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Resistência
dos Materiais
Me. Ronan Yuzo Takeda Violin
PALAVRA DO REITOR
O livro está dividido em três grandes partes, sendo primeira composta das
Unidades 1 e 2, as quais correspondem ao embasamento, contendo uma
revisão de assuntos já estudados em outras disciplinas e em relação às pro-
priedades de figuras planas. Você estudará como determinar o momento
estático, centroide, momento de inércia e raio de giração. Na Unidade 2,
veremos o conceito de tensão, os tipos de tensões, tensões normais, tensões
de cisalhamento e tensões em planos oblíquo ao eixo e suas aplicações que
serão extremamente importantes para o desenvolvimento do livro todo.
A segunda parte do livro é composta das Unidades 3, 4, 5, 6 e 7, em que
ocorrerá o aprendizado de diversos componentes. A Unidade 3 irá apre-
sentar o efeito do carregamento axial em relação à tensão e deformação;
aprenderemos a diferença entre material dúctil e frágil, além de compreen-
der a relação entre a deformação específica axial e a transversal. A Unidade
4 comentará sobre a torção, como determiná-la e suas tensões de cisalha-
mento, o ângulo de torção, seja para eixos circulares maciços ou vazados,
para peças com formato prismática e de parede delgada.
A Unidade 5 tem como objetivo desenvolver as equações base relacionadas
à flexão pura em barras prismáticas, que serão utilizadas nas unidades a
seguir. A Unidade 6 baseia-se em carregamentos transversais e seus efeitos
para determinar as tensões cisalhantes nas seções transversais. Na Unidade
7, estudaremos como realizar a análise das tensões e deformações e entender
o comportamento dos componentes das tensões e como se transformam
quando ocorre a rotação dos eixos de coordenadas.
A terceira parte do livro é composta da aplicação que corresponde às Uni-
dades 8 e 9, na qual a Unidade 8 nos conduzirá para quais preocupações
devemos ter para dimensionar vigas prismáticas, desde os cuidados com
a tensão normal e de cisalhamento. A Unidade 9 tem como objetivo de-
terminar a declividade e deformação em vigas prismáticas e também a sua
flecha máxima.
Assim, é composta a estrutura do livro com diversos assuntos que compõem
o embasamento de um engenheiro.
CURRÍCULO DOS PROFESSORES
13
Conceito de Tensão
69
Tensão e Deformação
– Carregamento Axial
113
Análise das Tensões
Torção
e Deformações
163 295
211 337
249 389
Uma das características que podemos utilizar para substituir as diversas pequenas
forças aplicadas no corpo rígido por uma única força é conhecida como força resul-
tante, aplicada no centro de gravidade; mas se, em vez de um corpo rígido, for uma
figura plana?
Para isso, iremos aprender um pouco sobre propriedades de figuras planas e como
determiná-las. Tudo se iniciará pela determinação do momento estático ou momento
de primeira ordem e, também, pela determinação do centroide de figuras planas.
Para determinarmos o centroide de uma figura plana de um formato irregular,
devemos partir do conceito de utilizar uma figura plana, como apresentado na Fi-
gura 1, e dividirmos em pequenos elementos com áreas infinitesimais (dA).
UNIDADE 1 15
Observe que cada pequeno elemento partirá de uma referência, ou seja, da origem de
uma coordenada x e y. Assim, toda a figura poderá ser subdivida. Utilizando conceitos
que você já possui e que foram desenvolvidos, nas disciplinas de Cálculo Diferencial e
Integral, no assunto de Integral, você deve lembrar que, para determinar a área figura,
é necessário somar todos os elementos de área (dA), porém, quanto menor forem,
melhor a aproximação do resultado esperado.
x dA
x
C
A
y
y
X
Notamos que os momentos estáticos de área A podem ser determinados como pro-
dutos da área vezes as coordenadas de seu centroide.
Qx = y. A (Eq. 3)
Q y = x. A (Eq. 4)
x
Qy
x.dA
(Unidades em m; cm; mm) (Eq. 5)
A dA
Qx y.dA
y (Unidades em m; cm; mm) (Eq. 6)
A dA
ASSIMÉTRICAS
SIMÉTRICAS
UNIDADE 1 17
Observamos que, nas figuras simétricas, é possível determinar o centroide por meio
da divisão simétrica da figura. Esse processo, contudo, não é possível para o caso de
figuras assimétricas. Para elas, equações que determinam as coordenadas do centroide
ou centro geométrico possuem enorme importância.
Para o entendimento do próximo tópico, será desenvolvido um exercício para
entender como determinar o momento estático e o centroide da figura com formato
retangular. A linha de raciocínio empregada nesse exemplo pode ser utilizada para
figuras assimétricas, figuras com simetria em apenas um eixo e áreas delimitadas
por equações.
O b X
Figura 3 - Retângulo para determinação da posição do centroide e de suas coordenadas nos eixos x e y
Fonte: o autor.
1 EXERCÍCIO Primeiramente, devemos observar se a igura apresenta simetria. Com esta obser-
vação, é possível determinar o centroide a partir da simetria da igura e concluir
b h
que o centroide é C ( ; ). Por este motivo, deve-se atentar a esse detalhe.
2 2
E se a figura não for simétrica?
• Determinação da área da figura:
Qx y.dA
UNIDADE 1 19
Considerações: o elemento de área dA é determinado por uma pequena parte do
retângulo (parte hachurada), em que sua base recebe a nomenclatura de b, e sua
altura de dy, como na Figura 4.
dy
h
O b X
h h
Qx y.dA y.b.dy b y.dy
0 0
y 2 h
0 b2 . h2 02
b h
Qx b. . y 2
2
0 2
bh2
Qx
2
x 2 b
0 2h b2 02
h b
Q y h x2
2
0 2
b2 h
Qy
2
• Determinação da posição do centroide em relação ao eixo x ( x ):
b2 h
Qy b2 h 1 b2 h
x 2 ·
A bh 2 bh 2bh
b
x
2
Neste tópico, aprendemos um pouco sobre as definições de duas propriedades geo-
métricas de figuras planas: o momento estático ou momento de primeira ordem e o
centroide ou centro geométrico.
UNIDADE 1 21
Figura 5 - Perfis de aço
UNIDADE 1 23
Nota-se que os formatos das figuras apresentadas não são usuais. Sendo assim, é ne-
cessário determinar o seu centroide ainda na etapa de desenvolvimento do projeto,
para que se chegue aos resultados esperados.
Para podermos localizar o centroide dessas figuras planas, faz-se necessário di-
vidirmos em subfiguras conhecidas, com o intuito de facilitar a determinação dos
centroides de cada figura, porém a resposta deverá ser sempre apenas uma única
coordenada em relação ao eixo x e uma única coordenada em relação ao eixo y,
independentemente da quantidade de subfiguras que a figura principal for dividida.
A Figura 8 representa bem o que foi comentando no parágrafo anterior.
y
x C
y
A2
O X
Figura 8 - Figura geométrica composta
Fonte: o autor.
C3
A3
C1
C2
A1 A2
O X
Com a subdivisão da Figura 9 em três partes, passamos a ter três centroides e três áreas,
permitindo-nos utilizar as definições já conceituadas no Tópico 1, como determinar
o momento estático para a Figura 9.
Cálculo do momento estático Qx para Figura 9 composta:
Qx
y Qx y. A , então Qx y. A y1. A1 y 2 . A2 y 3 . A3 ,
A
logo, temos que,
Qx y i . Ai ,
i
Qy xi . Ai
X i (Eq. 7)
A Ai
i
e Q
yi . Ai (Eq. 8)
Y x i
A Ai
i
Veja, por fim, que é possível determinarmos o centroide de figuras planas compostas
por meio das somatórias das propriedades geométricas das partes ou subfiguras.
UNIDADE 1 25
Sempre que houver uma equação que apresente somatória, lembre-se da possibili-
dade de transformá-la em uma tabela. Isso certamente irá lhe ajudar na resolução
do problema.
20
60
20 40 20
Unidades em mm
OP1
Figura 10 – Figura plana em formato de T
Fonte: o autor.
60
Fig.2
20 40 20
Unidades em mm
Figura 11 - Figura plana em formato de T subdividida
Fonte: o autor.
y x1 = x2 = 40
Fig.1
20 C1
C2 y1 =70
60
y2= 30
Fig.2 x
O
20 40 20
Figura 12 - Figura plana em formato de T subdividida com a indicação das distâncias dos centroides
aos eixos
Fonte: o autor.
Fizemos tudo isso para podermos estruturar uma tabela que corresponde às
equações 7 e 8.
UNIDADE 1 27
A tabela terá todas as informações das equações 7 e 8, de forma discriminada e or-
ganizada passo a passo. Então, vamos lá:
Tabela 1 – Dados das equações 7 e 8
Σ A= 4.000 Σ x. A = 160.000
Fonte: o autor.
Observe que o resultado obtido foi o valor de 40 mm. Nesse caso, em particular, não
necessitamos do desenvolvimento dos cálculos realizados, já que a figura apresenta
simetria em relação ao eixo Y. Como já comentado no Tópico 1, devemos, primeira-
mente, observar a simetria da figura para, então, desenvolvermos os cálculos, mini-
mizando o tempo e a possibilidade de erros.
Vamos agora determinar o centroide Y .
Tabela 2 – Dados para determinar o centroide
Σ A= 4.000 Σ x. A = 184.000
Fonte: o autor.
Logo, temos as coordenadas do centroide C (40; 46) mm, representado na Figura 13.
y X = 40
20
60 Y = 46
x
O
20 40 20
Figura 13 - Figura plana em formato de T subdividida com a localização do Centroide da figura inteira
Fonte: o autor.
60
20
O x
20 40
Unidades em mm
Fig.1
60
C1
y1 = 40
C2 Fig.2
20
y2= 10
O x
20 40
UNIDADE 1 29
Tabela 3 - Determinação do Centroide X
Σ A= 2.400 Σ x. A = 48.000
Fonte: o autor.
A= 2.400 x. A = 72.000
Fonte: o autor.
60
C (20;30)
20
O x
20 40
O momento de inércia de área da seção transversal de uma figura plana (caso seja
uma peça, como uma viga) seria em relação a um eixo que passe pelo seu centro de
gravidade, medindo a sua rigidez, ou seja, a sua resistência à flexão em relação a esse
eixo comentado.
x dA
y
X
O
UNIDADE 1 33
O momento de inércia da área A em relação ao eixo x é determinado por:
I x y 2 .dA (Eq. 9)
A
Entenda que para determinar a inércia em relação ao eixo x deve-se utilizar a distância
y ao quadrado, multiplicado pela área.
O momento de inércia da área A em relação ao eixo y é determinado por:
Entenda que para determinar a inércia em relação ao eixo y, deve-se utilizar a distância
x ao quadrado, multiplicado pela área.
As integrais apresentadas para determinar o momento de inércia Ix e Iy também
são conhecidas como momento de inércia retangulares por utilizar coordenadas
cartesianas.
Para complementar, existe o momento de inércia polar que baseia-se na coordenada
em relação à origem O, representado pela letra grega Rho (ρ), apresentado na Figura 19.
x dA
ρ
y
X
O
Figura 19 - Figura assimétrica situada no plano xy com a indicação da distância Rho (ρ)
Fonte: o autor.
J 0 r 2 .dA y 2 x2 .dA
A A
e
I y x2 .dA (Eq. 10),
A
Substituindo estes termos na Eq. 13, verificamos que o momento de inércia polar
pode ser determinado pela soma do momento de inércia em relação ao eixo x e o
momento de inércia em relação ao eixo y, representado pela equação 14.
J0 I x I y (Eq. 14)
h x
O
UNIDADE 1 35
Primeiramente, devemos utilizar o conceito de integral por meio da discretização
da figura em pequenas partes, como apresentado na Figura 21, com a indicação das
medidas para determinarmos a área do pequeno elemento.
y
dy
h/2
y
h x
O
-h/2
Daremos a essa pequena área o nome de dA. Observe que a área hachurada asseme-
lha-se a um retângulo, sendo possível determiná-la multiplicando o valor da base
pela altura. Assim, temos que:
A
função encontrada. Depois, devemos substituir, na integral, os limites de integração.
Vamos lá!!!
h
2
I x y 2 .dA y 2 .(b.dy ) y 2 .(b.dy )
A A h
2
h
2
Ix b y 2 .dy
h
2
Realizando a integração:
h
b h h
3
y3 2 h 3
Ix b
3
b
y3
3
2
h
3 2 2
h 2
2
b h3 h3 b h3 h3
Ix
3 8 8 3 8 8
b 2h3 b h3 bh3
Ix
3 8 3 4 12
UNIDADE 1 37
• Cálculo do momento de inércia em relação ao eixo y:
y dx
x
h x
O
-b/2 b/2
b
Figura 22 - Discretização da Figura retangular em relação ao eixo y
Fonte: o autor.
h b3 b3 h 2b3 h b3 b3 h
Iy
3 8 8 3 8 3 4 12
Todas as vezes que precisar determinar o momento de inércia de uma figura re-
tangular, não será mais necessário realizar os cálculos por meio de integração, mas
sim utilizar os resultados das deduções que foram realizadas.
Lembre-se que para figuras planas de formato conhecido, existem tabelas com
equações para determinar os momentos de inércia. Aproveite!
Depois dessas várias páginas de cálculos, parece que acabamos o exercício; con-
tudo, fica a dica: sempre que achar que você acabou o exercício, leia o enunciado
novamente! Isso irá lhe ajudar a não esquecer de nenhum detalhe. Sendo assim, ainda
temos que calcular o momento de inércia polar.
• Cálculo do momento de inércia polar (J0)
O momento de inércia polar pode ser determinado pela equação 14, que representa
a soma dos momentos de inércia em relação ao eixo x e y.
bh3 b3 h bh 2 2
J0 I x I y
12 12 12
h b
Assim, foi finalizado o exercício exemplo 3, com os seguintes resultados:
→I
3
bh
Momento de inércia em relação ao eixo x =
x
12
→
3
Momento de inércia em relação ao eixo y b h
I y =
12
Momento de inércia polar → bh
J0 =
12
(h 2
+b2 )
UNIDADE 1 39
Continuando o Tópico 3, iremos complementar o assunto com o chamado Raio de
Giração, que é outra propriedade importante para figuras planas e terá muita aplicação
em disciplinas específicas de seu curso.
Raio de giração de uma figura não tem significado físico óbvio. Podemos conside-
rá-lo como sendo a distância (do eixo de referência) em que toda a área da figura po-
deria ser concentrada e, ainda, ter o mesmo momento de inércia que a figura original.
O raio de giração de uma área A, em relação ao eixo x, é definido pela grandeza
de rx ou por ix, que satisfaz a relação apresentada na equação 17:
rx =
Ix (Eq. 18)
A
ry =
Iy
(Eq. 19)
A
r0 =
J0
(Eq. 20)
A
h x
O
bh3
= = = = =
Ix 12 bh3 1 h2 h
rx .
A bh 12 bh 12 12
UNIDADE 1 41
• Raio de Giração em relação ao eixo y (ry):
b3 h
= == = =
Iy 12 b3 h 1 b2 b
ry .
A bh 12 bh 12 12
• Raio de Giração polar (r0):
2 2
h2 b2 h2 b2
2 2
r0 rx ry 2
12 12 12 12
h2 b2 h2 b2
r0
12 12 12
Dessa forma, finalizamos a conceituação e desenvolvemos uma linha de raciocínio
para podermos desenvolver os futuros exercícios.
y yc
d2 dA
x
C
xc
d1
d
O
x
Observamos que o eixo x foi deslocado a uma distância d1 para o centroide da figura
exemplificada; isso também ocorreu no eixo y para uma distância d2, notamos que
os eixos passaram a ser chamados de xc e yc, que corresponde aos eixos centroidais
(tem origem no ponto C, que é centroide da figura).
Assim, podemos determinar o momento de inércia por meio da equação 22:
I x y d1 .dA
2
(Eq. 22)
A
I x y d1 . y d1 .dA
A
I x y 2 2d1. y d12 .dA
A
Para o caso de os eixos x e y passarem pelo eixo centroidal, teremos que a distância
do eixo até o centroide é nula. Nesse caso, podemos considerar que o momento es-
tático é igual a zero, ou seja, não existe momento estático. Assim, podemos reduzir
equação 23, ficando com:
J o J oc d 2 . A (Eq. 26)
UNIDADE 1 45
A utilização das equações 24, 25 e 26 serve para determinar um momento de inércia.
- Para determinar o momento de inércia da figura, deve-se determinar, primeiramen-
te, a inércia centroidal, o Ixc, lembra? Você deverá determinar o centroide da figura
e, depois, calcular o momento de inércia da figura, como um todo ou por partes.
- Já conhecidos os valores do centroide e do momento de inércia, agora você poderá
determinar o momento de inércia da figura a partir da nova referência (ponto O),
com as equações 24, 25 e 26.
- Há uma distância ao quadrado (d2) que corresponde à distância entre os eixos, seja
para x, y e entre as origens, comumente conhecido como a distância entre centroi-
des, ou seja, o centroide da figura total e o centroide de cada figura da subdivisão.
4 EXERCÍCIO Determine os momentos de inércia Ix, Iy e J0 para figura retangular. Observe que a
origem (O) foi deslocada.
yc
y
h xc
O
3
→ Ix =
bh
Momento de inércia centroidal em relação ao eixo x
12
→I = b h
3
Momento de inércia centroidal em relação ao eixo y
y
12
→ J = bh h 2+ b2
Momento de inércia polar centroidal
0
12 ( )
Área da figura → A = b .h
Tudo isso talvez tenha lhe gerado alguma dúvida, porque antes conversamos sobre
momento de inércia e, agora, as expressões são para um momento de inércia centroi-
dal. Observe que, no Tópico 3, todas as inércias foram calculadas no centroide de cada
figura. Dessa forma, foi determinado o momento de inércia centroidal. O que estamos
buscando agora é determinar o momento de inércia a partir de uma referência.
Então vamos resolver.
• Momento de inércia em relação ao eixo x (Ix), utilizando a equação 24
I x Ix c d12 . A
b.h3
Ix y 2 . b.h
12
Mas, o que é, afinal, o y? É a distância do eixo x para o eixo xc, que corresponde à
h
metade da altura, ou seja, 2 . Assim, ao substituirmos h/2 na expressão anterior, temos:
I x Ix c d12 . A
b.h3
Ix y 2 . b.h
12
2
b.h3 h
Ix . b.h
12 2
b.h3 h2
Ix . b.h
12 4
b.h3 b.h3 b.h3
Ix
12 4 3
UNIDADE 1 47
Agora, iremos determinar o momento de inércia em relação ao eixo y.
I y Iy c d22 . A
b3 .h 2
Iy x . b.h
12
2
b3 .h b
Iy . b.h
12 2
b3 .h b2
Iy . b.h
12 4
b3 .h b3 .h b3 .h
Iy
12 4 3
E para o momento de inércia polar, temos:
Jo J o c d2 . A
2
b.h 2 2
Jo h b x2 y2 . b.h
12
b.h 2 2
Jo h b x2 y 2 . b.h
12
2 2
b.h 2 2 h b
Jo h b . b.h
12 2 2
b.h 2 2 h2 b2
Jo h b . b.h
12 4 4
b.h 2 2 b.h 2 2
Jo h b h b
12 4
b.h 2 2
Jo h b
3
3
→I =
b.h
Momento de inércia em relação ao eixo x
x 3
→ I = b .h
3
Momento de inércia em relação ao eixo y
y 3
Momento de inércia polar →
Jo =
3 (
b.h 2 2
h +b )
20
60
20 40 20
Unidades em mm
OP1
Figura 26 - Figura plana em formato de T
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
Fig.1
20
60
Fig.2
20 40 20
UNIDADE 1 51
Após a subdivisão das figuras, iremos localizar as coordenadas do centroide e as
coordenadas das figuras subdivididas, utilizando como referência a origem (O),
como exemplificado na Figura 28.
y x1 = x2 = 40
X = 40
Fig.1
20 C1
y1 =70
C2
60
Y = 46
y2= 30
Fig.2
O
20 40 20 x
Figura 28 - Figura plana em formato de T subdividida com a localização do centroide da figura inteira
Fonte: o autor.
Fig. 1 → IxC 1
b.h3 80.203
53.333, 33 mm4
12 12
Fig. 2 → IxC 2
b.h3 40.603
720.000, 00 mm4
12 12
• Cálculo do momento de inércia centroidal em relação ao eixo y.
Fig. 1 → IyC 1
b3 .h 803.20
853.333, 33 mm4
12 12
Fig. 2 → IyC 2
b .h 403.60
3
320.000, 00 mm4
12 12
Ix Ix1 Ix2
E para,
b2 · h23 2
Ix2 IxC 2 A2 · d 2 (b2 · h2 ). y y2
12
40 · 603 2
Ix2 (40 · 60). 46 30
12
2
Ix2 720.000, 00 2400 · 16
Ix2 720.000, 00 614.400, 00 1.334.400, 00mm 4
Logo, temos que:
Ix Ix1 Ix2
Ix 974.933, 33 1.334.400, 00
Ix 2.309.333, 33 mm 4
Iy Iy1 Iy2
UNIDADE 1 53
Assim, calcularemos o Ix1 e o Ix2 para somá-los ao final.
Portanto, temos,
b13 · h1 2
Iy1 IyC1 A1 · d 2 (b1 · h1 ). x x1
12
803 · 20 2
Iy1 (80 · 20) · 40 40
12
2
Iy1 853.333, 33 1600 · 0
Iy1 853.333, 33 0, 00 853.333, 33 mm 4
E para,
2 b23 · h2 2
Iy2 IyC 2 A2 · d (b2 · h2 ). x x2
12
403 · 60 2
Iy2 (40 · 60). 40 40
12
2
Iy2 320.000, 00 2400 · 0
Iy2 320.000, 00 0, 00 320.000, 00 mm 4
Jo Ix Iy
Jo 2.309.333, 33 1.173.333, 33
Jo 3.482.666, 66 mm 4
Assim, foi finalizado o exercício exemplo 5 com os seguintes resultados:
60
20
O x
20 40
Unidades em mm
Fonte: o autor.
UNIDADE 1 55
Conhecidas as coordenadas do centroide, iremos dividir a figura em formato de “L”
em figuras simples (retângulos) para determinação dos momentos de inércia em
relação ao eixo x e y, como apresentado na Figura 30.
y x2 = 40
x1 = 10
Fig.1
60
C1
y1 = 40
C2 Fig.2
20
y2= 10
O x
20 40
Figura 30 - Figura plana em formato de L com subdivisões
Fonte: o autor.
y x2 = 40
X = 20
x1 = 10
60
C1
C (20; 30)
y1 = 40
Y = 30
C2
y2= 10
20
Fig.1 Fig.2
O x
20 40
Figura 31 - Figura plana em formato de L com subdivisões e a localização do Centroide da figura inteira
Fonte: o autor.
=
Fig. 1 → Ix = = 853.333, 33 mm 4
b.h3 20.803
C1
12 12
=
Fig. 1 → Iy = = 53.333, 33 mm 4
b3 .h 203.80
C1
12 12
Ix Ix1 Ix2
b1 ∙ h13 2
Ix1 IxC1 A1 ∙ d 2 (b1 ∙ h1 ). y y1
12
2
Ix1 853.333, 33 (1600) ∙ 30 40
2
Ix1 853.333, 33 1600 ∙ 10
Ix1 853.333, 33 160.000, 00 1.013.333, 33 mm 4
UNIDADE 1 57
E para,
2 b2 ∙ h23 2
Ix2 IxC 2 A2 ∙ d (b2 ∙ h2 ). y y2
12
2
Ix2 26.666, 67 800. 30 10
2
Ix2 26.666, 67 800 ∙ 20
Ix2 26.666, 67 320.000, 00 346.666, 67 mm 4
Iy Iy1 Iy2
E para,
b23 ∙ h2 2
Iy2 IyC 2 A2 ∙ d 2 (b2 ∙ h2 ). x x2
12
2
Iy2 106.666, 67 800. 20 40
2
Iy2 106.666, 67 800 ∙ 20
Iy2 106.666, 67 320.000, 00 426.666, 67 mm 4
UNIDADE 1 59
BOTELHO, M. H. C. Resistência dos Materiais: Para Entender e Gostar. 4. ed. São Paulo. Blucher, 2017.
63
1. A.
Primeiramente, iremos subdividir a figura em outras figuras com propriedades conhecidas para
podermos calcular o centroide por meio da tabela apresentada no Tópico 2.
1 2
3 4
5 x
O
6 7 8
Figura Área (mm2) x (mm) y (mm) x.A (mm3) y.A (mm3) X (mm) Y (mm)
1 5.400,00 -90,00 105,00 -486.000,00 567.000,00
2 5.400,00 90,00 105,00 486.000,00 567.000,00
3 1.350,00 -7,50 45,00 -10.125,00 60.750,00
4 3.150,00 52,50 75,00 165.375,00 236.250,00
0,00 52,50
5 900,00 7,50 30,00 6.750,00 27.000,00
6 2.700,00 -60,00 -75,00 -162.000,00 -202.500,00
7 1.350,00 -7,50 -45,00 -10.125,00 -60.750,00
8 1.350,00 7,50 -45,00 10.125,00 -60.750,00
Σ = 21.600,00 Σ = 0,00 Σ = 1.134.000,00
64
67
68