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BRASÍLIA
2011
BRASÍLIA
2011
CF – Constituição Federal
LTDA – Limitada
MP – Ministério Público
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Sumário
Introdução ........................................................................................................................ 7
1. Panorama geral da proteção ambiental ............................................................. 10
1.1. Meio ambiente ................................................................................................................ 10
1.2. Sustentabilidade ............................................................................................................ 13
1.3. Dano ambiental .............................................................................................................. 14
1.3.1. Princípio da prevenção ............................................................................................................ 15
1.3.2. Valor do dano causado ............................................................................................................ 16
1.3.3. Reparação do dano .................................................................................................................. 18
1.3.4. Licenciamento ........................................................................................................................... 21
1.3.5. Impacto Ambiental .................................................................................................................... 23
Conclusão ...................................................................................................................... 58
Referências .................................................................................................................... 61
7
Introdução
1
GIANPIETRO, Franco La Responsabilità per Danno all'Ambiente. apud. Milão, Giuffré Editore, 1988.
p.113
11
Como se trata do lugar onde as pessoas passam à maior ou, pelo menos,
grande parte da vida, o meio ambiente do trabalho está diretamente relacionado à
qualidade de vida dos trabalhadores, e por isso deve oferecer condições mínimas
para o exercício de suas atividades laborais, podendo interferir no meio ambiente
comum.3
2
Fiorillo, Celso Antonio Pacheco, Curso de Direito Ambiental Brasileiro, Ed saraiva. 11 ed. 2010
3
FARIAS, Talden Queiroz. Meio Ambiente do Trabalho. Disponível em:
<http://esmarn.org.br/revistas/index.php/revista_teste/article/view/117/109>. Acesso em: 18 maio
2011.
4
FARIAS, Talden Queiroz, Op. cit.
5
Ibidem.
6
Idem. Meio Ambiente do Trabalho.
12
7
FARIAS, Talden Queiroz. Meio Ambiente do Trabalho. Disponível em:
<http://esmarn.org.br/revistas/index.php/revista_teste/article/view/117/109>. Acesso em: 18 maio
2011.
8
FARIAS, Talden Queiroz. Op. cit.
9
Ibidem.
10
FRANCO, Tânia; DRUCK, Graça. Padrões de industrialização, riscos e meio ambiente.Ciência
Saúde Coletiva, v.3, n.2, p. 61-72, 1998.
11
Idem. FARIAS, Talden Queiroz. Meio Ambiente do Trabalho.
13
1.2. Sustentabilidade
12
DUARTE, Marise Costa de Souza. Meio Ambiente Sadio: Direito Fundamental. Curitiba: Juruá,
2003.
13
DUARTE, Marise Costa de Souza. Op. cit.
14
Ibidem.
15
Idem. Meio Ambiente Sadio: Direito Fundamental. Direito Fundamental. Curitiba: Juruá, 2003.
16
DUARTE, Marise Costa de Souza, Op. cit.
14
17
MACHADO, Paulo Affonso Leme.. “Direito Ambiental Brasileiro”. Malheiros. 6ª Ed. p 507
18
MINISTERIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL (Rio Grande do Sul). Possibilidade de
cumulação de obrigação de fazer ou não fazer com indenização nas ações civis públicas para
reparação de danos ambientais. Disponível em:
<http://www.mp.rs.gov.br/ambiente/doutrina/id378.htm>. Acesso em: 01 jun. 2011.
19
KRELL, Andreas Joachim. Concretização do dano ambiental. Objeções à teoria do "risco integral".
Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 25, 24 jun. 1998. Disponível em:
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/1720>. Acesso em: 25 maio 2011.
15
possuam capacidade tanto técnica como financeira, para realizar estudos técnicos a
respeito danos que estavam sendo praticados contra o meio ambiente.
Para toda atividade danosa causada ao meio ambiente, provocada tanto por
individual quanto por coletivo, é atribuído um valor determinado, valor esse
estipulado de acordo com a gravidade do dano.24 A necessidade de atribuir o valor
de determinado recurso natural, de estimar por meio de uma medida monetária o
21
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Proteção do ambiente e direito propriedade. Coimbra:
Coimbra Editora, 1995. P. 101-102; PUREZA, José Manuel. Tribunais, natureza e sociedade: o direito
do ambiente em Portugal. Coimbra: Centro de Estudos Sociais, 1997. P. 170 afirma: “A
instantaneidade do tempo ambiental exige, pois, o acolhimento pela lei processual de instrumentos
inibitórios com caráter autônomo e definitivo”.
22
Fiorillo, Celso Antonio Pacheco, Curso de Direito Ambiental Brasileiro, Ed saraiva. 11ed. 2010
23
Brasil. Declaração do Rio de Janeiro sobre meio ambiente e desenvolvimento (1992), princípio 15.
Disponível em: <http://www.mp.ma.gov.br/site/centrosapoio/DirHumanos/decRioJaneiro.htm>
24
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL (Rio Grande do Sul). O valor do dano
ambiental. Disponível em:
<http://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/centro_de_estudos/doutrina/doc/dan
o_ambiental__ufrgs_out_2004.pdf>. Acesso em: 28 maio 2011.
17
Por fim, exige-se a avaliação econômica dos recursos naturais, para que se
possa justificar a soma de recursos da sociedade gastos para preservar e recuperar
o meio ambiente.30
25
DERANI, Cristiane. Direito Ambiental Econômico. São Paulo: Max Limonad, 1997. p. 120.
26
ALMEIDA, Bruno Martins de. Valoração do dano ambiental. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAJPoAG/valoracao-dano-ambiental>. Acesso em: 16 agosto
2011
27
BRASIL. Tribunal do Rio Grande do Sul. O valor do dano ambiental. Disponível em:
<http://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/centro_de_estudos/doutrina/doc/dan
o_ambiental__ufrgs_out_2004.pdf>. Acesso em: 28 maio 2011.
28
BRASIL. Tribunal do Rio Grande do Sul.. Op. cit.
29
Idem. O valor do dano ambiental.
30
Ibidem.
31
BRASIL. Tribunal do Rio Grande do Sul.O valor do dano ambiental. Disponível em:
<http://www.tjrs.jus.br/export/poder_judiciario/tribunal_de_justica/centro_de_estudos/doutrina/doc/dan
o_ambiental__ufrgs_out_2004.pdf>. Acesso em: 28 maio 2011.
18
32
BENJAMIN, Antonio Herman (coord.). Dano ambiental: prevenção, reparação e repressão. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1993. v. 2.
19
Entende-se que mesmo havendo riscos futuros, o simples fato das empresas
exercerem atividades de risco ao meio ambiente não caracteriza necessariamente a
efetividade do dano, sendo necessário que além de se demonstrar o risco, a
necessidade de provar o dano.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
sendo desfeita através de um amplo processo probatório, e não nos estritos de uma
medida liminar.37
necessário dar maior proteção às pessoas que foram vítimas dos atos danos
praticados por essas grandes indústrias.42
1.3.4. Licenciamento
42
LEITE, José Rubens Morato. Dano Ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. 2. ed. São
Paulo: Revista Dos Tribunais, 2003. p.301
43
KRELL, Andreas Joachim. Concretização do dano ambiental. Objeções à teoria do "risco integral".
Op. cit.
44
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
45
LEITE, José Rubens Morato. Dano Ambiental: do individual ao coletivo extrapatrimonial. Op. cit.
46
Ibidem.
22
47
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
48
KRELL, Andreas Joachim. Concretização do dano ambiental. Objeções à teoria do "risco integral".
Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 25, 24 jun. 1998. Disponível em:
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/1720>. Acesso em: 19 maio 2011.
49
KRELL, Andreas Joachim. Concretização do dano ambiental. Objeções à teoria do "risco integral".
Op. cit
50
Ibidem.
51
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Política Nacional do Meio Ambiente, artigo 8°,
inciso I. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em 10 maio
2011
23
58
KRELL, Andreas Joachim. Concretização do dano ambiental. Objeções à teoria do "risco integral".
Jus Navigandi, Teresina, ano 3, n. 25, 24 jun. 1998. Disponível em:
<http://jus.uol.com.br/revista/texto/1720>. Acesso em: 25 maio 2011.
59
BVSDE. Opinião. Ambiental dos Moradores do Município de Paulínia. São Domingos, 1998.
Disponível em: www.bvsde.paho.org. Acessado em: 15 abril 2011, 22:40
60
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
25
61
BRASIL. Constituição Federal de 1988, Art. 225 § 1 ° inciso IV.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 16 maio
2011
62
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
26
63
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
64
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Op. cit.
65
Ibidem
66
Idem. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
27
Antes Depois
Pessoa jurídica não tinha decretada Pode ter liquidação forçada no caso de ser
liquidação quando cometia infração criada e/ou utilizada para permitir, facilitar
ambiental. ou ocultar crime definido na lei.
A reparação do dano ambiental não A punição é extinta com apresentação de
extinguia a punibilidade laudo que comprove a recuperação do
dano ambiental
Impossibilidade de aplicação direta de A partir da constatação do dano ambiental,
pena restritiva de direito ou multa as penas alternativas ou a multa podem ser
aplicadas imediatamente.
Destruir ou danificar plantas de Destruição, dano, lesão ou maus tratos às
ornamentação em áreas públicas ou plantas de ornamentação é crime, punido
privadas, era considerado por até 01 (um) ano.
contravenção.
Desmatamentos ilegais e outras O desmatamento não autorizado agora é
infrações contra a flora eram crime, além de ficar sujeito a pesadas
considerados contravenções. multas.
A conduta irresponsável de Funcionário de órgão ambiental que fizer
funcionários de órgãos ambientais não afirmação falsa ou enganosa, omitir a
estava claramente definida. verdade, sonegar informações ou dados
em procedimentos de autorização ou
licenciamento ambiental, pode pegar até 03
(três) anos de cadeia.
As multas, na maioria, eram fixadas A fixação e aplicação de multas têm a força
através de instrumentos normativos da lei.
passíveis de contestação judicial.
A multa máxima por hectare, metro A multa administrativa varia de R$ 50 a R$
cúbico ou fração era de R$ 5 mil. 50 milhões
Fonte: Adaptado do site do IBAMA.72
72
IBAMA. Instituto Brasileiro de Meio Ambiente. Disponível em:
<http://www.ibama.gov.br/leiambiental/home.htm>. Acesso em: 28 maio. 2011.
73
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
29
74
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 12. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
75
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. Op. cit.
76
Ibidem.
77
DONADON, Rodolfo Espinel. Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica nos Crimes Ambientais.
2004. 104 f. Monografia (Graduação) - Curso de Direito, UniCeub, Brasília, 2004.
30
Ocupa uma área de 139 km² e sua população em 2010 pelo IBGE em
82.150 habitantes79 sendo que a maioria vive na área urbana. Com sede
governamental em Campinas, é desenvolvida tanto na agricultura como na pecuária,
78
BVSDE. Opinião. Ambiental dos Moradores do Município de Paulínia. São Domingos, 1998.
Disponível em: www.bvsde.paho.org. Acessado em: 15 abril 2011, 22:40
79
IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial de Paulínia. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5
(R.PR-5/02). Disponível em: www.webcitation.org. A cessado em: 5 abril. 2011.
31
2.2. Infra-Estrutura
Paulínia conta com uma infra-estrutura urbana insuficiente, pois não alcança
todos os bairros do municípios. O serviço de água e esgoto de Paulínia é feito pela
Sabesp - Saneamento Básico do Estado de São Paulo.84 A água consumida pelos
habitantes de Paulínia é proveniente do rio Jaguari, que passa por um tratamento na
estação de tratamento de água do município.85
80
BVSDE. Opinião. Ambiental dos Moradores do Município de Paulínia. São Domingos, 1998.
Disponível em: www.bvsde.paho.org. Acessado em: 15 abril 2011, 22:40
81
Vinícius Caldeira Brant, Alvaro A. Comin, Adalberto Moreira Cardoso, Wanda Caldeira Brant,
Sindicato dos Petroleiros de Campinas e Paulínia, Paulínia: petróleo e política, Campinas, Paulínia:
1990
82
BVSDE. Opinião. Ambiental dos Moradores do Município de Paulínia. São Domingos, 1998.
Disponível em: www.bvsde.paho.org. Acessado em: 15 abrail 2011, 22:40
83
BVSDE. op. cit.
84
CÂMARA TÉCNICA DE SANEAMENTO. 28.ªReunião Ordináriaem Paulínia / SABESP. Disponível
em: <http://www.comitepcj.sp.gov.br/download/CT-SA_Ata_28_Ord_02-07-08_01.pdf>. Acesso em:
01 jun. 2011
85
COSMO ON-LINE. Barragem no rio Jaguari garante água a três cidades. Disponível em:
<http://cosmo.uol.com.br/noticia/8377/2008-09-20/barragem-no-rio-jaguari-garante-agua-a-3-
cidades.html>. Acesso em: 12 abr. 2011.
32
86
CPFL. O brilho de uma marca no interior paulista. Disponível em:
<http://www.aleph.com.br/sciarts/cpfl/CPFL%20-%20Conheca.htm>. Acesso em: 04 jun. 2011.
87
PAULINIANEWS (Paulínia). Raio queima centro de distribuição da CPFL em Paulínia. Jornal de
Paulínia. Disponível em: <www.paulinianews.com.br>. Acesso em: 28 mar. 2011.
88
MATIAS, Lindon Fonseca. Diagnóstico do uso da terra no município de Paulínia (SP) frente às
proposições do Plano Diretor Municipal (2006). Disponível em: <www.bv.fapesp.br>. Acesso em: 12
abr. 2011.
89
SOUZA, M. L. de. Mudaracidade: uma introdução crítica ao planejamento e a gestão urbanos. 3.ed.
Bertrand Brasil, Rio de Janeiro.2004.
90
MATIAS, Lindon Fonseca; FARIAS, Fernanda Otero de. Mapeamento e análise da distribuição da
infraestrutura urbana. Disponível em: <www.prp.unicamp.br>. Acesso em: 05 abr. 2011.
91
TVB RECORD (Paulínia). A Saúde em Paulínia e a Pesquisa do Óbivo. Disponível em:
<www.alertapaulinia.com.br>. Acesso em: 28 abr. 2011.
33
92
PAULINIANEWS (Paulínia). Reforma do hospital municipal. Jornal de Paulínia. Disponível em:
<www.paulinianews.com.br>. Acesso em: 25 mar. 2011.
93
XAVIER, Andréa. Diagnóstico do Saneamento Básico em Paulínia:Água, Esgoto e Lixo. Disponível
em: <www.ft.unicamp.br>. Acesso em: 28 mar. 2011.
34
94
BVSDE. Opinião. Ambiental dos Moradores do Município de Paulínia. São Domingos, 1998.
Disponível em: www.bvsde.paho.org. Acessado em: 15 abril 2011, 22:40
95
BVSDE. Opinião. Ambiental dos Moradores do Município de Paulínia. op. cit
96
FERNANDA OTERO DE FARIAS. Prof. Dr. Lindon Fonseca Matias. Mapeamento e análise da
distribuição da infraestrutura urbana. Disponível em:
<http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xviicongresso/paineis/060760.pdf>. Acesso em: 30 maio
2011.
35
97
PORTAL FATOR BRASIL. Prefeitura de Paulínia sanciona leis de incentivo fiscal de quase R$ 4
milhões. Disponível em: <www.revistafatorbrasil.com.br>. Acesso em: 18 abr. 2011.
98
REPLAN - Refinaria do Planalto Paulista - Paulínia/SP Disponível em: <www.pontosbr.com>.
Acesso em: 22 abr. 2011.
36
99
IBGE (Org.). PIB: As 100 maiores cidades do Brasil (IBGE -2010). Disponível em:
<www.georgelins.com>. Acesso em: 22 abr. 2011.
100
EXXONMOBIL. ExxonMobil no Brasil. Disponível em: <www.exxonmobil.com.br>. Acesso em: 22
abr. 2011.
37
101
SHELL. Nossos negócios no Brasil. Disponível em: <www.shell.com>. Acesso em: 26 abr. 2011.
102
RHODIA. Rhodia no Brasil. Disponível em: <www.rhodia.com.br>. Acesso em: 27 abr. 2011.
103
GRUPO Ipiranga e Braskem Disponível em: <www.lcdias.com.br>. Acesso em: 27 abr. 2011.
38
104
FERNANDA OTERO DE FARIAS. Prof. Dr. Lindon Fonseca Matias. Mapeamento e análise da
distribuição da infraestrutura urbana. Disponível em:
<http://www.prp.unicamp.br/pibic/congressos/xviicongresso/paineis/060760.pdf>. Acesso em: 30 maio
2011.
39
Com a falta de estudos, por parte dos órgãos públicos responsáveis, não se
tem o devido conhecimento, se a região possui capacidade, para que possa suportar
novas fontes de poluição e degradação ambiental, os estudos já realizados por
iniciativa privada são imprecisos, não detalhando a real situação do meio ambiente
da região, prejudicando os empreendedores na decisão de novos investimentos na
região
105
May, Peter H. “ Economia ecológica e desenvolvimento equitativo no Brasil”. In: MAY, Peter H
(org). Economia ecológica: aplicações no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1995
40
Poluição do ar 20%
Desemprego 15%
Segurança 13%
Poluição sonora 5%
Água potável 5%
106
PROTEÇÃO Ambiental: APA da Bacia do Camanducaia. Disponível em: <www.reocities.com>.
Acesso em: 30 abr. 2011.
107
PROTEÇÃO Ambiental. op. cit.
108
BVSDE. Opinião. Ambiental dos Moradores do Município de Paulínia. São Domingos, 1998.
Disponível em: <www.bvsde.paho.org>. Acessado em: 15 abril 2011, 22:40
41
Poluição do solo 3%
109
REENLSOBER, Danilo. Paulínia tem pior qualidade do ar de toda Região Metropolitana.
Disponível em: <http://www.jornaldepaulinia.com.br>. Acesso em: 19 abr. 2011.
42
115
PAULÍNIA NEWS. Shell readquire área contaminada em Paulínia. Disponível em:
<www.paulinianews.com.br>. Acesso em: 13 abr. 2011.
44
116
Deve ser ressaltado que o presente capítulo será apresentado com base na Ação Civil Pública:
BRASIL. Paulínia. Tribunal Regional do Trabalho 15ª Região - 2ª Vara do Trabalho de Paulínia. Ação
Civil Pública n°. 0022200-28.2007.5.15.0126. SHELL BRASIL LTDA. e BASF S.A. versus
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO e OUTROS. Juíza Maria Inês Correa de Cerqueira César
Targa. Sentença de 19 de agosto de 2010. Disponível em:
<http://consulta.trt15.jus.br/consulta/PAU/pProcesso1g.wProcesso>. Acesso em 12 setembro 2011.
117
JOSÉ FRANCISCO TURCO. 4ª Câmara do TRT mantém condenação da Shell e da Basf no caso
de contaminação em Paulínia. Disponível em:
<http://www.trt15.jus.br/noticias/noticias/not_20110404_03.html>. Acesso em: 07 maio 2011.
118
Ibidem.
119
JOSÉ FRANCISCO TURCO. 4ª Câmara do TRT mantém condenação da Shell e da Basf no caso
de contaminação em Paulínia. Op. cit.
45
Como a empresa Cyanamid foi vendida para a Basf, além de assumir todos
os ricos já produzidos pela antiga empresa, passou a responder integramente pelos
danos causados aos trabalhadores pela exposição a substâncias tóxicas. Em 2002
os auditores fiscais do Ministério Público do Trabalho interditaram o local aonde
haviam se instalado as empresas.123
126
JOSÉ FRANCISCO TURCO. 4ª Câmara do TRT mantém condenação da Shell e da Basf no caso
de contaminação em Paulínia. Disponível em:
<http://www.trt15.jus.br/noticias/noticias/not_20110404_03.html>. Acesso em: 07 maio 2011.
127
Ibidem.
128
JOSÉ FRANCISCO TURCO. 4ª Câmara do TRT mantém condenação da Shell e da Basf no caso
de contaminação em Paulínia. Op. cit.
129
Idem. 4ª Câmara do TRT mantém condenação da Shell e da Basf no caso de contaminação em
Paulínia. Disponível em: <http://www.trt15.jus.br/noticias/noticias/not_20110404_03.html>. Acesso
em: 07 maio 2011.
130
JOSÉ FRANCISCO TURCO. op. cit.
131
EPTV (Paulínia). Ex-funcionários da Shell e Basf fazem protesto no Largo do Rosário: Decisão do
TST desobriga empresas a pagar planos de saúde antes do término do processo. Disponível em:
<http://www.eptv.globo.com>. Acesso em: 12 maio 2011.
132
JOSÉ FRANCISCO TURCO. 4ª Câmara do TRT mantém condenação da Shell e da Basf no caso
de contaminação em Paulínia. Disponível em:
<http://www.trt15.jus.br/noticias/noticias/not_20110404_03.html>. Acesso em: 07 maio 2011.
47
3.2.1 Autores
tutela, haja visto que preencheu todos os requisitos previstos no artigo 273 do
Código de Processo Civil. Nessa ação foi pleiteada a contratação de plano de saúde
para os trabalhadores e familiares, empregados, prestadores de serviços
contratados por empresas que lhes prestaram serviços e trabalhadores autônomos e
também para todos os trabalhadores que se ativaram na localidade, com ampla
cobertura nacional e abrangente de todas as áreas de saúde e que tivesse aptidão
para coligir dados de seus atendimentos, remetendo-os ao Sistema Único de Saúde,
o descumprimento da obrigação gera o pagamento de multa diária no valor de R$
100.000,00 (reais).138
3.2.2 Réus
A Shell sustenta que ao realizar o estudo dos impactos, não foi encontrado
nenhum caso de intoxicação nos trabalhadores, e que todas as medidas para
diminuir, ou sanar os problemas foram tomadas, negando que suas atividades
ocasionaram dano à saúde humana.
138
Paulínia. Tribunal Regional do Trabalho 15ª Região - 2ª Vara do Trabalho de Paulínia. Ação Civil
Pública n°. 0022200-28.2007.5.15.0126. SHELL BRASIL LTDA. e BASF S.A. versus MINISTÉRIO
PÚBLICO DO TRABALHO e OUTROS. Juíza Maria Inês Correa de Cerqueira César Targa. Sentença
de 19 de agosto de 2010. Disponível em:
<http://consulta.trt15.jus.br/consulta/PAU/pProcesso1g.wProcesso>. Acesso em 12 setembro 2011
139
EPTV GLOBO. TRT mantém condenação bilionária contra Basf e Shell: Sindicato diz que
indenização faz referência a período sem assistência médica. Disponível em:
<http://eptv.globo.com/campinas/noticias/NOT,1,1,342998,TRT+mantem+condecao.aspx>. Acesso
em: 07 maio 2011.
140
Paulínia. Tribunal Regional do Trabalho 15ª Região - 2ª Vara do Trabalho de Paulínia. Ação Civil
Pública n°. 0022200-28.2007.5.15.0126. Op. cit.
50
E por ultimo afirma que não possui vinculo com a Basf S.A, em relação às
atividades por ela exercidas que resultaram na sua interdição.
Já a Basf no seu turno, alega que a ação civil pública violou o princípio da
ampla defesa, que a inicial é inepta, pois nenhuma conduta ilícita foi lhe atribuída, e
que a Justiça do Trabalho não é competente para processar a presente ação, além
de discutir a legitimidade dos autores.
141
STJ mantém ação para que Shell pague tratamento a moradores de área contaminada Disponível
em:
<http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticia/STJ+MANTEM+ACAO+PARA+QUE+SHELL+PAG
UE+TRATAMENTO+A+MORADORES+DE+AREA+CONTAMINADA_69040.shtml>. Acesso em: 12
maio 2011.
51
no processo, pois não teria praticado nenhum ato danoso tanto ao meio ambiente
quanto a saúde dos trabalhadores e seus familiares.
142
BRASIL. Paulínia. Tribunal Regional do Trabalho 15ª Região - 2ª Vara do Trabalho de Paulínia.
Ação Civil Pública n°. 0022200-28.2007.5.15.0126. SHELL BRASIL LTDA. e BASF S.A. versus
MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO e OUTROS. Juíza Maria Inês Correa de Cerqueira César
Targa. Sentença de 19 de agosto de 2010. Disponível em:
<http://consulta.trt15.jus.br/consulta/PAU/pProcesso1g.wProcesso>. Acesso em 12 setembro 2011
143
PÊCEGO, Patrícia. BASF - Esclarecimento sobre o encerramento das atividades da fábrica de
Paulínia. Disponível em: <http://www.basf.com.br/default.asp?id=2429> Acesso em: 27 agosto 2011
52
competência para processar e julgar a causa e coisa julgada deverá ser no foro do
local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e
julgar a causa (Lei 7347/85, artigo 2°)146
Diante das dificuldades que o nosso sistema jurídico tem em punir pessoas
jurídicas por crimes que envolvem o meio ambiente, devido a falhas e contradições
doutrinarias pertinente a cerca do tema, é possível se verifica a eficácia e a
efetividade da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) e Política Nacional do Meio
Ambiente (Lei 6.938/81). A busca pela efetividade das Leis ambientais está cada vez
146
MARCHESAN, Ana Maria Moreira; STEIGLEDER, Annelise monteiro; CAPPELLI, Sílva. Direito
Ambiental. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2004
147
ZAVASCKI, Teori Albino. Processo Coletivo: tutela de direitos coletivos e tutela coletiva de direitos.
3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.
148
FILHO, Justen. Curso de Direito Administrativo. 3ª Ed. ver. e atual.São Paulo: Saraiva 2008
54
149
Ambios Engenharia e Processos LTDA. Avaliação das informações sobre a exposição dos
trabalhadores das empresas Shell, Cyanamid e Basf a compostos químicos – Paulínia/SP. Disponível
em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/relatorio_paulinia.pdf Acesso em: 14 setembro 2011
150
Ambios Engenharia e Processos LTDA. Avaliação das informações sobre a exposição dos
trabalhadores das empresas Shell, Cyanamid e Basf a compostos químicos – Paulínia/SP. Op.cit.
56
151
Canoas, em desfavor da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB,
alegando responsabilidade pelos danos causados com vazamento de gás de
amônia, intoxicando várias pessoas da localidade, o juízo singular julgou a ação
procedente, fixando a indenização em mil salários mínimos a serem revertidos ao
Fundo Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul;152 o segundo exemplo
trata-se de um acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região,
condenado a empresa J. Bez Batti Engenharia ao pagamento de 10 mil reais para
custear programas ambientais, o seu proprietário José Bez Batti a prestar serviços à
comunidade por sete meses.153 Em uma terceira situação, a juíza Giovana
Guimarães Cortez, da 2ª Vara Federal de Joinville em uma ação civil pública
proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente (IBAMA), condenou a empresa RBM – Rio Bonito Metais a pagar R$ 20
mil de indenização por danos que causou ao meio ambiente, pois exercia atividade,
a qual manipulava produtos tóxicos, resultando em prejuízo ao meio ambiente.154
151
BRASIL. CANOAS. 1a Câmara Cível. Ação Civil Pública n. 597.06808-9. COMPANHIA NACIONAL
DE ABASTECIMENTO – CONAB versus MINISTÉRIO PÚBLICO. Des. Leo Lima. Sentença de 25 de
março, 1998. Disponível em: www.tj.rs.gov.br, Acesso em: 19 agosto 2011. .
152
José Rubens Morato Leite, Jailson José de Melo, Luciana Cardoso Pilati, Woldemar Jamundá.
Jurisprudência sobre dano moral ambiental. Disponível em: <http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1407>. Acesso em:
16/09/2011
153
BRASIL. Santa Catarina. Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Apelação Criminal n°.
2001.72.04.002225-0. A J BEZ BATTI ENG/ LTDA versus MINISTÉRIO PÚBLICO. Relator: DES.
Élcio Pinheiro de Castro. Disponível: <http://www.conjur.com.br/2003-out-
02/trf_regiao_condena_empresa_crime_ambiental>. Acesso: 22/09/2011
154
BRASIL. Joinville. 2ª Vara Federal de Joinville. ação civil pública do Ministério Público Federal
(MPF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) contra a empresa e a Fatima. Sentença
proferida pela juíza Giovana Guimarães Corte. Disponível em: <
http://notasjornalovizinho.blogspot.com/2009/10/rio-bonito-metais-condenada-por-crimes.html>.
Acesso em: 25/09/2011
57
155
Brasil: Decisão histórica da Justiça Federal brasileira condena a Veracel Celulose (Stora Enso e
Aracruz) S/A por crime ambiental. Disponível em: <http://www.wrm.org.uy/boletim/132/Brasil_2.html>
Acesso em: 27 setembro 2011
58
Conclusão
Referências
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2010.
BRASIL, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (Rio Grande do Sul). O Valor do
Dano Ambiental. Disponível em:
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COSMO. Barragem no rio Jaguari garante água a três cidades. Disponível em:
<http://cosmo.uol.com.br/noticia/8377/2008-09-20/barragem-no-rio-jaguari-garante-
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DERANI, Cristiane. Direito Ambiental Econômico. São Paulo: Max Limonad, 1997.
DONADON, Rodolfo Espinel. Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica nos
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IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Disponível em: www.webcitation.org
JORNAL TODO DIA. Recanto dos Pássaros é atingido por enchentes. Disponível
em: <www2.uol.com.br/tododia/ano2003/fevereiro/190203/cidades.htm>.
José Rubens Morato Leite, Jailson José de Melo, Luciana Cardoso Pilati, Woldemar
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STJ mantém ação para que Shell pague tratamento a moradores de área
contaminada Disponível em:
<http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticia/STJ+MANTEM+ACAO+PARA+Q
UE+SHELL+PAGUE+TRATAMENTO+A+MORADORES+DE+AREA+CONTAMINAD
A_69040.shtml>.