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Parâmetros Utilizados Na Plataforma Vibratória

Para Potencializar Os Resultados Dos


Tratamentos De Gordura Localizada
Vibração é um estímulo mecânico caracterizado por movimento
vibratório no qual a intensidade varia de acordo com a
frequência, amplitude e magnitude do movimento gerado.
Existem diversas formas de ondas provocadas pelo movimento,
como as ondas senoidais, transitórias e estacionárias (Figura 1).

Figura 1- Tipos de
ondas
Os protocolos de exercícios utilizando plataformas vibratórias
podem ser manipulados por meio da escolha da amplitude e da
frequência de vibração, ou seja, a intensidade do treinamento.

Além disso, o treinamento pode ter a progressão da intensidade


do estímulo vibratório modificando-se o número de séries
realizadas em uma sessão, o tempo do estímulo vibratório e do
intervalo entre as séries, a frequência de treinamento semanal e
a duração total do programa de treinamento. Todas estas
variações e progressões no treinamento dependem não só do
objetivo do treinamento como também do nível de
condicionamento dos indivíduos e da população em que será
aplicado.

A vibração produzida por essas plataformas é uma combinação


mecânica que pode ser definida por algumas variáveis de
vibração:
1. Amplitude;

2. Frequência;

3. Tempo trabalho geral;

4. Tempo de descanso as séries.

Amplitude

Distância percorrida pela vibração em cada ciclo de (mm).


Alguns autores expressam como a distância total (pico a pico),
mas normalmente em plataformas a vibração é indicada como
meio/pico (sem padronização)Figura 2.

Figura 2- Amplitude de deslocamento da Plataforma


Vibratória
Dois estudos realizados pelos mesmos investigadores, idênticos
em tudo, exceto na amplitude de vibração, os resultados obtidos
foram muito diferentes. Um deles usando 1 milímetro de
amplitude, não produziu qualquer mudança no desempenho
neuromuscular. O outro usando 4 mm, gerando a obtenção de
um aumento na contração voluntária máxima isométrica e na
força de salto (Bosco, 2000).

Frequência

A frequência é definida como o número de ciclos por unidade


de tempo, normalmente expressa na unidade hertz (Hz) ou
ciclos por segundo (Figura 3). Em geral, o uso de frequências
de vibração permanece abaixo de 50 Hz, vários autores sugerem
o intervalo mais efetivo entre 25 e 45 Hz.

Figura 3- Frequência da Plataforma


Vibratória
Importante- Cada parte do corpo humano tem uma frequência
própria, uma frequência de ressonância com valores
aproximados.

KOMI (2006) cita os olhos (20 Hz), cabeça (18 Hz), órgãos
internos (8 Hz) e músculos (7-15 Hz).

Quando a frequência da vibração coincide com a frequência


natural do sistema pode ocorrer uma ressonância no corpo
humano submetendo-o a oscilações perigosas que podem
inclusive causar danos e desconfortos como dor de cabeça e
tonturas (RAO, 1986; SILVA, 2004).

Tempo de Aplicação do Estímulo Vibratório

Após 1 minuto de série vibracional já foram obtidos aumento da


força muscular, quando o estímulo foi prolongado, ou seja,
exposições atingindo 5-6 minutos ininterruptos, obteve-se
justamente o contrário, uma diminuição de desempenho
neuromuscular.

O protocolo de exercício inclui o tipo de exercício (exercícios


dinâmicos parecem ser mais efetivos para produzir melhorias na
força do músculo), o número de sessões semanais e a duração
de cada sessão. Os períodos de repouso e frequência de
treinamento são de extrema importância.

Postura corporal (posição do corpo) é outro fator que influência


na transmissão de vibrações em diferentes sítios anatômicos.

A respeito da postura mais adequada para adotar-se sobre uma


plataforma vibratória, estudos indicam que deve haver algum
grau de flexão de joelhos, e consequentemente o quadril e os
tornozelos, mantendo-os ligeiramente flexionados.

Peso corporal deve ser depositado sobre o ante pé, evitando a


aplicação dos estímulos mecânicos diretamente sob os
calcanhares. Para estes autores, ambas as técnicas promovem
uma redução da magnitude vibratória transmitida para os
segmentos do tronco e da cabeça e garantem maior segurança
(Figura 4).

Figura 4- Postura correta na utilização da


Plataforma Vibratória
De acordo com Abercromby et al. (2007), a magnitude das
vibrações mecânicas que alcançam o tronco e a cabeça pode ser
reduzida por meio da flexão dos joelhos, chegando a metade de
sua magnitude quando o ângulo de flexão é de 26 a 30º.

Ângulos de flexão próximos a 90º, porém, podem inibir os


efeitos desejados para o treinamento, não ativando os músculos
do quadríceps e os ísquios-tibiais.

Lafortune (1996) acrescenta ainda que a distribuição do peso


corporal sobre o antepé pode ajudar a evitar o fenômeno de
ressonância, uma vez que estimula a ativação do músculo
tríceps sural e, consequentemente, otimiza o amortecimento das
vibrações.

Além de propiciar uma posição mais estável sobre a plataforma,


permite uma redução da transmissibilidade vibratória para o
tronco e a cabeça, evitando assim o surgimento de cefaleias,
entre outros sintomas de desconforto corporal.

Tipos de Plataformas

Para aplicar a estimulação mecânica através de uma plataforma


vibratória existem vários aparelhos no mercado, mas
distinguido especialmente na forma de aplicação do estímulo.
Alguns aplicam vibração na vertical, enquanto outros aplicam a
vibração horizontal e ainda um terceiro tipo caracterizado na
figura B chamada de recíprocas ou oscilatórias (Figura 5).

Figura 5- Tipos de Plataformas

A plataforma vibratória vertical possibilita a realização de


exercícios, por exemplo, em posição deitada sobre o aparelho
(que a oscilação da plataforma oscilatória não permite), ou,
através da utilização de diversos acessórios, que permitem
trabalhar significativa e eficientemente todas as partes do corpo
de forma genérica ou localizada (Bosco, 1998).

Raimundo 2006, em sua tese de doutorado ressalta que em sua


revisão da literatura, há falta de pesquisas e o baixo resultado
das plataformas puramente recíprocas (oscilatórias).
Ressaltando que esta falta de conhecimento é especialmente
importante no estudo das pessoas adultas ou idosas.

Referências:

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vibração para aumentar a força e potência muscular. Medic
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[Acesso em 20 de março 2011]. Disponível
em: http://journals.lww.com/nscajscr/Citation/2005/11000/NSC
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