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Solventes



É chamada convencionalmente de solvente a substância líquida orgânica ou inorgânica,


quando esta é empregada na fabricação das tintas e de diluente “thinner” quando é adicionado à
tinta no momento da aplicação, para obter a viscosidade adequada. Normalmente a tinta é
fornecida numa viscosidade adequada para aplicação a pincel ou rolo. O uso de maior ou menor
quantidade de solvente em uma tinta poderá afetar o brilho e o tempo de secagem da mesma. A
viscosidade mais baixa permite sedimentação rápida dos pigmentos com formação de uma
camada endurecida e compacta no fundo dos recipientes. O diluente deverá ser compatível com
o solvente e com a resina utilizada na fabricação da tinta.
Os principais solventes são:
Inorgânicos: água usada em tintas de emulsão (látex) e de tintas de silicato inorgânico
(tinta de fundo anticorrosiva rica em zinco).
Orgânicos:
a) Hidrocarbonetos Aromáticos: Tolueno (curva de destilação entre 120 e 140°C),
Xilenos (135 e 140°C), Etil Benzeno, etc.
b) Hidrocarbonetos Alifáticos: Nafta - Hexano, Heptano, Querosene (fração C8/C12)
(120 e 140°C), Água Raz (fração C8/C10) (150 e 200°C), etc.
c) Hidrocarbonetos Terpênicos: Água raz vegetal (terebentina); sumo de casca de
laranja.
d) Cetonas: Acetona, metil-etil-cetona, acetofenona, metil-isobutil-cetona, ciclo-
hexanona, etc.
e) Álcoois: Etanol, propanol, isopropanol, butanol, álcool benzílico, etc.
f) Éteres: éter etílico, dietileno glicol, diisopropileno glicol, etilenoglicol monoetil éter
(celossolve), carbitóis e etc.
g) Ésteres: acetato de butila, acetato de isopropila, acetato de etila e éster de glicol éter
(acetato de dietileno glicol, acetato de diisopropileno glicol), etc.
h) Hidrocarbonetos Clorados: dicloroetano, cloreto de isobutila, cloreto de benzila,
cloreto de isopropila, etc.
Os elementos solubilizantes podem ser classificados em:
• solventes verdadeiros: são os solventes capazes de solubilizar o veículo. Exemplos:
Aguarrás – solvente verdadeiro para tintas óleos e resinas modificadas com óleos;
Ésteres – solvente verdadeiro para acrílicas e vinílicas;
Cetonas – solvente verdadeiro para resinas epóxi, poliuretana, acrílica, etc;

• solventes auxiliares: são os solventes que sozinhos não são capazes de solubilizar o
veículo, porém aumentam o poder de solubilização do solvente verdadeiro. Exemplos:
Tolueno – solvente auxiliar para as resinas acrílicas e vinílicas.

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• diluentes: são compostos que, embora não sendo solventes do veículo, contribuem para
a diminuição da viscosidade. Exemplos:
Tolueno – diluente para tintas epóxi e poliuretânica.

Geralmente numa tinta é utilizada uma composição de vários solventes. Esses solventes
são colocados de maneira que os mais voláteis deixem a película rapidamente após a aplicação,
não permitindo que a tinta escorra em superfícies verticais ou inclinadas. Os solventes mais
pesados permanecem por um tempo maior na película, possibilitando o nivelamento de marcas
de pincel ou desaparecimento de bolha e crateras formadas durante a aplicação.
A mistura de solventes é procurada para balancear a proporção dos mesmos, de modo a
conseguir a solvência adequada, o tempo de secagem apropriado, a perfeita formação da
película, além, naturalmente, do menor custo possível. Desta forma, é desaconselhável a mistura
de solventes de tintas, bem como o uso de um solvente de uma tinta em outra, até nos casos em
que forem da mesma natureza e especificação, porém de fabricantes diferentes. A regra mais
adequada a seguir é adquirir solventes para acerto de viscosidade do mesmo fabricante da tinta.
A seleção de solventes que comporão a mistura deve ser cuidadosa, pois, a escolha errada
poderá provocar defeitos na pintura; por exemplo, numa mistura de dois solventes A (leve -
ponto de ebulição mais baixo) e B (pesado - ponto de ebulição mais alto). A resina a ser
utilizada é solúvel no solvente A e insolúvel no solvente B. O solvente A evaporará mais
rapidamente e deixará na película somente o solvente B, que não tem poder de solvência sobre a
resina, que por isso precipitará e formará coágulos ocasionando defeitos na pintura. É
necessário conhecer as faixas de destilação dos solventes que irá utilizar na tinta e seu poder de
dissolução da resina em questão.
Alguns defeitos da película são devidos a gradientes na tensão superficial do substrato,
causados por contaminantes. Um caso comum é o substrato estar contaminado por uma gota de
líquido, e a tinta possuir tensão superficial maior que o líquido contaminante; então, a tinta não
poderá se espalhar sobre a gota e na película final surgirá uma cratera, que é comumente
chamada olho-de-peixe (“fish eye”). Outros defeitos aparecem devido a diferenças na tensão
superficial da tinta, causadas por diferentes fatores, inclusive variações na velocidade de
evaporação do solvente. Solventes muitos leves ocasionam defeitos, como resultado do
gradiente de tensão superficial, a tinta flui preferencialmente para uma região, formando uma
película de superfície irregular, denominada casca-de-laranja (“orange peel”) e solventes
pesados produzem escorrimentos de tinta alem de aumentar o tempo de secagem.

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Características para seleção de solventes para composição de revestimento



Poder Solvente Evaporação


Nº Solvente / Estrutura química Parâmetro de Ponto de Velocidade de Índice de
[a] [c]
solubilidade ebulição evaporação a volatilidade
δ (δ
δd; δp; δh) (°°C) 30°°C [b] Acetato de n-
(MPa)1/2 (g/min) butila / Éter

Acetato de etila
O 18,2 4,2
1 CH3 C (15,8; 5,3; 7,2) 77 0,30 3,1
O CH2 CH3

Acetato de isobutila
O 16,8 1,4
CH3
2 CH3 C (15,1; 3,7; 6,3) 117 0,10 9,1
O CH2 CH CH3

Acetato de butila
O 17,4 1,0
3 CH3 C (15,8; 3,7; 6,3) 127 0,71 12,4
O (CH2)3 CH3

Acetato de etil-glicol
O 19,6 0,57
(80°C)
4 CH3 C (16,0; 4,7; 10,6) 156 0,20 -
O (CH2 )2 O CH2 CH3

Acetona
O 20,1 6,0
5 (15,5; 10,4; 7,0) 56 0,43 1,8
H3C C CH3

Ciclo-hexanona
19,6 0,64
(80°C)
6 O (17,8; 6,3; 5,1) 157 0,23 -

Óxido de mesitila
O CH3 18,8 0,88
7 (16,4; 7,2; 6,1) 123 - -
H3C C C C CH3

Metil-isobutil-cetona
O CH3 17,0 1,4
8 (15,3; 6,1; 4,1) 116 0,10 7,9
H3C C CH2 CH CH3

Isoforona
O
19,8 0,13
(80°C)
9 (16,6; 8,2; 7,4) 215 0,05 -
H3 C C H3

Di-isobutil-cetona
CH3 O CH3 16,8 0,48
(80°C)
10 H3C C H2C C CH2 C CH3 (16,0; 3,7; 4,1) 169 0,17 -
H H

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Poder Solvente Evaporação


Nº Solvente / Estrutura química Parâmetro de Ponto de Velocidade de Índice de
[a] [c]
solubilidade ebulição evaporação a volatilidade
δ (δ
δd; δp; δh) (°°C) 30°°C [b] Acetato de n-
(MPa)1/2 (g/min) butila / Éter

Acetofenona
O 21,7 -
11 C CH3 (19,6; 8,6; 3,7) 202 - -

Diacetona álcool,
O CH3 20,9 0,43
(80°C)
12 H3C C CH2 C CH3 (15,8; 8,2; 10,8) 169 0,15 -
OH

Metil-etil-cetona
O 19,0 3,8
13 (16,0; 9,0; 5,1) 80 0,17 2,9
H3C C CH2 CH3

Metanol 29,7 2,8


65 0,20
14 CH3 OH (15,1; 12,3; 22,5) -

Etanol
26,6 1,8
78 0,13
15 CH3 CH2 OH (15,8; 8,8; 19,4) -

Propanol
24,6 1,1
97 0,08
16 CH3 CH2 CH2 OH (16,0; 6,8; 16,0) -

Isopropanol
OH 23,5 -
82 -
17 (15,8; 6,1; 16,4) -
CH3 CH CH3

n-Butanol
23,1 0,9
118 0,31
18 CH3 CH2 CH2 CH2 OH (16,0; 5,7; 15,8) -

Isobutanol
CH3 22,7 1,0
108 0,37
19 (15,1; 5,7; 16,0) -
CH3 CH CH2 OH

sec-Butanol
OH 22,1 -
100 -
20 (15,8; 7,1; 14,5) -
CH3 CH CH2 CH3

Pentanol
21,7 0,6
138 0,23
21 CH3 (CH2)3 CH2 OH (16,0; 4,5; 13,9)

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Características para seleção de solventes para composição de revestimento



Poder Solvente Evaporação


Nº Solvente / Estrutura química Parâmetro de Ponto de Velocidade de Índice de
[a] [c]
solubilidade ebulição evaporação a volatilidade
δ (δ
δd; δp; δh) (°°C) 30°°C [b] Acetato de n-
(MPa)1/2 (g/min) butila / Éter

Ciclo-hexanol
22,5 0,4
161 0,13
22 OH (17,4; 4,1; 13,5) -

Álcool benzílico
23,7 0,1
206 0,03
23 OH (18,4; 6,3; 13,7) -

Glicol-etilênico
32,9 -
198 -
24 HO CH2 CH2 OH (17,0; 11,0; 26,0) -

Glicol-propilênico
OH 30,3
187 - < 0,01-
25 (16,8; 9,4; 23,3)
CH3 CH CH2 OH

Glicol-hexilênico
OH OH 25,2 < 0,01
197 -
26 CH3 CH CH2 C CH3 (15,8; 8,4; 17,8) -
CH3

Álcool-furfurílico
24,3 0,3
170 0,10
27 CH2 OH (17,4; 7,6; 15,1) -
O

Hexano
14,9 6,2
69 0,44
28 H3C (CH2)4 CH3 (14,9; 0,0; 0,0) -

Ciclo-hexano
16,8 4,4
81 0,32
29 (16,8; 0,0; 0,2) -

Heptano
15,3 2,9
98 0,21
30 H3 C (CH2)5 CH3 (15,3; 0,0; 0,0) -

Decalina
18,8 0,3
192 0,11
31 (18,8; 0,0; 0,0) -

Benzeno
- 80 0,31 4,3-
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Poder Solvente Evaporação


Nº Solvente / Estrutura química Parâmetro de Ponto de Velocidade de Índice de
[a] [c]
solubilidade ebulição evaporação a volatilidade
δ (δ
δd; δp; δh) (°°C) 30°°C [b] Acetato de n-
(MPa)1/2 (g/min) butila / Éter

Tolueno
18,6 2,0
111 0,14
33 CH3 (18,0; 1,4; 2,0) -

orto-Xileno
CH3 18,0 0,8
144 0,28
34 (17,8; 1,0; 3,1) -
CH3

Tetrahidro-naftaleno
20,0 0,2
208 0,06
35 (19,6; 2,0; 2,9) -

Clorofórmio 19,0 -
61 -
36 CHCl3 (17,8; 3,1; 5,7) -

Tetracloreto de carbono 17,8 5,6


77 0,40
37 CCl4 (17,8; 0,0; 0,6) -

1-1-1-Tricloro-etano 17,6 5,3


74 0,38
38 CH3-CCl3 (17,0; 4,3; 2,0) -

Cloreto de metileno 20,3 9,9


40 0,71
39 CH2Cl2 (18,2; 6,3; 6,1) -

Tri-cloro-etileno 19 4,5
87 0,32
40 CHCl=CCl2 (18,0; 3,1; 5,3) -

Tetra-cloro-etileno 20,3 -
121 -
41 CCl2=CCl2 (19,0; 6,5; 2,9) -

Cloro-benzeno
19,6 -
132 -
42 Cl (19,0; 4,3; 2,0) -

o-Dicloro-benzeno
Cl 20,5 -
180 -
43 (19,2; 2,6; 3,3) -
Cl

Tricloro-flúor-etano 15,5 10,8


24 0,77
44 Cl2FC-CClF2 (15,3; 2,0; 0,0) -

Dissulfeto de carbono 20 -
46 -
45 CS2 (20,5; 0,0; 0,6) -

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Poder Solvente Evaporação


Nº Solvente / Estrutura química Parâmetro de Ponto de Velocidade de Índice de
[a] [c]
solubilidade ebulição evaporação a volatilidade
δ (δ
δd; δp; δh) (°°C) 30°°C [b] Acetato de n-
(MPa)1/2 (g/min) butila / Éter

Dimetil-sulfóxido
O 26,6 -
189 -
46 S (18,4; 16,0; 10,2) -
H3C CH3

Éter dietílico 15,8 -


35 -
47 CH3CH2-O-CH2CH3 (14,5; 2,9; 6,1) -

Tetra-hidro-furano
19,4 5,9
66 0,42
48 (16,8; 5,7; 8,6) -
O

1;4 Dioxana
20,5 -
101 -
49 O O (19,0; 1,8; 7,4) -

2- Etoxi-etanol 23,5 0,8


136 0,28
50 HO-CH2CH2-O-CH2CH3 (16,2; 9,2; 14,3) -

Morfolina
21,5 -
129 -
51 O N H (18,8; 4,9; 9,2) -

Água
47,9 0,7
O 100 0,26
52 (15,5; 16,0; 42,4) -
H H

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(continuação)
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Fatores de segurança



Toxidez Inflamabilidade
Nº Limite de (d) Índice de (e) Ponto de (f) Temperatura (g) Explosividade (h)
tolerância risco fulgor TCC de auto-ignição (% volume)
(ppm) (mg/m3) (°C) (°C)

1 310 -4 425 (2,2-11,5)


1090
2 150 18,0 423 (1,6-10,5)
710
3 150 25,0 420 (1,7-7,6)
710
4 50 57,8 380 (1,71-5,8)
270
5 780 -17,7
1870
6 25 63,9
100
7 - 26
8 100 15,6 (1,4-7,5)
205
9 5 96,1
25
10 25 48,9 (0,81-7,1)
150 93°C
11 - 80,5
12 5 51,7 (1,8-6,9)
240
13 155 -2,2 (1,97-10,2)
460
14 1000 12,8 (4,3-1,9)
1900 (CC)
15 200 12,0 (6,7-3,6)
260 (TCC) 21°C - 60°C
16 40 37,8 (2,0-12,0)
115
17 50 27,8 (1,7-10,9)
150
18 100 23,9
305 (TCC)
19 200 25 (2,6-13,5)
500 (CC)
20 400 11,7 (2,02-12,0)
980
21 37,8
(CC)

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Fatores de segurança



Toxidez Inflamabilidade
Nº Limite de (d) Índice de (e) Ponto de (f) Temperatura (g) Explosividade (h)
tolerância risco fulgor TCC de auto-ignição (% volume)
(ppm) (mg/m3) (°C) (°C)

22 50 67,8
200
23 0,474 100
24 50 115,6
150 (COC)
25 107,2 (2,62-12,55)
(COC)
26 25 93,0
125
27 10 65 (1,8-16,3)
40
28 50 -26 (1,18-7,43)
180 (TCC) 20°C
29 400 -1 (1,10-6,70)
1600 (TOC) 20°C
30 300 -17 (1,33-8,35)
1050 (TCC)
31 25 58
140 (TCC)
32 10 -11 (1,5-8,0)
30 (TCC)
33 100 4,4 (1,2-7,1)
375 (TCC) 100°C
34 100 17,2 (1-6)
435 (TCC)
35 25 77,8
135 (TCC)
36 10 NADA NÃO EXPLOSIVO
50
37 5 NÃO EXPLOSIVO
30
38 350 NADA NÃO EXPLOSIVO
1900
39 100 NADA NÃO EXPLOSIVO
360
40 50 Nada NÃO-EXPLOSIVO
270
41 78 - NÃO-EXPLOSIVO
525

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Toxidez Inflamabilidade
Nº Limite de (d) Índice de (e) Ponto de (f) Temperatura (g) Explosividade (h)
tolerância risco fulgor TCC de auto-ignição (% volume)
(ppm) (mg/m3) (°C) (°C)

42 75 29.4 (1,8 -9,6)


350 (100°C) (150°C)
43 50 66.1 -
300
44 1000 Nada NÃO-EXPLOSIVO
5600
45 10 -30 (1,25 -50)
30 (CC)
46 95 (3 - 3,5) 100°C
(OC) (42 -63) 180°C
47 400 -49 (2,34 - 6,15)
1200 (CC)
48 200 -17.2 (1,8 -11,8)
590 (OC)
49 25 12.2 (1,97 - 22,2)
90 (CC)
50 50 44.4
185 (CC)
51 20 37.8
70 (TOC)
52

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Propriedades Intrínsecas Custo


Viscosidade Higroscopicidade Densidade Índice de Calor Calor latente Classe Referências
a 20°°C (% massa de água) (20/20°C) refração específico de vaporização

(cp) a 20°C (nd20) (cal/g. °C) (cal/g)

1 0,450 3,3 0,900 1,372 0,459 87,7 B


2 0,697 1,64 0,871 1,390 0,459 69,9 B
3 0,750 1,2 0,881 1,394 0,505 73,8 B
4 1,32 6,5 0.973 1,403 0,494 80,6 B
5 0,33 ∞ 0,792 1,3588 0,511 123,3 B
6 2,23 9,5 0,948 1,4507 0,433 98,0 C
7 0,879 3,4 0,856 1,444 0,52 87,2 B
8 0,60 1,6 0,800 1,3958 0,459 87,0
9 2,6 3,8 0,925 1,4781 0,426 C
(15 °C)
10 1,0 0,45 0,807 1,4230 0,491 B
(15 °C)
11 1,84 1,65 1,081 1,5342 0,453 77,2
12 3,2 ∞ 0,939 1,4234 0,449 84,9 B
13 0,40 12,5 0,806 1,3789 0,533 105,0 B
14 1,17 ∞ 0,789 1,3614 0,579 200,6 B
15 0,594 ∞ 0,791 1,3287 0,600 263,1 A
16 2,95 20,5 0,811 1,3985 0,596 141,3 B
17 3,98 16,9 0,803 1,3971 0,518 138,2 B
18 4,21 36,5 0,806 1,3972 0,596 134,4 B
(30 °C) (8,5 °C)
19 2,25 ∞ 0,803 1,3854 0,586 162,6 B
(25°C)
20 2,43 ∞ 0,786 1,3775 0,596 159,4 B
21 3,31(25 °C) 7,46 0,814 1,4099 0,712 120,6 -
(25 °C)
22 49,8 (25 °C) 12,6 0,949 1,4625 0,418 107,6 C
23 6,7 0,08 1,045 1,5411 111,6 8,4 -
24 21,9 ∞ 1,113 1,4319 0,561 191 B
25 56 ∞ 1,036 1,4329 0,593 170 B
26 34,4 ∞ 0,922 1,4265 0,500 109,4 B
27 4,62 (25°C) ∞ 1,128 1,4868 0,502 130,7 -
28 0,298 0,011 0,659 1,3748 0,542 80,0 A
29 0,396 0,0091 0,6837 1,3876 0,536 75,6 A
(25°C)

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Características para seleção de solventes para composição de revestimento.



Propriedades Intrínsecas Custo


Viscosidade Higroscopicidade Densidade Índice de Calor Calor latente Classe Referências
a 20°°C (% massa de água) (20/20°C) refração específico de vaporização

(cp) a 20°C (nd20) (cal/g. °C) (cal/g)

30 0,898 0,0055 0,7795 1,4262 0,442 85,0 A


(25°C) (23,4°C)
31 2,415 0,0063 0,8865 1,4758 0,387 71,3 C
32 0,603 0,063 0,879 1,5011 0,416 94,1 A
(25°C)
33 0,551 0,033 0,8669 1,4969 0,391 86,8 A
(25°C)
34 0,756 - 0,88 1,5054 0,411 82,9 A
(30°C)
35 2,00 - 0,970 1,5413 0,393 79,6 C
36 0,563 0,072 1,4890 1,4467 0,234 58,8 B
(23°C)
37 0,965 0,013 1,5947 1,4604 0,206 46,6 B
(20,5°C)
38 0,725 (30°C) 0,034 1,3376 1,4379 0258 57,6 -
(26,4°C)
39 0,425 0,198 1,326 1,4246 0,276 78,7 B
40 0,580 0,033 1,464 1,4782 0,223 57,2 B
41 0,880 0,0105 1,6225 1,5018 0,216 50,0 B
42 0,799 0,0327 1,1062 1,5246 0,32 77,6 B
(26,8°C)
43 1,324 (25°C) 0,309 1,3064 1,5514 0,36 64,5
(25°C)
44 0,420 0,009 (21°C) 1,476 1,374 (25°C) 0,209 43,5
(25°C) (25°C)
45 0,360 < 0,005 1,2559 1,6279 0,242 69,5
46 1,996 - 1,0955 1,4783 0,466 131,9
47 0,230 1,2 0,7145 1,3527 0,547 86,1 B
(30°C)
48 0,530 ∞ 0,887 1,4071 0,469 98,1 C
49 1,322 ∞ 1,033 1,4224 0,420 96,5
50 2,050 ∞ 0,9311 1,4077 0,555 107,5 B
51 2,230 ∞ 0,994 1,4545 0,477 101,6
52 1,005 - 0,9982 1,4958 - -

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Características para seleção de solventes para composição de revestimento
Definição de Termos:



Os dados apresentados abaixo referentes às características físicas e propriedades dos


solventes são relativos a substâncias puras.
a) Parâmetro de solubilidade: É definido como a raiz quadrada da relação ∆Ei/V, onde:

∆Ei = Energia de ruptura das ligações.

V = Volume molar ∆Ei = ∆Hv - RT ∆Hv = Energia total de evaporação

RT = Energia para afastar as moléculas

Donde:

δ = (∆Ei/V)1/2 = ((∆Hv - RT)/V)1/2

A energia total de coesão entre N moléculas (∆Ei) é a soma das energias devido a ligações de
hidrogênio, energia dipolo-dipolo e energia de dispersão de London.

Dai decorre que o conhecido parâmetro de Hildebrand, δ , é a raiz quadrada da soma


dos quadrados dos parâmetros de Hansen, δD , δP e δH :

δ = (δp2 + δd2 + δh2)1/2

em que:

δD - Parâmetro correspondente à energia de dispersão de London (MPa )1/2

δP - Parâmetro correspondente à energia de polarização de Kelson (MPa )1/2

δH - Parâmetro correspondente à enegia de ligação hidrogênica (MPa )1/2.


A manipulação dos três parâmetros de Hansen não é simples, pois obriga a trabalhar
no espaço tridimensional; entretanto, é um método rigoroso. O trabalho de previsão da
solubilidade deve ser feito em laboratório a partir de maquete tridimensional em que são
posicionadas dezenas de líquidos utilizáveis.
Uma análise detalhada dos solventes revela que a maioria possui um valor de δD entre
15,3 e 17,3 (MPa)1/2. As únicas exceções são os hidrocarbonetos aromáticos e solventes
sulfurados, com valores de δD respectivamente 18,7 e 18,0 (MPa)1/2. A escolha dos solventes de
acordo com este critério é pouco seletiva. Assim, as representações gráficas que incluem o eixo δ
D podem, em certos casos, ser suprimidas, tendo em vista as simplificações obtidas. Resumindo,
uma representação gráfica com eixos δP e δH pode, na prática, ser suficiente para a seleção do
componente volátil, contanto que se tomem precauções quanto à utilização de solventes com δD
muito baixo, inferior a 15,3 (MPa)1/2 , ou muito alto, superior a 17,3 (MPa)1/2.
Para que um polímero seja solúvel em um líquido, seus parâmetros de solubilidade parciais devem
ser o mais próximos possíveis.

b) Curva de evaporação do solvente: Mede em função do tempo a quantidade de líquido


evaporado em uma estufa ventilada e sob uma temperatura constante (Norma AFNOR NFT

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30302). A velocidade de evaporação do solvente é definida como a inclinação da tangente



a esta curva com 50 % do solvente evaporado (Norma ABNT MB - 980).

c) Índice de volatilidade: É definido como a razão entre o tempo de evaporação de um padrão


(Acetato de n-butila ou éter) e o tempo de evaporação do solvente estudado. A norma
AFNOR NFT 30301 consiste em determinar o índice de volatilidade de um solvente em
relação a um padrão, realizando a evaporação de pequenas quantidades dos dois produtos
em um suporte de papel de filtro.

d) Limite de tolerância (LT): É a concentração máxima de vapores de solvente ou mistura,


admissível em um ambiente de trabalho, no qual, a quase totalidade das pessoas podem ficar
expostas dia a dia sem sofrer seus efeitos perniciosos. Estes valores são estimados para uma
jornada de trabalho de 7 a 8 horas/dia e até 48 horas/semana. O padrão americano
Threshold Limit Value (TLV) marca registrada da American Conference of Governamental
Industrial Hygienists (ACGIH) é o LT para uma jornada de 40 horas semanais.

e) Índice de risco: O perigo provocado por um solvente esta ligado a sua máxima concentração
admissível no ambiente, a qual é função de sua volatilidade. Deste modo o LTV é
completado de modo útil pelo índice de risco, que permite apreciar a rapidez com que um
solvente é capaz de atingir sua concentração máxima admissível no ambiente (LTV). O
índice de risco AFNOR é definido como a razão entre o seu índice de evaporação do
solvente (padrão acetato de n-butila) e seu TLV (ppm).

f) Ponto de fulgor (Flash point): É a temperatura mínima na qual um líquido aquecido


progressivamente em condições normalizadas (pressão atmosférica), produz, pela primeira
vez sob a ação de uma chama ou fagulha uma mistura com o ar que permite uma inflamação
rápida e descontinua.

Esta temperatura varia com a pressão e com o aparato na qual é medida os quais se dividem
em duas classes:

Vaso aberto (open cup):

Copo de cleveland (Norma ABNT MB-50, ASTM D-92).

Copo TAG (TOC) (Norma ASTM D- 1310) Vaso fechado (close cup):

Aparelho TAG (TCC) (Norma ABNT MB-42, ASTM D-56).

Aparelho Setaflash (Norma ASTM D- 3278)

g) Temperatura de auto-ignição: É a temperatura mínima a partir da qual, os vapores do


solvente se inflamam espontaneamente, isto é, sem a intervenção de fagulhas ou chama
(Norma ASTM E-659/78).

É difícil medir com precisão a temperatura de auto-ignição, por esta razão é expressa dentro
de uma faixa.

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h) Limites de explosividade: É a faixa de concentração de vapores do solvente no ar, que



forma uma mistura capaz de desencadear sob a ação de fagulha ou chama uma inflamação
que poderá se propagar. (Norma ASTM E - 681/79)

Esta faixa é definida por certos limites:

Limite inferior de faixa concentração mínima de combustível para provocar uma pequena
explosão, prosseguindo-se dentro da faixa a explosão passa por um máximo que corresponde à
mistura estequiométrica entre solvente e oxigênio e depois diminui até desaparecer no limite
superior de explosividade.

Se os limites de explosividade são estreitos o solvente apresenta pouco perigo.

Classe de Custo: Os preços variam e flutuam em diversas partes do mundo, portanto é inútil
apontar o custo atual dos solventes. Por esta razão os custos dos solventes têm sido dividido em
quatro classes de preços, como indicado a seguir:

Classe Limite de preços


(US$ por pound)
A < 0,07

B 0,07 - 0,19

C 0,20 - 0,39

D 0,40 - 1,00

Solventes com custo superior a US$ 1,00 por Pound raramente são utilizados nas formulações de
tintas.

Densidade relativa: É a razão entre o peso de um dado volume de um líquido e o peso de igual
volume de água a uma dada temperatura. A densidade absoluta do padrão água a 20 o C é 0,99823
g/cm3.

Bibliografia
• Levantamento feito por Walker Soares Drumond, Rio de Janeiro (1994)
• Walter Soares Drumond; “Avaliação de Películas obtidas a partir de vernizes à base de
copolímeros de estireno/metacrilato de metila.”, Tese de Mestrado, IMA/UFRJ, Rio de
Janeiro, 1996.
• Mano, E.B.; Mendes, L.C.; “Identificação de Plásticos, borrachas e fibras”; Ed. Edgard
Blücher; Rio de Janeiro; 2000

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