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O CASTELO DE FARIA

Análise

Categorias do Texto Narrativo


Resumo
Diz a lenda que D. Fernando quebrou o compromisso de casamento com a
filha do rei de Castela quando se apaixonou por Leonor Teles. A recusa fez
com que o rei castelhano desencadeasse uma guerra contra Portugal.
O Minho foi invadido pelo adiantado da Galiza, D. Pedro Rodriguez
Sarmento, que se bateu com D. Henrique Manuel, tio do rei português, nos
arredores de Barcelos. Os portugueses foram derrotados e entre os reféns
ficou D. Nuno Gonçalves, alcaide-mor do Castelo de Faria. D. Nuno receava
que o seu filho entregasse o Castelo de Faria por o saber refém dos
castelhanos e resolveu engendrar um estratagema: pediu ao galego D.
Pedro que o levasse até aos muros do castelo para convencer o filho a
entregar a fortaleza sem resistência. Chegados ao castelo, D. Nuno pediu
para falar com o seu filho, D. Gonçalo, e convenceu-o a defender-se a custo
da própria vida.
Os castelhanos, vendo-se traídos, mataram logo ali o velho alcaide e
atacaram o castelo. D. Gonçalo, lembrando-se das palavras do pai, resistiu
heroicamente aos ataques e levou os inimigos a desistirem da luta. Apesar
de premiado pela sua coragem, D. Gonçalo pediu ao rei D. Fernando
autorização para abandonar o cargo de alcaide e tornou-se sacerdote.

http://www.infopedia.pt/$o-castelo-de-faria
Estrutura do conto
(divisão em partes)

1. 1ª Parte: – linhas. 1 – 14.

Nesta parte faz-se a descrição do convento dos Franciscanos

2. Era um local aprazível, tranquilo, natural e ______________

Barcelos
A descrição

 é um dos modos de representação do discurso narrativo.

 Destina-se à apresentação, com alguns pormenores, de


personagens, dos objetos, do espaço/ambiente.

 Pára, momentaneamente, a narração/evolução dos


acontecimentos.

A descrição recorre:

 Ao pretérito imperfeito do indicativo


 A adjetivos.
 A recursos expressivos

Exemplo: (ll.80 – 84)

“Nas torres, os atalaias vigiavam atentamente a campanha, e


os almocadéns corriam com a rolda pelas quadrelas do muro
e subiam aos cubelos colocados nos ângulos das muralhas.
O terreiro onde se haviam acolhido os habitantes da povoação
estava coberto de choupanas colmadas, nas quais se
abrigava a turba dos velhos, das mulheres e das crianças, que
ali se julgavam seguros da violência de inimigos
desapiedados.”
3. 2ª Parte: – ll. 15 – 138

Nesta parte faz-se o relato dos acontecimentos

 Apresentação do edifício que deu origem ao convento


 Breve relato da história do Castelo de Faria
 Relato de um episódio da história do Castelo de Faria

Quinta do Convento da Franqueira - a casa é um antigo


convento franciscano.

Foi construída em 1563 com pedras do histórico castelo de


Faria.
4. 3º Parte: – ll.139 -140

Nesta parte dá-se a informação final dos acontecimentos.

Personagens

D. Fernando

Exército português/castelhano

Gonçalo Nunes

D. Leonor Teles

Nuno Gonçalves
Lê os excertos e atribui uma característica psicológica a cada uma
das personagens. Utiliza adjetivos.

“(…)mas, brevemente, a guerra se acendeu de novo; porque D. Fernando, namorado de D.


Leonor Teles, sem lhe importar o contrato de que dependia o repouso dos seus vassalos, a
recebeu por mulher, com afronta da princesa castelhana. (…)”

5. D. Fernando era …
O processo de caracterização utilizado é o indireto.
“(…) Pediu ao Adiantado que o mandasse conduzir ao pé dos muros do
castelo, porque ele, com as suas exortações, faria com que o filho o
entregasse, sem derramamento de sangue. (…)”

6. Nuno Gonçalves era…


7. O processo de caracterização utilizado é o …
O moço alcaide defendia-se como um leão, e o exército castelhano foi
constrangido a levantar o cerco.

8. Gonçalo Nunes era …

Tempo e Espaço
Quando ? Onde ?

No tempo de D. Fernando Norte de Portugal


(l.45)
“Reinava entre nós D. Fernando” “…entrou pela província Entre Douro e
Quando “D. Fernando, namorado de Minho…”(ll.55/56)
D. Leonor Teles”(ll.50/51). “… até às imediações de Barcelos …”(l.58)
“… povoação de Faria…” (l.75)
9. Tempo Histórico
Ou
Cronológico? 10. Decide: Espaço Físico ou
Social?
O narrador
O narrador é um ser imaginário, criado pelo autor, a quem cabe
contar/narrar os acontecimentos do texto narrativo.
Classificação quanto à sua presença:

 Narrador participante: participa na história como personagem.

 Narrador não participante: não participa na história.


Conclui:
11. Neste conto, o narrador é ___________________________

Classificação quanto à sua posição /ao seu ponto de vista


relativamente ao que narra.

Narrador subjetivo: narra os acontecimentos, mostrando a sua


opinião .
Narrador objetivo: não dá opinião sobre os acontecimentos.
Treina:
Lê as frases, reflectindo sobre qual será a posição do narrador em cada
uma.
a. “Sentem-se ali o murmurar das águas e a e. “Reinava entre nós D. Fernando. Este
bafagem…”(l.3) príncipe, que tanto degenerava de seus
antepassados em valor e prudência,…
b. “…segundo o testemunho de um historiador ”(ll.45/46)
nosso.” (ll.28/29)
f. “Não sendo o nosso propósito narrar os
c. “Se ainda existe, quem sabe qual será o seu sucessos deste sítio, volveremos o fio do
futuro destino?”(l.35) discurso para o que sucedeu no
d. “Os nossos maiores,…”(l.41) Minho.”(ll.53/54)
g. “Mas esta glória, não há hoje ai uma
única pedra que a ateste. As relações
dos historiadores foram mais duradouras
que o mármore.”(ll.139/140)
Aprende:

Estas frases/expressões são subjetivas.


Justifica-se a afirmação por se detetar marcas da 1ª
pessoa: “nosso”; “nós”.
Também nos apercebemos que algumas frases
mostram os comentários e/ou opiniões de alguém – do
narrador.

Conclusão:

O narrador deste conto não só narra os acontecimentos, como


também faz comentários, dá a sua opinião e diz o que pensa acerca
do que narra.
12. É um narrador _________________________

Recursos expressivos
13. Identifica os seguintes recursos expressivos presentes na
coluna A.

Coluna A Coluna B
Fernanda Caria Gomes - 2020

a. “áspero e severo”(l.9)
1. Comparação
b. “o mar, semelhante a mancha azul”(l.10)
2. Enumeração
c. “as povoações e os rios, os prados e as fragas, os 3. Dupla adjetivação
soutos e os pinhais”(ll.12/13)

a. b. c.

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