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Práticas e TIC 2010/2011: E-fólio A Cecília Santos nº 1004114

Parte 1
“IMPACTO DAS TECNOLOGIAS EM CONTEXTO EDUCATIVO FORMAL”
(http://www.fpce.up.pt/ciie/publs/mjosearaujo/Impacto_Tecnologias_Contexto_Educativo_Formal.pdf)

Resumo:
Ao lidar com jovens, facilmente se percebe o fascínio pelos equipamentos tecnológicos
e a facilidade com que lidam com estes objectos. Quando os alunos têm aulas de TIC
demonstram entusiasmo, pois podem fazer pesquisas, fazer trabalhos, permite conversar com
amigos, etc. Quanto ao iPod ou outros leitores de MP3, usam-no constantemente e dizem
“não podemos imaginar o mundo sem ele”. Na Universidade de Berkeley, Estados Unidos,
usam o iPod para poder ouvir as aulas gravadas pelos professores, seja como método de
revisão ou para colmatar uma falta a uma aula (cf.http://itunes.berkeley.edu/).
Nas TIC os jovens orientam as suas tarefas de forma experimental, ensinam-se entre
eles e até ajudam os seus pais no uso destes aparelhos. Entidades recreativas, políticas e
culturais apelam a estas competências para alargar o seu campo de acção, através de páginas
na internet, blogs, filmes, etc. Infelizmente a maioria das escolas não aproveita a esta mais-
valia do seu corpo discente. Isto deve-se à falta de equipamentos e software actualizado e a
“iTICeracia” dos professores. A primeira é mais fácil de resolver, enquanto a segunda, é um
processo mais longo e requer um enorme investimento na formação inicial e continua dos
professores. Trata-se de um problema grave que aumenta de forma exponencial conforme o
aumento das TIC, bloqueia o desenvolvimento das escolas e reproduz dificuldades acrescidas
para os alunos que ficam privados dessa aprendizagem.
Em Portugal, as sucessivas alterações e inovações têm exigido aos professores e alunos
esforços significativos de adaptação, mas se a interactividade proporcionada pelas tecnologias
se anuncia como mais positiva do ponto de vista educativo, tal não tem acontecido. As escolas
continuam a ver as TIC como disciplina autónoma. O projecto “Computadores, Redes e
Internet na Escola” – CRIE (Ministério da Educação, 2006) permitiam às escolas que se
candidataram adquirir quer equipamentos quer formação para os utilizar. Em várias escolas
essa tecnologia foi vista como ameaça e material não essencial. No ano de 2006, apesar do
grande investimento feito na formação dos professores no âmbito das TIC, poucos foram os
que usaram os seus conhecimentos e competências para trabalhar com os alunos em sala de
aula.
Este avanço é a promessa de maior rapidez, poder, controlo, conhecimento, e os jovens
têm muito a perder ou a ganhar com desenvolvimento de competências tecnológicas. Vamos
providenciar que todos tenham acesso ao hardware e software que pode mudar as suas vidas.
Práticas e TIC 2010/2011: E-fólio A Cecília Santos nº 1004114

Parte 2
O porquê deste artigo
Se existem grupos disciplinares/disciplinas em que o uso das TIC não é muito comum,
também é verdade, que tem havido uma crescente utilização das mesmas. No grupo que
lecciono, Informática (disciplinas como linguagens de programação, sistemas de informação,
redes, multimédia, entre outras, relacionadas com os cursos profissionais), o recurso a
computadores e videoprojectores é uma constante, desta feita, senti necessidade de escolher
um artigo que fizesse referência a outros equipamentos tecnológicos.
O artigo em questão fala de equipamentos como os leitores de MP3 ou máquinas de
fotografar e filmar, usados pelos alunos do dia-a-dia, que podem e trazem benefícios ao
processo ensino-aprendizagem. Apesar de no Estatuto do Aluno (Decreto Lei nº 39/2010 de 2
de Setembro) e no Regulamento Interno de cada escola (Artigo 53º - Decreto Lei nº 39/2010
de 2 de Setembro) poder limitar o uso de determinadas tecnologias em sala de aula pelas mais
variadas razões, ninguém pode negar as suas mais-valias. Em disciplinas como Técnicas de
Multimédia e Elaboração de Imagem Vectorial (disciplinas que lecciono) a utilização de
máquinas de filmar/fotografar é quase “obrigatória”, e não acarreta grandes condições, uma
vez que o curso Profissional de Técnico de Multimédia, no tempo em que os cursos
profissionais tinham financiamento por parte do POPH – Programa Operacional Potencial
Humano – pôde, entre outras necessidades, adquirir uma máquina fotográfica e uma máquina
de filmar, quase todos os alunos têm uma máquina de fotografar (mesmo sendo das
compactas) e existem até alguns que têm máquinas reflex. Em relação aos leitores MP3, todos
os alunos os usam, para ouvir música e guardar os seus trabalhos em formato digital. Neste
momento, muitos são os professores que recorrem ao formato digital (disciplinas técnicas)
para criação/resolução de fichas de trabalho e material de apoio para os alunos.
Após a leitura e análise do artigo mencionado, cativou-me a ideia de utilizar os leitores
de MP3 e aplicações interactivas em benefício do ensino, exemplo: CD-ROM interactivo -
“Olhar o Futuro” - desenvolvido em parceria entre a Célula 2000, ACAPO (Associação de
Cegos e Amblíopes de Portugal) e Universidade do Minho, que permite a pessoas portadores
de deficiência visual aprender a usar o computador, navegar na internet através de instruções
de voz. No entanto, existem algumas condições e limitações a considerar, por exemplo, ao
nível do material necessário, formação e tempo. No caso do material, seja ele hardware e/ou
software, a dificuldade prende-se com a falta de verbas existente para que as escolas o possa
adquirir. Ultrapassada esta situação, e para que seja possível utilizar o equipamento que
permita fazer a gravação, criação e edição de aulas ou programas interactivos é necessário
formação na área. Para finalizar, existe uma última condição que me parece mais difícil de
Práticas e TIC 2010/2011: E-fólio A Cecília Santos nº 1004114

contornar, o tempo. É sabido que com a entrada em vigor do Estatuto do Corpo Docente
(Decreto-Lei nº15/2007 de 19 de Janeiro) e as sucessivas alterações ao qual foi sujeito (22
alterações/rectificações), nós professores, passamos muito do nosso tempo em reuniões e a
tratar de burocracia, cada vez ficamos com menos tempo e forças para inovar dentro da sala
de aula.
Apesar das limitações existentes, e não sendo possível a criação de todos os projectos,
existe sempre a possibilidade de utilizar outras ferramentas de forma a tentar motivar os
alunos, na utilização de novos softwares (gratuitos), tarefas e actividades que os torne mais
participativos, para que sejam também agentes na sua aprendizagem.

Sites Bibliográficos:

ESTATUTO DO ALUNO (2010),


http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=5094&fileName=lei_39_2010.pdf
ESTATUTO DO CORPO DOCENTE (2007),
http://www.min-edu.pt/np3content/?newsId=1176&fileName=decreto_lei_15_2007.pdf
ACESSIBILIDADE EM ESTADO DE SÍTIO,
http://www.euroacessibilidade.com/informacao/info02.htm

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