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DIREITO AMBIENTAL

ADRIAN ANTHONY DE TOLEDO ONTIVEROS

2018
1 A CONSTITUIÇÃO DE 1988

1.1 ASPECTOS GERAIS DA CONSTITUIÇÃO DE 1988

A Constituição de 1988 foi um marco na história da legislação brasileira no que


diz respeito ao meio ambiente, pois as leis que a precederam tratavam esse tema de forma
esparsa e voltada aos interesses das indústrias, exclusivamente comerciais. A partir desse
conjunto de leis, a preservação dos recursos naturais começou a ser vista de outra maneira,
visando à proteção da fauna e da flora, assim como a melhora da qualidade de vida.

1.2 O ARTIGO 225 DA LEI FUNDAMENTAL DE 1988

O artigo 225 da Lei Fundamental de 1988 detalha alguns aspectos das leis
ambientais, dos quais podemos citar o trecho onde diz que todas as pessoas têm o direito de
usufruir dos recursos naturais, assim como devem preservá-los utilizando-os de maneira
consciente. Vale ressaltar que as leis, expressando direitos ou deveres, têm um destinatário, ou
seja, são aplicáveis a certos sujeitos. No caso do trecho mencionado, o vocábulo “todos” é
referente a qualquer pessoa que se encontre em território brasileiro, até mesmo em caso de
não residentes no país ou de direitos de cidadania modificados.
Também estabelece o tratamento em relação aos animais, deixando registrado que
é ilegal todo intuito cruel direcionado a esses. Assim, ficam proibidas quaisquer ações que
visem ou permitam danos à integridade física dos animais. Torna inútil perante a lei qualquer
argumento de que situações desagradáveis dirigidas aos animais estão ligadas a manifestações
culturais ou folclóricas. A farra do boi e a briga de galos seriam exemplos de condenáveis.

2 A LEI N° 9966, DE 28 DE ABRIL DE 2000

2.1 OBJETIVOS E DEFINIÇÕES DA LEI

A lei n° 9966, de 28 de abril de 2000, está relacionada aos procedimentos e


critérios que devem ser obedecidos ao transportar óleos ou produtos perigosos, construir
instalações ou realizar atividades nessas, em águas brasileiras.
Essa lei é uma adaptação de uma convenção internacional acerca de direitos e
deveres destinados a embarcações, transportes marinhos, instalações, entre outros. O conjunto
dessas normas internacionais é conhecido como MARPOL.

3 A AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS PREVISTA NA LEI N°


6803, DE 2 DE JUNHO DE 1988

A edificação e a operação de instalações de qualquer natureza, tais como


indústrias, casas, prédios, etc. só podem ser realizadas após a aprovação do governo estadual.
Essa certificação só é concedida após a avaliação de instituições voltadas a esse propósito,
visando preservar o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Assim, fatores como os
níveis de poluição, vapores, danos à biodiversidade e similares são essenciais para tal
processo, o qual permitirá ou não certas atitudes em relação a um local.

4 O ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL NA LEI Nº 6938/81

Essa lei determina que os estudos a serem feitos visando aprovar ou não o uso de
certas áreas para a edificação e atividade de instalações devem ser feitos de forma sistemática
e por órgãos apropriados.
Também é nessa lei que é criado o CONAMA.

5 LEI Nº 12651, DE 25 DE MAIO DE 2012 (NOVO CÓDIGO FLORESTAL)

A referida lei trata sobre as circunstâncias que tornam um lugar uma Área de
Preservação Permanente e quais os cuidados que devem ser direcionados a essas. Por
definição, esses espaços são destinados à preservação dos recursos naturais e da
biodiversidade. Um exemplo do que é estipulado por essa lei seriam as faixas marginais de
um corpo d’água, sendo que conforme a largura ou diâmetro desses aumenta a Área de
Preservação Permanente também. Outro exemplo seria quanto aos montes que, de acordo com
sua altura ou inclinação, são colocados como Área de Preservação Permanente devido aos
efeitos dessa lei. Espaços que são avaliados como muito importantes para o equilíbrio do
meio ambiente e ecossistemas também são defendidos por essa lei, como é o caso dos
manguezais e de algumas florestas.
Essa lei também diz que um lugar pode se tornar uma Área de Preservação
Permanente através da ação coletiva. Se o Chefe do Poder Executivo levar o pedido da
sociedade para que um local seja preservado de forma permanente, isso pode ocorrer desde
que aprovado em processos judiciais.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 16 ed. São Paulo: Atlas, 2014.

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