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Solventes
• solventes auxiliares: são os solventes que sozinhos não são capazes de solubilizar o
veículo, porém aumentam o poder de solubilização do solvente verdadeiro. Exemplos:
Tolueno – solvente auxiliar para as resinas acrílicas e vinílicas.
• diluentes: são compostos que, embora não sendo solventes do veículo, contribuem para
a diminuição da viscosidade. Exemplos:
Tolueno – diluente para tintas epóxi e poliuretânica.
Geralmente numa tinta é utilizada uma composição de vários solventes. Esses solventes
são colocados de maneira que os mais voláteis deixem a película rapidamente após a aplicação,
não permitindo que a tinta escorra em superfícies verticais ou inclinadas. Os solventes mais
pesados permanecem por um tempo maior na película, possibilitando o nivelamento de marcas
de pincel ou desaparecimento de bolha e crateras formadas durante a aplicação.
A mistura de solventes é procurada para balancear a proporção dos mesmos, de modo a
conseguir a solvência adequada, o tempo de secagem apropriado, a perfeita formação da
película, além, naturalmente, do menor custo possível. Desta forma, é desaconselhável a mistura
de solventes de tintas, bem como o uso de um solvente de uma tinta em outra, até nos casos em
que forem da mesma natureza e especificação, porém de fabricantes diferentes. A regra mais
adequada a seguir é adquirir solventes para acerto de viscosidade do mesmo fabricante da tinta.
A seleção de solventes que comporão a mistura deve ser cuidadosa, pois, a escolha errada
poderá provocar defeitos na pintura; por exemplo, numa mistura de dois solventes A (leve -
ponto de ebulição mais baixo) e B (pesado - ponto de ebulição mais alto). A resina a ser
utilizada é solúvel no solvente A e insolúvel no solvente B. O solvente A evaporará mais
rapidamente e deixará na película somente o solvente B, que não tem poder de solvência sobre a
resina, que por isso precipitará e formará coágulos ocasionando defeitos na pintura. É
necessário conhecer as faixas de destilação dos solventes que irá utilizar na tinta e seu poder de
dissolução da resina em questão.
Alguns defeitos da película são devidos a gradientes na tensão superficial do substrato,
causados por contaminantes. Um caso comum é o substrato estar contaminado por uma gota de
líquido, e a tinta possuir tensão superficial maior que o líquido contaminante; então, a tinta não
poderá se espalhar sobre a gota e na película final surgirá uma cratera, que é comumente
chamada olho-de-peixe (“fish eye”). Outros defeitos aparecem devido a diferenças na tensão
superficial da tinta, causadas por diferentes fatores, inclusive variações na velocidade de
evaporação do solvente. Solventes muitos leves ocasionam defeitos, como resultado do
gradiente de tensão superficial, a tinta flui preferencialmente para uma região, formando uma
película de superfície irregular, denominada casca-de-laranja (“orange peel”) e solventes
pesados produzem escorrimentos de tinta alem de aumentar o tempo de secagem.
Acetato de etila
O 18,2 4,2
1 CH3 C (15,8; 5,3; 7,2) 77 0,30 3,1
O CH2 CH3
Acetato de isobutila
O 16,8 1,4
CH3
2 CH3 C (15,1; 3,7; 6,3) 117 0,10 9,1
O CH2 CH CH3
Acetato de butila
O 17,4 1,0
3 CH3 C (15,8; 3,7; 6,3) 127 0,71 12,4
O (CH2)3 CH3
Acetato de etil-glicol
O 19,6 0,57
(80°C)
4 CH3 C (16,0; 4,7; 10,6) 156 0,20 -
O (CH2 )2 O CH2 CH3
Acetona
O 20,1 6,0
5 (15,5; 10,4; 7,0) 56 0,43 1,8
H3C C CH3
Ciclo-hexanona
19,6 0,64
(80°C)
6 O (17,8; 6,3; 5,1) 157 0,23 -
Óxido de mesitila
O CH3 18,8 0,88
7 (16,4; 7,2; 6,1) 123 - -
H3C C C C CH3
Metil-isobutil-cetona
O CH3 17,0 1,4
8 (15,3; 6,1; 4,1) 116 0,10 7,9
H3C C CH2 CH CH3
Isoforona
O
19,8 0,13
(80°C)
9 (16,6; 8,2; 7,4) 215 0,05 -
H3 C C H3
Di-isobutil-cetona
CH3 O CH3 16,8 0,48
(80°C)
10 H3C C H2C C CH2 C CH3 (16,0; 3,7; 4,1) 169 0,17 -
H H
Acetofenona
O 21,7 -
11 C CH3 (19,6; 8,6; 3,7) 202 - -
Diacetona álcool,
O CH3 20,9 0,43
(80°C)
12 H3C C CH2 C CH3 (15,8; 8,2; 10,8) 169 0,15 -
OH
Metil-etil-cetona
O 19,0 3,8
13 (16,0; 9,0; 5,1) 80 0,17 2,9
H3C C CH2 CH3
Etanol
26,6 1,8
78 0,13
15 CH3 CH2 OH (15,8; 8,8; 19,4) -
Propanol
24,6 1,1
97 0,08
16 CH3 CH2 CH2 OH (16,0; 6,8; 16,0) -
Isopropanol
OH 23,5 -
82 -
17 (15,8; 6,1; 16,4) -
CH3 CH CH3
n-Butanol
23,1 0,9
118 0,31
18 CH3 CH2 CH2 CH2 OH (16,0; 5,7; 15,8) -
Isobutanol
CH3 22,7 1,0
108 0,37
19 (15,1; 5,7; 16,0) -
CH3 CH CH2 OH
sec-Butanol
OH 22,1 -
100 -
20 (15,8; 7,1; 14,5) -
CH3 CH CH2 CH3
Pentanol
21,7 0,6
138 0,23
21 CH3 (CH2)3 CH2 OH (16,0; 4,5; 13,9)
Ciclo-hexanol
22,5 0,4
161 0,13
22 OH (17,4; 4,1; 13,5) -
Álcool benzílico
23,7 0,1
206 0,03
23 OH (18,4; 6,3; 13,7) -
Glicol-etilênico
32,9 -
198 -
24 HO CH2 CH2 OH (17,0; 11,0; 26,0) -
Glicol-propilênico
OH 30,3
187 - < 0,01-
25 (16,8; 9,4; 23,3)
CH3 CH CH2 OH
Glicol-hexilênico
OH OH 25,2 < 0,01
197 -
26 CH3 CH CH2 C CH3 (15,8; 8,4; 17,8) -
CH3
Álcool-furfurílico
24,3 0,3
170 0,10
27 CH2 OH (17,4; 7,6; 15,1) -
O
Hexano
14,9 6,2
69 0,44
28 H3C (CH2)4 CH3 (14,9; 0,0; 0,0) -
Ciclo-hexano
16,8 4,4
81 0,32
29 (16,8; 0,0; 0,2) -
Heptano
15,3 2,9
98 0,21
30 H3 C (CH2)5 CH3 (15,3; 0,0; 0,0) -
Decalina
18,8 0,3
192 0,11
31 (18,8; 0,0; 0,0) -
Benzeno
- 80 0,31 4,3-
32
Tolueno
18,6 2,0
111 0,14
33 CH3 (18,0; 1,4; 2,0) -
orto-Xileno
CH3 18,0 0,8
144 0,28
34 (17,8; 1,0; 3,1) -
CH3
Tetrahidro-naftaleno
20,0 0,2
208 0,06
35 (19,6; 2,0; 2,9) -
Clorofórmio 19,0 -
61 -
36 CHCl3 (17,8; 3,1; 5,7) -
Tri-cloro-etileno 19 4,5
87 0,32
40 CHCl=CCl2 (18,0; 3,1; 5,3) -
Tetra-cloro-etileno 20,3 -
121 -
41 CCl2=CCl2 (19,0; 6,5; 2,9) -
Cloro-benzeno
19,6 -
132 -
42 Cl (19,0; 4,3; 2,0) -
o-Dicloro-benzeno
Cl 20,5 -
180 -
43 (19,2; 2,6; 3,3) -
Cl
Dissulfeto de carbono 20 -
46 -
45 CS2 (20,5; 0,0; 0,6) -
Dimetil-sulfóxido
O 26,6 -
189 -
46 S (18,4; 16,0; 10,2) -
H3C CH3
Tetra-hidro-furano
19,4 5,9
66 0,42
48 (16,8; 5,7; 8,6) -
O
1;4 Dioxana
20,5 -
101 -
49 O O (19,0; 1,8; 7,4) -
Morfolina
21,5 -
129 -
51 O N H (18,8; 4,9; 9,2) -
Água
47,9 0,7
O 100 0,26
52 (15,5; 16,0; 42,4) -
H H
Toxidez Inflamabilidade
Nº Limite de (d) Índice de (e) Ponto de (f) Temperatura (g) Explosividade (h)
tolerância risco fulgor TCC de auto-ignição (% volume)
(ppm) (mg/m3) (°C) (°C)
Toxidez Inflamabilidade
Nº Limite de (d) Índice de (e) Ponto de (f) Temperatura (g) Explosividade (h)
tolerância risco fulgor TCC de auto-ignição (% volume)
(ppm) (mg/m3) (°C) (°C)
22 50 67,8
200
23 0,474 100
24 50 115,6
150 (COC)
25 107,2 (2,62-12,55)
(COC)
26 25 93,0
125
27 10 65 (1,8-16,3)
40
28 50 -26 (1,18-7,43)
180 (TCC) 20°C
29 400 -1 (1,10-6,70)
1600 (TOC) 20°C
30 300 -17 (1,33-8,35)
1050 (TCC)
31 25 58
140 (TCC)
32 10 -11 (1,5-8,0)
30 (TCC)
33 100 4,4 (1,2-7,1)
375 (TCC) 100°C
34 100 17,2 (1-6)
435 (TCC)
35 25 77,8
135 (TCC)
36 10 NADA NÃO EXPLOSIVO
50
37 5 NÃO EXPLOSIVO
30
38 350 NADA NÃO EXPLOSIVO
1900
39 100 NADA NÃO EXPLOSIVO
360
40 50 Nada NÃO-EXPLOSIVO
270
41 78 - NÃO-EXPLOSIVO
525
Toxidez Inflamabilidade
Nº Limite de (d) Índice de (e) Ponto de (f) Temperatura (g) Explosividade (h)
tolerância risco fulgor TCC de auto-ignição (% volume)
(ppm) (mg/m3) (°C) (°C)
(continuação)
Características para seleção de solventes para composição de revestimento.
(continuação)
Características para seleção de solventes para composição de revestimento.
(continuação)
Características para seleção de solventes para composição de revestimento
Definição de Termos:
Donde:
A energia total de coesão entre N moléculas (∆Ei) é a soma das energias devido a ligações de
hidrogênio, energia dipolo-dipolo e energia de dispersão de London.
em que:
e) Índice de risco: O perigo provocado por um solvente esta ligado a sua máxima concentração
admissível no ambiente, a qual é função de sua volatilidade. Deste modo o LTV é
completado de modo útil pelo índice de risco, que permite apreciar a rapidez com que um
solvente é capaz de atingir sua concentração máxima admissível no ambiente (LTV). O
índice de risco AFNOR é definido como a razão entre o seu índice de evaporação do
solvente (padrão acetato de n-butila) e seu TLV (ppm).
Esta temperatura varia com a pressão e com o aparato na qual é medida os quais se dividem
em duas classes:
Copo TAG (TOC) (Norma ASTM D- 1310) Vaso fechado (close cup):
É difícil medir com precisão a temperatura de auto-ignição, por esta razão é expressa dentro
de uma faixa.
forma uma mistura capaz de desencadear sob a ação de fagulha ou chama uma inflamação
que poderá se propagar. (Norma ASTM E - 681/79)
Limite inferior de faixa concentração mínima de combustível para provocar uma pequena
explosão, prosseguindo-se dentro da faixa a explosão passa por um máximo que corresponde à
mistura estequiométrica entre solvente e oxigênio e depois diminui até desaparecer no limite
superior de explosividade.
Classe de Custo: Os preços variam e flutuam em diversas partes do mundo, portanto é inútil
apontar o custo atual dos solventes. Por esta razão os custos dos solventes têm sido dividido em
quatro classes de preços, como indicado a seguir:
B 0,07 - 0,19
C 0,20 - 0,39
D 0,40 - 1,00
Solventes com custo superior a US$ 1,00 por Pound raramente são utilizados nas formulações de
tintas.
Densidade relativa: É a razão entre o peso de um dado volume de um líquido e o peso de igual
volume de água a uma dada temperatura. A densidade absoluta do padrão água a 20 o C é 0,99823
g/cm3.
Bibliografia
• Levantamento feito por Walker Soares Drumond, Rio de Janeiro (1994)
• Walter Soares Drumond; “Avaliação de Películas obtidas a partir de vernizes à base de
copolímeros de estireno/metacrilato de metila.”, Tese de Mestrado, IMA/UFRJ, Rio de
Janeiro, 1996.
• Mano, E.B.; Mendes, L.C.; “Identificação de Plásticos, borrachas e fibras”; Ed. Edgard
Blücher; Rio de Janeiro; 2000