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Pedagogia e Didática

SE XTA ‐ FE I R A , 30 D E J A NE I R O D E 2009 Quem sou eu

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO‐APRENDIZAGEM Professor Josias


Fazendo uma retrospectiva sobre seu processo de formação, você
lembra como era avaliado? Concorda com os meios que eram
utilizados? Qual a sua visão atual sobre a avaliação, fazendo um
paralelo da sua época com a atual, será que houve mudanças?
É natural de Guarabira, no Estado
Para abordarmos esse tema na contemporaneidade, é necessário da Paraíba. Exerce o cargo de
fazermos uma viagem no processo histórico educacional, descobrindo o professor efetivo na rede
ponto inicial e/ou surgimento da avaliação para que tenhamos clareza municipal e estadual no município
e compreensão do porque o processo avaliativo “aterroriza” os de Guarabira, lecionando em
indivíduos quando avaliados. Escolas de Ensino Fundamental e
Médio. É Graduado e Pós‐
O que devemos compreender é que a avaliação deve estar coadunada graduado em História pela UEPB.
com a realidade do educando e da escola, assim sendo, o processo de Considera=se um anônimo
ensino‐avaliado da aprendizagem demonstrará sucesso. pesquisador da História da
Paraíba, e um profissional
A conseqüência pedagógica centralizada nas provas e exames, deixa de aplicado em matéria de concurso
cumprir a sua real função, que seria auxiliar a construção da público.
aprendizagem de forma satisfatória secundarizando, assim, o Visualizar meu perfil completo
significado do ensino.

Ao longo da história de educação moderna e de nossa prática


educativa, a avaliação da aprendizagem escolar por meio de exames e Seguidores
provas foi se tornando um fetiche ganhando foros de independência da
relação professor‐aluno. Participar deste site
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As provas e os exames são realizados conforme o sistema de ensino e o
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interesse do professor. Muitas vezes, não considerando o que foi
ensinado como se nada tivesse a ver com a aprendizagem.

O medo é um fator importante no processo de controle social, pois


gera a dependência, modos permanentes e petrificação de ações.

O castigo é um instrumento gerador do medo. Hoje sendo utilizado de


forma mais sutil – o psicológico. A ameaça (previamente) é um tipo de
castigo psicológico e as nossas instituições de ensino adotam esse tipo
de avaliação da aprendizagem. Já é um membro? Fazer login

A pedagogia do exame traz conseqüências: pedagógicas, psicológicas e Arquivo do blog


sociológicas.
►  2010 (2)
Na conseqüência psicológica, a sociedade, através do sistema de ▼  2009 (2)
ensino e dos professores, desenvolve formas de ser da personalidade ▼  Janeiro (2)
dos indivíduos que aceitam as suas imposições, utilizando a avaliação AVALIAÇÃO DO PROCESSO
da aprendizagem de modo fetichado porque tem utilidade para ENSINO‐APRENDIZAGEM
desenvolver a autocensura, que é a forma como os padrões externos
O Planejamento na Prática
cerceiam os sujeitos, sem que a coerção externa continue a ser
Pedagógica
exercitada.
►  2008 (39)
O medo está ligado ao desconhecido. Ele é gerado pelo pensamento ►  2007 (16)
que quando não está certo de estar seguro o projeta gerando
submissão.

No Brasil a avaliação da aprendizagem está a serviço de uma


pedagogia dominante que serve a um modelo social dominante,
podendo ser identificado como social liberal conservador, originado da
estratificação dos empreendimentos transformadores que culminou na
Revolução Francesa. As pedagogias hegemônicas, que se definiram
historicamente nos períodos subseqüentes à Revolução, estiveram e
ainda estão a serviço desse modelo social. Concomitantemente, a
avaliação educacional em geral e a aprendizagem em específico,
contextualizada dentro dessas pedagogias estão instrumentalizadas
pelo mesmo entendimento teórico prático da sociedade.

A prática da avaliação escolar, dentro do modelo liberal conservador,


obrigatoriamente será autoritária, exigindo controle dos indivíduos,
seja pela utilização de coações explícitas ou por diversas modalidades
de propaganda ideológica.

Enquanto a avaliação permanecer atrelada a uma pedagogia


ultrapassada, a desistência ao estudo permanecerá e o aluno, o
cidadão, o povo brasileiro continuará escravo de uma elite intelectual,
voltada para os valores da matéria e ditadura, fruto de uma
democracia opressora.

Na conseqüência sociológica, a sociedade é estruturada em classes e,


portanto, de modo desigual, logo a avaliação pode ser posta sem
dificuldade a favor da seletividade, assim a avaliação está mais
articulada com a reprovação do que com a aprovação.

Avaliação Educacional no Contexto Autoritário

Pode‐se caracterizar a avaliação como um juízo da qualidade do


objeto avaliado, implicando em tomada de posição a respeito do
mesmo, para aceitá‐lo ou transformá‐lo.
Segundo Luckesi, (1978), a avaliação é definida como: um julgamento
de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista
uma tomada de decisão. Após afirmativa de Luckesi, faremos uma
análise dessa frase.

É preciso compreender que a frase exprime três elementos que


oportunizam uma prática escolar baseada em atos arbitrários e
autoritários. Contudo, dentre os três, um tem maior poder de impacto
possibilitando ao professor enquanto “detentor” do conhecimento
utilizar em suas ações educacionais um tipo de avaliação que lhe dê
uma maior autoridade.

Salienta‐se a importância de conhecer conceitos acerca da avaliação


do ponto de vista de outros autores:

a avaliação educativa é um processo complexo, que começa com


a formulação de objetivos e requer a elaboração de meios para
obter evidencia de resultados, interpretação dos resultados
para saber em que medida foram os objetivos alcançados e
formulação de um juízo de valor.(Sarrabbi, 1971).

é um processo contínuo, sistemático, compreensivo,


comparativo, cumulativo, informativo e global, que permite
avaliar o conhecimento do aluno.(Juracy C. Marques, 1956).
a avaliação significa a uma dimensão mensurável do
comportamento em relação a um padrão de natureza social ou
científica. (Bradfield e Moredock, 1963).

Conforme os conceitos acima expressos, ficou evidenciado que os


autores consideram‐na como um processo e não como condição que
produz dinamismo à prática escolar, pois diagnóstica uma situação e
permite modificá‐la de acordo com as necessidades detectadas. Pode‐
se também relacionar como dificuldade a ausência de orientação na
elaboração de um programa de avaliação.
Enquanto a avaliação estiver voltada para o aluno, sem haver um
despertamento, uma conscientização para as necessidades de uma
nova metodologia e uma inclusão da própria escola neste processo, a
qualidade do ensino permanecerá comprometida.

Porquanto, uma vez contestado este fator, passamos a ter professores


e a escola no papel de investigadores da melhor situação para avaliar,
as mais eficientes formas de coleta e sistematização dos dados, sua
compreensão e utilização além do processo mais eficiente de
capacitação dos professores em avaliação.

Segundo Bloom, a avaliação escolar está pautada em modalidades de


avaliações que são seguidas na prática docente por profissionais de
educação.

Modalidades de avaliação

Evidencia‐se, portanto, a necessidade de se questionar: O que deve ser


avaliado? Quando fazer a avaliação? Quem deve fazer a avaliação?
Que instrumental pode ser usado para coletar e registrar informações?
O que se pode fazer com as informações obtidas?

..Avaliação Diagnóstica

Visa determinar a presença, ou ausência, de conhecimentos e


habilidades, inclusive buscando detectar pré‐requisitos para novas
experiências de aprendizagem. Permitindo averiguar as causas de
repetidas dificuldades de aprendizagem. Normalmente se faz quando o
aluno chega à escola, em geral no início do ano letivo, durante as
primeiras semanas para observar e conhecer características relevantes
do aluno; chegada de novo aluno para saber onde enturmá‐lo e como
recuperar a falta de base ou de pré‐requisitos; no início de cada
unidade para provocar interesse pelo tema e identificar o que já
sabem sobre o assunto.

Podendo ser feita em qualquer momento que o professor ou a escola


detectarem problemas graves de aprendizagem, motivação e
aproveitamento.
Alunos e professores, a partir da avaliação diagnóstica de forma
integrada, reajustarão seus planos de ação fazendo uma reflexão
constante, crítica e participativa.

Como avaliar diagnosticamente?

Entrevistas com alunos, ex‐professores, orientadores, pais e


familiares;

Exercícios ou simulações para identificar colegas com quem o aluno se


relaciona ;

Consulta ao histórico escolar/ficha de anotações da vida escolar do


aluno;

Observações dos alunos, particularmente durante os primeiros dias de


aula;

Questionários, perguntas e conversa com alunos;

..Avaliação Formativa ou Processual

É realizada com o propósito de informar o professor e o aluno sobre o


resultado da aprendizagem, durante o desenvolvimento das atividades
escolares. Localiza deficiências na organização do ensino‐
aprendizagem de modo a possibilitar reformulações no mesmo e
assegurar o alcance dos objetivos.

É denominada formativa porque demonstra como os alunos estão se


modificando em direção aos objetivos.

A avaliação formativa ou processual pode ser feita de maneira


contínua e informal, no dia‐a‐dia da sala de aula, e pode também ser
feita em oportunidades regulares, incluindo o uso de instrumentos
mais formais como sabatinas, testes, provas, apresentações de
relatórios de trabalhos, competições e jogos.

Quando realizar e como avaliar?

Diariamente: ao rever os cadernos, o dever de casa, fazer e receber


perguntas, observar o desempenho dos alunos, nas diversas atividades
de classe;

Ocasionalmente: por meio de provas ou outros instrumentos, mais ou


menos formais, Periodicamente: utilizando testes ao final de cada sub‐
unidade, unidade, projeto, para aferir a aprendizagem e outros
desempenhos dos alunos;
Para que avaliar?

Para corrigir rumos, rever, melhorar, reformar, adequar o ensino


de forma que o aluno atinja os objetivos de forma de
aprendizagem;
Obter as evidências que descrevem o evento que nos interessa;
Estabelecer critérios e os níveis de eficiência para comparar os
resultados.

..Avaliação Somativa

É uma decisão que leva em conta a soma de um ou mais resultados.


Normalmente refere‐se a um resultado final – uma prova final, um
concurso, um vestibular. Nas escolas, de um modo geral, a avaliação
somativa é a decisão tomada no final do ano para deliberar sobre a
promoção de alunos.

É usada, tipicamente, para tomar decisões a respeito da promoção ou


reprovação dos alunos que não obtiveram êxito no processo de ensino‐
aprendizagem.

Como avaliar?

Existem três formas mais usadas de avaliação somativa:

uma prova ou trabalho final;

uma avaliação baseada nos resultados cumulativos obtidos ao


longo do ano letivo;

uma mistura das duas formas acima.

Avaliação Educacional para Humanização

Ser mestre é educar, e educação é sinônimo de: fé, amor, sabedoria,


ação, participação, construção, transformação, problematização,
criação e realização.

A avaliação educacional em geral e a avaliação da aprendizagem


escolar em específico são meios e não fins em si mesmas, estando
deste modo delimitadas pela teoria e prática que as circunstancializam
.

Entende‐se que a avaliação não se dá nem se dará num vazio


conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico do mundo e
da educação, traduzido em prática pedagógica.

A atual prática da avaliação escolar estipulou como função do ato de


avaliar a classificação. Esta se constitui num instrumento estático e
frenador do processo de crescimento. Esse fato se revela com maior
força no processo de obtenção de médias de aprovação ou médias de
reprovação. Para um verdadeiro processo de avaliação, não interessa a
aprovação ou reprovação de um educando, mas sim sua aprendizagem
e, conseqüentemente, o seu crescimento.

O ideal de avaliação na prática pedagógica escolar é a com função


diagnóstica, ela constitui‐se no momento dialético do processo de
avançar no desenvolvimento da ação, do crescimento para a
autonomia e competência e habilidades, portanto, ser inclusiva,
enquanto não descarta, não exclui, mas sim convida para a melhoria,
visando a transformação do indivíduo conseqüentemente da sociedade.

Essa prática não significa menor rigor na prática da avaliação, mas um


rigor técnico e científico. Nesta visão, garante ao professor um
instrumento mais objetivo de tomada de decisão. Em função disso, sua
ação poderá ser mais adequada e mais eficiente na perspectiva da
transformação, pois “avaliar é movimento, é ação e reflexão”.

Verificação ou Avaliação

Nesse texto, far‐se‐á uma análise crítica da prática avaliativa,


identificando‐a com o conceito de verificação ou avaliação dando
possibilidades de encaminhamentos coerentes e consistentes acerca do
assunto.

Verificação surge do latim: verum facere – e significa “fazer


verdadeiro”. O processo de verificar configura‐se pela observação,
obtenção, análise e síntese dos dados ou informações que delimitam o
processo ou ato com o qual se está trabalhando. Já a avaliação,
também se origina do latim: a‐valere que quer dizer “dar valor a...”.
Esse ato implica coleta, análise e síntese dos dados que configuram o
objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou
qualidade.

Verificação e avaliação da aprendizagem representam dois aspectos do


mesmo fenômeno, que é o de saber como se está efetuando a
aprendizagem comportamental do educando e resultante do processo
ensino‐aprendizagem.

Verificação é um processo de constatação, de contagem; logo, é um


processo quantitativo. É a fonte que fornece dados a respeito da
aprendizagem efetivada pelo educando.

Na prática do aproveitamento escolar, os professores realizam,


basicamente, os seguintes procedimentos: medida do aproveitamento
escolar, transformação da medida em nota ou conceito e utilização dos
resultados identificados.

Medida do aproveitamento escolar


A medida é uma forma de comparar grandezas, tomando uma como
padrão e outra como objeto a ser medido, tendo como resultado a
quantidade de vezes que a medida padrão cabe dentro do objeto
medido.

Nas instituições, os resultados da aprendizagem são obtidos, de início,


pela medida, variando a especificidade e a qualidade dos mecanismos
e dos instrumentos utilizados para obtê‐la. Os professores utilizam
como padrão de medida o acerto de questões e a medida dá‐se com a
contagem dos acertos do educando sobre um conteúdo, dentro de um
certo limite de possibilidades equivalente à quantidade de questões
que possui o teste, prova ou trabalho dissertativo. Em um teste com
dez questões, o padrão de média é o acerto e a extensão máxima
possível de acertos é dez. Em dez acertos possíveis, um aluno pode
chegar ao limite máximo dos dez ou a quantidades menores. A medida
da aprendizagem do educando está relacionada à contagem das
respostas certas que lançadas sobre um determinado conteúdo que se
esteja desenvolvendo.

Normalmente, na prática escolar, os acertos nos testes, provas ou


outros meios de coleta dos resultados da aprendizagem são
transformados em “pontos”, o que não altera o caráter de medida.
Logo, o padrão de medida passa a ser pontos. A cada acerto
corresponderá um número de pontos previamente estabelecidos.

Os professores, em suas aulas, para coletar os dados e proceder à


medida da aprendizagem dos educandos, apropriam‐se de instrumentos
que variam da observação até sofisticados testes, gerados segundo
normas e critérios técnicos de elaboração e padronização.

Avaliação é o processo de ajuizamento, apreciação, julgamento ou


valorização do que o educando revelou ter apreendido durante um
período de estudo ou de desenvolvimento do processo ensino‐
aprendizagem. Sendo assim, não pode haver avaliação, sem que antes
tenha havido verificação. Verifica‐se antes de avaliar.

Após leitura e compreensão do texto, cabe questionar se o processo de


medir utilizados pelos professores na sua prática, tem as qualidades de
uma verdadeira medida.
Nesse momento com o resultado em mãos, o professor tem diversas
possibilidades de utilizá‐lo, tais como:

registrar simplesmente num diário de classe ou caderneta de


alunos;
atentar para as dificuldades e desvios da aprendizagem do
educando, ajudando a superar na construção efetiva da
aprendizagem;
oferecer ao educando, caso ele tenha obtido uma nota ou
conceito inferior, uma “oportunidade” de melhorar a nota ou
conceito.

Se o educando possui uma nota ou conceito de reprovação diante dos


dados verificados, poderá ocorrer simplesmente um registro no diário
ou ele terá uma “oportunidade” para melhorar seu conceito. Porém,
não é para que o educando estude a fim de aprender melhor, mas
estude “tendo em vista a melhoria da nota”.
Estudar para melhorar a nota, não possibilita uma aprendizagem
efetiva?

Quanto a estar atento às dificuldades do educando, esta não tem sido


conduta habitual dos educadores nas escolas, normalmente
preocupam‐se com a aprovação ou reprovação do indivíduo. E nas
ocasiões em que se possibilita uma revisão dos conteúdos é para
“melhorar” a nota do educando e, conseqüentemente, aprová‐lo.

Propõe‐se que a avaliação do aproveitamento escolar seja praticada


como uma atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem dos
educandos, tendo por fim seus aspectos essenciais e, como objetivo,
uma tomada de decisão que direcione o aprendizado e,
concomitantemente, o desenvolvimento do educando.

É importante que tanto a prática educativa como a avaliação sejam


direcionadas com um determinado rigor científico e técnico, para que
se tornem um instrumento subsidiário e significativo em prol do
desenvolvimento do educando.

Postado por Professor Josias às 18:43

6 comentários:

Claudia disse...
Exelente postagem!

12 de maio de 2009 15:23

LIANNNE disse...
Excelente abordagem,serviu de base para meus estudos para o
concurso o qual irei fazer domingo dia 26.

18 de julho de 2009 18:29

menina morena disse...


Obrigada...me ajudou mto

19 de agosto de 2014 19:25

MartaSil disse...
Muito bom! Me ajudou muito...

20 de novembro de 2015 04:02

thamires Oliveira disse...


Adorei , fiz uma análise de cada uma delas , show.

23 de novembro de 2015 19:37


sk8boy disse...
excelente texto,esclareceu alguns aspectos que norteiam o
processo de avaliação na vida dos educandos.

4 de janeiro de 2016 17:40

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