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Camões épico

A gr ande obr a do período rena scentista é Os Lusíada s, de Luís Vaz


de Camões. Pu blicado em 1572, tr ata-se do maior poema épico da
língua portuguesa e do rena scentismo.

Lem bre-se !!!


car acterística s da poesia épica:

• poema narr ativo – escrito em versos, com métrica e rima.


• tema – narr ar os feitos de um gr ande herói;
• herói – figur a representativa da cultur a de um povo.

Os Lusíada s narr a o gr ande feito da história de Portugal, ou seja,


a s navegações. Tendo como fio condutor a via gem de Va sco da
Gama às Índia s, Camões narr a a história lusitana destacando a s
gr andes navegações portuguesa s, a s glória s e conquista s de seu
povo, bem como os reis de Portugal.

Va sco da Gama foi o comandante dessa expedição e, por isso, pode


ser consider ado como um herói. No entanto, devemos ter em
mente que ele sim boliza os reais prota gonista s dessa história: os
portugueses em si. Podemos dizer, portanto, que Os Lusíada s é
uma gr ande homena gem ao povo português, verdadeiro herói da
história de Portugal.

Quanto à estrutur a formal de Os Lusíada s, temos:


• 10 cantos (capítulos)
• 1102 estrofes de 08 versos
• Versos deca ssíla bos
• Rima s ABABABCC
As arma s e os barões a ssinalados, A
Que da ocidental pr aia Lusitana, B
Por mares nunca de antes navegados, A
Pa ssar am ainda além da Taprobana, B
Em perigos e guerr a s esforçados, A
Mais do que prometia a força humana, B
E entre gente remota edificar am C
Novo Reino, que tanto su blimar am; C

Divisão do poema
• Proposição: apresentação do tema – os feitos do povo
lusitano.
Cessem do sábio G rego e do Troiano
As navegações gr andes que fizer am;
Cale-se de Alexandro e de Tr ajano
A fama da s vitória s que tiver am;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedecer am:
Cesse tudo o que a Musa antígua canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

• Invocação: invocação às musa s – deusa s inspir ador a s dos


poeta s.
• Tágides: deusa s que ha bitam o rio Tejo.

E vós, Tágides minha s, pois criado


Tendes em mim um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebr ado
Foi de mim vosso rio alegremente,
Dai-me a gor a um som alto e su blimado,
Um estilo gr andíloquo e corrente,
Porque de vossa s água s, Febo ordene
Que não tenham inveja às de Hipoerene.
• Dedicatória: dedica o poema ao Rei D. Seba stião.

Inclinai por um pouco a majestade,


Que nesse tenro gesto vos contemplo,
Que já se mostr a qual na inteir a idade,
Quando su bindo ireis ao eterno templo;
Os olhos da real benignidade
Ponde no chão: vereis um novo exemplo
De amor dos pátrios feitos valerosos,
Em versos divulgado numerosos.

• Narr ativa: início não linear (in media res) – já no meio dos
acontecimentos.
É a história de Portugal propriamente dita.
• Quem é o povo português
• A via gem de Va sco da Gama
• Profecia s

• Epílogo: canto X – estrofes 145-156.


• Alerta ao rei sobre a decadência futur a do país.

Nô mais, Musa, nô mais, que a Lir a tenho


Destemper ada e a voz enrouquecida,
E não do canto, ma s de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Düa auster a, apa gada e vil tristeza.

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