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Nome do aluno²
Nome do orientador³
RESUMO: O objetivo principal deste trabalho foi analisar os desafios didáticos enfrentados na sala
de aula virtual por educadores tendo como interfaces as tecnologias de informação e comunicação. Os
estudos foram fundamentados nas pesquisas bibliográficas, documental e comparativa envolvendo
duas Instituições de Educação Superior, pública e privada, com a aplicação de questionários
semiestruturados entre 27 tutores e docentes orientadores de trabalho de conclusão de curso. Na
percepção dos educadores, as maiores dificuldades enfrentadas pelos alunos decorrem da falta de
motivação para continuar os estudos na Educação a distância (EAD) e da organização do tempo para o
estudo. O bom desempenho dos educadores é dependente da postura adotada perante os
alunos, os colegas e o curso. Eles reconhecem que o ensino a distância apresenta fragilidades, mas
apontam os recursos mais eficazes para enfrentar as diversidades no campo do ensino e da
aprendizagem.
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INTRODUÇÃO
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1
Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato sensu em Educação a Distância da Universidade
Católica Dom Bosco.
2
Licenciada em ...... pela Universidade ...... Técnica em .... E-mail: .....
3
Professora Mestre da Universidade Católica Dom Bosco. Orientadora de Trabalho de Conclusão do Curso de
pós-graduação Lato sensu da UCDB. E-mail: ....
2
4 ANÁLISE COMPARATIVA
situação 2 – Professores celetistas e/ou que atuam no ensino a distância e professores que
atuam exclusivamente no ensino a distância podendo ser contratados futuramente pela
Instituição privada.
Temos então três elementos que diferenciam os grupos e os indivíduos dentro de
cada curso: titulação, cargo e tipo de vínculo empregatício. Elas podem repercutir na
qualidade das interações e no trabalho colaborativo entre os profissionais.
Estar motivado é uma condição primordial para o aluno e como não existe
presença nem contato direto, fica mais difícil para o aluno manter a motivação inicial,
exigindo do tutor um acompanhamento mais intenso e mensagens mais persuasivas.
Por ele estar sozinho e isolado no processo, o aluno tem dificuldade para
estabelecer sua disciplina de estudo, não entendendo que deve manter uma postura ativa na
construção do saber, pois não está acostumando com essa metodologia e, portanto, vai se
desmotivando gradativamente.
Os intervalos de módulos, feriados, férias, dificuldade em compreender o módulo
podem levar à desistência com o curso, além de ser muito comum os alunos abandonarem as
turmas por outros motivos, como, por exemplo, a dificuldade de articulação dos estudos com
outras atividades, corroborou o Educador 17.
Um dos respondentes acredita que é importante verificar em qual momento ocorre
a evasão: se no início do curso, após as primeiras dificuldades com os módulos e avaliações
ou após a conclusão das principais disciplinas que antecedem o trabalho de conclusão de
curso.
A segunda grande dificuldade pode ser resultante da sensação de tempo livre
quando não há uma autonomia do aprendizado. Verificou-se que há o atropelamento dos
prazos e a participação muito rápida dos alunos e em cima da hora, pois não há horários a
serem respeitados.
O Educador 27 esclarece que priorizar o estudo é “o maior desafio para os alunos
do EAD, visto que não há um compromisso de dias e horários fixos, exigindo maior
organização e comprometimento dos estudantes a fim de atingir as metas estabelecidas”.
Muitos alunos estão ainda condicionados ao sistema presencial que tem o recurso da
obrigatoriedade da frequência que determina a própria organização.
A condição primordial para criar as condições favoráveis para o bom desempenho
dos alunos está em auxiliá-los a estabelecer a sua própria autonomia. Ela não deve ser
entendida como autodidatismo e sim como postura madura, que valoriza a participação e a
colaboração. Com ela, ele sabe onde buscar as suas respostas, aprende a aprender, a pesquisar.
Houve um comentário acerca da corresponsabilidade ao dizer que o aluno com
autonomia não terceiriza suas responsabilidades para o tutor, sabe que precisa caminhar com
os próprios pés e que o tutor vai somente orientá-lo, abrir portas, entrar na escolha dele.
O formato em si exige autonomia e disciplina do aluno, até porque adotar outra
postura diferente é incorrer numa metodologia diferente, podendo não render o quanto
deveria. O aluno da EAD está colocado no mesmo patamar dos alunos do ensino presencial,
15
inclusive os cursos têm o mesmo valor perante o Ministério da Educação e/ou Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), desde que atendam aos
requisitos legais e normativos.
Tanto o Curso A como o Curso B apontaram a elaboração de artigos, resenhas,
resumos e os fóruns de discussão como os mais importantes meios de avaliação que permitem
melhorar o desempenho dos alunos.
Algumas explicações aparecem repetidas vezes nas respostas dos educadores para
explicar por que eles preferem os textos científicos. Entre elas, temos: permite a reflexão
sobre os temas, prepara o aluno para a elaboração da monografia, reforça a assimilação dos
conteúdos, permite uma visão interdisciplinar, exercita a escrita, estimula a leitura e permite
ao professor constatar o nível de desenvolvimento do aluno.
Quanto aos fóruns de discussão, eles proporcionam trocas de informações,
capacidade de argumentação e permitem o debate. A interação favorece a compreensão do
que está sendo estudado e a construção coletiva do conhecimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
LITTO, Fredric; FORMIGA, Marcos (orgs). Educação a Distância: o estado da arte. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009. 4ª reimpressão, 2011.
MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EAD – A educação a distância hoje. São Paulo:
Person Prentice Hall, 2007.
MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. Educação a Distância: uma visão integrada. São
Paulo: Cengage Learning, 2007.
PACHECO, Roberto Carlos dos Santos; TOSTA, Kelly Cristina Benetti Tonani; FREIRE,
Patricia de Sá. Interdisciplinaridade Vista como um Processo Complexo de Construção do
Conhecimento: uma análise do Programa de Pós-Graduação EGC/UFSC. In: RBPG, Brasília,
v. 7, n. 12, p. 136 - 159, 2010. Disponível em:
<http://www2.capes.gov.br/rbpg/images/stories/downloads/RBPG/Vol.7_12/7_ARTIGO.pdf>. Acesso em: 17
ab.2012
TAVARES, Kátia Cristina do Amaral. O Professor Virtual – Reflexões sobre seu papel e
sua formação. 2001. Disponível em: <http://www.lingnet.pro.br/papers/EaDprof.htm>. Acesso em: 16
nov. 2011.