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CENTRO MUNICIPAL DAS ARTES

TRADICIONAIS/CASA DO RISCO
Avenida da Liberdade, n.º 1285 – Airães – Felgueiras

Projecto Execução – Projecto de Arquitectura

Dezembro de 2013

CÂMARA MUNICIPAL DE FELGUEIRAS

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TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DE

PROJECTO DE ARQUITECTURA

Diogo Manuel Simões Loureiro Moreira, arquitecto, licenciado pela Escola Superior
Artística do Porto, morador na Rua Francisco Ribeiro de Castro nº 211 do loteamento da
Espinhosa – Lote 1 – 3º direito, titular da cédula profissional n.º 5430 da Ordem dos
Arquitectos, declara, para efeitos do disposto no nº1 do artigo 10º do Decreto-Lei
nº555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida pelo Dec. Lei
n.º26/2010, de 30 de Março, com as alterações efectuadas pela Lei n.º28/2010 de 2 de
Setembro que o Projecto de Execução - Arquitectura, de que é autor, relativo à
Recuperação do Centro Municipal de Artes Tradicionais / Casa do Risco, localizada na
Avenida da Liberdade, n.º1285, freguesia de Airães, concelho de Felgueiras cujo
licenciamento de obras de edificação foi requerido pelo Câmara Municipal de
Felgueiras, com domicilio postal na Praça da República, freguesia de Margaride e
concelho de Felgueiras, observa as normas legais e regulamentares aplicáveis,
designadamente o Regulamento Geral das Edificações Urbanas, o Plano Director
Municipal de Felgueiras e o Dec. Lei 163/06 de 8 de Agosto.
Mais declara que se responsabiliza pela correcta elaboração do respectivo projecto e
pela sua conformidade às disposições legais e regulamentares aplicáveis, bem como
pelo cumprimento das obrigações previstas no artigo 12º da Lei nº31/2009, de 3 de
Julho.

16 de Dezembro de 2013

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Diogo Manuel Simões Loureiro Moreira, arquitecto.

Contribuinte n.º 190585277

Cartão de cidadão n.º 7872350 7ZZ0

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Memória Descritiva e Justificativa

Requerente: Camara Municipal de Felgueiras

Projecto: Centro Municipal das Artes Tradicionais/Casa do Risco
Local: Avenida da Liberdade, n.º 1285 – Airães - Felgueiras

Enquadramento do projecto e da empreitada

O Projeto do Centro Municipal da Casa da Artes Tradicionais/Casa do Risco irá ser
instalado num edifício da Escola Primária de Airães.Edifício com uma Arquitetura, tipo,
das antigas escolas primárias do Estado Novo que vai pontuando todas as freguesias
do nosso país. O edifício pertence á Câmara Municipal de Felgueiras.

O projeto apresentado consiste na proposta de remodelação dessas instalações, ao

nível do seu espaço, materiais e infra-estruturas interiores, com intervenção de
ampliação na zona posterior do edifício. Toda a área exterior será também
intervencionada adaptando-a ás novas funções.

Atualmente as instalações da casa do Risco já se encontram a laborar no edifício em

causa.

Caracterização do espaço existente

O edifício existente é encontra-se isolado e organiza-se em dois pisos numa construção
ortogonal simples, com cobertura de duas águas Inserido num terreno amplo onde se
desenvolvia o recreio da escola. A construção encontra-se bastante degradada ao nível
dos revestimentos. Ao nível das infraestruturas será necessário executar quase tudo de
novo tendo em conta a idade e a necessidade de se adaptar ás novas necessidades e
funções do novo programa, bem como ao cumprimento da legislação em vigor. Por
razões da nova legislação o edifício será adaptando também ao nível das
acessibilidades.

Trabalhos de demolição
Os trabalhos de demolição previstos: Abertura e demolição de escadas e Lage para
execução de elevador; Pontualmente de alvenarias, por consequência das alterações
de compartimentação; demolições de pavimentos existentes por opção de alteração de
compartimentação, por se encontrarem bastante degradados; demolições de loiças
sanitárias e redes hidráulicas, por inadequação funcional e requisitos legais, demolições
de carpintarias, por opção de uniformização e alteração; Demolição das diversas redes
de infra-estruturas pela renovação necessária e pelos aspetos já referidos. Abertura e
correção de vãos de portas. Está também prevista a demolição de todo o coberto da
zona posterior e demolições de alvenarias exteriores tendo em vista a nova ampliação.

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Elementos existentes a manter

Todos a estrutura principal do edifício será mantida bem como todos os materiais
possíveis de recuperar nomeadamente as telhas da cobertura do segundo piso.

Caracterização funcional da proposta

A proposta agora apresentada consiste na remodelação do espaço interior, com

intervenções na zona posterior do edifício, alterando assim o alçados posterior e
laterais. A ampliação teve do ponto de vista do desenho, o cuidado de manter o
fundamental ou seja a mesma leitura ao nível da cobertura, continuando a preservar as
duas águas e ao nível das fachadas repetir a simplicidade da arquitetura do edifício.
Foi mantida a leitura do ritmo dos pilares de granito existentes, relacionado assim a
fachada com o desenho original.

. A organização de todo o espaço é baseada no programa pré-defenido com a ideia

base e geral de ser um espaço para ser visitado pelo público. O edifício encontra-se
estruturado a partir de duas entradas que poderão ser geridas em termos de abertura e
de acesso principal. Como se referiu o edifício está pensado de forma a ser visitado
pelo público a todos os espaços do edifício de forma a mostrar todo o processo de
laboração e das diversas atividades que estejam a decorrer.
No primeiro piso e a partir das duas portas principais temos acesso às áreas de
Trabalho; sala de formação; Auditório e armazém de produtos acabados e matérias
primas.
Na parte posterior do edifício no corpo novo, agora ampliado foi pensado de forma a
permitir interligar as duas entradas principais do edifício. Nesta área ficara uma sala
polivalente/cafeteria, bem como lavandaria, instalações sanitárias e arrumos mais átrio.
Toda esta área foi sobre elevada por razões de acessibilidade e respeito pela legislação
em vigor.
A cafetaria e todo o espaço posterior abre-se por vãos francos para uma varanda e
plataforma elevada em relação ao terreno do logradouro onde funcionará também a
esplanada. Esta zona terá acesso á cota do terreno por rampa ou escadas que ligara
também á zona de auditório exterior.

No primeiro piso que tem acesso por escadas e elevador, acedemos á sala de
exposição e venda que liga diretamente com o Centro de Documentação e Arquivo.

Opções conceptuais

A compartimentação interior foi projetada de forma a clarificar a geometria das áreas

funcionais a definir e de modo a reduzir as zonas de circulação.

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O sistema utilizado na compartimentação das zonas novas visa a rapidez e economia

de execução, bem como a facilidade de reutilização e remodelação futuras – divisórias
em gesso cartonado.
Nas paredes existentes foi adotado também o revestimento em Pladur entendido como
uma boa solução para a resolução das diversas fissuras existentes nas paredes
interiores, conferindo uma melhor imagem e acabamento e um melhor nível de conforto,
e rapidez de execução.

Nas zonas húmidas foi aplicado revestimento cerâmico vidrado para uma melhor
utilização, durabilidade e limpeza.

.Os pavimentos e as respetivas cores foram estudados de forma a terem uma relação
direta com os originais, mas também com as zonas e as funções de cada área de
funcionamento.

Nos tetos adotou-se também o gesso Cartonado para conferir uma maior facilidade de
execução relativamente a todas as infraestruturas a realizar, rebaixando ligeiramente os
tetos, melhorando também vivência e agradabilidade dos espaços.

As caixilharias exteriores de madeira que se encontravam muito degradadas e com

pouca qualidade, com vidros muito finos, foram substituídas por alumínio recuperando o
desenho original que se manteve integralmente.
Apenas se manteve as portas de entrada de acesso principal em caixilharia de madeira
lacada, de forma a manter as características e o desenho das mesmas dignificando
assim os acessos principais.

As caixilharias interiores foram também substituídas por novos materiais mais

resistentes tendo em conta a sua futura utilização.

Todo o edifício foi revestido com capoto de forma a melhorar a qualidade térmica do
mesmo, aliada á caixilharia de alumínio com corte térmico supra referida.

A cobertura foi também revista ao nível dos revestimentos uniformizando o tipo de telha
das duas coberturas e isolamento térmico.

As infraestruturas serão totalmente executadas de novo bem como a introdução do

sistema de aquecimento e arrefecimento referido no projeto AVAC.

Está ainda prevista sinalética para o interior e do edifício de forma a não por em causa a
sua integração na arquitetura cuidada do edifício existente.

16 de Dezembro de 2013

Diogo Manuel Simões Loureiro Moreira, Arquitecto

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Calendarização da obra

TRABALHOS CALENDARIZAÇÃO
180 DIAS
Montagem de Estaleiro
Demolições
Alvenarias
Pav. - regularização
Pav. – revestimentos
Revestimentos paredes
Revestimentos tetos
Roda pés
Serralharias
Carpintarias
Vidraceiro
Redes hidráulicas
Dispositivos sanitários
Rede elétrica e de ITED
Iluminação e comandos
Rede AVAC
Grelhas e comandos
Desmonte de estaleiro
Limpeza da obra
Arranjo de Exteriores

16 de Dezembro de 2013

Diogo Manuel Simões Loureiro Moreira, Arquitecto

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Fotografias

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