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Vocês então, após essa noite agitada e de dissabores deitam sua cabeça no fino travesseiro de

plumas sobre um colchão de palhas naquele aposento que fora destinado a cada um de vocês… ao
deitarem seu corpo para aquilo que chamam de sono e olharem para uma vela tremulando em algum
ponto do quarto vem a sua cabeça o quão frágil é a constituição de um imortal… talvez seus
senhores nunca tenham lhes falado sobre isso ou talvez os capadócios tenham estudado ao ponto de
esquecer o básico mas a verdade é que um vampiro é aquilo que está entre a vida e a morte, não é
mais um humano mas também não é mais um espirito… é um ser desprezível que se rasteja a noite
e tem o delírio da imortalidade enquanto dorme olhando para uma das piores fontes da morte final,
o fogo… e então, presos em seus delírios sobre a mortalidade se entregam ao torpor dos
amaldiçoados.
Diferente do costume onde cada um de vocês experimenta a morte final a cada sono, nessa noite
vocês sentiram agitação… quase podiam sentir durante o sono que havia grande movimentação a
sua volta porém se tranquilizavam ao lembrar que estavam sob a torre cheia de guardas do “rei” e
que nenhum caçador ou imortal de outra natureza seria capaz de transgredir essas defesas.
Aos abrirem os olhos, despertos do descanso levantam-se e lavam seus rostos em uma bacia de água
de rio que fora deixada ao lado de sua cama, por um instante olham para seus rostos ali refletidos e
são tomados por uma melancolia mórbida, uma saudade imensurável de sua mortalidade… alguns,
olham para seus rostos e conseguem ver a face da própria morte e isso lhes incomoda, já que é algo
que tentam esquecer noite após noite… enquanto isso acontece batem abruptamente as portas dos
aposentos de cada um, nesse exato momento Aetra sente seu coração que sequer bate subir pela
boca, algo de errado está acontecendo.
Ao abrirem as portas observam dois centuriões romanos, sem elmos e com suas gladios em punho
que rispidamente dizem:

“O Príncipe vos convoca”

Em um surto de clareza todos percebem, o líder daquele local se auto clamava o titulo de rei e a
ultima vez que ouviram falar em príncipes foram nos seus próprios locais de origem onde os
anciões e matusaléns manipulavam estes cainitas para controlar o local… é um ancillae ou quiçá um
ancião chefe de um território que vos espera e isso faz todos tremerem.
Ao caminhar ao lados dos centuriões pelos corredores da torre vocês percebem grandes pilhas de
pó, algumas banhadas no sangue de soldados mortos logo a sua frente, vocês sentem e seu coração
o que aquilo quer dizer… é a morte final que bate em seus aposentos.
Vocês se encontram nas saídas dos quartos, os soldados ficam ao seu entorno em uma clara atitude
de escolta e o silencio se apodera, de uma forma ou de outra vocês entendem que não é hora de
proferir nenhuma palavra e nem mesmo alexander se atreve a gracejos.
Ao passar pelo saguão de entrada, o tapete verde e ricamente detalhado em dourado que ali existia
se tornou em um tapete rubro e úmido, ao olhar rapidamente para a porta vocês percebem uma cena
grotesca.
Estavam ali 5 lanças com cabeças cravadas e viradas para a rua, uma das cabeças estava virada para
dentro e vocês conseguem ver com uma expressão de terror e olhos esbugalhados, olhos de duas
cores inconfundíveis… O valoroso general da cidade fora abatido e colocado ali como exemplo seja
lá por quem tenha chego, o coração de allegra se despedaça ao se deparar com tamanho sofrimento
e sua besta interior ruge pelo frenesi, todos conseguem perceber que ela está em vias de perder o
controle mas ao toque de alexander ela volta gradualmente ao normal, apesar de andar o resto do
caminho escondendo sua face no peito de alexander enquanto clama pela beleza da vida.
Os centuriões abrem as ricas portas de carvalho adornadas que dão acesso ao salão de audiências do
“rei” mas dessa vez quem estava na ponta não era o rei, era um homem completamente armado
como um centurião romano.

Ao olharem para este homem vocês se sentem instantaneamente oprimidos, seus joelhos se dobram
pelo peso de sua presença e seus olhares se voltam ao chão… mesmo sem sequer dar uma palavra
esse homem tem uma presença tão poderosa que vocês sentem que jamais poderiam sequer olhar
para alguém dessa grandeza mas em um esforço muito grande vocês levantam o olhar enquanto
ainda ajoelhados e percebem que ao seu lado está isabelle, sim a isabelle que servia ao rei.
Isabelle está fortemente ferida, suas roupas estão rasgadas e sujas de sangue, tem cortes por todo o
corpo e o rosto está escuro de fuligem, parecendo que atravessou um incêndio.
Ele então tira seu capacete e coloca sobre a mesa, vocês conseguem ver que é um homem com uma
aparência comum porém enigmática, ele então se direciona em direção a isabelle, agarra de seu
pescoço e crava suas presas em sua garganta.
Isabelle nem sequer esboça reação, em poucos segundos ela começa a ser tomada por um visível
prazer, seus olhos se revoltam e seu corpo treme em orgasmos é a benção do beijo dos cainitas que
ali se manifesta… alguns de vocês conseguem ouvir os batimentos dela acelerando e
repentinamente diminuindo e sabem o que vai acontecer, ela será morta em suas frentes enquanto
nada podem fazer para impedir… ela vai ficando mais clara enquanto seu sangue vai se esvaindo e
seu desespero aumenta ao passo que sabem que nada podem fazer contra quela presença aterradora,
porém, ele termina antes de mata-la e lambe sua ferida… vocês conseguem ver que a diferente da
sua mordida que demora alguns minutos a dele some em segundos.
Repentinamente ele crava os dentes eu seu próprio pulso e estica o braço em direção a moça
demonstrando que ela sabia o que fazer, isabelle então agarra seu braço e bebe de seu sangue
enquanto seus ferimentos se curam sob seus olhares… ela era uma carniçal afinal de contas!
Nesse momento, ao final da alimentação o homem apenas faz sinal com a cabeça e ela se retira da
sala em uma velocidade que talvez nenhum de vocês consiga alcançar nesse momento…
Vocês absolutamente abismados e sem compreender ainda o que está acontecendo só conseguem
sentir o panico e o poder da presença deste homem e em meio a esses pensamentos ele destina seu
olhar para vocês e ao cruzarem seus olhares com o dele suas espinhas já geladas pela morte se
tornam o gelo personificado.
Ele então abre um sorriso macabro e diz:
“Um ventrue sempre tem seus olhos em todos os lugares e roma estará por tudo, até em seus dias
finais… isabelle era meus olhos nesse antro. Minha carniçal.
Ah sim, vocês devem estar se perguntando que eu sou… Lysander de Sparta ou Lysander de roma
como me conhecem atualmente, Principe da Calabria e Senescal de Roma, conselheiro de Camilla.”

Nesse momento seus personagens se lembram desse nome, sem duvidas é um ancião… é um dos
cainitas mais importantes do mundo bem em sua frente.

“Agora verificarei suas participações nessa conspiração vil e diabolista, prometo que não vai doer
ou talvez doa”

Mal ele termina de falar e vocês sentem uma dor de cabeça intensa, sentem suas mentes sendo
invadidas e vasculhadas… ao olharem para ele se percebem desnudos frente aquele homem e
sabem, com certeza, que não adianta resistir pois agora ele sabe tudo sobre cada um de vocês…

“Interessante, parece que vocês são muito azarados ou muito inaptos… uma vergonha para os
cainitas mas não me surpreende que assim o sejam já que andam com uma cria de Likyan, o
diabolista. Sedenir é seu nome né? Uma paria e uma vergonha para seu clã e para todos nós.
Parece que o inutil, louco e abraçado por engano como Likyan realmente jamais conseguiria instruir
uma cria a contento a ponto de perceber coisas tão simples como a falha na sociedade que aqui
existia.”

“Não haviam aqui reis ou fadas, haviam infernalistas… Seres que venderam sua alma a entes
demoníacos em troca de um pouco mais de poder, abraçaram a danação eterna de suas almas para
serem um pouco mais poderosos em sua existência, na esperança que seja eterna. Crime
desprezível contra nossa raça, a lamina de minha espada clama por sangue infernalista.”

“Quem comandava essa cidade e atentava contra este principado eram ravnos infernalistas que
criaram ilusões noite após noite a fim de corromper vocês para sua causa, pouco a pouco eles
tornariam vocês sedentos pelo poder para resolver os problemas que sequer existiam e então
corromperiam vossas almas com os veios negros. Tudo que vocês viram ou ouviram desde que
entraram aqui apenas existiu na sua mente, vocês jamais sairam dessa torre e o instrumento
infernalista que estava em seu poder pretendia invocar um earthbound nessas terras. AQUI! EM
MEU TERRITÓRIO E SOB MEUS OLHOS! Como puderam pensar que eu permitiria?”

Nesse momento Allegra e Thalrien percebem que realmente as fadas com as quais elas tiveram
contato antes e que as passagens para arcadia que ela conhecia não se pareciam em nada com aquilo
que viram ali… não eram fadas, que tolas! Como se puderam enganar, em suas mentes apenas paira
o sentimento corrosivo da culpa… se estão ali é por culpa de cada uma individualmente por não ter
percebido algo tão obvio.

“Alexander traga até mim o orbe de kupala”

Alexander quase que instantaneamente se levanta e sai da sala, em alguns instantes volta e ajoelha-
se como os demais entregando o orbe.
“Esse orbe contem a essência de um earthbound, a essência de um demônio da praga. Apenas esse
orbe poderia destruir toda Constantinopla ou pior… o que resta de roma.”

Então ele guarda o orbe em uma capa rubra com o simbolo de roma e entrega a um dos centuriões.

“Eu vi em suas mentes que vocês, crianças da noite, ainda não se corromperam e por isso não estão
mortos nesse momento… entretanto cometeram crimes graves e portanto serão punidos com os
rigores da lei, Dura Lex, Sed Lex.”

Ele suspira e vocês podem perceber que não há duvidas ou hesitação naquele ser, ele punirá a cada
um de vocês e pensa como fará isso.

“Alexander, cria de minha cria, membro de minha linhagem… como pudeste cair na falsa ideia de
que haveria um rei além do principe de roma? Como pudeste curvar-se diante de um rei que não
fosse verdadeiro, como pudeste guiar e liderar aqueles que te seguiam em direção ao infernalismo?
Por tua lealdade jurada ao infernalismo eu te condeno a morte final”

Mal ele termina de falar e alexander se levanta, vocês conseguem sentir alexander mesmo sem o
olhar… a sua presença é como de um deus… como de um salvador frente a presença opressora de
Lysander. Vocês sentem que estão vendo uma cena única, algo historico… o embate de herois.

“Eu jamais me curvaria diante de outro que não o próprio caim! Eu jamais me curvei ao
infernalismo e não me curvarei diante de sua sentença! Me respeite! Respeite a coroa que carrego
comigo, simbolo de nossa linhagem! Ancião, seu sangue é forte mas minha vontade é
inquebrantável!”

Seus corações se enchem de esperança e vocês conseguem ver a salvação… mas essa esperança
dura menos que um piscar de olhos, pois sem mesmo perceber como a cabeça de Alexander aparece
na mão de lysander, seu corpo tomba ao chão e tudo vira pó.

“Cria de minha cria, no momento final agiste com a coragem de um ventrue mas com a nobreza de
um rato, descanse em paz.”

O Terror começa a assolar suas almas, vocês conseguem ver seu destino sendo igual ao de
Alexander… e em uma fração de segundos pensam, qual será o destino de uma alma amaldiçoada
como a de um vampiro? Será que realmente somos amaldiçoados por deus e pereceremos no
inferno eterno?
Ao ver isso acontecendo, alexander sendo morto com tamanha crueldade allegra e bartholomeu
sucumbem a suas bestas interiores… ambos partem em direção como feras indomadas e sedentas
por sangue, libertando todo seu extinto mais primitivo… Lysander segura as gargantas de cada um e
com um olhar feroz sobrepuja a besta de allegra que cai desacordada.

“Ah você, jovem selvagem, por ter quebrado nosso silencio junto aos mortais e ter revelado nossa
identidade frente a todos condeno-te a mesma punição dos demais com acréscimo de sentir em sua
própria pole a maldição de seu clã”

Então Lysander permanece olhando fixamente para bartholomeu e todos percebem que ele entra e
sai de frenesi consecutivamente em frações de segundos… enquanto isso acontece um focinho de
pantera vai nascendo seu rosto. Ele então cai desacordado e lysander o joga bruscamente por cima
de allegra que acorda com o impacto.
“Chega desse show de horrores, a todos os demais condeno ao empalamento, para que sejam
entregues a própria sorte. Também os condeno a presenciar a morte do infernalista ao qual
seguiram, para que durmam o sono da maldição com essa imagem suas memorias”

Todos sentem então uma dor lancinante, sentem sua carne sendo rasgada e seu coração sendo
perfurado… a dor é intensa mas quando vocês tentam gritar de dor, já não conseguem mais se
mover, estão rígidos como os mortos que sempre deveriam ter sido e uma lança de madeira
atravessa o peito de cada um de vocês.

Serão então colocados de frente para a entrada e de lá conseguem ver a rua… as horas se passam e
vocês sabem que a noite está se encerrando, então lysander entra na sala segurando o homem que se
apresentou para vocês como rei pelo pescoço, desacordado.
Coloca o homem em uma caixa de madeira e com sua espada faz um pequeno furo na caixa e então
joga essa caixa em frente a entrada da torre… o sol começa a nascer e aquele homem começa a
berrar lá dentro. Vocês sabem o que vai acontecer, a medida que o sol for se deslocando atuará
como um raio de fogo cortando ele ao meio. É uma morte dolorida e brutal para um vampiro.
O sono começa a afetar vocês, o medo do sol os perturba com uma força incrível já que estão ali,
empalados. Vocês começam a perder a consciência de si mesmos e no ultimo lance de consciência
ouvem lysander dizendo:

“Irei descansar, amanhã mesmo volto as minhas terras, levem esses pobres coitados para um local e
na próxima noite os selem definitivamente no fosso.”

E então vocês adormecem ali, no meio do saguão da torre e com uma estaca em seu peito.

Na noite seguinte vocês acordam exatamente no mesmo local, alguns homens de roupas simples os
cercam e comentam sobre como irão selar os mesmos, nesse meio tempo alguém chega com um
homem nas costas e joga ao lado de vocês… vocês que só movem os olhos conseguem ver que esse
homem está nu, tem o corpo todo tatuado e uma barba ruiva da cor das chamas, ele também está
com uma estaca no peito e acordado.

“Esse estava vindo se converter ao infernalismo ou vindo se enganar, não sabemos… mas sem
lysander aqui, seguimos seu exemplo e os condenamos por nós mesmos por via das duvidas”

Aetra então percebe aquele ser que a acompanha ali, em sua frente.. ela ouve ele falando com ela e
ameaçando… dizendo que tornará tudo pior… que tirará a sanidade dela… que trará ela para junto
dele…
Então ele se desloca para o lado de um homem, aetra consegue ver ele falando no ouvido daquele
homem e seu olhar ir se alterando para uma expressão perversa…
Ele vai até o outro homem e este muda sua expressão para uma de depravação…
Ele faz esse processo com todos os 10 homens que ali estão, até que o ultimo diz:

“Eles não se movem não é mesmo? Nunca mais se moverão não é? Porque não aproveitamos esse
momento? Hahahaha”

Todos acenam com a cabeça, alguns concordam e dizem que sempre tiveram o desejo de possuir o
corpo de um não vivo… a perversão da influencia do espirito diabólico faz efeito e aetra sabe nesse
momento que o pior esta por vir mas ela sequer pode se mover ou lutar.
Os homens começam a tocar nos corpos imoveis de todos, homens ou mulheres já não faz mais
diferença… tiram as roupas enquanto se esfregam nos órgãos genitais de todos… começam a beijar
seus corpos e a se beijar entre si em uma verdadeira orgia infernal.. e então, estupram cada um dos
membros do grupo… enquanto derramam seu sangue sobre vocês e tiram de seu sangue, formando
uma cena dantesca.
Vocês, imoveis, só tem a opção de contemplar seus corpos sendo violentados por seres baixos e
inuteis como servos de um ancião que domina um império caído.
Vocês se sentem sujos, se sentem desprezados e ganham nesse momento a convicção que são
amaldiçoados por deus de fato.

(nota do narrador: evitei riqueza de detalhes nessa cena por motivos óbvios)

Eles então após se renderem a seus instintos mais sombrios carregam seus corpos violentados, nus e
imoveis e jogam em um fosso, vocês ouvem eles movimentando pedras pesadas e selando esse
fosso para que pessoas normais não conseguissem abrir.
Vocês então sentem o silencio da própria consciência ir os tomando… noite após noite seu sangue
vai baixando e vocês sentem a besta que dorme dentro de cada um espreitando, vocês a cada dia que
passa naquela fosso escuro sem se mover tomam mais consciência de si e percebem o monstro que
se tornaram, percebem que emulam sentimentos humanos em uma mentira patética para se prender
a ultimo lastro de sanidade antes de sucumbir definitivamente a sua natureza monstruosa e sedenta
por sangue humano.
Vocês sentem nojo de si mesmos… até que um dia perdem sua consciência enquanto a besta os
domina.
No dia seguinte vocês já não acordam e o sono eterno do torpor os domina.

…………………………………………………………………………….

Muito tempo se passa naquele fosso escuro, tanto que vocês em seu sono profundo não conseguem
sequer medir…
Até que sentem um gosto ferroso na boca… sim! É vitae! E então, tão logo esse liquido escorre para
dentro de seus corpos vocês sentem algo escorregando dentro do peito de vocês e um alivio toma
conta.
Vocês despertam… vocês abrem os olhos e estão ali, em um salão de pedra sem aberturas e com
tochas iluminando, alguns corredores saem desse salão mas vocês não conseguem ver o fim.
Seus corpos estão duros e vocês sabem que muito tempo se passou.
Quando se dão por si, misticamente uma figura aparece em sua frente:

“Oh, que bom que acordaram… aguardava ansioso por esse momento”
Vocês ainda confusos com tudo que esta acontecendo mal conseguem ouvir aquela voz estridente e
fina, porém ele continua…

“Eu me chamo Zelios. Zelios, o Arquiteto. Eu que construí estes tuneis subterrâneos para ser o lar
de meu clã e portanto são seguros. Ah sim, sou um dos nosferatu”

Nesse momento sua imagem se desfoca e então onde tinha um homem normal vocês conseguem ver
apenas um monstro:

Vocês instantaneamente se assustam, a aparência dele (e de todos os nosferatus) é perturbadora.

“Não me olhem assim, a aparência de seu interior é muito mais feia que minha aparência… o que
meu clã mostra na sua pele é o reflexo inexorável da natureza de um vampiro, da deturpação e
crueldade original que vive em nosso ser maculado.”

Ele dá um suspiro e uma pausa.

“Enfim, não lhes acordamos depois de quase um milenio para falar da minha aparência não é
mesmo? Ah sim, um milenio… bom, estamos no ano de nosso senhor de 1250 em uma região que
hoje chamamos de calabria. Encontramos vocês a algum tempo em um fosso onde os locais diziam
estar contidas as almas de deuses da morte… segundo a lenda esses deuses viravam animais, saiam
da terra durante a noite, e trouxeram a morte para a região, por isso foram selados. Imagino que um
de vocês seja um gangrel. Durante uma busca pessoal em nome de um benfeitor eu os encontrei,
estudei a lenda e decidi então acordá-los. O que eu ganho com isso? Hehehe bom, isso conversamos
nas próximas noites.”

“Ah sim, aqui está um livro sobre o que aconteceu nos seculos que vocês não estavam aqui… é um
resumo, mas acho que serve para começar. Tomei o cuidado de conseguir uma copia em latim para
que vocês pudessem ler ou um ler para os outros, enfim.”

“Não aconselho saírem pelos tuneis, tem muitas armadilhas. Nos vemos na próxima noite! Que a
paz do grande geômetra esteja com todos”

E então ele desaparece da sua frente.

(Nota do narrador: todos perdem seus recursos na ficha e ganham Lore: Vampiro 1)

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