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O NOVO PAPEL DO EDUCADOR NA SALA DE AULA VIRTUAL:

Estudo comparativo do sistema de tutoria de duas Instituições de Ensino Superior


brasileiras¹

Nome do aluno²
Nome do orientador³

RESUMO: O objetivo principal deste trabalho foi analisar os desafios didáticos enfrentados na sala
de aula virtual por educadores tendo como interfaces as tecnologias de informação e comunicação. Os
estudos foram fundamentados nas pesquisas bibliográficas, documental e comparativa envolvendo
duas Instituições de Educação Superior, pública e privada, com a aplicação de questionários
semiestruturados entre 27 tutores e docentes orientadores de trabalho de conclusão de curso. Na
percepção dos educadores, as maiores dificuldades enfrentadas pelos alunos decorrem da falta de
motivação para continuar os estudos na Educação a distância (EAD) e da organização do tempo para o
estudo. O bom desempenho dos educadores é dependente da postura adotada perante os
alunos, os colegas e o curso. Eles reconhecem que o ensino a distância apresenta fragilidades, mas
apontam os recursos mais eficazes para enfrentar as diversidades no campo do ensino e da
aprendizagem.

PALAVRAS-CHAVE: 1. Aprendizagem; 2. Desafios Didáticos; 3. Ensino a Distância.

__________________________

INTRODUÇÃO

Com o avanço do ensino a distância, precisa se questionar se os professores estão


conseguindo acompanhar este desenvolvimento, considerando que a modalidade está
avançando nos níveis superiores de ensino e a figura do professor tornou-se bem mais
presente no desenvolvimento do aluno do que poderiam supor os críticos da nova modalidade.
Diante do exposto, este trabalho objetivou analisar os desafios didáticos
enfrentados na sala de aula virtual por educadores tendo como interfaces as tecnologias de
informação e comunicação. Especificamente foram identificadas as abordagens pedagógicas
dos cursos, definidos alguns parâmetros educacionais para a construção de uma sala de aula

__________________________
1
Trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Lato sensu em Educação a Distância da Universidade
Católica Dom Bosco.
2
Licenciada em ...... pela Universidade ...... Técnica em .... E-mail: .....
3
Professora Mestre da Universidade Católica Dom Bosco. Orientadora de Trabalho de Conclusão do Curso de
pós-graduação Lato sensu da UCDB. E-mail: ....
2

virtual, estabelecidos os papéis e tarefas da docência no ensino a distância, identificadas as


vantagens e desvantagens das ferramentas virtuais e distinguidos os fatores que estão
determinando os níveis satisfatórios da aprendizagem e do ensino.
Visando atingir os objetivos propostos, foram aplicados questionários
semiestruturados entre 27 docentes-orientadores de trabalhos de conclusão de curso e tutores
de dois cursos de especialização a distância ofertados por Instituições de Ensino Superior do
Brasil por e-mail. Cada indivíduo recebeu um código que variou de 1 a 5 para o Curso A
(Instituição privada) e de 6 a 27 para o Curso B (Instituição pública).
O meio de investigação comparativo ressaltou as diferenças e similaridades do
fenômeno investigado (GIL, 2009), e os dados coletados foram interpretados à luz dos
referenciais teórico e empírico.

1 AS POTENCIALIDADES DA EAD APLICADAS AO ENSINO DE PÓS-


GRADUAÇÃO

Na EAD, a “mediação didático-pedagógica [...] ocorre com a utilização de meios


e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo
atividades educativas em lugares ou tempos diversos” (Decreto n. 5.622/2005).
As instituições de ensino superior podem ofertar cursos de especialização – Lato
sensu a distância, desde que possuam credenciamento para educação a distância. Os cursos
devem cumprir a carga horária mínima exigida de 360 horas e incluírem provas e defesa
presenciais, individuais, de monografia ou trabalho de conclusão de curso (Resolução n.
1/2007).
Neste contexto de ensino “há o aprendizado planejado que ocorre normalmente
em um lugar diferente do local de ensino, exigindo técnicas especiais de criação de cursos e
de instrução” (MOORE; KEARSLEY, 2007, p. 2).
A modalidade de ensino é estruturada no formato de tutoria, compreendendo “um
conjunto de ações educativas que contribuem para desenvolver e potencializar as capacidades
básicas dos alunos, orientando-os a obterem crescimento intelectual e autonomia” (SOUZA,
2004, p. 5).
Na relação educativa entre o professor (autor/tutor/especialista) e estudantes as
figuras da sala de aula, do professor e do estudante não se materializam no tempo e no espaço,
conforme ocorre no ensino presencial (OLIVEIRA, 2006).
3

Os cursos geralmente envolvem uma gama de profissionais da área de


desenvolvimento e de produção, de coordenadores pedagógicos, de autores de conteúdos, de
produtores de vídeos, de designers e de pessoal de informática com o propósito de viabilizar o
projeto de ensino em função das competências e habilidades de uma equipe multidisciplinar.

2 AS NOVAS COMPETÊNCIAS DO EDUCADOR

Com a introdução progressiva das tecnologias no ensino, os professores passaram


a questionar o seu papel social e sua prática pedagógica. Buscaram desenvolver habilidades
tecnológicas, estimularam a comunicação em rede, compartilharam informações e
encorajaram os alunos a construir seu próprio conhecimento (TAVARES, 2000).
As áreas para a intervenção do professor não podem ser equacionadas de modo
isolado, mas sim como coexistindo em diversos aspectos: Pedagógicos – Concentram todos os
aspectos envolvidos no processo de aprendizagem; Gestão – São as tarefas de organização e
planificação do curso; Sociais – É a criação de um contexto social de aprendizagem no
desenvolvimento das relações interpessoais; Técnicos – Objetivam tornar a tecnologia
transparente (TELES et al., 1999 apud MORGADO, 2001).
A flexibilidade do ambiente virtual permite que o professor esteja em lugares
distintos enquanto leciona e, em vez de professor, podemos falar na EAD do profissional que
orienta e o que coordena. Ele passa de orador a tutor, de expositor a facilitador e de avaliador
a mediador (MAIA; MATTAR, 2007).
Ele é um agente organizador, dinamizador e orientador e sua importância é
potencializada. Sua função não é passar conteúdo, mas orientar a construção do conhecimento
(MACHADO; MACHADO, 2002).
A novidade que advém da EAD com as relações síncrona e assíncrona do
professor com o aluno exige do profissional uma capacitação específica para que a sua
presença não seja obscurecida pela própria interface virtual, isto é, não seja ela mais
importante do que a situação didática que ela proporciona.
Ela potencializa a atuação docente quando ele acredita que a sua tarefa não se
limita a repassar conteúdos e sim formar pessoas comprometidas com o seu tempo (história) e
espaço (sociedade).
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3 PARÂMETROS EDUCACIONAIS E DESAFIOS DIDÁTICOS

O construtivismo é a abordagem didático-pedagógica que se ajusta ao constructo


do ambiente virtual de aprendizagem com melhores chances de favorecer as condições para
que o aluno reflita sobre a sua ação e construa e reconstrua internamente a sua aprendizagem,
o seu conhecimento (GONZALEZ, 2009). Isto porque as implicações para a aprendizagem
são o desenvolvimento conceitual por meio de atividades colaborativas, cujos problemas estão
pouco estruturados (LITTO; FORMIGA, 2009).
O aluno deve monitorar e regular o seu próprio estudo porque a aprendizagem é
autorresponsável, autoplanejada, auto-organizada, independente e autorregulada. Os
aprendizes trilham seus próprios caminhos e alcançam seus próprios objetivos (MAIA;
MATTAR, 2007).
Entretanto, não existe uma separação entre o ser autônomo e o ser que trabalha em
conjunto, colaborativamente. O aluno/aprendente desenvolve atitudes que levam à
interaprendizagem e à pesquisa, estando motivado a empreender ações que viabilizem seu
acesso ao conhecimento (LIMA; SILVA; PAIVA, 2010). A colaboração dá-se pelo
compartilhamento de documentos, textos, vídeos pelos aprendizes, professores, tutores
participantes do ambiente virtual (SANTOS, 2011).
Até pouco tempo foi dado maior destaque ao conteúdo e por este motivo ao
design dos materiais; acreditava-se que sendo autoinstrucionais, o aluno se motivaria a
aprender sozinho. Bons materiais autoexplicativos com multimídia não costumam ser
suficientes para que os alunos se motivem e aprendam a longo prazo (MORAN, 2007a).
O usuário não interage com o website e sim com quem está por trás do website
(VAN AMSTEL, 2004). Pode-se estender esta concepção para os materiais instrucionais, para
as ferramentas tecnológicas, para o hardware e para o software: eles apenas são canais de
comunicação para que o aluno-professor-tutor torne-se síncrono no imaginário do aluno.
Entretanto, a maioria dos cursos está focada no conteúdo mais do que na
colaboração, na aprendizagem individual, cujo modelo se choca com o da construção conjunta
do conhecimento (MORAN, 2007b).
Neste sentido, é importante ressaltar um fator importante para integrar as
disciplinas e os conteúdos: a interdisciplinaridade. Ela integra cada disciplina como unidades
simples, reconhecendo as suas diferenças e as complexidades, reintegrando cada uma ao todo,
o que já foi um dia naturalmente unido (PACHECO; TOSTA; FREIRE, 2010).
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Outro elemento desafiador no ambiente virtual de aprendizagem é a comunicação.


Ela não dispõe dos recursos extralinguísticos (gestos, postura, tons de voz, etc.). A linguagem,
mesmo mantendo as suas funções e características próprias, podendo estar centrada no
emissor, no receptor, na mensagem, no código, no canal ou no contexto, necessita de um
cuidado maior para ter sentido e se ajustar aos gêneros textuais das interações síncronas (em
tempo real) e assíncronas (atemporal).
Nos ambientes virtuais, as ferramentas podem permitir o exercício de elementos
híbridos (fala e escrita). Neste contexto, a internetês é bastante típica. Há então um novo
código, cuja adequação depende do grau de aceitabilidade dos interlocutores (DORSA, 2010).
No contexto de ensino, o material didático pode contemplar uma linguagem mais
acessível, mas a sua elaboração requer os mesmos cuidados ortográficos e gramaticais
exigidos pela linguagem formal. Contudo, a comunicação direta ou indireta utilizada na
maioria das ferramentas virtuais entre professor-tutor-aluno nem sempre seguirá esta
orientação para justamente aproximá-los.
Outro desafio ao professor-tutor-formador é a avaliação porque não é uma tarefa
fácil e requer estratégias, considerando as especificidades espaço-temporais do currículo, o
perfil sociocognitivo e político-cultural do aluno. É preciso saber o quê, para quê, para quem,
com quem, como e com quê avaliar, mas todos, estudantes ou formadores, são
corresponsáveis pelo processo de construção do conhecimento. A retórica do professor deve
desdobrar-se numa dialógica de construção, permitindo o diálogo, a intervenção e a
participação (SANTOS, 2006).
A decisão como será a avaliação e quais os recursos tecnológicos mais
apropriados são interdependentes do perfil do aluno e das competências e habilidades do
futuro egresso. Entretanto, não basta ao docente apenas conhecer profundamente o curso, mas
perceber em que contexto social e econômico o curso e o aluno estão estabelecidos.
Apesar de todas as propostas inovadoras para a avaliação, os métodos avaliativos
a priori ainda são somativos pautados em resolução de exercícios, módulos de atividades, cujo
domínio do conteúdo é o principal elemento de avaliação da aprendizagem, evidenciando uma
“característica certificativa, reguladora, meritocrata servindo-se também como instrumento de
poder por parte dos professores” (PEREIRA, 2008).
Por conseguinte, um bom curso depende de um conjunto de fatores e a forma de
juntá-los é o diferencial: “[...] de termos educadores maduros intelectual e emocionalmente
[...] abertos, que saibam motivar e dialogar. [...] Alunos curiosos, motivados, [...]
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interlocutores lúcidos e parceiros de caminhada do professor-educador” (MORAN, 2002, p.


1).
O autor afirma que um bom curso traça linhas de ação pedagógica, respeitando os
estilos de aprendizagem e as diferenças de estilo de professores e alunos. A ação educativa
envolve qualidade pedagógica e tecnológica. Ela não se improvisa porque tem um alto custo e
pode-se aferir que um curso possui boa qualidade se ao terminar academicamente ele continua
na lista de discussão ou nas trocas entre os colegas.
A preocupação em fazer com que o aluno aprenda não é diferente da educação
presencial, mas a atenção deve estar voltada para a necessidade de investimentos em
aprendizagem, avaliação interativa e trabalho de formação docente (SANTOS, 2006).

4 ANÁLISE COMPARATIVA

4.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS INSTITUIÇÕES

As Instituições são organizações acadêmicas denominadas Universidades,


pluridisciplinares, para a formação de profissionais de nível superior, associada à pesquisa e à
extensão (Lei n. 9.394/1996). Estão credenciadas pelo Ministério da Educação (MEC) para a
oferta de cursos de graduação e de pós-graduação nas modalidades presencial e a distância.
Possuem categorias administrativas distintas, privada e pública, localizadas na
Região Centro-Oeste e no Nordeste brasileiro, respectivamente. Ampliaram a abrangência
geográfica a partir da formação de parcerias com entes público e privado para a oferta de
cursos de Especialização em atendimento a demandas em diversas regiões do País.
A Instituição privada possui 21 cursos de especialização a distância, sendo quatro
na área jurídica e 17 em diferentes áreas do conhecimento. Estão envolvidos 60 docentes, 10
tutores e 2.000 alunos aproximadamente no desenvolvimento das práticas didático-
pedagógicas. A Instituição pública possui 04 cursos de especialização a distância da área
pedagógica principalmente. Estão envolvidos 20 docentes, 34 tutores e 2.421 alunos.
A abordagem pedagógica do Curso A é colaborativa, construtivista, que leva o
aluno a ser mais autônomo e, ao mesmo tempo, comprometido. A proposta do Curso B está
fundamentada na concepção de ensino como processo construtivo e permanente que implica
na integração e na interdisciplinaridade com o objetivo de dar significado e relevância aos
conteúdos.
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4.2 RESULTADOS DA APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS ENTRE OS


EDUCADORES

4.2.1 Breve perfil dos educadores

Todos os respondentes do Curso A e 68% do Curso B são do gênero feminino.


Diante disso, pode-se afirmar que as mulheres se destacam em sua dimensão cultural,
enquanto gênero, e intelectual como formadoras das gerações de imigrantes e nativos virtuais
dos cursos.
O Mestrado é a mais alta titulação de 63% dos respondentes. Este aspecto é
relevante se agregada à competência comunicativa, mas a experiência que eles estão
adquirindo nesta modalidade permite o manuseio de uma diversidade de ferramentas e
consequentemente diminui a própria resiliência.
A maioria dos educadores do Curso A tem mais de 46 anos. Enquanto que a
maioria dos respondentes do Curso B tem menos de 35 anos. Os dados estatísticos do segundo
grupo apontam para indivíduos com uma menor variação de idade e, consequentemente, mais
próximos em suas percepções, considerando que a percepção é influenciada pelas diferenças
individuais (TUAN, 1980).
Apesar da divisão das idades fomente a discussão das diferenças entre imigrantes
e nativos digitais, o que há é uma diferença de gerações, cujo contato com as novas
tecnologias define os nascidos na era digital e aqueles que aprenderam a lidar com elas
(MARC PRENSKY, 2001 apud COUTINHO; FARBIARZ, 2010).
Podemos ter na primeira faixa de idade indivíduos nascidos na era digital, mas
que não tiveram necessariamente muito contato com as ferramentas durante a vida escolar ou
que são resistentes ao uso delas no contexto educacional, até porque a formação acadêmica no
País é oriunda, principalmente, do ensino presencial com abordagem tradicional.
Os critérios para a seleção de docentes incluem a titulação mínima, experiência na
educação a distância e domínio dos conteúdos para o Curso A e habilidade comunicacional
para o Curso B; titulação mínima e domínio na área são os critérios para ser tutor no Curso A
e formação em comunicação e áreas afins para o Curso B.
No Curso A, os tutores podem ser contratados ou não pela Instituição e os
docentes são celetistas, enquanto que no Curso B, os tutores e docentes são bolsistas.
A maioria dos professores orientadores de trabalho de conclusão de curso possui
contrato duplo: situação 1 - Professores do quadro permanente, estatutários, bolsistas;
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situação 2 – Professores celetistas e/ou que atuam no ensino a distância e professores que
atuam exclusivamente no ensino a distância podendo ser contratados futuramente pela
Instituição privada.
Temos então três elementos que diferenciam os grupos e os indivíduos dentro de
cada curso: titulação, cargo e tipo de vínculo empregatício. Elas podem repercutir na
qualidade das interações e no trabalho colaborativo entre os profissionais.

4.2.2 A sala de aula virtual

O curso de especialização a distância deve primar pela apresentação e qualidade


dos conteúdos porque não basta que ele seja bom; ele deve estar adequado aos meios
utilizados pelo curso (web, vídeo, hipertexto, etc.). Não é apenas a transposição do conteúdo
de uma mídia para outra, mas a adaptação pensando que o conteúdo deve se mostrar da
maneira mais estimulante possível e a presença do tutor é fundamental para fomentar e
direcionar discussões.
Um curso bem estruturado, com alunos motivados e que percebam alguma
utilidade naquilo que está sendo feito, estando os tutores, a plataforma, a forma de
apresentação dos conteúdos diretamente ligados a isto, comenta um tutor, permitirão que os
alunos do ensino a distância estejam no mesmo patamar de aprendizagem dos profissionais
formados no ensino presencial.
Segundo um respondente, as atividades dos módulos não exigem muito dos
alunos. São questões de fáceis resoluções e podem trazer um conhecimento muito superficial
em torno do tema. Na educação presencial, o estudante terá sempre a figura do professor para
fazê-lo atento aos conteúdos. Na EAD, com a facilidade de resolução de algumas atividades,
temos a impressão de que não é necessário o aprofundamento dos assuntos.
Um docente discorda desta visão e disse que as especializações são mais
fortalecidas em conteúdos e o processo de ensino e aprendizagem é mais produtivo.
Administra-se o tempo para o aprofundamento e estudos mais concentrados.
Outros comentários versaram sobre o comportamento e o perfil dos alunos, como:
motivação, dedicação, persistência, buscar interagir, disciplina, capacitação para o uso de
tecnologias, interesse em aprender, organização dos horários, resiliências antes às
dificuldades, não acumular dúvidas, comprometimento, busca do conhecimento, participação
nas atividades, foco nos resultados, a necessidade de progressão funcional, cumprir os prazos,
acuidade intelectual.
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O Educador 4 acredita que a “qualidade não depende da modalidade em que se


oferece o curso. Se o material didático é bom, se a interação propiciada é de bom nível e se o
aluno demonstra interesse e adota uma postura ativa, de pesquisa... Não vejo diferença”.
O Educador 9 chamou atenção para a “dedicação, concentração, real interesse no
curso (não no Diploma) e, claro, evitar conciliar muitas atividades”.

4.2.2.1 Vantagens e desvantagens das ferramentas virtuais

A maioria dos educadores do Curso A e o Curso B considera a videoconferência


com chat a mais eficiente nas especializações a distância. Os fóruns de discussão têm ampla
aceitação do Curso A, mas é pouco expressivo para o Curso B.
O Educador 2 fez a seguinte observação: “Os fóruns de discussão permitem a
interação do professor com os alunos, discussão do conteúdo e das dúvidas, além das
exemplificações e relato de experiências. [...] O aluno pode perceber que sua dúvida também
é a mesma do colega e se sente mais seguro”.
O Educador 4 alerta para o mau uso dos fóruns de discussão e esclarece que se
eles forem “um mero mural onde cada um diz o que pensa, sem gerar discussão... Aí não seria
uma ferramenta importante. [...] para que a discussão seja interessante e rica, tem que estar
embasada em leitura de textos”.
Quanto às ferramentas tecnológicas, estão citadas abaixo aquelas mais vantajosas
para os dois grupos:
Videoconferência com chat – A aproximação com o ambiente e com o
ritmo presencial; a comunicação é ao vivo, instantânea; há convergência de
conteúdo e interação; facilita a troca de ideias e a compreensão das dúvidas;
personaliza a relação professor-aluno; favorece a interatividade e o feedback;
dá agilidade ao processo de transmissão de conhecimentos e conteúdos
audiovisuais. Fórum de discussão – Permite o debate e a discussão entre os
diferentes participantes; favorecem a exemplificação e os relatos de
experiências; o acesso ao ambiente é mais simples e flexibiliza o tempo; é
uma ferramenta assíncrona e permite a reflexão, a pesquisa e a organização
das ideias, além de possibilitar que o aluno procure outras fontes para
fundamentar o seu ponto de vista. Vídeos – Despertam a atenção dos alunos;
a organização do conteúdo é feita por um especialista; dão a sensação de
estar tendo literalmente uma aula; a imagem em movimento é sedutora e
prende melhor a atenção dos alunos; possibilitam o trabalho de conceitos
abstratos de forma lúdica com exemplos práticos. Vídeo-Aula – Transmite a
sensação de que o aluno está acompanhado mais de perto pelo professor; cria
uma atmosfera mais envolvente e permite o uso de diversos recursos
audiovisuais estimulantes para os alunos, ampliando o envolvimento e
facilitando o aprendizado. Elaboração de artigos, resenhas, resumos, etc.
– Contribuem para que o aluno comece a exercitar a produção e textos;
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propicia a leitura, a compreensão dos temas em estudo, a familiarização com


a literatura pertinente e o exercício da pesquisa bibliográfica (Grifo nosso).

Quanto às desvantagens das ferramentas tecnológicas apontadas pelos dois


grupos, destacamos os seguintes comentários:

Videoconferência com chat – Falta de administração do tempo por parte do


aluno para participar em tempo real; fica presa ao formato presencial, como
uma simulação do presencial no virtual e não explora nem educa os alunos
para outras formas de tecnologias a distância; a velocidade de conexão entre
as cidades, sobretudo no interior, é o grande entrave para a plena utilização
desta ferramenta; por se aproximar tanto do presencial, limita quanto ao
horário do evento e há a necessidade de que todos os participantes estejam
no mesmo horário online e o tempo que leva a produção e edição de vídeos.
Fórum de discussão – Podem ocorrer falhas no sistema durante a sua
realização; o mau uso desta ferramenta está em considerá-la um mural.
Vídeos – Todos têm acesso ao mesmo conhecimento sem levar em conta as
necessidades individuais; a autonomia que dão ao aluno para que, se
desejarem, não participem das aulas com a atenção devida. Vídeo-Aula –
Exige um maior investimento financeiro e de tempo para a preparação das
aulas, utilizando captação e edição de imagens, além de vinhetas e
infográficos em computação gráfica. Elaboração de artigos, resenhas,
resumos, etc. – Não indicaram as desvantagens (Grifo nosso).

4.2.3 Fatores determinantes do bom desempenho dos docentes e tutores

Os docentes do Curso A apontaram três dificuldades para desempenhar as suas


funções. São elas: a interação com os professores, tutores, coordenação e demais
profissionais; a elaboração de uma aula que permita que o aluno fique concentrado nas
atividades e motivado a permanecer no curso; e a elaboração de apostilas ou materiais
instrucionais de maneira didática e atrativa.
Os docentes do Curso B apontaram a interação com o aluno como a maior
dificuldade e justificaram que é mais fácil explicar certas questões numa conversa ou por
escrito na correção de textos, além do que alguns alunos não entram com frequência no
ambiente virtual ou também porque o docente reconhece que é um entusiasta da situação
presencial e, sobretudo, para a orientação discente. Eles apontaram ainda a dificuldade de
interação com os professores, tutores, coordenação e demais profissionais; o trabalho com
turmas heterogêneas e a falta do cumprimento rigoroso do cronograma por parte dos alunos.
A palavra do Educador 9 justifica a dificuldade de interação ao afirmar que
“embora reconheça a importância do ensino à distância, creio que ainda sou entusiasta da
situação presencial, da troca diária de informações, sobretudo no que se refere à orientação”.
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O Educador 11 disse que “é difícil combinar o horário para interagir virtualmente


e que é mais fácil explicar certas questões numa conversa do que por escrito”.
O Educador 16 acredita que “as ferramentas de tecnologia da comunicação são
muito ‘dispersivas’, os alunos fazem atividades de maneira concomitante”.
A tutoria do Curso A aponta a inconstância dos alunos com relação à
responsabilidade com o curso, enquanto que os tutores do Curso B concordam com os
docentes de que a maior dificuldade é a interação com os alunos porque eles não
compreendem as mensagens enviadas, entram pouco na plataforma virtual ou a plataforma
não permite interações de forma criativa. Eles descumprem os prazos ou não participam dos
encontros on line.
Outra dificuldade apontada pelos tutores do Curso B foi a utilização das
tecnologias de comunicação. Eles explicaram que, com o andamento do curso, ocorre a
preferência do aluno por uma determinada ferramenta virtual (e-mail) em detrimento das
demais.
O Educador 17 afirmou que o acesso dos alunos à internet é bastante diferenciado:
“enquanto na capital [...] a conexão é rápida, facilitando o acesso aos materiais virtuais, no
interior a conexão [...] ainda é discada, dificultando o andamento das atividades para alguns”.
A maioria dos docentes do Curso A acredita que a mesma dificuldade que
encontra na educação a distância está presente no ensino presencial, da mesma opinião é a
tutoria. Esta opinião também predomina entre os tutores do Curso B. Eles argumentaram que,
do mesmo modo, há adiamento dos prazos para a entrega do projeto final, a interação não é
ponto de reflexão dos grupos, não há uma construção coletiva do saber. Além disto, o
desnivelamento dos alunos está presente nas duas modalidades.
Entretanto, a maioria dos docentes do Curso B discorda que as dificuldades do
ensino a distância possam estar presentes no ensino presencial, isto porque, a interação com o
aluno é mais efetiva, assim como as medidas punitivas, como a reprovação por falta, por
exemplo, o que impõe a frequência continua do aluno.
As dificuldades podem se intensificar se os tutores e docentes não buscarem a
correção, tão logo elas apareçam. Os respondentes têm a clareza de que o desempenho deles é
dependente do desempenho dos alunos, mas o desempenho dos alunos está associado à
qualidade dos recursos tecnológicos e da conexão disponível no ponto de acesso (casa,
trabalho, sítio, etc.), à compreensão dos assuntos expostos nos módulos e os horários das
atividades presenciais serem compatíveis com a disponibilidade dos alunos trabalhadores.
12

Os fatores que determinam o bom desempenho do tutor ou docente em uma


especialização a distância são, para o Curso A, o comprometimento, o domínio de conteúdo, a
experiência, a responsabilidade e o convencimento de que a interação é fundamental.
Os educadores do Curso B disseram que é necessário ter recursos tecnológicos e
conhecimento para usá-los e saber ajustá-los às necessidades dos alunos. Ser aberto às
discussões e não tratar todos os orientados como se fosse um só. Reconhecer e estudar os
projetos de cada aluno e dar questões e bibliografias específicas. É importante ter
reconhecimento e domínio da atividade, responsabilidade e conhecer a estrutura do curso.
Fazer parte de um grupo atuante, bem interativo e que compartilhe o conhecimento também
foram ressaltados, além de ter o acompanhamento da coordenação do curso para os possíveis
problemas identificados, assim como ter fácil acesso à equipe de suporte e à coordenação
pedagógica.
O Educador 24 afirmou que “a motivação, o interesse no trabalho, a capacidade de
liderança e de saber lidar com públicos diversos e a atualização profissional, por meio de
cursos” levam ao êxito.
E o Educador 26 acrescenta: “ter expertise no processo ensino-aprendizagem.
Sobretudo, persistência para motivar o aluno [...]. Sempre insistir em busca de retorno. Se o
orientador ficar esperando sem cobrar, não vai ter sucesso com os seus alunos”.
O Educador 27 disse que é “a organização do tempo, disponibilidade para
acompanhar os trabalhos, compreensão dos limites dos alunos (cada um com seu
conhecimento prévio distinto) e capacidade de motivar e estimular a turma” que determinam o
bom desempenho dos profissionais.
Verifica-se que os educadores indicaram que é importante o tipo de postura que
eles devem adotar perante os alunos, os colegas e o curso, como também as pré-condições
para o exercício profissional. Além do conhecimento tecnológico, a manutenção de relações
interpessoais mais harmoniosas é apontada como um fator determinante ao bom desempenho
de suas funções.

4.2.3.1 Capacitação permanente

Os respondentes do Curso A afirmaram que entre os anos de 2009 e 2011


realizam, em média, 16 capacitações. No Curso B ocorreu o oposto: 41% fizeram uma
capacitação; 14% realizam três capacitações, 32% não fizeram nenhuma e os demais não
responderam à questão.
13

Considerando que é de responsabilidade das Instituições promoverem


capacitações e elas terem afirmado que esse procedimento vinha sendo adotado, a constatação
de que alguns docentes não fizeram quaisquer capacitações nos últimos três anos é um fator
que deve ser considerado nas avaliações de desempenho do profissional e nos resultados dos
alunos.
A capacitação permanente pode contribuir para a superação das dificuldades se
considerarmos as competências e habilidades dos educadores para lidar com as novas
tecnologias de modo a permitir que os alunos mantenham-se motivados com o curso e
compreendam a diversidade de gêneros textuais e a formalidade ou a informalidade que elas
impõem ao texto construído para a avaliação da aprendizagem.
O Educador 19 disse que: “Esse tipo de curso faz com que os professores estejam
sempre enfrentando novos desafios e agregando novas modalidades de ensino à sua prática. O
mesmo vale para os tutores de cursos a distância”.
Esta opinião é reforçada nas palavras do Educador 24 que acrescenta também que
as capacitações são “imprescindíveis para que o professor tutor domine as ferramentas,
treine e se atualize num processo que está em constante mutação e no qual cada vez se exige
mais do educador”.
A importância de capacitação e atualização permanentes para o bom desempenho
dos educadores na EAD é reconhecida por todos os respondentes. O conhecimento, as
informações, as metodologias e as ferramentas tecnológicas se inovam como muita rapidez e
cabe aos docentes e tutores estarem atentos às potencialidades educacionais destas
ferramentas visando à melhoria da interação com alunos e a construção de situações didáticas
que criem as condições favoráveis para o desenvolvimento de novas ideias.
Foram apontadas também as capacitações que ocorrem de forma mais espontânea,
assim como explica o Educador 4: “a capacitação deve ser permanente, não apenas realizando
cursos, mas de maneira também assistemática, com conversas com os professores, por meio
das reuniões dos docentes e outros momentos que podem ser aproveitados para tal”.

4.2.4 Fatores determinantes do bom desempenho dos alunos

Na opinião dos respondentes, as maiores dificuldades que o aluno pode apresentar


quando realiza um curso de especialização a distância são manter-se motivado do início ao
fim e a organização do tempo para estudo.
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Estar motivado é uma condição primordial para o aluno e como não existe
presença nem contato direto, fica mais difícil para o aluno manter a motivação inicial,
exigindo do tutor um acompanhamento mais intenso e mensagens mais persuasivas.
Por ele estar sozinho e isolado no processo, o aluno tem dificuldade para
estabelecer sua disciplina de estudo, não entendendo que deve manter uma postura ativa na
construção do saber, pois não está acostumando com essa metodologia e, portanto, vai se
desmotivando gradativamente.
Os intervalos de módulos, feriados, férias, dificuldade em compreender o módulo
podem levar à desistência com o curso, além de ser muito comum os alunos abandonarem as
turmas por outros motivos, como, por exemplo, a dificuldade de articulação dos estudos com
outras atividades, corroborou o Educador 17.
Um dos respondentes acredita que é importante verificar em qual momento ocorre
a evasão: se no início do curso, após as primeiras dificuldades com os módulos e avaliações
ou após a conclusão das principais disciplinas que antecedem o trabalho de conclusão de
curso.
A segunda grande dificuldade pode ser resultante da sensação de tempo livre
quando não há uma autonomia do aprendizado. Verificou-se que há o atropelamento dos
prazos e a participação muito rápida dos alunos e em cima da hora, pois não há horários a
serem respeitados.
O Educador 27 esclarece que priorizar o estudo é “o maior desafio para os alunos
do EAD, visto que não há um compromisso de dias e horários fixos, exigindo maior
organização e comprometimento dos estudantes a fim de atingir as metas estabelecidas”.
Muitos alunos estão ainda condicionados ao sistema presencial que tem o recurso da
obrigatoriedade da frequência que determina a própria organização.
A condição primordial para criar as condições favoráveis para o bom desempenho
dos alunos está em auxiliá-los a estabelecer a sua própria autonomia. Ela não deve ser
entendida como autodidatismo e sim como postura madura, que valoriza a participação e a
colaboração. Com ela, ele sabe onde buscar as suas respostas, aprende a aprender, a pesquisar.
Houve um comentário acerca da corresponsabilidade ao dizer que o aluno com
autonomia não terceiriza suas responsabilidades para o tutor, sabe que precisa caminhar com
os próprios pés e que o tutor vai somente orientá-lo, abrir portas, entrar na escolha dele.
O formato em si exige autonomia e disciplina do aluno, até porque adotar outra
postura diferente é incorrer numa metodologia diferente, podendo não render o quanto
deveria. O aluno da EAD está colocado no mesmo patamar dos alunos do ensino presencial,
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inclusive os cursos têm o mesmo valor perante o Ministério da Educação e/ou Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), desde que atendam aos
requisitos legais e normativos.
Tanto o Curso A como o Curso B apontaram a elaboração de artigos, resenhas,
resumos e os fóruns de discussão como os mais importantes meios de avaliação que permitem
melhorar o desempenho dos alunos.
Algumas explicações aparecem repetidas vezes nas respostas dos educadores para
explicar por que eles preferem os textos científicos. Entre elas, temos: permite a reflexão
sobre os temas, prepara o aluno para a elaboração da monografia, reforça a assimilação dos
conteúdos, permite uma visão interdisciplinar, exercita a escrita, estimula a leitura e permite
ao professor constatar o nível de desenvolvimento do aluno.
Quanto aos fóruns de discussão, eles proporcionam trocas de informações,
capacidade de argumentação e permitem o debate. A interação favorece a compreensão do
que está sendo estudado e a construção coletiva do conhecimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As abordagens dos educadores têm em comum a preocupação com a autonomia


dos alunos diante do processo de ensino e aprendizagem e a interação.
A sala de aula virtual deve permitir que aluno seja autônomo, trabalhe
colaborativamente, interligue os conteúdos das disciplinas como um todo interdisciplinar, que
o leve à interaprendizagem e à pesquisa. Deste modo, o que determina um nível satisfatório de
aprendizagem é o estabelecimento da autonomia pelo próprio aluno, mas ela não deve ser
entendida como autodidatismo e sim como aquela que favorece a participação, além de ser
necessário que ele se mantenha motivado.
A experiência dos professores com o ensino presencial o induz a confiar mais na
eficiência da interação presencial, apesar de que as avaliações assíncronas como o fórum de
discussão e a elaboração de textos científicos sejam boas medidas tecnológicas de avaliação
do aprendizado, mas a videoconferência com chat, comunicação síncrona que permite a
interação em tempo real, é a mais eficiente para estimular os alunos.
Os papéis e tarefas dos educadores estão sintetizados pelas áreas pedagógica,
gerencial, social e técnica e o mesmo educador pode exercer atribuições em uma ou mais
áreas. Quanto ao bom desempenho, ele é dependente da postura adotada perante os alunos, os
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colegas e o curso, como também do atendimento às pré-condições estabelecidas para o


exercício profissional e conhecimento tecnológico.
Percebe-se que é importante que seja aprofundada a partir desta pesquisa a
atuação da docência virtual e a polidocência, considerando que os múltiplos papéis dos
profissionais docentes, exercidos de modo fragmentado, podem comprometer os desempenhos
dos educadores e dos alunos, como também estimular a evasão estudantil.

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