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A Bíblia é o único livro que lida com uma antropologia completa porque
fala sobre o homem antes da queda. A sociologia e a psicologia
apresentam um conhecimento parcial do homem porque não abordam o
assunto sobre a criação do homem.
Estas disciplinas não lidam com o propósito que Deus tinha para o
homem quando ele foi criado, por isto, elas não podem dar esperança ao
ser humano, porque não existe um referencial que dê base para uma
comparação de como o homem seria se não tivesse pecado. Estas
ciências partem do princípio que o homem é produto da evolução e não
do poder criador de Deus.
O homem não é somente matéria, o texto bíblico fala que Deus soprou
nas suas narinas “o fôlego de vida” do hebraico (nishemat). Só depois
que Deus deu o fôlego de vida é que ele tornou-se “alma vivente”.
A diferença está em que nas outras criaturas Deus não soprou o fôlego da
vida, elas já foram criadas com o fôlego da vida.
A Bíblia diz que tudo o que Deus havia criado era muito bom, logo, não
há espaço para relacionar a natureza criada com qualquer coisa má como
querem as seitas gnósticas.
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Deus fez o homem diferente de qualquer outro ser criado porque ele foi
feito a sua imagem e semelhança Deus.
Adão foi criado moralmente e fisicamente bom, mas ele não tinha
alcançado ainda aquele estado de perfeição que tinha sido estabelecido
para ele, se tivesse obedecido. Ele tinha todo potencial para obedecer,
mas, algo aconteceu no percurso da sua caminhada para a perfeição,
quando Adão decidiu dispensar o Conselho de Deus para aceitar o
Conselho da Serpente . Assunto que será desenvolvido na próxima
edição.
2. “Portanto, vigiai, lembrando-vos que por três anos, noite e dia, não
cessei de admoestar ( )
Nesta matéria quero falar sobre um fato que comumente ocorre nas
sessões de aconselhamento a partir do momento em que o aconselhado
tem a visão correta do seu problema e ganhando a Esperança Bíblica,
reluta em praticar as preciosas promessas que a Palavra de Deus lhe
fornece para ser vitorioso sobre o seu pecado escravizador.
Você percebe onde está o foco do aconselhado? Ele ainda está voltado
para o seu “Eu” baseando nas suas próprias forças para lutar contra o seu
problema. Ele precisa tirar o foco de si mesmo e focalizar na toda
Suficiente Palavra de Deus de uma maneira prática. O conselheiro deve
lhe perguntar:
Aconselhado: “Sim”
Conselheiro: “Lembre-se de que Deus está prometendo a vitória sobre o
pecado e não da situação”
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Aconselhado: “Como assim?”
Conselheiro: “Toda situação que leva você praticar o seu pecado
escravizador, por exemplo: Manter consigo o maço de cigarro, estar perto
de alguém que está fumando, nutrindo o desejo de fumar, entre outros, é
de sua responsabilidade fugir delas, pois, você pode ser tentado por estas
situações.
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ensiná-los de que o sábado não é maior do que a necessidade física de
uma pessoa, usando para isto o episódio de Davi.
Com certeza que enraivecidos com o ensino bíblico de Cristo com respeito
ao dia do descanso que já tinham ouvido anteriormente, é que os fariseus
estavam tão ansiosos por verem o que Cristo faria com o homem com a
deformação em uma de suas mãos dentro da sinagoga. Para este autor, é
bem possível que foram os próprios fariseus que colocaram o homem ali,
só para terem do que acusar a Jesus.
O Texto não nos diz quanto tempo o homem tinha aquela deformação,
mas o fato é que Cristo vendo-o chamou-o para o meio da sinagoga. O
homem obedecendo ao convite de Cristo logo se dirigiu para onde estava
Jesus.
Cristo ordenou e ele obedeceu. Ele creu na Palavra Viva que estava em
sua frente, a Palavra de Cristo, e se DISPÔS A OBEDECÊ-LO e no
momento em que ele em obediência à Palavra de Cristo SE ESFORÇOU
para esticar a sua mão o PODER DE DEUS OPEROU NA SUA MÃO e ela foi
restaurada. ALELUIA!
Você percebe então o que este trecho nos ensina? “TUDO QUANTO DEUS
NOS ORDENA A FAZER, ELE TAMBÉM NOS DÁ A FORÇA E O PODER PARA
REALIZAR.”
É este ensino que o aconselhado precisa aprender e praticar. Ele tem que
crer na Palavra de Deus porque é o próprio Deus quem o está ordenando.
O aconselhado não pode endurecer o seu coração e calar-se diante da sua
necessidade espiritual ou esconder-se atrás da resposta “Eu não consigo”.
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ORDENA. A Deus seja toda Glória!
É muito bom o crente expressar sua alegria pelas grandes coisas que o
Senhor tem feito, porém, no ímpeto de citar versos conhecidos, deixamos
de dar atenção ao contexto, não observando versos que seriam muito
importantes para um bom entendimento do que o Senhor quer nos
mostrar.
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A camada fina de pó se solidifica com o cair das primeiras chuvas
formando-se uma crosta. À medida que as águas descem montanha
abaixo elas vão se avolumando cada vez mais como se estivessem dentro
de um canal desaguando torrencialmente quando chegam ao pé da
montanha formando um verdadeiro mar.
O que o Salmista está pedindo é que assim como aquelas torrentes eram
aguardadas pelos agricultores no sopé da montanha com muita
esperança, o que lhes dariam condições de plantio e provisão até a
próxima safra, assim, o salmista deseja que eles sejam supridos
abundantemente pelas bênçãos do Senhor.
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depois da queda.
Note ainda, que Colossenses 3:10 diz que o homem “... se refaz para o
pleno conhecimento segundo a imagem daquele que o criou” e Efésios
4:24, diz o novo homem é criado segundo Deus em justiça e retidão
procedentes da verdade. Essas qualidades, ou seja, pleno conhecimento
do próprio Deus, retidão e justiça que vem da verdade, refletem a
imagem de Deus que está sendo renovada no homem.
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deveria desenvolvê-las antes da queda.
O que a Bíblia nos ensina? A Bíblia nos ensina a respeito da vida; ela nos
ensina a própria verdade (Jo 17.17). A Bíblia nos ensina a verdade que
precisamos saber para começarmos a viver a vida que honra e glorifica a
Deus. Ela nos ensina o que é certo e o que é errado; o que é proveitoso,
o que é sábio e o que é estultice. A Bíblia nos ensina como podemos
escapar da corrupção que existe no mundo e em nosso coração. Ela nos
ensina como podemos ser eficientes no ministério cristão; como ser bons
esposos e esposas, pais e filhos; como ser bons cidadãos, como amar a
Deus e ao nosso próximo (2 Pe 1.3,4). A Bíblia nos ensina como resolver
nossos problemas à maneira de Deus (1 Co 10.13; Rm 8.32-39). Ela nos
ensina como ter alegria, paz, gentileza, paciência, bondade, amabilidade,
autocontrole e dignidade (2 Pe 1.5-7; Gl 5.22,23). A Bíblia nos ensina a
respeito da Divindade, do céu, do inferno, da vida presente e da vida por
vir. Na verdade, a Palavra de Deus nos ensina (pelo menos na forma de
princípios) tudo o que necessitamos saber para que tenhamos uma vida
eficaz e bem-sucedida, conforme Deus mesmo define esse tipo de vida (2
Pe 1.8,9; 1 Tm 4.7; Jo 10.10).
As Escrituras são o nosso padrão infalível e inerrante em assuntos de fé e
prática. A Palavra de Deus é “perfeita e restaura a alma”; é “fiel e dá
sabedoria aos símplices”; é correta e alegra o coração; é pura e “ilumina
os olhos”. Seus ensinos são “mais desejáveis do que o ouro, mais do que
muito ouro depurado”. Por meio deles, o povo de Deus é advertido,
protegido do erro e de angústias, e, “em os guardar, há grande
recompensa” (Sl 19.7-11).
O Salmo 119, o capítulo mais longo da Bíblia, refere-se totalmente à
Palavra de Deus. Neste salmo, em quase todos os seus 176 versículos, o
autor exalta a utilidade dos ensinos encontrados na Palavra de Deus.
Conhecer e praticar os ensinos da Palavra de Deus produz uma vida
abençoada, um coração agradecido, livramento do opróbrio, pureza de
coração, libertação do pecado, alegria e gozo incomparáveis, livramento
da reprovação e do desprezo, vigor e fortalecimento interior, ousadia e
coragem, conforto e refrigério, liberdade e segurança e muitos outros
benefícios. Não devemos nos admirar destas palavras do salmista: “Terei
prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo”; “Terei prazer nos teus
decretos; não me esquecerei da tua palavra”; “Os teus testemunhos são
o meu prazer, são os meus conselheiros”; “Lâmpada para os meus pés é
a tua palavra e, luz para os meus caminhos”; “A minha alma tem
observado os teus testemunhos; eu os amo ardentemente”; “Tenho por,
em tudo, retos os teus preceitos todos” (Sl 119.47, 16, 24, 105, 167,
128).
Que bênção é possuirmos o ensino infalível do Deus infinito e inerrante,
desfrutando deste infinito e inerrante, desfrutando deste ensino como um
guia para nossa vida e um auxílio para entendermos nossos problemas e
as soluções para eles! Este ensino se tornou especialmente real para mim
há algum tempo, quando estava em meus estudos universitários na área
de psicologia. Enquanto estudava na universidade, ouvi muito a respeito
de teorias e opiniões de muitas pessoas supostamente eruditas no que
diz respeito ao homem e seus problemas. Depois de apresentar as várias
e habitualmente conflitantes teorias a respeito do homem e seus
problemas (teorias ensinadas por líderes respeitados no campo da
psicologia), um dos professores disse: “Não podemos ter certeza se
qualquer destas teorias é completamente verdadeira. Mas, se vocês têm
de aconselhar outras pessoas, estudem estas teorias e decidam qual
delas lhes parece mais sensata. Vocês têm de fazer isso porque, quando
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as pessoas vierem para aconselhamento, elas desejarão ouvir algo que
lhes esclareça o porquê dos problemas pelos quais elas estão passando”.
Apreciei a sinceridade deste homem, mas fiquei triste por reconhecer que
pessoas estariam procurando ajudar outras a entenderem seus problemas
e a encontrarem soluções para eles, sem terem qualquer razão
consistente que lhes daria a certeza de que as coisas em que estavam
crendo tinham algum valor genuíno. Ao mesmo tempo, eu me regozijei
em saber que a Palavra de Deus é proveitosa para nos ensinar, de
maneira infalível, “todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (2
Pe 1.3).
Em outro curso de psicologia, a questão dos valores estava sendo
discutida. Havíamos aprendido que a única maneira de alguém
determinar o certo e o errado é agir de conformidade com esta máxima:
“O certo é tudo aquilo que é significativo e satisfatório para você e não
machuca as outras pessoas”. Em meu papel de respostas daquela aula,
afirmei que isso nos deixa em um dilema terrível, relativista e incerto no
que se refere a determinar o certo e o errado. De maneira tão respeitosa
e gentil quanto possível, escrevi: “Esta maneira de determinar o certo e o
errado é bastante relativista e subjetiva, pois aquilo que eu penso ser
significativo e satisfatório pode ser muito diferente daquilo que outra
pessoa pensa ser significativo e satisfatório. Além disso, como eu posso
saber que algo é realmente significativo e satisfatório? Visto que eu sou
um ser humano limitado, aquilo que eu penso ser significativo e
satisfatório pode não ser, de maneira alguma, uma avaliação exata”.
No mesmo papel de respostas, escrevi as seguintes perguntas a respeito
da declaração de que o certo é aquilo que não machuca as outras
pessoas: “Que padrão devo utilizar para determinar se algo realmente
não machucará outra pessoa? Como posso ter certeza de que outra
pessoa não será ferida por aquilo que eu faço ou não faço? Sou finito e
falível, e meu entendimento daquilo que machuca os outros pode ser total
ou, pelo menos, parcialmente errado”. Em respostas às minhas
perguntas, o professor escreveu: “Você levantou algumas questões sérias
e interessantes, para as quais não temos respostas; mas continuaremos a
lutar com tais questões”. Em outras palavras, se esquadrinharmos este
padrão do certo e do errado, descobriremos que não temos realmente
nenhum padrão.
Quão infeliz é a situação daqueles que, trabalhando em ajudar outras,
não têm uma base sólida que lhes capacite a entender as pessoas e seus
problemas e a encontrar soluções para eles. Quão agradecidos e humildes
nos deveríamos mostrar pelo fato de que temos a Palavra de Deus, a qual
é proveitosa para nos ensinar. Meus irmãos, posso dizer-lhes, não com
orgulho, e sim com ousadia, que realmente temos as respostas! Temos a
verdade na Palavra de Deus. Neste livro, a Bíblia, o Deus todo-poderoso
nos revela o que é certo e o que é errado. Quando fundamentamos nosso
entendimento neste livro, não precisamos perguntar: “O que eu estou
fazendo é certo ou errado?” Se os ensinos deste livro são inspirados por
Deus, podemos ter paz, confiança e segurança, se aquilo em que cremos,
o que dizemos, o que fazemos está de acordo com o que a Bíblia diz. Se o
Deus todo-poderoso, todo-sábio, onisciente e infalível ensina algo, o que
nos importam as coisas ensinadas pelo resto do mundo? É de acordo com
a lei e com o testemunho da Palavra de Deus que falamos a verdade, e
qualquer coisa que contradiz a Palavra de Deus é expressamente falsa (Is
8.20).
Se uma pessoa não tem a certeza resultante de reconhecer que aquilo
em que ela crê é o ensino de Deus, tal pessoa passa a vida toda como um
navio sem âncora. Ela é constantemente jogada de um lado para outro,
sem qualquer fundamento verdadeiro para ter certeza a respeito de
qualquer coisa. Quando tal pessoa medita realisticamente a respeito de
sua situação, o resultado é incerteza, temor, ansiedade, depressão,
confusão, perplexidade e várias outras experiências desagradáveis. Ao
contrário disso, quando uma pessoa reconhece que os ensinos da Bíblia
foram inspirados por Deus, e tal pessoa entende, crê e aplica esses
ensinos à sua vida, ela possui os fundamento sólidos para desfrutar de
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paz, confiança, certeza, contentamento, ousadia, coragem, gozo,
gentileza, bondade, amabilidade, autocontrole e dignidade.
[i] MACK, Wayne. A utilidade das Escrituras no Aconselhamento. Fé para hoje. São José dos Campos,
SP, ano 2004, n. 24, p. 16-19.
[ii] Wayne Mack é professor de aconselhamento bíblico no The Master’s College, Califórnia (EUA). Ele se
especializou no Wheaton College, no Philadelphia Seminary e no Seminário Teológico de Westminister.
Características Distintivas do
A c o n s e l h a m e n t o C r i s t ã o[i]
[ii]Por Wayne Mack
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3. Aconselhamento centralizado na Igreja
[i] MACK, Wayne.Características distintivas do aconselhamento cristão. Fé para hoje. São José dos
Campos, SP, ano 2004, n. 23, p. 11-13.
[ii] Wayne Mack é professor de aconselhamento bíblico no The Master’s College, Califórnia (EUA). Ele se
especializou no Wheaton College, no Philadelphia Seminary e no Seminário Teológico de Westminister.
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A insensibilidade ao pecado pela nação de Israel tinha chegado a tal
extremo nos dias do sacerdote Eli, que seus próprios filhos agiam no
sacerdócio sem nenhuma reverência tratando com desprezo aos
sacrifícios sagrados (1 Samuel 2:11-17) além de praticarem imoralidade
com as mulheres que serviam à porta da tenda da congregação (1
Samuel 2:22).
A insensibilidade foi tão grande que embora a arca fosse devolvida pelos
filisteus, mesmo assim se passaram vinte anos até que ela retornasse ao
seu lugar de origem.
Não basta boa intenção é preciso obedecer a Palavra de Deus. Davi fez o
que era certo, porém da maneira errada. Os sacerdotes estavam tão
insensíveis com os assuntos de Deus que nem perceberam que trazer a
arca num carro puxado por bois não era a forma correta de se conduzi-la.
Os versos de Números 4:5-15 não faziam mais parte das leituras dos
sacerdotes e nem dos levitas.
O respeito que Uzá tinha pela Palavra de Deus era tão baixo que ele
achou que poderia ajudar Deus por não permitir que a arca caísse do
carro puxado pelos bois.
Muitos crentes quando lêem esta passagem ficam indignados com tanta
severidade de Deus, pois dizem: “Mas Uzá só queria que a arca não
caísse e sofresse algum dano!!!”.
O que ficou evidente foi que Uzá achou que DEUS NÃO PODIA CUIDAR-SE
BEM DE SI MESMO, ele não entendeu que DEUS PODERIA CUIDAR
MELHOR DA ARCA DO QUE ELE. O Dr. Bob Smith diz referindo a esta
passagem: “Se o carro tivesse sobre ele um caldeirão cheio de óleo
quente e ele começasse a chacoalhar Uzá sairia correndo para salvar sua
vida”. O desprezo que ele tinha pela Palavra de Deus fez com que ele
perdesse o medo pelo fulminar de Deus.
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Davi, os sacerdotes e levitas só foram sensibilizados quando a
insensibilidades deles se tornou em dano físico.
Conselheiro capaz
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Sedução do cristianismo
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