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Bloco: Criminalística
A Física Ajudando a Polícia a Resolver Crimes
QUADRO SINTÉTICO
Recursos utilizados:
Texto 1 - Isótopos radioativos, decaimento e meia-vida.
Atividade 1 – Modelando o fenômeno do decaimento.
Multimídia 1 – Decaimento
Atividade 2 – Modelagem Algébrica
Atividade 3 – Montando a Função
Questões Aula 1
TEXTO 1 - Isótopos radioativos, decaimento e meia-vida
TEXTO 2 - O processo de medição e algumas aplicações da datação por carbono-14
NOTÍCIA 1
Motivação: Contextualização dos métodos datação com a criminalística [os casos e o nosso
caso; aplicabilidade do método/validade]; Formação e datação do C14; característica
probabilística do decaimento nuclear.
Formulação de hipóteses: decaimento radioativo do C14 na cena do crime [sequência de
decaimento]; Formulação de hipótese sobre a quantidade de C14 na amostra conforme o tempo
passa;
Validação: Apresentação do experimento (Atividade 1) [relacionar o fenômeno probabilístico
da face do cubo com o decaimento]; Execução do experimento [tomada de dados; tabela;
gráfico].
Enunciado: Comparação do modelo formulado com o dados experimentais [diminui a
quantidade de C-14? Como diminui? Linearmente?]; apresentação da interpolação para o
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Aulas 1 e 2
1º momento
Contextualização das técnicas de datação com a criminalística; utilização do recurso
Notícia 1
Tempo 20 min.
2º momento
Proponha a Atividade 1- Decaimento do C-14
Tempo 50 min.
3º momento
Resolução das Questões da aula 1
Tempo 15 min.
4º momento
Distribuição e rápida leitura do TEXTO 1 - Isótopos radioativos, decaimento e meia-
vida
Tempo 15 min.
Dinâmica da aula:
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Aula 3
1º momento
Recordação dos conceitos do TEXTO 1;
Tempo 10 min.
2º momento
Propor a Parte I da Atividade 2 – Escolhendo a Função
Tempo 10 min.
3º momento
Parte II da Atividade 2 – Escolhendo a Função
Explicação e discussão sobre as funções
Tempo 30 min.
Dinâmica da aula:
Para esta aula espera-se que os alunos tenham tido contato com o Texto 1 entregue no
final da aula anterior. Sugerimos uma breve recordação das aulas anteriores para iniciar a
Atividade 2. Nessa atividade os alunos deverão ter em mãos as folhas da Atividade 1
preenchidas.
A Atividade 2 procura moldar o senso matemático dos alunos e se divide em duas partes. Na
primeira, os alunos escolhem a função matemática que a eles parece mais correta e entregam
ao professor suas respostas. Depois, sugerimos ao professor discutir cada função e suas
inconsistências com os dados obtidos concluindo com os alunos que a exponencial é a melhor
escolha. Procure incluir na discussão a utilização da matemática para previsão dos fenômenos e
o caminho que vai da realidade empírica para a realidade idealizada explicitando suas
limitações.
Novamente os alunos respondem e entregam suas anotações ao professor para análise
do curso.
Aula 4
1º momento
Leitura do Texto 2
Tempo 20 min.
2º momento
Propor Atividade 3 – Montando a Função de Decaimento
Tempo 30 min.
Dinâmica da aula:
Sugerimos o desenvolvimento da leitura do Texto 2 enfatizando o caráter matemático da
equação de decaimento. Faça uma analogia entre as jogadas da Atividade 1 com o tempo de
decaimento explicitando principalmente o significado de tempo de meia vida.
Aplique a atividade 3 lendo o roteiro com os alunos.
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· 30 balas cúbicas
· 30 Etiquetas ou canetas com tinta que fixe na embalagem da bala
· 1 caixa de sapatos ou similar
· Folha de papel milimetrado ou quadriculado
· Canetas hidrográficas coloridas
Montagem / Aplicação
As jogadas deverão ser da forma mais aleatória possível. Após cada jogada, o
aluno deverá retirar os “átomos” que “decaíram”, simbolizando a transformação do C-14
em nitrogênio.
As jogadas sucessivas deverão ser feitas da mesma forma até que se acabem os cubos.
Esse procedimento deverá ser feito três vezes para que se construa um gráfico
com qualidade suficiente para as atividades subseqüentes. A tabela abaixo foi preenchida
com dados reais de um dos ensaios.
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Decaimento do C-14
Objetivo: articular o conhecimento físico em linguagem matemática e compreender o fenômeno
de decaimento do C-14 através de analogias.
Roteiro
· Formem grupos com o máximo de 4 alunos.
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Esta curva será a curva de decaimento da sua amostra. Com ela você terá
uma boa estimativa de quantos átomos de C-14 restarão após a quinta jogada,
por exemplo.
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Escolhendo a Função
Objetivo: desenvolver princípios do conceito de interpolação; criar ponte e senso entre o mundo
físico e o matemático.
Roteiro
· Mantenham o grupo da última aula. Tenham em mãos a Atividade 1 –
Decaimento do C-14 e seus resultados.
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· Escreva no espaço abaixo qual função vocês escolheram para representar seus dados.
Descrevam também o motivo da escolha. Preencham o campo no fim da folha da mesma
forma e entreguem ao professor.
I)
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Montando a Função
Objetivo: desenvolver capacidade preditiva; consolidar o conceito físico sobre o decaimento
exponencial.
Roteiro
· Mantenham os grupos anteriores.
· Tenham em mãos as atividades e resoluções anteriores.
Já sabemos que a o decaimento radioativo ocorre de forma exponencial e que sua lei
algébrica é: .Pois bem, vamos agora modificar aquele primeiro gráfico que fizemos.
Abaixo do eixo das jogadas vamos traçar outro eixo: o eixo dos tempos, que é o verdadeiro
eixo. Vamos supor que nossa amostra possuía, quando morreu, apenas 30 átomos de C-14 e
que hoje conta com apenas 6 átomos. Isso na realidade nunca aconteceria, pois mesmo sendo
relativamente pequena a quantidade de C-14 em relação ao C-12, o número de átomos de C-14
seria absurdamente grande tanto no passado como hoje!
· Trace um eixo paralelo e abaixo do eixo das jogadas. Nomeie-o com tempo em anos.
Agora vamos iniciar a modelagem. Temos que saber quem é e l para determinar equação
do decaimento.
· Descubra o valor de .
Para descobrir é simples: basta saber que quando
· Localize no eixo do tempo o tempo de meia vida (Onde ). Marque o eixo com um
risco.
Se você não se lembra do texto, o tempo de meia vida do C-14 é de 5730 anos. Talvez
vocês precisem destes dados: e
· Descubra o valor de l.
Utilize o gráfico que vocês fizeram.
· Respondam a questão em “duas vias”: uma para você e outra para o professor
2) Responda: Se este crânio for encontrado daqui a 1000 anos, em quanto podemos
estimar a quantidade de C-14 existente na amostra?
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Folha de Respostas
Primeira Via dos Professores
Resposta da questão 1
Resposta da questão 2
Resposta da questão 1
Resposta da questão 1
Resposta da questão 2
Resposta da questão 1
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Texto 2
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Questões aula 1
1. Podemos saber quanto tempo demora até que um átomo com núcleo instável (por
exemplo o Carbono-14) decaia? Se sim, quanto tempo? Se não, porquê?
2. Como a Terra anda pelo espaço da mesma forma que andava a milhares de anos atrás e
a composição atmosférica não mudou muito de lá para cá1, os cientistas acreditam que a
quantidade relativa entre C-14 e C-12 na atmosfera continua praticamente a mesma. Se
o C-14 é radioativo e aos poucos se transforma em Nitrogênio, porque a quantidade
relativa continua a mesma? Como é produzido o C-14 na atmosfera?
4. Suponha que o eixo das jogadas no gráfico de decaimento que vocês montaram fosse
um eixo de tempo. Se um antepassado do homem morresse no momento 0 quanto
tempo passaria até que a quantidade de C-14 (e consequentemente a atividade
radioativa) presente em seus ossos caísse pela metade?
1
Através de outros métodos, como, por exemplo, estudo de bolhas de ar presas sob camadas de gelo no pólo antártico, os
cientistas conseguem verificar a composição atmosférica de milhares de anos atrás.
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Noticia I
Bom dia, jovens peritos. Meus agentes identificaram o corpo e se trata de um estudante de
Rondônia. Como encontramos aquele crânio que aparenta ser um achado arqueológico,
pesquisamos os acontecimentos locais e chegamos a esta notícia. Possivelmente isso tem a ver
com nosso caso.
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Desrespeita-se integralmente a legislação que daqui. Mas, por falta de verbas públicas e
determina que, além de licença ambiental interesse governamental para pesquisa
para iniciar qualquer obra, todo arqueológica e ante a inexistência de uma
empreendimento que intervenha no meio política de preservação do patrimônio histórico
ambiente (abertura de pasto, de estradas, e cultural, nenhum dos vestígios humanos
campo de pouso, construção de hidrelétricas encontrados em Rondônia foi submetido ao
etc.) deve fazer, entre outros, um estudo de teste de radiação com carbono 14 para
impacto patrimonial. É o que os especialistas confirmar cientificamente a idade presumida
definem como “avaliação do risco de impacto pelos arqueólogos.
que o sítio arqueológico poderá sofrer durante A datação com base na radiação do
ou depois das obras”. carbono 14 é a única certidão de nascimento
Eles explicam que para haver esta sobre os seres vivos, humanos ou não da pré-
avaliação é preciso, antes de tudo, localizar o histórica aceito pela comunidade internacional.
sítio, observar suas características, grau de Consiste em medir a proporção entre dois
preservação e sua importância histórica tipos diferentes de carbono acumulados nos
regional. Todos os arqueólogos e historiadores seres vivos --o carbono-12 e seu primo
ouvidos pelo repórter em Porto Velho, nesta radioativo, o carbono-14.
semana, disseram duvidar que alguma O carbono-14 está presente na
autoridade governamental tenha interesse em atmosfera e é absorvido pelos seres vivos até
solucionar esse problema. a data em que morrem. Após a morte, o
“Pelo contrário, dirão que preservação volume carbono-14 absorvido diminui, ou se
histórica é prejuízo e obstáculo ao progresso” transforma em outro elemento (no caso,
– disse um pesquisador. nitrogênio). Sabendo-se que a cada 5.700
Em Rondônia, com a exceção dos anos a quantidade de carbono-14 cai pela
salvamentos arqueológicos feitos pela metade, é possível medir a idade contando a
Eletrobrás/ Eletronorte antes da formação da quantidade do elemento radioativo que sobrou
barragem de Samuel e de projeto semelhante na amostra de material orgânico. Existem
nas discussões sobre as usinas de Furnas, muitas teorias sobre a origem do homem
desconhece-se que alguma outra instituição primitivo americano. Até que a presumida
pública ou privada tenha feito avaliação de existência do “Homem de Rondônia” seja
impacto ambiental patrimonial em todo o oficialmente confirmada, prevalece a tese de
Estado.. que o ser humano entrou no continente
No entanto, “a chave do enigma do procedente da Ásia, atravessando uma
povoamento das Américas pode estar nos “ponte” de gelo que existia onde hoje é o
vestígios dos primeiros seres humanos que Estreito de Bering, entre a Sibéria e o Alasca,
habitaram a atual região de Rondônia, nas há pouco mais de 9 mil anos. Essa era a
oficinas líticas (de pedra) e obras de arte idade, até 1975, do fóssil humano mais velho
feitas na pedra e na terra encontrados nos da América do Norte. Seria membro de uma
sítios arqueológicos espalhados por todo o civilização avançada procedente da Ásia.
Estado” – como diz a arqueóloga Maria Lúcia A teoria sofreu um grande abalo
Pardi, da Gerência de Arqueologia do quando, naquele ano, foi desenterrado o
Departamento de Patrimônio Material e crânio de uma mulher no Brasil, em Minas
Fiscalização do Iphan (Instituto do Patrimônio Gerais, na Lapa Vermelha, nos arredores de
Histórico e Artístico Nacional), vinculado ao Belo Horizonte, com cerca de 12 mil anos.
Ministério da Cultura. Apelidada de Luzia, era considerada o mais
Maria Lúcia acredita que estão em antigo fóssil humano encontrado no
Rondônia vestígios mais antigos das Três continente. A reconstituição computadorizada
Américas e isso confirmará a tese de que a de sua face de mostrou que ela tinha traços
corrente migratória que povoou o Norte partiu negróides, fazendo os estudiosos suporem que
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o povoamento começou no Brasil, por uma comparação com a arte rupestre dos EUA
africanos que atravessaram o Atlântico. Os e Canadá: pobre, reduzida.” “Depois
norte-americanos, porém, nunca aceitaram a podemos analisar a técnica arquitetural dos
mineira Luzia como o ser humano mais antigo índios da Amazônia que faziam ocas
das Américas. Dizem que o título é de uma fantásticas, obras primas de engenharia, com
mulher, cujo crânio foi encontrado há cerca de luz zenital, teto altíssimo, frescas e
cem anos na Cidade do México, mas somente agradáveis.”“Geoglifos” – gravuras em pedra
em 2002 foi datado e divulgado. É a Mulher de – descobertos no Distrito de Riachuelo, em
Peñon 3, com 12.700 anos. Presidente Médici, em Rondônia, só podem ter
Porém Luzia com 13.155 anos, sido feito por humanos com cultura mais
continua sendo a mais antiga - e outros sofisticada. Há indícios também de que as
crânios encontrados no mesmo sítio onde terras rondonienses faziam parte de uma das
Luzia foi descoberta, em MG, podem ser mais mais extraordinárias civilizações da
velhos do que o mexicano - e vários vestígios antiguidade, o Império Inca, ou Tawantinsuyu.
humanos encontradas em Rondônia são A presença da civilização inca no Brasil
presumidamente mais antigos ainda. pode ser outra descoberta arqueológica a
Os norte-americanos sustentam ainda que o colocar Rondônia no topo do mundo. Isso
povoamento além de ter começado na mostra quanto é a grave o novo tipo de crime
América do Norte foi feito por povos asiáticos ambiental em Rondônia. O modelo que tenta
evoluídos. Segundo se divulgou, o estudo das explicar o povoamento americano também foi
características dos ossos do crânio descoberto construído com base em dados biológicos,
no México sugere que ela descende de um antropológicos, genéticos e até lingüísticos. “O
povo que viveu onde atualmente onde é o ponto-chave inicial era a existência de uma
Japão e que teria alcançado o continente pelas grande diversidade morfológica”. Em Rondônia
ilhas do Pacífico. estão sendo estudadas a origem de dez
Os historiadores norte-americanos línguas diferentes.
estão equivocados quanto à qualidade de seu
povoamento, afirma uma arqueóloga que
defende a origem do americano no Brasil. Ela
lembra que o mar esteve, durante certas
épocas do último glacial, até 150m abaixo do
nível atual. Assim sendo havia muito mais
ilhas entre os continentes e a passagem da
África para o litoral nordeste do Brasil e para o
Caribe não representava grandes problemas.
Homo sapiens já existia na África há 190.000
anos, por isso é normal que possa ter chegado
até as costas americanas antes de 100.000
anos atrás. “Considerando o número de sítios
aqui na região, a qualidade das pinturas
rupestres, a tecnologia avançada desses
povos que aqui viveram há 100.000 anos até
a chegada dos brancos, podemos pensar em
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http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/1650
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