é composta de elementos montados número de ciclos e o diagrama de tensões, os valores de
entre si por solda, rebitagem ou parafusamento. A expe- σw foram determinados para cada grupo de classificação
riência mostra que o comportamento de um elemento é do elemento, o qual leva em consideração os dois parâ-
muito diferente, conforme o ponto considerado. A proximi- metros (Tabela 49).
A.
fraco mais ou menos vulnerável, conforme o tipo de junção As fórmulas seguintes indicam, para quaisquer valores
de R, as tensões admissíveis à fadiga:
o b rá
- em tração: (1)
(cordões de solda, rebites e parafusos). 3 - 2R
2
siva
σ+1 = tensão em tração para R = +1, isto é, a tensão G.3.2 Solicitações ao cisalhamento do material para
de ruptura σR dividida pelo coeficiente de segu- os elementos da estrutura
rança de 4/3
Toma-se para cada um dos grupos de classificação de 1
σ+1 = 0,75 σR a 6 a tensão admissível à fadiga em tração (σt) do caso
W0 dividida por 3 .
Nota: Para facilitar a aplicação das fórmulas (1), (2), (3) e (4), as
Lice
a) caso de tração: 0,75 σR; Acham-se nas Tabelas 51, 53, 55, 57 e 59 os valores das
de u
W0 W1 W2
s S.
1 (28,54) 35,31 24,26 30,00 19,98 24,71 (47,52) (42,42) (35,64) 25,24 15,27
2 24,00 28,45 20,40 24,18 16,80 19,91 (33,60) (30,00) 25,20 18,00 10,80
A.
3 20,18 22,93 17,15 19,49 14,13 16,05 23,76 21,21 17,82 12,73 7,64
4 16,97 18,48 14,42 15,71 11,88 12,93 16,80 15,00 12,60 9,00 5,40
5 14,27 14,89 12,12 12,66 9,99 10,42 11,88 10,61 8,91 6,36 3,82
6 12,00 12,00 10,20 10,20 8,40 8,40 8,40 7,50 6,30 4,50 2,70
Notas: a)Para os elementos não soldados, os valores de σw são idênticos para os aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2; estes são muito
elevados para o aço 52 daN/mm2.
b) Para os elementos soldados, os valores de σw são idênticos para as três qualidades de aço.
c) Os valores entre parênteses, superiores a 0,75 vez a carga de ruptura, são somente valores teóricos (ver G.2.3, nota b)
adiante).
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
NBR 8400:1984 67
A.
Tensões admissíveis de fadiga (valores de σxa e σya da fórmula 5, na página 127), em daN/mm2.
s S.
T: tração ou tração > compressão C: compressão ou compressão > tração.
o b rá
Elementos não soldados Elementos soldados
Petr
W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
R
T C T C T C T C T C T C T C T C
para
Aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
siva
-1 24,00 24,00 20,40 20,40 16,80 16,80 27,75 33,30 27,75 33,30 25,20 25,20 18,00 18,00 10,80 10,80
- 0,9 25,00 25,26 21,25 21,47 17,50 17,68 26,25 26,53 18,75 18,95 11,25 11,37
xclu
- 0,8 26,09 26,67 22,17 22,67 18,26 18,67 27,39 28,00 19,57 20,00 11,74 12,00
- 0,7 27,27 28,24 23,18 24,00 19,09 19,76 27,75 29,65 20,45 21,18 12,27 12,71
so e
- 0,6 27,75 30,00 24,29 25,50 20,00 21,00 31,50 21,43 22,50 12,86 13,50
- 0,5 32,00 25,50 27,20 21,00 22,40 33,30 22,50 24,00 13,50 14,40
de u
- 0,4 33,30 26,84 29,14 22,11 24,00 23,68 25,71 14,21 15,43
- 0,3 27,75 31,38 23,33 25,85 25,00 27,69 15,00 16,62
nç a
- 0,2 33,30 24,71 28,00 26,47 30,00 15,88 18,00
- 0,1 26,25 30,55 27,75 32,73 16,88 19,64
Lice
0 27,75 33,30 33,30 18,00 21,60
0,1 18,66 22,39
0,2 19,36 23,23
0,3 20,12 24,14
0,4 20,94 25,13
0,5 21,84 26,21
0,6 22,81 27,37
0,7 23,87 28,64
0,8 25,04 30,05
0,9 26,32 31.58
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Lice
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
68 NBR 8400:1984
- 52 - 52 - 52 - 52
- 42 - 42 - 42 - 42
so e
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico. Pressão diametral: multiplicar
por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
NBR 8400:1984 69
A.
Tensões admissíveis de fadiga (valores de σxa e σya da fórmula 5) daN/mm2.
s S.
T: tração ou tração > compressão C: compressão ou compressão > tração.
o b rá
Elementos não soldados Elementos soldados
Petr
W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
R
T C T C T C T C T C T C T C T C
para
Aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
siva
-1 20,18 20,18 17,15 17,15
14,13 14,13 23,76 23,76 21,21 21,21 17,82 17,82 12,73 12,73 7,64 7,64
- 0,9 21,02 21,24 17,87 18,06
14,72 14,87 24,75 25,01 22,09 22,33 18,55 18,76 13,26 13,40 7,95 8,04
xclu
- 0,8 21,94 22,42 18,65 19,06
15,36 15,70 25,83 26,40 23,05 23,57 19,37 19,80 13,83 14,14 8,30 8,49
- 0,7 22,93 23,74 19,49 20,18
16‚05 16,62 27,00 27,95 24,10 24,95 20,25 20,96 14,46 14,97 8,68 8,98
so e
- 0,6 24,03 25,23 20,12 21,44
16‚82 17,66 27,75 29,70 25,25 26,51 21,21 22,27 15,15 15,91 9,09 9,55
- 0,5 25,23 26,91 21,44 22,87
17,66 18,84 31,68 26,51 28,28 22‚27 23,76 15,91 16,97 9,55 10,18
de u
- 0,4 26,55 28,83 22,57 24,51
18,59 20,18 33,30 27,75 30,30 23,47 25,46 16,75 18,18 10,05 10,91
- 0,3 27,75 31,05 23,83 26,39
19,62 27‚73 32,63 24‚75 27‚41 17,68 19,58 10,61 11,75
nç a
- 0,2 33,30 25,25 28,59
20,78 23,55 33,30 26,20 29,70 18,72 21,21 11,23 12,73
- 0,1 26,80 31,19
22,07 25,69 27,75 32,40 19,89 23,14 11,93 13,88
Lice
0 27,75 33,30
23,55 28,25 33,30 21,21 25,46 12,73 15,28
0,1 23,91 28,69 21,72 26,06 13,46 16,15
0,2 24,29 29,15 22,26 26,71 14,28 17,14
0,3 24,67 29,60 22,82 27,38 15,20 18,24
0,4 25,07 30,08 23,42 28,10 16,25 19,50
0,5 25,48 30,58 24,04 28,85 17,45 20,94
0,6 25,90 31,08 24,70 29,64 18,85 22,62
0,7 26,34 31,61 25,40 30,48 20,50 24,60
0,8 26,79 32,15 26,14 31,37 22,45 26,94
0,9 27,26 32,71 26,92 32,30 24,82 29,73
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
-1 22,93 22,93 19,49 19,49 16,05 16,05 23,76 23,76 21,21 21,21 17,82 17,82 12,73 12,73 7,64 7,64
- 0,9 23,88 24,14 20,30 20,51 16,72 16,89 24,75 25,01 22,09 22,33 18,56 18,76 13,26 13,40 7,95 8,04
A.
- 0,8 24,92 25,48 21,18 21,65 17,45 17,83 25,83 26,40 23,05 23,57 19,37 19,80 13,83 14,14 8,30 8,49
s S.
- 0,7 26,06 26,97 22,15 22,93 18,24 18,88 27,00 27,95 24,10 24,95 20,25 20,96 14,46 14,97 8,68 8,98
- 0,6 27,30 28,66 23,20 24,36 19,11 20,06 28,29 29,70 25,25 26,51 21,21 22,27 15,15 15,91 9,09 9,55
o b rá
- 0,5 28,66 30,57 24,36 25,99 20,06 21,40 29,70 31,68 26,51 28,28 22,27 23,76 15,91 16,97 9,55 10,18
- 0,4 30,17 32,75 25,64 27,84 21,12 22,93 31,26 33,94 27,91 30,30 23,45 25,46 16,75 18,18 10,05 10,91
Petr
- 0,3 31,85 35,27 27,07 29,98 22,29 24,69 33,00 36,55 29,46 32,63 24,75 27,41 17,68 19,58 10,61 11,75
- 0,2 33,72 38,21 28,66 32,48 23,60 26,75 34,94 39,60 31,19 35,35 26,20 29,70 18,72 21,21 11,23 12,73
para
- 0,1 35,83 41,69 30,45 35,43 25,08 29,18 37,13 43,20 33,14 38,55 27,84 32,40 19,89 23,14 11,93 13,88
0 38,21 45,86 32,48 38,98 26,75 32,10 39,00 46,80 35,35 42,42 29,70 35,64 21,21 25,46 12,73 15,28
0,1 38,29 45,95 33,03 39,64 27,62 33,14 35,69 42,82 30,43 36,52 22,22 26,66 13,65 16,38
siva
0,2 38,37 46,04 33,60 40,32 28,54 34,25 36,02 43,22 31,19 37,43 23,34 28,01 14,71 17,65
xclu
0,3 38,44 46,13 34,20 41,04 29,53 35,44 36,37 43,64 31,99 38,39 24,57 29,48 15,95 19,14
0,4 38,52 46,22 34,81 41,77 30,59 36,71 36,72 44,06 32,83 39,40 25,94 31,13 17,42 20,90
so e
0,5 38,60 46,32 35,44 42,53 31,73 38,08 37,09 44,51 33,72 40,46 27,48 32,98 19,19 23,03
0,6 38,68 46,42 36,10 43,32 32,96 39,55 37,45 44,94 34,66 41,59 29,20 35,04 21,36 25,63
de u
0,7 38,76 46,51 36,78 44,14 34,29 41,15 37,83 45,40 35,65 42,78 31,15 37,39 24,09 28,91
0,8 38,84 46,61 37,49 44,99 35,73 42,88 38,21 45,85 36,70 44,04 33,40 40,08 27,61 33,13
0,9 38,92 46,70 38,23 45,88 37,29 44,75 38,60 46,32 37,82 45,38 35,98 43,18 32,33 38,80
nç a
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Lice
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
70 NBR 8400:1984
Nota: Estes valores devem ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico. Pressões diametrais: multiplicar por 2,5 os
valores do cisalhamento nos parafusos e rebites.
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
NBR 8400:1984 71
A.
Tensões admissíveis de fadiga (valores de σxa e σya da fórmula 5) daN/mm2.
s S.
T: tração ou tração > compressão C: compressão ou compressão > tração.
o b rá
Elementos não soldados Elementos soldados
Petr
W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
R
T C T C T C T C T C T C T C T C
para
Aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
siva
-1 16,97 16,97
14,42 14,42 11,88 11,88 16,80 16,80
15,00 15,00 12,60 12,60 9,00 9,00 5,40 5,40
- 0,9 17,68 17,86
15,03 15,18 12,37 12,50 17,50 17,68
15,63 15,79 13,13 13,26 9,38 9,47 5,63 5,68
xclu
- 0,8 18,45 18,85
15,68 16,03 12,91 13,20 18,26 18,67
16,30 16,67 13,70 14,00 9,78 10,00 5,87 6,00
- 0,7 19,28 19,97
16,39 16,97 13,50 13,98 19,09 19,76
17,05 17,65 14,32 14,82 10,23 10,59 6,14 6,35
so e
- 0,6 20,20 21,21
17,17 18,03 14,14 14,85 20,00 21,00
17,86 18,75 15,00 15,75 10,71 11,25 6,43 6,75
- 0,5 21,21 22,63
18,03 19,23 14,85 15,84 21,00 22,40
18,75 20,00 15,75 16,80 11,25 12,00 6,75 7,20
de u
- 0,4 22,33 24,24
18,98 20,61 15,63 16,97 22,11 24,00
19,74 21,43 16,58 18,00 11,84 12,86 7,11 7,71
- 0,3 23,57 26,11
20,03 22,19 16,50 18,28 23,33 25,85
20,83 23,08 17,50 19,38 12,50 13,85 7,50 8,31
nç a
- 0,2 24,96 28,28
21,21 24,04 17,47 19,80 24,71 28,00
22,06 25,00 18,53 21,00 13,24 15,00 7,94 9,00
- 0,1 26,52 30,86
22,54 26,23 18,56 21,60 26,25 30,55
23,44 27,27 19,69 22,91 14,06 16,36 8,44 9,82
Lice
0 27,75 33,30
24,04 28,85 19,80 23,76 27,25 33,30
25,00 30,00 21,00 25,20 15,00 18,00 9,00 10,80
0,1 24,37 29,24 20,38 24,45 25,25 30,30 21,52 25,82 15,72 18,86 9,65 11,58
0,2 24,70 29,64 21,00 25,20 25,51 30,61 22,07 26,48 16,52 19,82 10,41 12,49
0,3 25,04 30,05 21,66 25,99 25,77 30,92 22,65 27,18 17,40 20,88 11,29 13,55
0,4 25,40 30,48 22,36 26,83 26,03 31,24 23,26 27,91 18,38 22,06 12,33 14,80
0,5 25,76 30,91 23,11 27,73 26,30 31,56 23,91 28,69 19,47 23,36 13,59 16,31
0,6 26,14 31,37 23,91 28,69 26,58 31,90 24,59 29,51 20,71 24,85 15,14 18,17
0,7 26,52 31,82 24,77 29,72 26,86 32,23 25,31 30,37 22,11 26,53 17,08 20,50
0,8 26,92 32,30 25,69 30,83 27,15 32,58 26,07 31,28 23,72 28,46 19,59 23,51
0,9 27,33 32,80 26,68 32,02 27,45 32,94 26,89 32,27 25,58 30,70 22,97 27,56
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
-1 18,48 18,48 15,71 15,71 12,93 12,93 16,80 16,80 15,00 15,00 12,60 12,60 9,00 9,00 5,40 5,40
- 0,9 19,25 19,45 16,36 16,53 13,47 13,62 17,50 17,68 15,63 15,79 13,13 13,26 9,38 9,47 5,63 5,68
A.
- 0,8 20,08 20,53 17,07 17,45 14,06 14,37 18,26 18,67 16,30 16,67 13,70 14,00 9,78 10,00 5,87 6,00
s S.
- 0,7 21,00 21,74 17,85 18,48 14,70 15,22 19,09 19,76 17,05 17,65 14,32 14,82 10,23 10,59 6,14 6,35
- 0,6 22,00 23,10 18,70 19,63 15,40 16,17 20,00 21,00 17,86 18,75 15,00 15,75 10,71 11,25 6,43 6,75
o b rá
- 0,5 23,10 24,64 19,63 20,94 16,17 17,25 21,00 22,40 18,75 20,00 15,75 16,80 11,25 12,00 6,75 7,20
- 0,4 24,31 26,40 20,67 22,44 17,02 18,48 22,11 24,00 19,74 21,43 16,58 18,00 11,84 12,86 7,11 7,71
Petr
- 0,3 25,66 28,43 21,81 24,16 17,95 19,90 23,33 25,85 20,83 23,08 17,50 19,38 12,50 13,85 7,50 8,31
- 0,2 27,17 30,80 23,10 26,18 19,02 21,56 24,71 28,00 22,06 25,00 18,53 21,00 13,24 15,00 7,94 9,00
para
- 0,1 28,87 33,60 24,54 28,56 20,21 23,52 26,25 30,55 23,44 27,27 19,69 22,91 14,06 16,36 8,44 9,82
0 30,80 36,96 26,18 31,41 21,56 25,87 28,00 33,60 25,00 30,00 21,00 25,20 15,00 18,00 9,00 10,80
0,1 31,46 37,75 27,07 32,48 22,57 27,08 28,82 34,58 25,93 31,12 22,02 26,42 15,98 19,18 9,75 11,70
siva
0,2 32,15 38,58 28,02 33,62 23,68 28,42 29,68 35,62 26,93 32,32 23,14 2 7,77 17,11 20,53 10,64 12,77
xclu
0,3 32,87 39,44 29,04 34,85 24,92 29,90 30,59 36,71 28,02 33,62 24,37 29,24 18,40 22,08 11,70 14,04
0,4 33,63 40,36 30,14 36,17 26,26 31,51 31,56 37,87 29,19 35,03 25, 75 30,90 19,90 23,88 13,00 15,60
so e
0,5 34,42 41,30 31,33 37,50 27,77 33,32 32,60 39,12 30,47 36,56 27,30 32,76 21,67 26,00 14,63 17,56
0,6 35,25 42,30 32,61 39,13 29,47 35,36 33,70 40,44 31,86 38,23 29,04 34,85 23,78 28,54 16,71 20,05
de u
0,7 36,12 43,34 34,00 40,80 31,38 37,66 34,89 41,87 33,39 40,07 31,02 37,22 26,35 31,62 19,50 23,40
0,8 37,03 44,44 35,52 42,62 33,57 40,28 36,16 43,39 35,07 42,08 33,29 39,95 29,55 37,46 23,40 28,08
0,9 37,99 45,59 37,18 44,62 36,08 43,30 37,53 45,04 36,93 44,32 35,92 43,10 33,62 40,34 29,25 35,10
nç a
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Lice
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
72 NBR 8400:1984
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico. Pressões diametrais:
multiplicar por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
NBR 8400:1984 73
A.
Tensões admissíveis de fadiga (valores de σxa e σya da fórmula 5) daN/mm2.
s S.
T: tração ou tração > compressão C: compressão ou compressão > tração.
o b rá
Elementos não soldados Elementos soldados
Petr
R
W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
T C T C T C T C T C T C T C T C
para
Aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
siva
-1 14,27 14,27 12,13 12,13 9,99 9,99 11,88 11,88 10,61 10,61 8,91 8,91 6,36 6,36 3,82 3,82
- 0,9 14,87 15,02 12,64 12,77 10,41 10,52 12,38 12,51 11,05 11,17 9,28 9,38 6,63 6,70 3,98 4,02
xclu
- 0,8 15,51 15,86 13,18 13,48 10,86 11,10 12,91 13,20 11,53 11,79 9,68 9,90 6,92 7,07 4,15 4,24
- 0,7 16,22 16,79 13,78 14,27 11,35 11,75 13,50 13,98 12,06 12,48 10,12 10,48 7,23 7,49 4,34 4,49
so e
- 0,6 16,99 17,84 14,44 15,16 11,89 12,49 14,14 14,85 12,63 13,26 10,61 11,14 7,58 7,95 4,55 4,77
- 0,5 17,84 19,03 15,16 16,17 12,49 13,32 14,85 15,84 13,26 14,15 11,14 11,88 7,95 8,49 4,77 5,09
de u
- 0,4 18,78 20,39 15,96 17,33 13,14 14,27 15,63 16,97 13,96 15,16 11,72 12,73 8,37 9,09 5,02 5,45
- 0,3 19,82 21,95 16,85 18,66 13,87 15,37 16,50 18,28 14,74 16,32 12,37 13,71 8,88 9,79 5,30 5,87
nç a
- 0,2 20,99 23,78 17,84 20,22 14,69 16,65 17,47 19,80 15,60 17,68 13,10 14,85 9,36 10,61 5,61 6,36
- 0,1 22,30 25,95 18,95 22,05 15,61 18,16 18,56 21,60 16,58 19,29 13,92 16,20 9,94 11,57 5,97 6,94
Lice
0 23,78 28,54 20,22 24,26 16,65 19,98 19,80 23,76 17,68 21,22 14,85 17,82 10,61 12,73 6,36 7,64
0,1 24,13 28,96 20,78 24,94 17,34 20,81 20,38 24,46 18,35 22,02 15,57 18,68 11,31 13,57 6,89 8,27
0,2 24,48 29,38 21,38 25,66 18,10 21,72 21,00 25,20 19,06 22,87 16,37 19,64 12,11 14,53 7,52 9,02
0,3 24,85 29,82 22,01 26,41 18,92 22,70 21,66 25,99 19,84 23,81 17,26 20,71 13,02 15,62 8,27 9,92
0,4 25,22 30,26 22,68 27,22 19,82 23,78 22,36 26,83 20,68 24,32 18,24 21,89 14,09 16,91 9,20 11,04
0,5 25,61 30,73 23,99 28,07 20,81 24,97 23,11 27,73 21,60 25,92 19,35 23,22 15,35 18,42 10,35 12,42
0,6 26,01 31,21 24,15 28,98 21,91 26,29 23,91 28,69 22,60 27,12 20,59 24,71 16,86 20,23 11,83 14,20
0,7 26,43 31,72 24,96 29,95 23,13 27,76 24,77 29,72 23,70 28,44 22,01 26,41 18,69 22,43 13,81 16,57
0,8 26,85 32,22 25,83 31,00 24,49 29,39 25,69 30,83 24,91 29,89 23,64 28,37 20,97 25,16 16,59 19,91
0,9 27,29 32,75 26,75 32,10 26,02 31,22 26,68 32,02 26,25 31,50 25,53 30,64 23,89 28,67 20,77 24,92
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
-1 14,89 14,89 12,66 12,66 10,42 10,42 11,88 11,88 10,61 10,61 8,91 8,91 6,36 6,36 3,82 3,82
- 0,9 15,51 15,67 13,18 13,32 10,86 10,97 12,38 12,51 11,05 11,17 9,28 9,38 6,63 6,70 3,98 4,02
A.
- 0,8 16,19 16,55 13,76 14,06 11,33 11,58 12,91 13,20 11,53 11,79 9,68 9,90 6,92 7,07 4,15 4,24
s S.
- 0,7 16,92 17,52 14,38 14,89 11,84 12,26 13,50 13,98 12,05 12,48 10,12 10,48 7,23 7,49 4,34 4,49
- 0,6 17,73 18,61 15,07 15,82 12,41 13,03 14,14 14,85 12,63 13,26 10,61 11,14 7,58 7,95 4,55 4,77
o b rá
- 0,5 18,61 19,85 15,82 16,88 13,03 13,90 14,85 15,84 13,26 14,15 11,14 11,88 7,95 8,49 4,77 5,09
- 0,4 19,59 21,27 16,65 18,08 13,72 14,89 15,63 16,97 13,96 15,16 11,72 12,73 8,37 9,09 5,02 5,45
Petr
- 0,3 20,68 22,91 17,58 19,47 14,48 16,04 16,50 18,28 14,74 16,32 12,37 13,71 8,84 9,79 5,30 5,87
- 0,2 21,90 24,82 18,61 21,10 15,33 17,37 17,47 19,80 15,60 17,68 13,10 14,85 9,36 10,61 5,61 6,36
para
- 0,1 23,27 27,07 19,78 23,01 16,29 18,95 18,56 21,60 16,58 19,29 13,92 16,20 9,94 11,57 5,97 6,94
0 24,82 29,78 21,10 25,31 17,37 20,85 19,80 23,76 17,68 21,22 14,85 17,82 10,61 12,73 6,36 7,64
0,1 25,76 30,91 22,12 26,54 18,39 22,07 20,83 25,00 18,70 22,24 15,83 19,00 11,44 13,73 6,94 8,33
siva
0,2 26,77 32,12 23,23 27,88 19,54 23,45 21,96 26,35 19,85 23,82 16,95 20,34 12,42 14,90 7,64 9,17
xclu
0,3 27,86 33,43 24,47 29,36 20,84 25,01 23,23 27,88 21,15 25,38 18,24 21,89 13,57 16,28 8,49 10,19
0,4 29,04 34,85 25,84 31,01 22,32 26,78 24,66 29,59 22,63 27,16 19,74 23,69 14,97 17,96 9,56 11,47
so e
0,5 30,33 36,40 27,38 32,86 24,04 28,85 26,27 31,52 24,33 29,20 21,51 25,81 16,68 20,02 10,94 13,13
0,6 31,75 38,10 29,12 34,94 26,03 31,24 28,10 33,72 26,31 31,57 23,63 28,36 18,84 22,61 12,78 15,34
de u
0,7 33,29 39,95 31,09 37,31 28,39 34,07 30,21 36,25 28,54 34,37 26,21 31,45 21,69 25,96 15,36 18,43
0,8 35,00 42,00 33,34 40,01 31,22 37,46 32,66 39,19 31,42 37,70 29,43 35,32 25,40 30,48 19,25 23,10
0,9 36,89 44,27 35,95 43,14 34,68 41,62 35,55 42,66 34,80 41,76 33,54 40,25 30,77 36,92 25,77 30,92
nç a
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Lice
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
74 NBR 8400:1984
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico. Pressões diametrais:
multiplicar por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
NBR 8400:1984 75
A.
Tensões admissíveis de fadiga (valores de σxa e σya da fórmula 5) daN/mm2.
s S.
T: tração ou tração > compressão C: compressão ou compressão > tração.
o b rá
Elementos não soldados Elementos soldados
Petr
R W0 W1 W2 K0 K1 K2 K3 K4
T C T C T C T C T C T C T C T C
para
Aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
siva
-1 12,00 12,00 10,20 10,20 8,40 8,40 8,40 8,40 7,50 7,50 6,30 6,30 4,50 4,50 2,70 2,70
- 0,9 12,50 12,63 10,63 10,74 8,75 8,84 8,75 8,84 7,81 7,89 6,56 6,63 4,69 4,74 2,81 2,84
xclu
- 0,8 13,04 13,33 11,09 11,33 9,13 9,33 9,13 9,33 8,15 8,33 6,85 7,00 4,89 5,00 2,93 3,00
- 0,7 13,64 14,12 11,59 12,00 9,55 9,88 9,55 9,88 8,52 8,82 7,16 7,41 5,11 5,29 3,07 3,18
so e
- 0,6 14,29 15,00 12,14 12,75 10,00 10,50 10,00 10,50 8,93 9,38 7,50 7,88 5,36 5,63 3,21 3,38
- 0,5 15,00 16,00 12,75 13,60 10,50 11,20 10,50 11,20 9,38 10,00 7,88 8,40 5,63 6,00 3,38 3,60
de u
- 0,4 15,79 17,14 13,42 14,57 11,05 12,00 11,05 12,00 9,87 10,71 8,29 9,00 5,92 6,43 3,55 3,86
- 0,3 16,67 18,46 14,17 15,69 11,67 12,92 11,67 12,92 10,42 11,54 8,75 9,69 6,25 6,92 3,75 4,15
nç a
- 0,2 17,65 20,00 15,00 17,00 12,35 14,00 12,35 14,00 11,03 2,50 9,26 10,50 6,62 7,50 3,97 4,50
- 0,1 18,75 21,82 15,94 18,55 13,13 15,27 13,13 15,27 11,72 13,64 9,84 11,45 7,03 8,18 4,22 4,91
Lice
0 20,00 24,00 17,00 20,40 14,00 16,80 14,00 16,80 12,50 15,00 10,50 12,60 7,50 9,00 4,50 5,40
0,1 20,57 24,69 17,69 21,22 14,73 17,68 14,73 17,68 13,23 15,88 11,20 13,44 8,09 9,71 4,91 5,89
0,2 21,18 25,42 18,43 22,11 15,54 18,65 15,54 18,65 14,04 16,85 11,99 14,39 8,78 10,54 5,41 6,49
0,3 21,83 26,19 19,24 23,08 16,44 19,73 16,44 19,73 14,97 17,96 12,91 15,49 9,60 11,52 6,01 7,21
0,4 22,52 27,02 20,12 24,14 17,46 20,95 17,47 20,95 16,02 19,22 13,97 16,76 10,59 12,71 6,77 8,12
0,5 23,25 27,90 21,08 25,30 18,61 22,33 18,61 22,33 17,24 20,69 15,24 18,29 11,81 14,17 7,74 9,29
0,6 24,03 28,83 22,15 26,58 19,92 23,91 19,92 23,91 18,65 22,38 16,75 20,10 13,34 16,01 9,05 10,86
0,7 24,86 29,83 23,33 27,99 21,43 25,72 21,43 25,72 20,31 24,37 18,59 22,31 15,33 18,40 10,88 13,06
0,8 25,75 30,90 24,63 29,56 23,19 27,83 23,19 27,83 22,31 26,77 20,89 25,07 18,02 21,62 13,65 16,38
0,9 26,71 32,06 26,10 31,32 25,27 30,32 25,27 30,32 24,73 29,68 23,83 28,60 21,85 26,22 18,30 21,96
+1 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30 27,75 33,30
Aço de 52 daN/mm2
-1 12,00 12,00 10,20 10,20 8,40 8,40 8,40 8,40 7,50 7,50 6,30 6,30 4,50 4,50 2,70 2,70
- 0,9 12,50 12,63 10,63 10,74 8,75 8,84 8,75 8,84 7,81 7,89 6,56 6,63 4,69 4,74 2,81 2,84
A.
- 0,8 13,04 13,33 11,09 11,33 9,13 9,33 9,13 9,33 8,15 8,33 6,85 7,00 4,89 5,00 2,93 3,00
s S.
- 0,7 13,64 14,12 11,59 12,00 9,55 9,88 9,55 9,88 8,52 8,82 7,16 7,41 5,11 5,29 3,07 3,18
- 0,6 14,29 15,00 12,14 12,75 10,00 10,50 10,00 10,50 8,93 9,38 7,50 7,88 5,36 5,63 3,21 3,38
o b rá
- 0,5 15,00 16,00 12,75 13,60 10,50 11,20 10,50 11,20 9,38 10,00 7,88 8,40 5,63 6,00 3,38 3,60
- 0,4 15,79 17,14 13,42 14,57 11,05 12,00 11,05 12,00 9,87 10,71 8,29 9,00 5,92 6,43 3,55 3,86
Petr
- 0,3 16,67 18,46 14,17 15,69 11,67 12,92 11,67 12,92 10,42 11,54 8,75 9,69 6,25 6,92 3,75 4,15
- 0,2 17,65 20,00 15,00 17,00 12,35 14,00 12,35 14,00 11,03 12,50 9,26 10,50 6,62 7,50 3,97 4,50
para
- 0,1 18,75 21,82 15,94 18,55 13,13 15,27 13,13 15,27 11,72 13,64 9,84 11,45 7,03 8,18 4,22 4,91
0 20,00 24,00 17,00 24,40 14,00 16,80 14,00 16,80 12,50 15,00 10,50 12,60 7,50 9,00 4,50 5,40
0,1 21,02 25,22 18,02 21,62 14,96 17,95 14,96 17,95 13,41 16,09 11,33 13,60 8,16 9,79 4,94 5,93
siva
0,2 22,16 26,59 19,16 22,99 16,06 19,27 16,06 19,27 14,47 17,36 12,30 14,76 8,94 10,73 5,47 6,56
xclu
0,3 23,42 28,10 20,46 24,55 17,33 20,80 17,33 20,80 15,70 18,84 13,45 16,14 9,90 11,88 6,13 7,36
0,4 24,84 29,81 21,95 26,34 18,83 22,60 18,83 22,60 17,17 20,60 14,84 17,81 11,08 13,30 6,96 8,35
so e
0,5 26,44 31,73 23,68 28,42 20,60 24,72 20,60 24,72 18,93 22,72 16,55 19,86 12,58 15,10 8,07 9,68
0,6 28,26 33,91 25,70 30,84 22,75 27,30 22,75 27,30 21,10 25,32 18,70 22,44 14,55 17,46 9,59 11,51
de u
0,7 30,35 36,42 28,09 33,71 25,40 30,48 25,40 30,48 23,84 28,61 21,50 25,80 17,26 20,71 11,82 14,18
0,8 32,77 39,32 30,98 37,18 28,74 34,49 28,74 34,49 27,39 32,87 25,28 30,34 21,20 25,44 15,39 18,47
0,9 35,62 42, 74 34,53 41,44 33,09 39,71 33,09 39,71 32,18 38,62 30,67 36,80 27,46 32,95 22,08 26,50
nç a
+1 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80 39,00 46,80
Lice
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos concernentes à verificação ao limite elástico.
76 NBR 8400:1984
Nota: Estes valores devem evidentemente ser limitados aos referentes à verificação ao limite elástico. Pressões diametrais: multiplicar
por 2,5 os valores admissíveis do cisalhamento nos parafusos e rebites.
Neste caso, determinam-se as tensões admissíveis à fa- tas agindo individualmente para valores de R:
nç a
Verificam-se, em seguida, as três condições seguintes: veis à fadiga determinadas acima σxa, σya e τxya,
que não devem ultrapassar o valor de σa, admitida
em função do limite elástico, do caso I de solicita-
a) σx máx. < σxa;
para
c) τxy máx. < τxya. binação dos três gêneros de esforços, consideram-
se dois casos:
s S.
- nos outros casos, além da verificação para cada admissíveis de fadiga σxa, σya e τxya, que entram na fórmula
uma das solicitações supostas, agindo separada- (5) para verificação no caso dos esforços combinados.
mente, deve-se verificar a relação seguinte:
A.
G.4 Verificação dos elementos de junção
s S.
2 2 2
σ x máx. σ y máx. σ σ τ
- x máx. y máx. + xy máx.
≤1
+ (5) G.4.1 Soldas
σ σ τxya
o b rá
xa ya σ xa σ ya
Petr
G.4.1.1 Solicitações em tração e compressão nos cordões
Nota: Para aplicação desta fórmula, convém referir-se às de solda
indicações dadas em 5.8.1.3, isto é:
para
a) verificar, combinando os valores máximos σx máx.,
Verificam-se os cordões de solda submetidos à fadiga
σy máx. e τxy máx. em relação às tensões limites admissí- em tração e compressão, adotando-se as mesmas ten-
siva
veis σxa, σya e τxya, calculadas considerando os valores sões admissíveis que as do metal unido pelos cordões.
de R mais desfavoráveis; As Tabelas 51, 52, 53, 56 e 58 dão valores para cada
xclu
grupo de classificação do elemento e para cada caso de
b) verificar, procurando a combinação efetivamente possí- entalhe, conforme o tipo de construção da junção focaliza-
so e
vel mais desfavorável, fazendo-se a verificação com da na Tabela 61.
os valores seguintes:
de u
Nota: Os limites previstos em 5.8.6 para certos casos particula-
- σx máx. e Rx mín. com os valores de σy, τxy, Ry e Rxy res de tração e compressão transversais nos cordões de
nç a
correspondentes; solda devem ser respeitados.
Lice
- σy máx. e Ry mín. com os valores de σx, τxy, Rx e Rxy O Anexo D fornece algumas indicações sobre a determi-
correspondentes; nação das tensões nos cordões de solda.
por extrapolação de resultados de ensaios sobre os Deve-se, sempre que possível, evitar a utilização de para-
grupos mais elevados (3, 4, 5 e 6) e com casos de fusos e em particular os rebites, trabalhando a tração.
xclu
material (caso W0). De fato, esta anomalia aparente múltiplo, definidos em 5.8.2. As tensões de cisalhamento
introduz o fato já sabido que não é necessário, na admissíveis na fadiga para os parafusos e rebites são de-
nç a
maioria das vezes, fazer verificações à fadiga para os terminadas multiplicando-se as tensões na tração do caso
grupos leves, com casos de entalhe fracos e modera- W2 por:
Lice
dos.
Tabela 60
σy máx.
Lice
σ x máx. σya
nç a
σxa
1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0
de u
+ 1,0 0 0,300 0,400 0,458 0,490 0,500 0,490 0,458 0,400 0,300 0
so e
+ 0,9 0,300 0,436 0,520 0,575 0,608 0,625 0,625 0,608 0,575 0,520 0,436
+ 0,8 0,400 0,520 0,600 0,656 0,693 0,714 0,721 0,714 0,693 0,656 0,600
xclu
+ 0,7 0,458 0,575 0,656 0,714 0,755 0,781 0,794 0,781 0,781 0,755 0,714
+ 0,6 0,490 0,608 0,693 0,755 0,800 0,831 0,849 0,854 0,849 0,831 0,800
siva
+ 0,5 0,500 0,625 0,714 0,781 0,831 0,866 0,889 0,900 0,900 0,889 0,866
+ 0,4 0,490 0,625 0,721 0,794 0,849 0,889 0,917 0,933 0,938 0,933 0,917
para
+ 0,3 0,458 0,608 0,714 0,794 0,854 0,900 0,933 0,954 0,964 0,964 0,954
+ 0,2 0,400 0,575 0,693 0,781 0,849 0,900 0,938 0,964 0,980 0,985 0,980
Petr
+ 0,1 0,300 0,520 0,656 0,755 0,831 0,889 0,933 0,964 0,985 0,995 0,995
0 0 0,436 0,600 0,714 0,800 0,866 0,916 0,954 0,980 0,995 1,000
o b rá
- 0,1 0,300 0,520 0,656 0,755 0,831 0,889 0,933 0,964 0,985 0,995
- 0,2 0,400 0,575 0,693 0,781 0,849 0,900 0,938 0,964 0,980
s S.
- 0,3 0,173 0,458 0,608 0,714 0,794 0,854 0,900 0,933 0,954
A.
τx máx.
Se σx máx. e σy máx. são de sinais contrários (tração ou compressão) ler os valores de , partindo-se dos valores ne-
τxya
σx máx.
gativos de .
σ xa
Lice
Seguindo cada uma das Tabelas (50 a 59), dando os va- Tensões admissíveis de R = - 1 a R = + 1
lores das tensões admissíveis à fadiga, representam-se Material:
de u
ao limite elástico.
42 daN/mm2 e τa = 12,40 daN/mm2
Nota-se que as curvas da Figura 24 mostram que não há 52 daN/mm2 e τa = 17,00 daN/mm2
para
K4, em que uma verificação pode ser útil para R negativos. aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
o b rá
G.5.3 Curvas de tensões admissíveis no material e cordão G.5.7 Curvas de tensões admissíveis no material e cordões
de solda concernentes à dupla verificação à fadiga e ao de solda concernentes à dupla verificação à fadiga e ao
limite elástico (Figura 26). limite elástico (Figura 30).
A.
G.5.8 Curvas de tensões admissíveis no material, cordão
s S.
G.5.4 Curvas de tensões admissíveis no material, cordão
de solda, parafusos e rebites referindo-se à dupla verifica-
de solda, parafusos e rebites concernentes à dupla verifi-
o b rá
ção à fadiga e ao limite elástico de solicitações de cisalha-
cação à fadiga e ao limite elástico de solicitações de cisa-
mento suposta se exercendo individualmente (Figura 31).
lhamento suposta se exercendo individualmente (Figu-
Petr
ra 27). G.5.9 Curvas de tensões admissíveis no material e cordão
de solda referentes à dupla verificação à fadiga e ao limite
para
Cisalhamento no material e cordão de solda: elástico (Figura 32).
siva
Aços de 37 daNmm2 e 42 daN/mm2
de solda, parafusos e rebites referentes à dupla verifica-
ção à fadiga e ao limite elástico de solicitações de cisalha-
xclu
Tensões admissíveis de R = -1 a R = +1 mento supostos exercendo-se individualmente (Figu-
ra 33).
so e
Material:
G.6 Classificação das junções
de u
aços de 37 daN/mm : τa = 9,23 daN/mm
2 2
As montagens podem ser realizadas por rebites, parafu-
sos ou soldas. As soldas mais usadas nos equipamentos
nç a
aços de 42 daN/mm2 : τa = 10,10 daN/mm2
de levantamento são: as soldas de topo a topo, as soldas
Lice
em K e as soldas de ângulo, de qualidade comum (Q.C.)
Cordão de solda:
ou especial (Q.E.), indicadas na Tabela 61. Ademais, um
controle das soldas deve ser previsto para certos tipos de
aços de 37 daN/mm2: τa = 11,30 daN/mm2 união.
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
Figura 26-a) - Aço de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
Lice
nç a
de u
so e
xclu
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
Figura 28-a) - Aços de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
Lice
nç a
de u
de u
so e
xclu
siva
Aço de 37 daN/mm2 e 42 daN/mm2
para
Petr
o b rá
s S.
A.
Lice
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
Lice
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
A.
da solda
s S.
Base do cordão removido antes da Ensaio por exemplo com raio X
o b rá
Qualidade execução da solda no dorso. Sem sobre 100% do comprimento
Solda topo-a-topo especial cratera de extremidade. Cordão do cordão
Petr
realizada na (Q.E) esmerilhado ao pé da chapa
espessura total dos paralelamente ao sentido das forças
para
elementos a unir
Qualidade Base do cordão removido antes da Se a tensão calculada é ≥ 0,8
comum execução do cordão no dorso. Sem vez a tensão admissível
siva
(Q.C) cratera de extremidade
Caso contrário, controle
xclu
estimativo em ao menos 10% do
comprimento do cordão
so e
Solda em K realizada Qualidade Base do cordão removido antes da
de u
no ângulo formado por especial execução da solda no dorso. Bordas dos Assegurar-se de que para as
duas peças com (Q.E) cordões sem entalhe. Eventualmente solicitações em tração a chapa
nç a
chanfro em uma delas esmerilhados. Solda de penetração perpendicular ao sentido dos
completa esforços não apresenta falha de
Lice
dupla laminação
Qualidade Zona sem penetração entre os dois
comum cordões < 3 mm
(Q.C)
Qualidade
comum
(Q.C)
para
siva
Caso W0
de u
/continua
90 NBR 8400:1984
/continuação
Caso W1
Caso W2
xclu
/continua
s S.
A.
NBR 8400:1984 91
/continuação
A.
s S.
Referência Definição Figura
o b rá
0,12 Elementos da alma de uma viga ligados transversalmente
Petr
por solda topo-a-topo (Q.E.)
para
siva
xclu
0,13 União fixada por solda topo-a-topo (Q.E.)
so e
perpendicularmente ao sentido dos esforços
de u
nç a
Lice
0,3 Elementos soldados topo-a-topo (Q.C.) e solicitados
paralelamente ao sentido dos esforços
cisalhamento longitudinal
/continua
92 NBR 8400:1984
/continuação
solda)
para
Petr
o b rá
/continua
NBR 8400:1984 93
/continuação
A.
s S.
Referência Definição Figura
o b rá
Peças de espessuras diferentes ligadas por solda
topo-a-topo (Q.C.) realizada perpendicularmente ao
Petr
2,1 sentido dos esforços:
declive assimétrico:1/3
para
declive simétrico: 1/2
siva
2,11 Perfis ligados por solda topo-a-topo (Q.E.) realizada
xclu
perpendicularmente ao sentido dos esforços
so e
de u
nç a
2,12 Perfis ligados a uma união por solda topo-a-topo (Q.E.)
Lice
perpendicularmente ao sentido dos esforços
2,22 Reforço fixado por solda de ângulo (Q.E.) com abertura nos
de u
/continua
94 NBR 8400:1984
/continuação
evitando-se entalhe
Petr
o b rá
s S.
cisalhamento
/continua
NBR 8400:1984 95
/continuação
A.
s S.
Referência Definição Figura
o b rá
Peças de espessuras diferentes ligadas por solda topo-a-topo
Petr
3,1 (Q.E.) perpendicularmente ao sentido dos esforços.
Declive assimétrico 1/2 ou disposição simétrica sem
para
declive de ligação
siva
Solda topo-a-topo com mata-junta na base não incluindo
3,11 cordão de solda no dorso; mata-junta fixado por pontos de
xclu
solda dispersos
so e
de u
3,12 Tubos ligados por solda topo-a-topo com mata-junta não
nç a
recoberto por cordão de reforço
3,13
Lice
Solda topo-a-topo (Q.C.) perpendicular ao sentido dos
esforços, realizada no cruzamento de chapas com apoios
auxiliares soldados. Extremidades dos cordões
esmerilhadas, evitando-se entalhe
evitando-se entalhes
nç a
/continua
96 NBR 8400:1984
/continuação
/continua
NBR 8400:1984 97
/continuação
A.
s S.
Referência Definição Figura
o b rá
Petr
3,5 Solda em K (Q.C.) ligando peças solicitadas à flexão e ao
cisalhamento
para
siva
3,7 Elemento contínuo no qual estão fixados por solda de ângulo
xclu
(Q.E.) perfilados ou tubos
so e
Elementos soldados - Caso K4 - Ameaça de ruptura muito importante
de u
Referência Definição Figura
nç a
Peças de espessuras diferentes ligadas por solda topo-a-topo
Lice
4,1 (Q.C.) perpendicular ao sentido dos esforços. Posição
assimétrica sem declive de ligação
/continua
98 NBR 8400:1984
/continuação
4,33 Elemento contínuo sobre o qual é fixada uma chapa por solda
de ângulo (Q.C.) paralelamente ao sentido dos esforços
nç a
de u
so e
4,35 Peças soldadas uma sobre a outra por solda de ângulo (Q.C.)
no interior da fenda ou furo
o b rá
s S.
A.
G.8 Exemplos de verificação à fadiga de uma G.8.2 Verificação à fadiga e ao limite elástico
junção alma aba soldada - Aço de 37 daN/mm2
G.8.2.1 Primeiro exemplo: equipamento de grupo 4 com
A.
G.8.1 Aba superior de uma viga de ponte rolante sobre solda de ângulo (Q.C.)
s S.
a qual roda um carro
G.8.2.1.1 Verificação do material adjacente ao cordão de
o b rá
solda:
(Dupla verificação à fadiga e ao limite elástico)
Petr
a) compressão longitudinal: caso K0 (referência 0,31);
Os resultados dos cálculos das tensões na aba superior R = 0,2
da viga são os seguintes:
para
Dupla verificação à fadiga e ao limite elástico.
Compressão longitudinal: As curvas da Figura 28 - Anexo G - dão
siva
16 daN/mm2 > 14 (σx máx.).
σx máx. = - 14 daN/mm2
xclu
b) compressão transversal: caso K4 (referência 4,41);
R=0
so e
σx mín. = -2,8 daN/mm 2
de u
onde R = 0,2
As curvas da Figura 28 - Anexo G - dão
10,8 daN/mm2 > 10 (σy máx.)
nç a
Compressão transversal devida à passagem da roda:
Lice
c) cisalhamento no material: - 1
σy máx. = - 10 daN/mm2
Verificação à fadiga e ao limite elástico.
σy mín. = 0
As curvas da Figura 29 - Anexo G - dão
9,23 daN/mm2 > 4 (τxy máx.)
onde R = 0
d) verificação às solicitações combinadas (fórmu-
Cisalhamento: mudança de sinal na passagem de um la- la 5)
do para o outro da seção:
Nesta verificação toma-se:
τxy máx. = ± 4 daN/mm 2
- compressão longitudinal σxa = - 33,3 daN/mm2
onde R = - 1 (Tabela 54 - Anexo G)
Tensão de comparação:
s S.
(Tabela 54 - Anexo G)
o b rá
(-14)2 + (-10)2 - 14 x 10 + 3 x 42 = 14,14 < 16 daN/mm2 - cisalhamento τxya = 9,80 daN/mm2 (Tabela 55 -
(σa ) aceitável (conforme 5.8.1.3) Anexo G).
Petr
Condições a verificar:
para
2 2 2
- 14 - 10 (-14)(-10) 4
+ - + = 0,81 < 1,0 aceitável
siva
la 5). Têm-se neste caso: As curvas da Figura 33 indicam 6,93 daN/mm2 >
4 (τxy máx.)
nç a
τxya = 11,88 daN/mm2 (Tabela 55 - Anexo G) σya = - 12,60 daN/mm2 (Tabela 58)
(K2; R = 0)
xclu
- 14
2
- 10
2
(-14) (-10) 4
2
τxya = 6,93 daN/mm2 (Tabela 59)
- + - + = 0,76 < 1,0 aceitável
- 33,3 - 10,8 33,3 x 10,8 11,88 (R = - 1)
siva
(-14) x (-10)
σy máx. = -10 daN/mm2 seria demasiadamente elevada, + - + = 0,93 < 1
pois a tensão limite de fadiga do caso K4 para R = 0 não - 18,65 - 12,60 18,65 x 12,60 6,93
passa de σya = 5,40 daN/mm2 (Tabela 58). tensõesainda aceitáveis
Petr
o b rá
G.8.2.2 Segundo exemplo: equipamento do grupo 6 - solda G.8.2.2.2 Verificação no cordão de solda (fadiga e limite
em K (Q.E.) elástico):
s S.
R = 0,2
As curvas da Figura 32 indicam 16 daN/mm2 > 1,06 = 1,03, não ultrapassando o limite fixado 1,05, as
nç a
/ANEXO H
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
NBR 8400:1984 101
ANEXO H - Determinação das tensões admissíveis nos elementos de mecanismos submetidos à fadiga
A.
s S.
H.1 Generalidades b) limite de resistência à fadiga em flexão variável;
o b rá
A seção 6.6.3 do capítulo 6 "Mecanismo" indica que a re- c) limite de resistência à fadiga em cisalhamento variável.
sistência à fadiga dos elementos de mecanismos deve ser
Petr
calculada no Caso I de solicitações. São fornecidas neste Os valores destes limites de resistência são dados pelo
Anexo algumas indicações, permitindo, nos casos mais diagrama clássico de Smith, que indica, em função do
freqüentes, determinar as tensões limites que não devem valor de σmédio, os valores de σmáx. e de σmín., para os três ti-
para
ser ultrapassadas em função do ciclo de variações de pos de esforços considerados.
solicitações a que é submetido o elemento considerado e
siva
diferentes fatores que influenciam a resistência das pe-
H.2.2 O diagrama (Figura 35) é constituído observando-
ças à fadiga. Na prática, inicia-se por determinar a tensão
se a seqüência seguinte:
xclu
máxima limite, que será chamada de limite de fadiga,
correspondente à tensão máxima que pode suportar cor-
so e
pos-de-prova de 10 mm de diâmetro, perfeitamente poli- a) plotam-se sobre a ordenada de abscissa 0 os va-
dos e sem efeitos de entalhe para um número ilimitado de lores positivos e negativos;
de u
ciclos. Este limite é função do material, da natureza dos
esforços sofridos, assim como de seu ciclo de variações. - 0A1 = 0B1 do limite de resistência à fadiga ou ci-
salhamento alternado (torção alternada);
nç a
O limite de fadiga é um valor de laboratório que não é
Lice
praticamente atingido para peças efetivamente fabrica- - 0A2 = 0B2 do limite de resistência à fadiga à tração
das. Numerosos fatores, tais como forma, dimensões, (ou compressão) axial alternada;
qualidade de usinagem e eventual corrosão, provocando
descontinuidades, traduzem-se por "efeitos de entalhe", - 0A3 = 0B3 do limite de resistência à fadiga à flexão
que diminuem as tensões limites admissíveis na peça alternada;
quando o cálculo destas tensões é efetuado conforme os
métodos simplificados convencionais da resistência dos Nota: Estes valores são determinados sobre corpos-
materiais. de-prova, em laboratório.
Estes diferentes fatores provocam concentrações de b) a partir dos pontos A1 - A2 - A3, traçam-se retas fa-
tensões, as quais devem ser levadas em consideração zendo um ângulo de 40° com a horizontal; estas
multiplicando as tensões determinadas, pelos processos retas encontram as ordenadas, representando os
clássicos, por coeficientes apropriados. limites superiores em torção, tração e flexão nos
pontos C1 - C2 - C3;
H.2 Determinação dos limites de fadiga dos aços
A.
τmédio =
2
e) finalmente os pontos G1 - G2 - G3 estão situados
de u
Geralmente é mais prático determinar estes limites em sobre as ordenadas dos pontos C1 - C2 e C3.
função do parâmetro:
nç a
R = mín.
σmáx.
H.2.3 Exemplos de diagramas de limite de resistência
Nota: R varia entre -1 e + 1. O valor do limite de fadiga variará
à fadiga
conforme a natureza dos esforços exercidos, distinguindo-
se: Estão indicados a seguir (Figuras 36 a 40), a título de
exemplo, vários diagramas de limite de resistência à fa-
a) limite de resistência à fadiga em tração (ou compressão) diga, para aços com limite de resistência à ruptura de 45,
axial variável; 50, 60 e 70 daN/mm2.
NBR 8400:1984
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
Figura 35
Figura 36
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
102
Lice
nç a
NBR 8400:1984
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
Figura 38
Figura 37
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
o b rá
s S.
A.
103
NBR 8400:1984
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
Figura 39
Figura 40
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
so e
de u
nç a
Lice
104
NBR 8400:1984 105
H.3 Determinação das tensões limites admissíveis Para outros valores de D/d, ler sobre a curva (r/d) + q,
à fadiga usando para q os valores abaixo:
A.
D/d 1,05 1,1 1,2 1,3 1,4 1,6 2
Determinado o limite de resistência à fadiga correspon-
s S.
dente ao aço usado e aos tipos de solicitações sofridas, é Q 0,13 0,1 0,07 0,052 0,04 0,022 0
necessário determinar em cada ponto das peças em es-
o b rá
tudo uma tensão limite admissível à fadiga que levará em H.3.2 Determinação do coeficiente de dimensão Kd
conta o coeficiente de concentração de tensões no ponto
Petr
considerado. Para os diâmetros superiores a 10 mm o efeito de concen-
tração de tensões aumenta e se considera este acréscimo
para
pela introdução do coeficiente de dimensão Kd. Os valores
Estão apresentadas neste Anexo somente algumas in-
deste coeficiente Kd encontram-se abaixo para valores
dicações, mormente para o cálculo dos eixos à flexão,
siva
de "d" de 10 mm a 400 mm:
sobre o coeficiente de concentração de tensões, podendo
ser utilizados nos cálculos comuns.
xclu
d (mm) 10 20 30 50 100 200 400
Kd 1 1,1 1,25 1,45 1,65 1,75 1,8
so e
O método consiste em determinar um coeficiente de con-
centração de tensões Kf, permitindo calcular a tensão li-
H.3.3 Determinação do coeficiente que leva em conta
de u
mite admissível à fadiga σaf a partir do limite de resistência
à fadiga σfa pela fórmula: (16) a rugosidade da superfície Ku
nç a
σfa A experiência mostra que peças usinadas com acaba-
σaf =
Lice
mento grosseiro têm um limite de resistência menor do
Kf
que as peças polidas. Este fato é considerado aplicando-
se um coeficiente de usinagem Ku dado na Figura 43 pa-
O valor de Kf é determinado pela fórmula: ra o caso de uma superfície esmeradamente polida e pa-
ra o caso de uma superfície desbastada no torno.
Kf = Ks . Kd . Ku . Kc
H.3.4 Determinação do coeficiente Kc
solicitações combinadas
H.3.1 Determinação de Ks
Petr
com D/d = 2 com uma Tabela de correções para outros Eixo de aço com 55 daN/mm2 com mudança de seção,
valores de D/d. As curvas B (Figura 42) dão os valores de diâmetros D = 70 mm e d = 50 mm, com concordância de
Ks para furos e entalhes circulares, rasgos de chavetas. raio r = 5 mm, usinado no torno com roda chavetada.
nç a
Lice
(16)
Os estudos empreendidos para determinar estes fatores de concentração de tensões e suas conseqüências sobre os limites de
resistência dos elementos são muito complexos e é necessário, em geral, consultar obras especializadas que tratam do problema,
tais como:
1. J.A. Pope - Metal Fatigue - Chapman & Hall Ltda.
2. R. Cazaud - La Fatigue des Métaux - Dunod
3. H.J. Grovers, S.A. Gordon, R. L. Jackson - Fatigue of Metals and Structures Thames & Hudson
4. K.H. Ruhl - Trafahigkeit metallischer Baukorper - Wiley & Sons
5. P. Schimpke, H.A. Horn, J. Ruge - Tratado General de la Soldadura, Tomo III Editorial Gustavo Gili S.A.
6. Duggan & Byrne - Factors Affecting Fatigue Behaviour.
106 NBR 8400:1984
O limite de resistência à fadiga de aço com 55 daN/mm2 Na seção CD da Figura 44, tem-se:
em flexão alternada é:
27,5 daN/mm2 (ver Figura 38) Ks = 2,2 (curva B III, Figura 42)
Para D/d = 1,4, tem-se q = 0,04 (Tabela 63) e o limite admissível na seção CD da Figura 44 em flexão
so e
Figura 41
Petr
o b rá
s S.
A.
NBR 8400:1984 107
A.
s S.
o b rá
Petr
para
siva
xclu
Nota: Curva I - furo transversal: φ = 0, 175 d
so e
Curva II - entalhe circular: profundidade 1 mm
Curva III - eixo chavetado
de u
Curva IV - eixo com ajuste prensado
Coeficiente de forma KS
Curva B - Furo, entalhe e circular, chaveta
nç a
Lice
Figura 42
A.
s S.
o b rá
Petr
para
Valores de Ku
Curva I - superfície retificada ou finamente polida
siva
Valores de Kc
xclu
Figura 43 - Valores de Ku e Kc
de u
nç a
Lice
Figura 44
/ANEXO I
108 NBR 8400:1984
ANEXO I - Considerações sobre determinação dos diâmetros mínimos de enrolamento dos cabos
Não há valores mínimos absolutos para os diâmetros das H = um coeficiente escolhido em função do grupo
polias e tambores abaixo dos quais um cabo não poderia em que está classificado o mecanismo e que é
ser usado. Não há tampouco diâmetro mínimo absoluto tanto mais elevado quanto maior a severidade
Lice
A vida útil de um cabo varia de modo contínuo em função Notas: a) O coeficiente H é maior para as polias do que para os
do diâmetro das polias e dos tambores, quando se man- tambores, pois, durante um ciclo de manobra, o cabo
de u
têm inalteradas as demais condições. é mais solicitado em uma polia que tem duas vezes
mais flexões (cabo reto, cabo dobrado, cabo reto) do
que um tambor (cabo reto, cabo dobrado).
so e
tros de enrolamento mínimo "D" devem ser determinados necessário dimensionar também estes elementos em
em função do grupo do mecanismo pela fórmula: função das flexões.
para
Lice
nç a
de u
so e
xclu
siva
para
Petr
Influência do diâmetro D da polia e da tensão de tração σt sobre a duração de um cabo Lang, diâmetro 16 mm, pernas de 19 fios de 1 mm de
diâmetro, σR = 140 daN/mm2.
o b rá