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CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES


ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO • Objetivos específicos estabelecidos a partir
dos objetivos educacionais.

PLANEJAMENTO ESCOLAR • Conhecimentos a serem aprendidos pelos


alunos no sentido determinado pelos
objetivos.
O planejamento escolar é uma tarefa docente que
inclui tanto a previsão das atividades didáticas em • Procedimentos e recursos de ensino que
termos da sua organização e coordenação em face estimulam, orientam e promovem as
dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e atividades de aprendizagem.
adequação no decorrer do processo de ensino. O
planejamento é um meio para se programar as • Procedimentos de avaliação que
ações docentes, mas é também um momento de possibilitem a verificação, a qualificação e
pesquisa e reflexão intimamente ligado à avaliação a apreciação qualitativa dos objetivos
propostos, cumprindo pelo menos a função
pedagógico-didática, de diagnóstico e de
1 PLANEJAMENTO EDUCACIONAL, DE controle no processo educacional.
CURRÍCULO E DE ENSINO

2 IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
Se qualquer atividade exige planejamento, a ESCOLAR
educação não foge dessa exigência. Na área da
educação temos os seguintes tipos de
planejamento: O trabalho docente é uma atividade consciente e
sistemática, em cujo centro está a aprendizagem
ou o estudo dos alunos sob a direção do professor.
1.1 Planejamento educacional: O planejamento é um processo de racionalização,
organização e coordenação da ação docente,
articulando a atividade escolar e a problemática do
Consiste na tomada de decisões sobre a educação contexto social. A escola, os professores e os
no conjunto do desenvolvimento geral do país. A alunos são integrantes da dinâmica das relações
elaboração desse tipo de planejamento requer a sociais; tudo o que acontece no meio escolar está
proposição de objetivos em longo prazo que definam atravessado por influências econômicas, políticas e
uma política da educação. É o realizado pelo culturais que caracterizam a sociedade de classes.
Governo Federal, através do Plano Nacional de Isso significa que os elementos do planejamento
Educação e da legislação vigente. escolar – objetivos, conteúdos, métodos – estão
recheados de implicações sociais, têm um
significado genuinamente político. Por essa razão,
1.2 Planejamento de currículo: o planejamento é uma atividade de reflexão
acerca das nossas opções e ações; se não
pensarmos detidamente sobre o ruma que
O problema central do planejamento curricular é devemos dar ano nosso trabalho, ficaremos
formular objetivos educacionais a partir daqueles entregues aos rumos estabelecidos pelos
expressos nos guias curriculares oficiais. Nesse interesses dominantes na sociedade. A ação de
sentido, a escola não deve simplesmente executar o planejar é uma atividade consciente de previsão
que é prescrito pelos órgãos oficiais. Embora o das ações docentes, fundamentadas em opções
currículo seja mais ou menos determinado em linhas político-pedagógicas, e tendo como referência
gerais, cabe à escola interpretar e operacionalizar permanente situações didáticas concretas (isto é,
estes currículos. A escola deve procurar adaptá-los a problemática social, econômica, política e
às situações concretas, selecionando aquelas cultural que envolve a escola, os professores, os
experiências que mais poderão contribuir para alunos, os pais, a comunidade, que interagem no
alcançar os objetivos dos alunos, das suas famílias e processo de ensino).
da comunidade. O planejamento escolar tem, assim, as seguintes
funções:

1.3 Planejamento de ensino: • Explicitar princípios, diretrizes e


procedimentos de trabalho docente que
assegurem a articulação entre as tarefas
Podemos dizer que o planejamento de ensino é a da escola e as exigências do contexto
especificação do planejamento de currículo. social e do processo de participação
Consiste em traduzir em termos mais concretos e democrática.
operacionais o que o professor fará na sala de aula, • Expressar os vínculos entre o
para conduzir os alunos a alcançar os objetivos posicionamento filosófico, político-
educacionais propostos. Um planejamento de ensino pedagógico e profissional, as ações
deverá prever:
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efetivas que o professor irá realizar em sala interessa ou, ainda, o que já foi alcançado.
de aula, através de objetivos, conteúdos,
métodos e formas organizativas de ensino.
3.2 Requisitos para o planejamento
• Assegurar a racionalização, organização e
coordenação do trabalho docente, de modo
que a previsão das ações docentes
possibilite ao professor a realização de um • Objetivos e tarefas da escola democrática:
ensino de qualidade e evite a improvisação estão ligados às necessidades de
e rotina. desenvolvimento cultural do povo, de
modo a preparar as crianças e jovens para
• Prever objetivos, conteúdos e métodos a a vida e para o trabalho.
partir da consideração das exigências
propostas pela realidade social, do nível de • Exigências dos planos e programas
preparo e das condições sócio-culturais e oficiais: são as diretrizes gerais, são
individuais dos alunos. documentos de referência, a partir dos
quais são elaborados os planos didáticos
• Assegurar a unidade e a coerência do específicos.
trabalho docente, uma vez que torna
possível inter-relacionar, num plano, os • Condições prévias para a aprendizagem:
elementos que compõem o processo de está condicionado pelo nível de preparo
ensino: os objetivos (para que ensinar), os em que os alunos se encontram em
conteúdos (o que ensinar), os alunos e suas relação ás tarefas de aprendizagem
possibilidades (a quem ensinar), os métodos
e técnicas (como ensinar) e a avaliação, que
está intimamente relacionada aos demais. 3.3 Elaboração do plano:
• Atualizar o conteúdo do plano sempre que é
revisto, aperfeiçoando-o em relação aos
progressos feitos no campo de A partir dos dados fornecidos pela sondagem e
conhecimentos, adequando-os às condições interpretados pelo diagnóstico, temos condições
de aprendizagem dos alunos, aos métodos, de estabelecer o que é possível alcançarem o que
técnicas e recursos de ensino que vão sendo julgamos possíveis e como avaliar os resultados.
incorporados na experiência cotidiana. Por isso, passamos a elaborar o plano através dos
seguintes passos:
• Facilitar a preparação das aulas: selecionar
o material didático em tempo hábil, saber
que tarefas professor e alunos devem • Determinação dos objetivos.
executar, replanejar o trabalho frente a
• Seleção e organização dos conteúdos.
novas situações que aparecem no decorrer
das aulas.
• Análise da metodologia de ensino e dos
Para que os planos sejam efetivamente procedimentos adequados.
instrumentos para a ação, devem ser como um guia
de orientação de devem apresentar ordem • Seleção de recursos tecnológicos.
seqüencial, objetividade, coerência, flexibilidade.
• Organização das formas de avaliação.
• Estruturação do plano de ensino.
3 ETAPAS DO PLANEJAMENTO DE ENSINO

3.4 Execução do plano:


3.1 Conhecimento da realidade:

Ao elaborarmos o plano de ensino, antecipamos,


Para poder planejar adequadamente a tarefa de
de forma organizada, todas as etapas do trabalho
ensino e atender às necessidades do aluno é
escolar. A execução do plano consiste no
preciso, antes de qualquer coisa, saber para quem
desenvolvimento das atividades previstas.
se vai planejar. Por isso, conhecer o aluno e seu
ambiente é a primeira etapa do processo de Na execução, sempre haverá o elemento não
planejamento. É preciso saber quais as aspirações, plenamente previsto. Às vezes, a reação dos
frustrações, necessidades e possibilidades dos alunos ou as circunstâncias do ambiente dispensa
alunos. Fazendo isso, estaremos fazendo uma o planejamento, pois, uma das características de
Sondagem, isto é, buscando dados. um bom planejamento deve ser a flexibilidade.
Uma vez realizada a sondagem, deve-se estudar
cuidadosamente os dados coletados. A conclusão a
que chegamos, após o estudo dos dados coletados, 3.5 Avaliação e aperfeiçoamento do plano:
constitui o Diagnóstico.
Sem a sondagem e o diagnóstico corre-se o risco de Ao término da execução do que foi planejado,
propor o que é impossível alcançar ou o que não
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passamos a avaliar o próprio plano com vistas ao intelectuais dos alunos, o sistema de
replanejamento. organização e administração da escola.
Nessa etapa, a avaliação adquire um sentido • Caracterização econômica, social, política
diferente da avaliação do ensino-aprendizagem e e cultural do contexto em que está
um significado mais amplo. Isso porque, além de inserida a nossa escola.
avaliar os resultados do ensino-aprendizagem,
procuramos avaliar a qualidade do nosso plano, a • Características sócio-culturais dos alunos
nossa eficiência como professor e a eficiência do • Objetivos educacionais gerais da escola
sistema escolar.
• Diretrizes gerais para elaboração do plano
de ensino da escola: sistema de matérias –
4 O PLANO DA ESCOLA estrutura curricular; critérios de seleção de
objetivos e conteúdos; diretrizes
metodológicas gerais e formas de
O plano da escola é o plano pedagógico e organização do ensino e sistemática de
administrativo da unidade, onde se explicita a avaliação.
concepção pedagógica do corpo docente, as bases • Diretrizes quanto à organização e a à
teórico-metodológicas da organização didática, a administração: estrutura organizacional da
contextualização social, econômica, política e escola; atividades coletivas do corpo
cultural da escola, a caracterização da clientela docente; calendário e horário escolar;
escolar, os objetivos educacionais gerais, a estrutura sistema de organização de classes, de
curricular, diretrizes metodológicas gerais, o sistema acompanhamento e aconselhamento de
de avaliação do plano, a estrutura organizacional e alunos, de trabalho com os pais; atividades
administrativa. extra-classe; sistema de aperfeiçoamento
O plano da escola é um guia de orientação para o profissional do pessoal docente e
planejamento do processo de ensino. Os professores administrativo e normas gerais de
precisam ter em mãos esse plano abrangente, não funcionamento da vida coletiva.
só para uma orientação do seu trabalho, mas para
garantir a unidade teórico-metodológica das
atividades escolares. 5 COMPONENTES BÁSICOS DO
PLANEJAMENTO DE ENSINO
O plano de ensino é um roteiro organizado das
4.1 Roteiro para elaboração do plano da
unidades didáticas para um ano ou semestre. É
escola: denominado também de plano de curso, plano
anual, plano de unidades didáticas e contém os
seguintes componentes: ementa da disciplina,
• Posicionamento sobre as finalidades da justificativa da disciplina em relação ao objetivos
educação escolar na sociedade e na nossa gerais da escola e do curso; objetivos gerais;
escola objetivos específicos, conteúdo (com a divisão
temática de cada unidade); tempo provável
• Bases teórico-metodológicas da organização (número de aulas do período de abrangência do
didática e administrativa: tipo de homem plano); desenvolvimento metodológico (métodos e
que queremos formar, tarefas da educação, técnicas pedagógicas específicas da disciplina);
o significado pedagógico-didático do recursos tecnológicos; formas de avaliação e
trabalho docente, relações entre o ensino e referencial teórico (livros, documentos, sites, etc)
o desenvolvimento das capacidades
5.1 Exemplo:

C O L É G I O E S TA D U A L W O L F F K L A B I N
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Av. Presidente Kennedy, 515 – Centro – Fone: (42) 3273.4198
84.261-400 – Telêmaco Borba - Paraná

PROGRAMA ANUAL

CURSO:
DISCIPLINA: PROFESSORA:
TURNO: CARGA HORÁRIA: horas/aula
SÉRIE: TURMA: ANO:
1. EMENTA
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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4.1. 1º Bimestre
4.2. 2º Bimestre
4.3. 3º Bimestre
4.4. 4º Bimestre
5. METODOLOGIA DE ENSINO
6. RECURSOS TECNOLÓGICOS (DIDÁTICOS)
7. AVALIAÇÃO
8. REFERENCIAL TEÓRICO

9. INDICAÇÃO DE LEITURAS PARA ALUNOS

5.2 Ementa: econômicas do ambiente em que vive.

 Desenvolver o hábito de observação do meio


É uma descrição discursiva que resume o conteúdo ambiente.
conceitual ou conceitual/procedimental de uma
disciplina.
 Estimular no aluno o ideal de consciência
grupal.
5.3 Justificativa:
 Identificarna comunidade os seus diferentes
aspectos naturais, culturais, sociais e
A justificativa deverá responder a três questões econômicos.
básicas do processo didático: o por quê?, o para quê
e o como.  Utilizar os recursos da comunidade como fonte
de informações.

5.4 Objetivos:
 Relacionar unidades de medida aos tipos de
objetos apresentados no desenho.
É a descrição clara do que se pretende alcançar
como resultado da nossa atividade. Os objetivos  Aplicar os conhecimentos de medida em várias
nascem da própria situação: da comunidade, da situações no cotidiano.
família, da escola, da disciplina, do professor e
principalmente do aluno. Os objetivos, portanto, são
sempre do aluno e para o aluno.
 Identificar matéria-prima e produto.
Os objetivos educacionais ou gerais são as metas e  Destacar os centros comerciais e industriais.
os valores mais amplos que a escola procura atingir
a longo prazo, e os objetivos instrucionais, também
chamados de específicos, são proposições mais  Compreender por que os serviços públicos de
específicas referentes às mudanças atendimento às necessidades da população
comportamentais esperadas para um determinado são direitos do cidadão e obrigação dos órgãos
grupo-classe. públicos.

Para manter a coerência interna do trabalho de uma


escola, o primeiro cuidado será o de selecionar os
 Desenvolver a criatividade e o espírito crítico
objetivos específicos que tenham correspondência no aluno.
com os objetivos gerais das áreas de estudo que,
por sua vez, devem estar coerentes com os  Reconhecer o mapa do município e a sua
objetivos educacionais do planejamento de configuração.
currículo. E os objetivos educacionais,
conseqüentemente, devem estar coerentes com a
linha de pensamento da entidade à qual o plano se
 Localizar o país, o Estado e o município, no
mapa-múndi.
destina. Vejamos, agora, alguns exemplos de
objetivos educacionais (gerais) e instrucionais Partindo dos conteúdos, fixará os objetivos
(específicos): específicos, ou seja, os resultados a obter do
processo de transmissão-assimilação ativa dos
Assinale se é Geral (G) ou Específico (E):
conhecimentos, conceitos, habilidades.

 Criar situações de aprendizagem para que a Na redação, o professor transformará tópicos das
unidades numa proposição (afirmação) que
criança adquira conhecimentos que facilitem a
localização de sua comunidade e de seu expresse o resultado esperado e que deve ser
município, possibilitando-lhe a compreensão das atingido por todos os alunos ao término daquela
características naturais, culturais, sociais e unidade didática.

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Os resultados são conhecimentos (conceitos, fatos, abstrato.


princípios, teorias, interpretações, idéias
organizadas, etc) e habilidades (o que deve
aprender para desenvolver suas capacidades Finalmente faça uma última checagem para
intelectuais, motoras, afetivas, artísticas, etc.) verificar:
Na redação dos objetivos específicos, o professor
pode indicar também as atitudes e convicções em
relação à matéria, ao estudo, ao relacionamento • As unidades formam um todo homogêneo
humano, à realidade social (atitude científica, e lógico.
consciência crítica, responsabilidade, solidariedade,
• As unidades realmente contêm o conteúdo
etc.)
básico essencial.
Devem ser redigidos com clareza, ser realistas,
• O tempo para desenvolver cada unidade é
corresponder à capacidade de assimilação dos
realista.
alunos, conforme seu nível de desenvolvimento
mental e sua idade. • Os tópicos de cada unidade possibilitam o
entendimento da idéia central.

5.5 Conteúdo: • Os tópicos de cada unidade podem ser


transformados em tarefas de estudo para
os alunos e em objetivos e habilidades.
Refere-se à organização do conhecimento em si,
com base nas suas próprias regras. Abrange
também as experiências educativas no campo do 5.6 Desenvolvimento metodológico ou
conhecimento, devidamente selecionadas e metodologia de ensino:
organizadas pela escola.
O conteúdo é um instrumento básico para poder Procedimentos de ensino são ações, processos
atingir os objetivos. ou comportamentos planejados pelo professor
para colocar o aluno em contato direto com
Em geral, os guias curriculares oficiais oferecem coisas, fatos ou fenômenos que lhes possibilitem
uma relação de conteúdos das várias áreas que modificar sua conduta, em função dos objetivos
podem ser desenvolvidos em cada série. Pode-se previstos (TURRA apud PILETTI, 2003, p. 67).
selecionar o conteúdo com base nesses guias. Não
devemos esquecer, no entanto, de levar em conta a
realidade da classe. Indica o que o professor e os alunos farão no
Outros cuidados que devem ser observados na desenrolar de uma aula ou conjunto de aulas.
seleção dos conteúdos: Sua função é articularem objetivos e conteúdos
com métodos e procedimentos de ensino que
provoquem a atividade mental e prática dos
• Devemos delimitar os conteúdos por unidades alunos (resolução de situações problemas,
didáticas, com a divisão temática de cada uma. trabalhos de elaboração mental, discussões,
Unidade didática são o conjunto de temas inter- resolução de exercícios, aplicação de
relacionados que compõem o plano de ensino conhecimentos e habilidades em situações
para uma série ou módulo. Cada unidade distintas das trabalhadas em classe, etc.)
didática contém um tema central do programa,
O professor, ao organizar as condições externas
detalhado em tópicos.
favoráveis à aprendizagem, utiliza meio ou modos
• Conteúdo selecionado precisa estar relacionado organizados de ação, conhecidos como técnicas de
com os objetivos definidos. Devemos escolher os ensino. As técnicas de ensino são maneiras
conhecimentos indispensáveis para que os particulares de organizar a atividade dos alunos no
alunos adquiram os comportamentos fixados. processo de aprendizagem.

• Um bom critério de seleção é a escolha feita em O desenvolvimento metodológico de objetivos e


torno de conteúdos mais importantes, mais conteúdos estabelece a linha que deve ser seguida
centrais e mais atuais, com base no programa no ensino (atividade do professor) e na
oficial da matéria, no livro didático adotado pela assimilação (atividade do aluno) da matéria de
instituição. ensino.

• É importante é o fato de o mestre estar apto a Ao planejar os procedimentos de ensino, não é


levantar a idéia central do conhecimento que suficiente fazer uma listagem de técnicas que
deseja trabalhar. Para que tal ocorrência se serão utilizadas, como aula expositiva, trabalho
verifique, é indispensável que o professor dirigido, excursão, trabalho em grupo, etc.
conheça em profundidade a natureza do Devemos prever como utilizar o conteúdo
fenômeno que pretende que seus alunos selecionado para atingir os objetivos propostos. As
conheçam. técnicas estão incluídas nessa descrição. Os
procedimentos têm uma abrangência bem mais
• Conteúdo precisa ir do mais simples para o mais ampla, pois envolvem todos os passos do
complexo, do mais concreto para o mais desenvolvimento da atividade de ensino

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propriamente dita. Os procedimentos de ensino ilustrações, jogos, jornal, livro didático, mapas,
selecionados pelo professor devem: globos, modelos, mural, peça teatral, quadro-de-
giz, quadro de pregas, sucata, textos, terrário,
aquário, maquetes, equipamentos esportivos,
• Ser diversificados; computador, vídeo, dvd, cd, internet, sites, correio
eletrônico, softwares, rádio, slide, TV,
• Estar coerentes com os objetivos propostos transparências para retroprojetor, etc.
e com o tipo de aprendizagem previsto nos
objetivos;
• Adequar-se às necessidades dos alunos; 5.8 Avaliação:

• Servir de estímulo à participação do aluno


no que se refere às descobertas; Avaliação é o processo pelo qual se determina o
grau e a quantidade de resultados alcançados em
• Apresentar desafios. relação aos objetivos, considerando o contexto das
condições em que o trabalho foi desenvolvido.

Exemplos: No planejamento da avaliação é importante


considerar a necessidade de:
• aulas interativas, projetos de aprendizagem,
etc.
• ensino individualizado (módulos de ensino, • Avaliar continuamente o desenvolvimento
instrução audiotutorial, estudo através de do aluno.
fichas, solução de problemas, etc.), • Selecionar situações de avaliação
• métodos didáticos (expositivo, interrogativo, diversificadas, coerentes com os objetivos
intuitivo, etc.), propostos.

• métodos ativos (método Montessori, plano • Selecionar e/ou montar instrumentos de


Dalton, o sistema Winnetka, método de avaliação.
projetos, método de trabalho em grupo, • Registrar os dados da avaliação.
etc.),
• Aplicar critérios aos dados da avaliação.
• Técnicas (discussão circular, debate, painel
integrado, phillips 66, mesa-redonda, • Interpretar resultados da avaliação.
seminário, etc.)
• Comparar os resultados com os critérios
estabelecidos (feed-back).
5.7 Recursos tecnológicos (didáticos, • Utilizar dados da avaliação no
audiovisuais ou de ensino): planejamento.

As tecnologias merecem estar presentes no O feedback deve ser encarado como


cotidiano escolar primeiramente porque estão retroinformação para o professor sobre o
presentes na vida, mas também para: andamento de sua atuação. Dessa forma, a
• Diversificar as formas de produzir e avaliação desloca-se do plano da competição entre
apropriar-se do conhecimento. professor e aluno, para significar a medida real do
conhecimento, tornando-se assim menos
• Serem estudadas, como objeto e como meio arbitrária.
de se chegar ao conhecimento, já que
trazem embutidas em si mensagens e um
papel social importante. 6 PLANO BIMESTRAL:
• Permitir ao alunos, através da utilização da
diversidade de meios, familiarizarem-se com
O planejamento do bimestre pode conter uma
a gama de tecnologias existentes na
unidade didática ou mais. É uma especificação
sociedade.
maior do plano de curso. Uma unidade de ensino é
• Serem desmistificadas e democratizadas. formada de assuntos inter-relacionados. O
planejamento bimestral das unidades didáticas
• Dinamizar o trabalho pedagógico. também inclui objetivos, conteúdos, etc. Em
• Desenvolver a leitura crítica. princípio, deve ser planejado ao final do bimestre,
ou período que o antecede, pois esta lhe servirá de
• Ser parte integrante do processo que base ou apoio. Isto significa que os bimestres ou
permite a expressão e troca dos diferentes unidades serão planejadas ou replanejadas ao
saberes. longo do curso.
Exemplos: álbum seriado, cartão-relâmpago,
cartaz, ensino por fichas, estudo dirigido,
6.1 Exemplo:
flanelógrafo, gráficos, história em quadrinhos,
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PROGRAMA 1º BIMESTRE
CURSO:
DISCIPLINA: PROFESSORA:
TURNO: CARGA HORÁRIA: horas/aula
SÉRIE: TURMA: ANO:
OBJETIVOS

PROGRAMA
CONTEÚDOS Nº AULAS ENCAMINHAMENTO AVALIAÇÃO
METODOLÓGICO

RECURSOS TECNOLÓGICOS

REFERENCIAL TEÓRICO

INDICAÇÃO DE LEITURA COMPLEMENTAR

Telêmaco Borba, __/__/____.


Professora ______________________
7 PLANEJAMENTO DE AULA:
• Preparação e apresentação dos objetivos,
conteúdos e tarefas.
A aula é a forma predominante de organização
didática do processo de ensino. É na aula que • Desenvolvimento da matéria nova.
organizamos ou criamos as situações docentes, isto
é, as condições e meios necessários para que os • Consolidação (fixação, exercícios,
alunos assimilem ativamente conhecimentos, recapitulação, sistematização).
habilidades e desenvolvam suas capacidades
• Síntese integradora e aplicação.
cognoscitivas.
• Avaliação.
O plano de aula é o detalhamento do plano de
ensino. As unidades didáticas e subunidades
(tópicos) que foram previstas em linhas gerais são
agora especificadas e sistematizadas para uma Isto significa que não devemos preparar uma aula,
situação didática real. A preparação da aula é uma mas um conjunto de aulas.
tarefa indispensável e, assim como o plano de
ensino, deve resultar num documento escrito que
servirá não só para orientar as ações do professor 7.1 Como elaborar um plano de aula?
como também para possibilitar constantes revisões
e aprimoramentos de ano para ano. Em todas as
profissões o aprimoramento profissional depende da O primeiro passo é indicar o tema central da
acumulação de experiências conjugando a prática e aula. Exemplo: matéria-prima e produto.
a reflexão criteriosa sobre a ação e na ação, tendo
em vista uma prática constantemente
transformadora para melhor. A seguir devem-se estabelecer os objetivos da
aula.
Na elaboração do plano de aula, deve-se levar em
consideração, em primeiro lugar, que a aula é um Exemplo: Ao final das atividades propostas o aluno
período de tempo variável. Dificilmente será capaz de:
completamos numa só aula o desenvolvimento de
uma unidade didática ou tópico de unidade, pois o • Identificar matéria-prima e produto
processo de ensino e aprendizagem se compõe de
• Compreender os processos de
uma seqüência articulada de fases:
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transformação de matéria-prima em desenvolvidas. Assim, aproveitando a experiência


produto, relacionando com as questões adquirida com a excursão, cada aluno poderá
ambientais. individualmente entrevistar uma pessoa que
trabalha em alguma fábrica e obter dela as
• Destacar as principais indústrias de seu seguintes informações:
município e a origem das matérias primas.
• Listar produtos transformados de matéria-
prima, utilizados no seu cotidiano. • Em que fábrica esta pessoa trabalha.
Em terceiro lugar indica-se o conteúdo que será • Qual a função que desempenha e sua
objeto de estudo. formação escolar.
Exemplo: • Número de operários que trabalham na
fábrica.
• Matéria-prima.
• Que a fábrica produz.
• Produto.
• Material usado na fabricação dos produtos.
• Matéria-prima e sua procedência.
• Como a empresa preserva o meio
• As indústrias do município. ambiente.

Em quarto lugar estabelecem-se os procedimentos Ao retornarem das entrevistas o professor deve


e recursos de ensino, isto é, estabelecem-se as proporcionar um espaço para troca de idéias, onde
formas de utilizar o conteúdo selecionado para cada aluno expõe o achou interessante em sua
atingir os objetivos propostos. entrevista, estabelecendo um paralelo com os
Nesse caso, por exemplo, para o aluno identificar relatos dos colegas, onde o professor fará a
matéria-prima, produto e processos de mediação do processo de discussão.
transformação, pode-se programar com eles uma Em sexto lugar, o professor proporciona a
excursão a uma indústria. Assim, o professor pode consolidação com atividades variadas, que pode
planejar uma excursão como ponto de referência ser realizada no decorrer do processo e não
para ele próprio, mas não deve dar o planejamento apenas em um momento específico.
pronto aos alunos. Proceder a orientações quanto a
conceitos básicos que os alunos devem dominar Outra atividade que pode ser desenvolvida
antes da visita. Deverá, sim, estimula-los para que, consiste em investigar que matéria-prima é
com seu auxílio, planejem a excursão. Para isso utilizada na fabricação de uma série de objetos
procurará levantar com seus alunos as questões usados pelo próprio aluno, como sapatos, lápis,
mais interessantes e sobre as quais gostaria de bola, caderno, livro, etc.
obter respostas, como, por exemplo:
Finalmente, o planejamento da aula deve prever
como será feita a avaliação. No exemplo que
estamos considerando, não podemos propor
• Nome da fábrica. apenas questões do tipo:
• Endereço da fábrica. (área industrial,
urbana...)
• Que é produto?
• Número de operários da fábrica.
• Que é matéria-prima?
• Diferentes tipos de funções dentro da
fábrica. • Que é indústria?

• Salários.
• Matéria-prima e sua procedência. Procedendo dessa maneira, estamos avaliando
apenas se o aluno memorizou essas definições.
• Produtos fabricados. Precisamos, nesse caso, propor situações de
avaliação que possibilitem verificar se o aluno
• Utilidade dos produtos. realmente é capaz de identificar o produto e
• Qualificação profissional das pessoas que matéria-prima em situações novas. Poderíamos,
trabalham na fábrica. por exemplo, propor as seguintes situações de
avaliação:
• Como a fábrica faz a preservação ambiental.
• Solicitar que os alunos recortem de jornais
• Existem programas de qualidade de vida e revistas nomes e figuras de matérias-
para os operários e programa sociais. primas para que o aluno indique os
produtos que podem ser fabricados a partir
delas.
Em quinto lugar, no dia seguinte ao da visita,
deve-se fazer uma síntese integradora das • Dar uma relação de produtos conhecidos
informações colhidas pelos alunos. Além disso, do aluno para que ele indique a matéria-
outras atividades complementares poderão ser prima da qual é feito cada um deles,
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podendo montar jogos da memória a partir • O relacionamento professor-aluno foi


da seleção. satisfatório?
• Aplicar ao aluno uma série de com questões • Houve uma organização segura das
variadas, para que ele assinale as atividades, de modo a ter garantido um
proposições que correspondam ao conceito clima de trabalho favorável?
de produto e/ou matéria-prima.
• Foram propiciadas tarefas de estudo ativo
• Apresentar um texto para que o aluno o e independente dos alunos?
interprete e indique o que é produto e/ou
matéria-prima. • Os alunos realmente consolidaram a
aprendizagem da matéria, num grau
suficiente para introduzir matéria nova?
7.2 Vamos revisar o nosso planejamento:

Anotações:
• Releia os objetivos gerais da matéria.
• Verifique a seqüência no plano de ensino.
• Observe se os alunos estão preparados para
o estudo deste conteúdo novo.
7.3 Modelos de plano de aula:
• O desdobramento do tópico da unidade
possui uma seqüência lógica.
• Os objetivos específicos estão de acordo 7.3.1 – Modelo de Nelson Piletti:
com a proposta do plano anual, bimestral...
• A idéia central do tópico está clara no Tema central:
conteúdo programado.
• O número de aulas é suficiente para o tema
Objetivos:
proposto.
• O desenvolvimento metodológico e
interessante e estimula a participação ativa Conteúdo:
do aluno e prevê:
Procedimentos Recursos Procedimentos de
o Preparação e introdução do assunto. de ensino avaliação
o Desenvolvimento e estudo ativo do
assunto.
o Sistematização e aplicação.
o Tarefas de casa.

• Foi previsto a avaliação diagnóstica,


formativa e somativa, isto é, no início,
durante e no final das atividades.
7.3.2 Modelo de José Carlos Libâneo (Pedagogia
Sabemos que o êxito dos alunos não depende crítico-social dos conteúdos):
unicamente do professor e de seu método de
trabalho, pois a situação docente envolve muitos
fatores de natureza social, psicológica, o clima geral Escola: Disciplina: Data:
da dinâmica da escola, etc. Entretanto o trabalho Série: Professor:
docente tem um peso significativo ao proporcionar Unidade didática:
condições efetivas para o êxito escolar dos alunos.
Objetivos Conteúd Nº Desenvolvimen
Ao fazer a avaliação das aulas, convém ainda Específico os aulas to
levantar questões como estas: s Metodológico
• Os objetivos e conteúdos foram adequados à Preparação:
turma?
• O tempo de duração da aula foi adequado? Introdução do
assunto:
• Os métodos e técnicas de ensino foram
variados e oportunos para suscitar atividade
mental e prática dos alunos? Desenvolvimen
• Foram feitas avaliações da aprendizagens to e estudo
dos alunos no decorrer das aulas (formais e ativo do
informais)? assunto:

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Sistematização Esquema do conteúdo:


e aplicação:

Descrição do desenvolvimento metodológico


Tarefas para Introdução ao assunto:
casa:

Avaliação: Desenvolvimento do conteúdo:


Referencial teórico:

7.3.3 Modelo de Imídeo Nérice (tecnicista): Síntese Integradora:

1 Cabeçalho
2 Objetivos Recursos Humanos, Pedagógicos e Físicos:

3 Motivação Avaliação da aprendizagem:

4 Desenvolvimento da aula Referencial Teórico:


7.3.5 Plano de aula de Celso Vasconcelos:
• Revisão da aula anterior e articulação com a
experiência passada do aluno.
• Assunto novo. • Assunto: indicação temática a ser
trabalhada.
• Síntese ou resumo
• Necessidade: explicitação das
5 Procedimentos didáticos:
necessidades percebidas no grupo e que
• Técnicas de ensino a empregar justificam a proposta de ensino.

• Material didático a ser usado • Objetivo

• Atividades previstas para os alunos • Conteúdo

• Fixação, integração e avaliação • Metodologia: explicitação dos


procedimentos de ensino, técnicas,
• Tarefas estratégias, a serem utilizadas no
6 Notas complementares: desenvolvimento do assunto.

• Enriquecimento do vocabulário • Tempo

• Questão proposta para reflexão • Recursos

• Assunto provável da próxima aula • Avaliação

• Bibliografia • Tarefa: suas funções básicas são o


aprofundamento e síntese do que está
7 Crítica da aula sendo visto em classe, assim como, ajudar
o aluno a ter representações mentais
• O que não foi realizado? prévias disponíveis correlatas ao assunto a
• Por quê? ser tratado nas aulas seguintes.

• Que deve passar para a aula seguinte e o • Observações: suas anotações, reflexões e
que deve ser reelaborado? avaliação sobre a caminhada, tornando a
aula um instrumento de pesquisa sobre a
• Como melhorar a aula? prática. É preciso resgatar o hábito de
escrever sobre a prática (Diário de bordo),
• Observações e ocorrência durante a aula.
tendo em vista a possibilidade de uma
reflexão mais sistemática.
7.3.4 Modelo simplificado:
7.3.6 Plano de aula para Juan Díaz Bordenava e
Identificação: Adair Martins Pereira:
Local: Disciplina:
Tema: Série: Turma:
Data: Duração: • Preparação da classe: o professor inicia o
Objetivos: relacionamento com seus alunos, se faz

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conhecer se é novo, conhece os alunos e,


Anotações:
em geral, define seu papel de orientador
democrático.
• Apresentação de uma situação-problema: o
professor coloca um desafio frente aos
alunos, para excitar sua curiosidade, incita-
lhes a pensar, a procurar a solução. O
problema pode ser apresentado como uma
pergunta, como uma afirmação a ser
constatada, como um caso de estudo, como
um paradoxo, etc.
• Pesquisa conjunta da solução: os alunos,
desafiados pelo problema, procuram a
solução. Para isso, o professor lhes orienta
no uso de técnicas variáveis de pesquisa
(biblioteca, entrevista, dados estatísticos,
correspondência, laboratório, debates,
discussões, etc.). O trabalho é
fundamentalmente dos alunos,
preferivelmente em grupos.
• Teorização: as descobertas dos alunos
necessitam ser organizadas e explicadas. Só
assim poderá haver transferência e
generalização da aprendizagem. De fato,
aprender fatos não é ainda aprender. As
observações devem ser levantadas ao nível
da teoria. Esta é uma responsabilidade do
professor, no sentido de ajudar os alunos a
criar modelos ou estruturas, nas quais
aparecem as principais variáveis do
problema e suas relações recíprocas.
• Aplicação: Os alunos testam, contra a
realidade, a validade do que foi aprendido.
Aí reinicia-se o ciclo, passando a outra
situação-problema, que incorpore o já
aprendido como um dado a mais.

REFERENCIAL TEÓRICO

1. BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins.


Estratégias de ensino-aprendizagem. 11 ed.
Petrópolis: Vozes, 1989. p. 117-118.

2. LEITE, Lígia Silva (coord) et all. Tecnologia


Educacional: descubra suas possibilidades na
sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2003

3. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo:


Cortez, 1991. p. 221-247

4. MARTINS, José do Prado. Didática geral. São


Paulo: Atlas, 1988. p. 183-194.

5. NÉRICI, Imídeo G. Introdução a Didática


Geral. Rio de Janeiro: Ed. Científica, s.d., 149-
157.

6. PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23 ed. rev.


São Paulo: Ática, 2003. p. 60-85

7. VASCONCELOS, Celso dos S. Planejamento:


projeto de ensino-aprendizagem e projeto
político-pedagógico. 5. ed. São Paulo: Libertad,
1999. p. 148-151.
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