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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE GRADUACAO EM ENGENHARIA CIVIL

Daniel de Araújo Florêncio


Luis Henrique de Almeida Cardoso

RELATORIO DOS PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS DOS METAIS

Professor (a) Orientador (a): Cesar Alexandre Varela Ataíde

Natal - RN
2009

1
SÚMARIO

Introdução......................................................................................................3
Procedimentos de ensaios e resultados..........................................................4
Ensaio de Tração.................................................................................4
Ensaio de Dobramento........................................................................7
Conclusão......................................................................................................8

2
INTRODUÇÃO

Encontramos, com freqüência, vários metais em nossa vida diária,


como, por exemplo, ferro, aço, ouro, cobre, alumínio etc. Se prestarmos
atenção, notaremos que os metais e suas ligas são um dos materiais mais
utilizados no cotidiano e estão sempre presentes nos diversos setores da
atividade humana: construção civil, indústria de veículos automotivos,
meios de transporte e de telecomunicações, indústria química, medicina,
odontologia etc.
No caso da construção civil, o que faz com que os metais seja
amplamente utilizado, desde a antiguidade, são as suas propriedades
características bastante favorecedoras, como por exemplo, a sua densidade,
aparência, maleabilidade, condutibilidade elétrica e a sua resistência
comparada ao seu peso próprio.
É nesse contexto que vemos a grande importância dos ensaios
laboratoriais, para termos estruturas metálicas duráveis e seguras.

A beleza de uma fachada em contraste com uma forte estrutura metálica.

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PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS E RESULTADOS

Foram mostrados apenas dois ensaios propostos pela NBR no


laboratório da UFRN: Tração e Dobramento.
No caso do ensaio de tração são observadas quatro características
quantitativas da peça: Alongamento, Tensão de escoamento, Tensão de
ruptura e Estricção e no caso do ensaio de dobramento apenas é observado
qualitativamente a peça, se a peça consegue deforma-se em um ângulo de
180º sem fissurar.

1) Ensaio de tração:

Para o ensaio de tração inicialmente a peça utilizada (corpo-de-prova)


deve ser marcada levemente com riscos feito na própria peça de modo que
não ocorram rupturas previas, será a “parte útil” da peça. O comprimento
Lo da parte útil deve ter o comprimento de Lo = 10*ø, sendo ø o diâmetro
da peça utilizada.

No caso do ensaio laboratorial da UFRN a bitola da peça utilizada foi de


10mm, logo o comprimento Lo = 100mm. A partir daí a peça é colocada na
maquina universal que irá aplicar uma força uniaxial na direção de seu
comprimento de modo a alongá-la até a sua ruptura. Para que o ensaio seja
N
válido a velocidade de tensionamento deve ser entre 6 e 30 2
. s−1.
mm

4
No momento em que esta maquina começa a aplicar a carga de tração
sobre a peça de metal, começa a ser desenhado um gráfico Tensão x
Deformação característico. É a partir daí que se observa a tensão de
escoamento:

A peça utilizada no ensaio laboratorial da UFRN obteve uma carga


de escoamento igual a Cesc=6700 Kgf , logouma tensão σesc=592,41 N /mm2, pois
Cesc
σesc =
πR ²
. Após a tensão de escoamento a peça entra na fase plástica onde
há uma grande deformação em pequenos incrementos de tensão. Após a
fase plástica ocorre o encruamento, que é um endurecimento causado pela
quebra dos grãos que compõem o material quando deformado a frio. O

5
material resiste cada vez mais à tração externa, exigindo uma tensão cada
vez maior para deformar.
Nessa fase, a tensão recomeça a subir, até atingir um valor máximo
num ponto chamado de limite de resistência. Após o seu limite Máximo de
resistência a peça é rompida e no momento da ruptura é feita a leitura na
maquina da carga necessária. Para a peça utilizada no ensaio laboratorial da
UFRN a Carga de ruptura alcançada foi de Crup = 9700 Kgf, logo uma
N
tensão de ruptura σrup=857,66 .
mm 2
Após o rompimento da peça deve-se tomar muito cuidado ao juntar
as partes da mesma, pois é a partir daí que são medidos o alongamento e a
estricção.

L−Lo
O alongamento é medido percentualmente sendo A= Lo x 100 e a
estricção E = Do – Df.

Para a peça utilizada no ensaio da UFRN obteve-se, L = 117,5mm


então A = 17,5%, e obteve-se Df = 8,4mm logo E = 1,6mm

6
2) Ensaio de Dobramento:

Para o ensaio qualitativo de dobramento inicialmente devem ser


calculados o diâmetro do cutelo utilizado na aplicação da força, que para a
classe CA-50 e bitola 12mm temos Dcut = 4*ø = 48mm, e a largura dos
vínculos utilizados, que nesse caso D = Dcut + 3*ø = 84mm. A partir daí a
peça pode ser colocada na maquina e começar a ser dobrada com uma
velocidade constante como estabelecida na norma até atingir os 180º, como
é mostrado a seguir:

Após o dobramento, a peça é retirada da maquina e simplesmente é


observado se ocorreram fissuras na parte dobrada da peça, caso não
ocorram fissuras a peça esta apropriada para a utilização.

7
CONCLUSÃO

Os ensaios laboratoriais com os metais são de suma importância para


garantir a qualidade da peça a ser utilizada, determinando também para
qual fim ela pode ser útil, fornecendo à estrutura uma maior segurança e
maior durabilidade da madeira.
Considerando que em nossos ensaios não nos preocupamos em
seguirmos as dimensões sugeridas pela NBR por falta de corpos-de-prova,
os resultados foram bastante satisfatórios, pois todos os requisitos foram
obtidos, tanto no ensaio de tração como no ensaio de dobramento, como
será mostrado a seguir:

Ensaio de tração:

Ensaio de dobramento:

Sem fissuras

Observando os resultados e comparando com a variação máxima


permitida vemos que os metais utilizadas estariam dentro dos padrões da
Norma Brasileira, e assim poderíamos utilizá-las na área da construção
civil com bastante segurança.

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