Instalação, Operação e Manutenção de Motores

INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO
E MANUTENÇÃO DE
MOTORES ELÉTRICOS
Mário César G. Ramos

RESUMO:
O MOTOR ELÉTRICO É, ATUALMENTE, O EQUIPAMENTO MAIS

UTILIZADO NAS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS EM TODO O
MUNDO.
É UM DISPOSITIVO GIRANTE COM FUNÇÃO DE CONVERTER

ENERGIA ELÉTRICA EM MECÂNICA PARA PRODUZIR
MOVIMENTO.
NOS DIAS DE HOJE, O TIPO MAIS UTILIZADO É O DE

CORRENTE ALTERNADA, TRIFÁSICO DE INDUÇÃO,
ASSÍNCRONO COM ROTOR EM GAIOLA
RESUMO:
UMA CARATERÍSTICA MARCANTE DOS MOTORES EM GERAL É

QUE O SEU CUSTO OPERACIONAL É BEM SUPERIOR AO SEU
CUSTO DE AQUISIÇÃO.
DEPENDENDO DO TEMPO DE FUNCIONAMENTO, DA SUA

POTÊNCIA E DE SEU RENDIMENTO, UM MOTOR PODE CUSTAR
DE 25 A 150 VEZES O SEU VALOR DE COMPRA. DEVIDO A ESSE
FATO TORNA-SE IMPORTANTE UM PLANO DE MANUTENÇÃO
ADEQUADO PARA ESSES EQUIPAMENTOS [1].
[1] – PROCOBRE – MOTORES EFICIENTES – www.procobre.org

RESUMO:
O PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE UMA EMPRESA DEVE SER

ELABORADO E IMPLEMENTADO LEVANDO-SE EM CONTA OS
CONCEITOS DE USO RACIONAL DE ENERGIA, BEM COMO AS
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO PROCESSO PRODUTIVO.
POR TRATAR-SE DE UM ATIVO IMPORTANTE, OS MOTORES

ELÉTRICOS NECESSITAM DE UM CONTROLE QUE
PROPORCIONE A MAIOR EFICIÊNCIA, APRESENTANDO POUCAS
FALHAS EM SEU FUNCIONAMENTO
JUSTIFICATIVA:
OS MOTORES ELÉTRICOS SÃO RESPONSÁVEIS POR GRANDE

PARTE DA ENERGIA CONSUMIDA NAS INDÚSTRIAS:
A INDÚSTRIA REPRESENTA 47% DO CONSUMO DE ENERGIA

ELÉTRICA NO BRASIL;
DESTE PERCENTUAL, EM MÉDIA, 55% SÃO DEVIDO A MOTORES

ELÉTRICOS.
OBSERVA-SE, PORTANTO, QUE SE TRATA DE EQUIPAMENTOS

SOBRE OS QUAIS É PRECISO BUSCAR, PRIORITARIAMENTE,
EFICIÊNCIA NOS PARQUES FABRIS [2]
[2] – www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Geral/Oportunidades-em-Eficiência-Energétca
INSTALAÇÃO E INÍCIO DE OPERAÇÃO
O TRANSPORTE E MANUSEIO DOS MOTORES DEVEM SER

REALIZADOS COM O USO DE EQUIPAMENTOS APROPRIADOS.
NÃO DEVEM SER EMPILHADOS PARA EVITAR DANOS NOS
MESMOS.
O GANCHO (OLHAL) É PROJETADO PARA SUPORTAR APENAS O

PESO DO PRÓPRIO MOTOR E ESTÁ LOCALIZADO NA PARTE
SUPERIOR AO LONGO DA LINHA DE CENTRO AXIAL DA
UNIDADE.
QUANDO O LEVANTAMENTO ENVOLVER O MOTOR EM

CONJUNTO COM O EQUIPAMENTO ACIONADO, OUTROS
RECURSOS DEVEM SER EMPREGADOS PARA SUPORTAR ESTA
CONDIÇÃO.
O MOTOR DEVE SER ARMAZENADO EM AMBIENTE LIMPO E

SECO, LIVRE DE VIBRAÇÕES E DE TEMPERATURAS ELEVADAS.
QUANDO PERMANECEREM MAIS DE 60 DIAS ARMAZENADOS,

DEVE-SE GIRAR MANUALMENTE O EIXO VÁRIAS VOLTAS, A
CADA 30 DIAS, PARA DISTRIBUIR A GRAXA NOS ROLAMENTOS.
EM CASO DE NÃO SER INSTALADO RAPIDAMENTE, VÁRIAS

PROVIDÊNCIAS DEVEM SER TOMADAS DURANTE A
ARMAZENAGEM. NESTES CASOS, OS ENROLAMENTOS DEVEM
SER PROTEGIDOS CONTRA A EXCESSIVA ABSORÇÃO DE
UMIDADE, POR MEIO DE RESISTORES DE AQUECIMENTO
(QUANDO FORNECIDOS) OU OUTRO SISTEMA DE
AQUECIMENTO SEGURO E CONFIÁVEL, QUE PERMITA
MANTER SUA TEMPERATURA ALGUNS GRAUS ACIMA DA
TEMPERATURA AMBIENTE.
NA INSTALAÇÃO DEVERÁ SER OBSERVADO VÁRIOS

REQUISITOS APRESENTADOS:
1. LOCALIZAÇÃO
A ÁREA EM QUE O MOTOR IRÁ OPERAR DEVERÁ SER LIMPA E

LIVRE DE SUJEIRA DE QUALQUER NATUREZA. O LOCAL DA
INSTALAÇÃO DEVERÁ TER CONDIÇÕES DE RENOVAÇÃO DO
AR, DA ORDEM DE 20 m3/min PARA CADA 100kW DE POTÊNCIA
DA MÁQUINA, CONSIDERANDO TEMPERATURA AMBIENTE DE
ATÉ 40ºC E ALTITUDE ATÉ 1000m, PROPORCIONANDO UMA
VENTILAÇÃO ADEQUADA AO MOTOR.
CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS PARA QUE OS PONTOS DE

EXAUSTÃO NÃO FIQUEM OBSTRUÍDOS.
SE A ATMOSFERA AMBIENTE FOR ÚMIDA, CORROSIVA OU

CONTIVER SUBSTÂNCIAS OU PARTÍCULAS DEFLAGRANTES É
IMPORTANTE ASSEGURAR O CORRETO GRAU DE PROTEÇÃO.
A INSTALAÇÃO DE MOTORES ONDE EXISTAM VAPORES, GASES

OU POEIRAS INFLAMÁVEIS O COMBUSTÍVEIS, OFERECENDO
POSSIBILIDADE DE FOGO OU EXPLOSÃO DEVE SER FEITA DE
ACORDO COM AS NORMAS IEC 60079-14, NBR 5418, VDE 165,
NFPA Art. 500, UL-674, ENTRE OUTRAS.
2. FUNDAÇÕES
A BASE ONDE O MOTOR SERÁ MONTADO DEVE PLANA E

ISENTA DE VIBRAÇÕES, OU SEJA, DE CONCRETO OU
METÁLICA.
O TIPO DE FUNDAÇÃO DEPENDERÁ DA NATUREZA DO SOLO NO

LOCAL DA MONTAGEM, OU DA RESISTÊNCIA DOS PISOS EM
EDIFÍCIOS E DA POTÊNCIA DO MOTOR. A BASE DEVERÁ SER
DIMENSIONADA PARA SUPORTAR OS ESFORÇOS DE TORQUE
DO MOTOR, QUE DEVERÁ ESTAR FIXO NA MESMA.
3. MONTAGEM
O MOTOR DEVE SER INSTALADO UTILIZANDO TODOS OS

PONTOS DE FIXAÇÃO FORNECIDOS, POR MEIO DE PARAFUSOS
E FERRAMENTAL ADEQUADOS PARA ESSA FINALIDADE.
NORMALMENTE OS MOTORES SÃO FORNECIDOS PARA

INSTALAÇÃO NA POSIÇÃO HORIZONTAL. EM CASO DE
NECESSIDADE DE INSTALAÇÃO VERTICAL DEVE-SE
CONSULTAR O FABRICANTE.
4. ALINHAMENTO
O MOTOR DEVE ESTAR PERFEITAMENTE ALINHADO COM A

MÁQUINA ACIONADA, ESPECIALMENTE NOS CASOS DE
ACOPLAMENTO DIRETO.
UM ALINHAMENTO INCORRETO PODE CAUSAR DEFEITO NOS

ROLAMENTOS, VIBRAÇÃO E MESMO, RUPTURA DO EIXO.
5. ASPECTOS ELÉTRICOS
A ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA DEVE SER ADEQUADA AO

MOTOR.
A CAPACIDADE DOS CONDUTORES DE ALIMENTAÇÃO, TANTO

DOS CIRCUITOS TERMINAIS QUANDO DE DISTRIBUIÇÃO
DEVEM SER DETERMINADAS EM FUNÇÃO DA CORRENTE
NOMINAL DO(S) MOTOR (ES), CONFORME ESPECIFICA A NBR
5410 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO.
A CARCAÇA DO MOTOR DEVE ESTAR ATERRADA POR MEIO DE

UM CONDUTOR COM UM TERMINAL ADEQUADO E UNIDO AO
PARAFUSO DE ATERRAMENTO PARA ESTA FINALIDADE.
OS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO MOTOR EM SUA BASE NÃO

DEVEM SER EMPREGADOS PARA LIGAÇÃO DO CONDUTOR DE
PROTEÇÃO.
A PROTEÇÃO TÉRMICA DO MOTOR DEVE SER DIMENSIONADA

DE ACORDO COM A SUA CORRENTE NOMINAL E
CARACTERÍSTICAS DE PARTIDA DA CARGA, ASSEGURANDO UM
TRABALHO CONTÍNUO E MAIOR VIDA ÚTIL DO EQUIPAMENTO.
OS ORIFÍCIOS DE PASSAGEM DOS CABOS DEVERÃO SER

VEDADOS DURANTE O PROCESSO DE INSTALAÇÃO,
PREVENINDO EVENTUAIS CONTAMINAÇÕES INTERNAS E
ENTRADA DE CORPOS ESTRANHOS.
A OPERAÇÃO DO MOTOR SÓ DEVE SER INICIADA APÓS A

VERIFICAÇÃO DOS SEGUINTES ITENS:
1. TENSÃO E FREQUÊNCIA: DEVEM ESTAR DE ACORDO COM

AS ESPECIFICAÇÕES CONTIDAS NA PLACA DE
IDENTIFICAÇÃO. VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DEVEM SER
OBSERVADAS CONFORME NBR 17094-1 – MÁQUINAS
ELÉTRICAS DE INDUÇÃO.PARTE 1 – TRIFÁSICOS;
2. TENSÕES: PRATICAMENTE IGUAIS NAS TRÊS FASES;
3. LIGAÇÕES: CONFORME PLACA DE IDENTIFICAÇÃO PARA A
TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO;
4. ELEMENTOS DE FIXAÇÃO: DEVIDAMENTE APERTADOS;
5. ENTRADAS E SAÍDAS DE VENTILAÇÃO: DESOBSTRUÍDAS;

6. CONEXÕES ELÉTRICAS: DEVIDAMENTE ISOLADAS;
7. ATERRAMENTO: REALIZADO;
8. SENTIDO DE ROTAÇÃO: DE ACORDO COM O REQUERIDO
PELA CARGA A SER ACIONADA;
9.OPERAÇÃO: DEVE SER SUAVE E LIVRE DE VIBRAÇÕES, CASO
CONTRÁRIO CORRIGIR ANTES DE VOLTAR A LIGÁ-LO;
10. TODAS AS OCORRÊNCIAS E LEITURA DE GRANDEZAS
FÍSICAS DEVEM SER ANOTADAS PARA FUTURAS REFERÊNCIAS
[3].
[3] – MANUAL DE MOTORES ELÉTRICOS WEG

CONSIDERAÇÕES SOBRE SEGURANÇA NO
TRABALHO COM MOTORES ELÉTRICOS
A INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES

ELÉTRICOS DEVEM SER SEMPRE REALIZADAS POR
PROFISSIONAIS QUE ATENDAM À NR 10 DO MTE.
EMBORA SEJAM BÁSICOS, NEM SEMPRE SÃO OBSERVADOS:
1. AGIR COM CUIDADO E UTILIZAR PROCEDIMENTOS

ADEQUADOS NO MANUSEIO, IÇAMENTO, INSTALAÇÃO,
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DO MOTOR;
2. EVITAR PERMANÊNCIA PROLONGADA E MUITO PRÓXIMA DE
EQUIPAMENTOS COM ELEVADO NÍVEL DE RUÍDO;
3. EVITAR CONTATO COM CIRCUITOS ENERGIZADOS OU
PARTES GIRANTES AO EXECUTAR OS SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO NO MOTOR.
CONSIDERAÇÕES SOBRE SEGURANÇA NO
TRABALHO COM MOTORES ELÉTRICOS
NESTE CASO, CERTIFICAR-SE DE QUE TODOS OS ACESSÓRIOS

FORAM DESENERGIZADOS E DESCONECTADOS E QUE NÃO
HAJA TENSÃO RESIDUAL NOS BORNES DO MOTOR;
4. NÃO ALTERAR O AJUSTE DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO,

POIS OS MESMOS PODEM TORNAR-SE INOPERANTES;
5. VERIFICAR RISCOS DE PARTIDAS ACIDENTAIS;
6. VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE CORPOS ESTRANHOS NO

INTERIOR DAS CAIXAS DE LIGAÇÃO;
7. INSTALAR PRENSA CABOS OU ELETRODUTOS ROSCADOS NA

SAÍDA DOS CABOS DE LIGAÇÃO;
MANUTENÇÃO
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
OS CUSTOS DE MANUTENÇÃO SÃO A PARTE PRINCIPAL DOS

CUSTOS OPERACIONAIS TOTAIS DE TODAS AS PLANTAS
INDUSTRIAIS. DEPENDENDO DO SEGMENTO INDUSTRIAL, OS
CUSTOS DE MANUTENÇÃO PODEM VARIAR DE 15%
(INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS) ATÉ 30% (SIDERÚRGICAS).
ISTO PODE SER EXPLICADO POR FATORES ECONÔMICOS EM

FUNÇÃO DOS VALORES DE PARADA DE MÁQUINA PARA CADA
SEGMENTO INDUSTRIAL.
RECENTES PESQUISAS DA EFETIVIDADE DA MANUTENÇÃO

INDICAM QUE UM TERÇO DE TODOS OS CUSTOS DE
MANUTENÇÃO É DESPERDIÇADO COMO RESULTADO DE UMA
MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO DESNECESSÁRIA OU INADEQUADAMENTE

REALIZADA, O QUE CAUSA PERDA DO TEMPO DE PRODUÇÃO E
DA QUALIDADE DO PRODUTO, REFLETINDO DIRETAMENTE NO
LUCRO E PRODUTIVIDADE. DESTA FORMA OBSERVA-SE O
QUANTO IMPORTANTE É O ESTUDO E PLANEJAMENTO
ADEQUADO DAS AÇÕES DA MANUTENÇÃO [4]
[4] – Provibtech Innovative Machine Monitoring

www.abreueoliveira.com.br/Provibtech/vibracao.pdf
MANUTENÇÃO
[5] – YA’CUBSOHN, R. V. El diagnostico de falhas por análisis vibratorio. São Paulo: Die Technik Ltda. 1983
MANUTENÇÃO
[6] – Seixas, E.S. – A situação da manutenção no Brasil – ABRAMAN – 2000.

MANUTENÇÃO
[6] – Seixas, E.S. – A situação da manutenção no Brasil – ABRAMAN – 2000.

MANUTENÇÃO
UMA MANUTENÇÃO CRITERIOSA NOS MOTORES ELÉTRICOS

REPRESENTA UMA SIGNIFICATIVA ECONOMIA DE ENERGIA
ELÉTRICA [7]. EM MUITAS EMPRESAS, SÓ EXISTE
INTERVENÇÃO PARA MANUTENÇÃO QUANDO AS ATIVIDADES
DE PRODUÇÃO SE TORNAM EXTREMAMENTE PRECÁRIAS OU
QUANDO OCORRE A SUA TOTAL PARALIZAÇÃO.
EM CASO DE MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO ADEQUADAS,

MODERNIZAÇÃO OU OUTRAS ATIVIDADE DE MELHORIA NAS
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, O MOTOR QUE AS ACIONA
PODERÁ SE TORNAR SUPERDIMENSIONADO, EXIGINDO UM
ESTUDO PARA READEQUAÇÃO
[7] – PROCEL – CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA – ELETROBRÁS – CNI – 1993.

MANUTENÇÃO
A MANUTENÇÃO NOS MOTORES ELÉTRICOS TEM COMO

OBJETIVO MINIMIZAR AS FALHAS NO EQUIPAMENTO POR
MEIO DA AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS E
MECÂNICOS.
ESTUDOS ESTATÍSTICOS TÊM DEMONSTRADO QUE A CAUSA

MAIS COMUM DE FALHAS EM MOTORES ELÉTRICOS ESTÁ
ASSOCIADA A PROBLEMAS NOS MANCAIS (ROLAMENTOS OU
BUCHAS) E ÁREAS CORRELATAS (TAMPAS) E EM SEGUNDO
LUGAR, OS MAIORES CAUSAS DE PARADAS NÃO
PROGRAMADAS DOS MOTORES SÃO PROBLEMAS EM SEUS
ENROLAMENTOS (ROTOR OU ESTATOR) [8]
[8] – www.nishi.com.br/portugues/link not nishisan.phd?id=19

MANUTENÇÃO
SEGUNDO O EPRI – ELECTRIC POWER RESEARCH INSTITUTE,

AS PRINCIPAIS FALHAS EM MOTORES ELÉTRICOS DE INDUÇÃO
POSSUEM AS ORIGENS APRESENTADAS:
MANUTENÇÃO
CONSEQUENTEMENTE PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO EM

MOTORES ELÉTRICOS SÃO IMPRESCINDÍVEIS E
EXTREMAMENTE IMPORTANTES.
A FREQUÊNCIA E O PROGRAMA DE MANUTENÇÃO VÃO

DEPENDER DO TIPO DO MOTOR E DAS CONDIÇÕES E LOCAIS
DE OPERAÇÃO ALÉM, DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS
MANUAIS DO FABRICANTE.
DEVE-SE RESSALTAR QUE A MANUTENÇÃO TRAZ BENEDÍCIOS

NA SEGURANÇA DO TRABALHO, EVITANDO ACIDENTES QUE
PODEM OCORRER DEVIDO ÀS FALHAS MECÂNICAS E
ELÉTRICAS.
MANUTENÇÃO
2. CORRETIVA
A LÓGICA DA MANUTENÇÃO CORRETIVA É SIMPLES E DIRETA:

SOMENTE QUANDO UMA MÁQUINA QUEBRA, ELA É
CONSERTADA.
A MANUTENÇÃO CORRETIVA ESPERA PELA FALHA DO MOTOR

ANTES QUE SEJA TOMADA QUALQUER AÇÃO DE MANUTENÇÃO,
PORTANTO É O MÉTODO MAIS CARO.
ESTÃO ASSOCIADOS A ESTE TIPO DE MANUTENÇÃO: ALTOS

CUSTOS DE ESTOQUES DE PEÇAS SOBRESSALENTES, INCLUINDO
MOTORES DE RESERVA, ALTOS CUSTOS DE TRABALHOS EXTRAS,
ELEVADO TEMPO DE PARALISAÇÃO DA MÁQUINA ACIONADA E,
BAIXA DISPONIBILIDADE DE PRODUÇÃO [9].
[9] – Mecânico Lubrificador – CST –Arcelor – Brasil – www.scribd.com/doc/16639366/mecanicaferramentaseseusacessorios

MANUTENÇÃO
3. PREVENTIVA
A MANUTENÇÃO PREVENTIVA É ACIONADA POR TEMPO.
AS TAREFAS DE MANUTENÇÃO SÃO BASEADAS EM TEMPOS

GASTOS OU HORAS OPERACIONAIS.
A CURVA DO TEMPO MÉDIO PARA FALHA (CTMF) CONHECIDA

COMO “CURVA DA BANHEIRA”, INDICA QUE UMA MÁQUINA
NOVA TEM ALTA PROBABILIDADE DE FALHA, DEVIDO A
PROBLEMAS DE INSTALAÇÃO, DURANTE AS PRIMEIRAS
SEMANAS DA OPERAÇÃO.
APÓS ESTE PERÍODO A PROBABILIDADE DE FALHA É BAIXA POR

UM GRANDE PERÍODO DE TEMPO.
MANUTENÇÃO
3. PREVENTIVA
PASSANDO ESSE PERÍODO NORMAL DE VIDA DA MÁQUINA, A

PROBABILIDADE DE FALHA VOLTA A AUMENTAR
ABRUPTAMENTE COM O TEMPO TRANSCORRIDO [9].

MANUTENÇÃO
3. PREVENTIVA
NESTE TIPO DE MANUTENÇÃO ASSUME-SE QUE OS MOTORES

DEGRADARÃO COM UM QUADRO DE TEMPO TÍPICO, MAS, ESTE
TEMPO MÉDIO ENTRE FALHAS (TMEF – horas de operação/ número
de falhas) NEM SEMPRE SERÁ O MESMO.
ISTO DIFERE DE UM PROGRMA DE MANUTENÇÃO PREDITIVA,

ONDE O MODO ESPECÍFICO DE FALHA ( isto é, o problema)
CONSEGUE SER IDENTIFICADO ANTES DA FALHA.
PORTANTO, AS PEÇAS CORRETAS PARA REPARO, FERRAMENTAS

E HABILIDADES DA MÃO DE OBRA PODEM ESTAR DISPONÍVEIS
PARA CORRIGIR O PROBLEMA DO MOTOR ANTES DA
OCORRÊNCIA DE UMA FALHA CATASTRÓFICA.
MANUTENÇÃO
3. PREVENTIVA
A IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA PODE VARIAR

MUITO. ALGUNS PROGRAMAS SÃO EXTREMAMENTE LIMITADOS
E CONSISTEM DE LUBRIFICAÇÃO E AJUSTES MENORES.
OS PROGRAMAS MAIS ABRANGENTES DE MANUTENÇÃO

PREVENTIVA PROGRAMAM REPAROS, LUBRIFICAÇÃO, AJUSTES
E RECONDICIONAMENTO DE MOTORES QUE TEM USO CRÍTICO
NA PLANTA INDUSTRIAL.
O DENOMINADOR COMUM PARA TODOS ESTES PROGRAMAS DE

MANUTENÇÃO PREVENTIVA É O PLANEJAMENTO DA
MANUTENÇÃO X TEMPO.
MANUTENÇÃO
3. PREVENTIVA
TALVEZ A DIFERENÇA MAIS IMPORTANTE ENTRE A

MANUTENÇÃO PREVENTIVA (REATIVA) E A PREDITIVA SEJA A
CAPACIDADE DE SE PROGRAMAR O REPARO QUANDO ELE TERÁ
O MENOR IMPACTO SOBRE A PRODUÇÃO.
O TEMPO PERDIDO COMO RESULTADO DA MANUTENÇÃO

PREVENTIVA É SUBSTANCIAL E RARAMENTE PODE SER
RECUPERADO [9].

MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
É AQUELA QUE INDICA AS CONDIÇÕES REAIS DE

FUNCIONAMENTO DAS MÁQUINAS COM BASE EM DADOS QUE
INFORMAM O SEU DESGASTE OU PROCESSO DE DEGRADAÇÃO.
TRATA-SE DO TIPO DE MANUTENÇÃO QUE PREDIZ O TEMPO DE

VIDA ÚTIL DOS COMPONENTES DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
E AS CONDIÇÕES PARA QUE ESSE TEMPO DE VIDA SEJA BEM
APROVEITADO [10].
EMBORA SEJA UM CONCEITO NÃO MUITO APLICADO EM NOSSO

PAÍS, SEGUNDO ALGUNS ESTUDOS, ELA PODE SIGNIFICAR UMA
ECONOMIA IGUAL A 30 VEZES O VALOR INVESTIDO [11].
[10] – Apostila de Manutenção Preditiva da SKF

[11] – Guerra, D.- Manutenção Preditiva dá retorno de até 30 vezes. www.2uol.com.br/canalexecutivo/notas06/270720066.htm
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
ESSE GANHO FINANCEIRO OCORRE DEVIDO AO MENOR TEMPO

PERDIDO COM MOTORES ELÉTRICOS PARADOS.
O PROGRAMA INICIAL DE MANUTENÇÃO PREDITIVA COMEÇA

COM AINSPEÇÃO INICIAL DAS MÁQUINAS.
POSTERIORMENTE INSPEÇÕES DE ACOMPANHAMENTO SÃO

FEITAS COM INTERVALOS PERIÓDICOS DEPENDENDO DO TIPO DE
MÁQUINA, CRITICIDADE, CUSTO OPERACIONAL E DE
MANUTENÇÃO, VELOCIDADE DE OPERAÇÃO E O PROJETO DOS
COMPONENTES, COMO TIPO DE ROLAMENTOS, ETC.
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
APÓS AS MEDIÇÕES OU PERIÓDICAS DE INSPEÇÃO, UMA ANÁLISE

DOS DADOS COLETADOS É FEITA E SÃO ESCRITOS OS
RELATÓRIOS RESUMINDO OS RESULTADOS DE DIAGNÓSTICOS E
FAZENDO RECOMENDAÇÕES GERAIS COMO AS QUE SÃO
APRESENTADAS [10]
1. NENHUM PROBLEMA FOI ENCONTRADO.

2.PEQUENOS PROBLEMAS FORAM ENCONTRADOS MAS, SEM
TENDÊNCIA DE AGRAVAMENTO.
3.PROBLEMAS POTENCIALMENTE SÉRIOS DETECTADOS QUE
PODEM TENDER A DETERIORAR DENTRO DE ALGUMAS
SEMANAS. CONTINUAR O MONITORAMENTO COM INTERVALOS
MENORES.
[10] – Apostila de Manutenção Preditiva da SKF

MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
4. PROBLEMAS POTENCIALMENTE SÉRIOS DETECTADOS, MAS, A

FONTE DO PROBLEMA AINDA NÃO FOI CONFIRMADA. FAZER UM
DIAGNÓSTICO DE VIBRAÇÃO PARA DETERMINAR A FONTE E A
GRAVIDADE DO PROBLEMA.
5. PROBLEMA(S) SIGNIFICANTE(S) DETECTADOS QUE JUSTIFICAM

AÇÃO CORRETIVA. SUBSTITUIR PEÇAS NA PRÓXIMA PARADA
PROGRAMADA.
6. PROBLEMA(S) MUITO SÉRIO(S) DETECTADOS QUE OBRIGA(M)

UMA AÇÃO CORRETIVA. PARAR E SUBSTITUIR IMEDIATAMENTE.
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
A MANUTENÇÃO PREDITIVA ADOTA, GERALMENTE, VÁRIOS

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO PARA MONITORAMENTE DE
MOTORES ELÉTRICOS.
EMBORA A TÉCNICA PREDOMINANTE NO MERCADO SEJA A

ANÁLISE DE VIBRAÇÕES, DESTACA-SE TAMBÉM A TERMOGRAFIA
E ANÁLISE DA CORRENTE E DO FLUXO MAGNÉTICO (MCSA), QUE
PERMITEM O MONITORAMENTO DOS MOTORES EM
FUNCIONAMENTO.
TODAS AS MÁQUINAS EM FUNCIONAMENTO PRODUZEM

VIBRAÇÕES QUE, AOS POUCOS, AS LEVAM A UM PROCESSO DE
DETERIORAÇÃO.
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
Medições e análise de vibrações, aplicada com sucesso na indústria têxtil desde 1980
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
ESSA DETERIORAÇÃO É CARACTERIZADA POR UMA

MODIFICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA VIBRATÓRIA PELO
CONJUNTO DE ELEMENTOS QUE CONSTITUEM A MÁQUINA.
OBSERVANDO A EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE VIBRAÇÕES, É

POSSÍVEL OBTER INFORMAÇÕES SOBRE O ESTADO DA MÁQUINA.
O PRINCÍPIO DE ANÁLISE DAS VIBRAÇÕES BASEIA-SE NA IDÉIA DE

QUE AS ESTRUTURAS DAS MÁQUINAS EXCITADAS PELOS
ESFORÇOS DINÂMICOS (AÇÃO DE FORÇAS) DÃO SINAIS
VIBRATÓRIOS, CUJA FREQUÊNCIA É IGUAL À FREQUÊNCIA DOS
AGENTES EXCITADORES.
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
POR MEIO DA MEDIÇÃO E ANÁLISE DAS VIBRAÇÕES DE UMA

MÁQUINA DETECTA-SE COM ANTECIPAÇÃO, A PRESENÇA DE
FALHAS QUE DEVEM SER CORRIGIDAS COMO:
• ROLAMENTOS DETERIORADOS
• ACOPLAMENTOS DESALINHADOS
• ROTORES DESBALANCEADOS
• VÍNCULOS DESAJUSTADOS
• EIXOS DEFORMADOS
• LUBRIFICAÇÃO DEFICIENTE
• FOLGA EXCESSIVA EM BUCHAS
• FALTA DE RIGIDEZ
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
A TERMOGRAFIA É UM ENSAIO QUE TEM COMO PRINCÍPIO A

MEDIÇÃO DA TEMPERATURA PELO MÉTODO DA RADIAÇÃO
INFRAVERMELHA.
O OBJETIVO DA INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA É DETECTAR E

DAGNOSTICAR ELEVADAS TEMPERATURAS E ACRÉSCIMOS DE
TEMPERATURA DE COMPONENTES ELÉTRICOS [12].
ENTRE OS PROBLEMAS POSSÍVEIS DE SEREM DETECTADOS COM

A TEMPERATURA TEMOS [12]:
[12] – Calibração de um termovisor. www2dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0521525 07 cap 03.pdf

MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
• CONEXÕES FROUXAS
• CONEXÕES AFETADAS PELA CORROSÃO
• SUJEIRA NAS CONEXÕES E/OU NOS CONTATOS
• DEGRADAÇÃO DOS MATERIAIS DE ISOLAMENTO
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
O MCSA (Motor Current Signature Analysis) É UMA TÉCNICA

DERIVADA DO ESA (Electrical Signature Analysis) VOLTADA
ESPECIFICAMENTE PARA O MONITORAMENTO DE MOTORES
ELÉTRICOS.
BASEIA-SE NA ANÁLISE DE SINAIS DE CORRENTE NO DOMÍNIO DA

FREQUÊNCIA ONDE O ESPECTRO PODE SER CONSIDERADO A
ASSINATURA DO MOTOR. É DEFINIDA EM [13] COMO:
“MCSA É UMA TÉCNICA NÃO INVASIVA DE DIAGNÓSTICO DE

PROBLEMAS EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS. CONSISTE
DA UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE ESPECTRAL DO SINAL DE
CORRENTE DE UMA DAS FASES DO ESTATOR.
[13] – Bonaldi, E.L. Manutenção Preditiva em Motores de Indução Trifásicos através do Espectro de Corrente do Estator
Dissertação de Mestrado – Escola Federal de Engenharia de Itajubá – 2002.
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
QUANDO UMA FALHA ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO, O ESPECTRO

DE FREQUÊNCIA DA CORRENTE SE TORNA DIFERENTE DO
ESPECTRO QUANDO O MOTOR ESTÁ EM BOAS CONDIÇÕES DE
OPERAÇÃO. TAIS FALHAS MODULAM O AIR-GAP E PRODUZEM
FREQUÊNCIAS HARMÔNICAS NA AUTO-INDUTÂNCIA E
INDUTÊNCIAS MÚTUAS DA MÁQUINA. UMA VEZ QUE O FLUXO
OSCILA SOMENTE NA FREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO, ESTAS
INDUTÃNCIAS RESULTAM EM BANDAS LATERAIS DA FREQUÊNCIA
DE LINHA”
NESTA TÉCNICA A AQUISIÇÃO DO SINAL É FEITA UTILIZANDO-SE

TRANSDUTORES DE CORRENTE E A TRANSFORMAÇÃO DO SIMA
TEMPO-FREQUÊNCIA PODE BASEAR-SE EM ALGORÍTMOS DE FFT
(Fast Fourier Transform).
MANUTENÇÃO
4. PREDITIVA
APÓS O SINAL DE CORRENTE TER SIDO PROCESSADO É POSSÍVEL

INFERIR SOBRE A CONDIÇÃO DO MOTOR [14].
POR MEIO DO MCSA PODEM SER DETECTADOS DIFERENTES

TIPOS DE FALHAS INCIPIENTES COMO CURTO-CIRCUITO NO
ENROLAMENTO DO ESTATOR, BARRAS TRINCADAS OU
QUEBRADAS DO ROTOR, DANOS NO SISTEMA DE ROLAMENTOS,
EXCENTRICIDADE DO ENTREFERRO E POROSIDADE OU BOLHAS
DE AR EM ROTORES FUNDIDOS.
CADA TIPO DE FALHA INCIPIENTE POSSUI COMPONENTES

HARMÔNICOS ESPECÍFICOS NO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA OS
QUAIS SINALIZAM A OCORRÊNCIA DE UMA DADA FALHA [14]
[14] - www.labplan.ufsc.br/congressos/induscon%202008/pdfs/41108.pdf
MANUTENÇÃO
5. PROCEDIMENTOS IMPORTANTES
QUALQUER SE SEJA O PLANO DE MANUTENÇÃO ESCOLHIDO

DEVEM SER FEITOS REGISTROS ESCRITOS CONTENDO A DATA, OS
ITENS INSPECIONADOS, SERVIÇOS EXECUTADOS E AS
CONDIÇÕES DO MOTOR.
A PARTIR DESSAS INFORMAÇÕES, PROBLEMAS ESPEDÍFICOS EM

CADA APLICAÇÃO PODEM SER IDENTIFICADOS E RESOLVIDOS
EVITANDO PARADAS INESPERADAS.
QUALQUER ROTINA EM QUE INCLUA A INVESTIGAÇÃO E/OU

VERIFICAÇÃO DOS FATORES BÁSICOS QUE SERÃO DESCRITOS,
RESULTARÁ NA MELHORIA DO RENDIMENTO DOS MOTORES
EXISTENTES NAS INSTALAÇÕES E NA CONSEQUENTE ECONOMIA
DE ENERGIA ELÉTRICA.
MANUTENÇÃO
5.1 VENTILAÇÃO
PARA RESFRIAMENTO DOS MOTORES AUTO-VENTILADOS É

UTILIZADO UM VENTILADOR INTERNO OU EXTERNO ACIONADO
PELO EIXO DO MOTOR.
O FLUXO DE AR ARRASTA CONSIGO PARTÍCULAS LEVES E POEIRA

QUE OBSTRUEM LENTAMENTE AS ABERTURAS OU OS CANAIS DA
CARCAÇA IMPEDINDO A PASSAGEM DO AR E DISPERSÃO NORMAL
DE CALOR, O QUE RESULTA EM ELEVADO AQUECIMENTO [15].
OUTRO PROBLEMA BASTANTE ENCONTRADO É A INSTALAÇAO DE

MOTORES EM ESPAÇOS REDUZIDOS QUE LIMITAM A
CIRCULAÇÃO DO AR E PROVOCAM EXCESSIVO AQUECIMENTO.
[15] – Manual de administração de energia – AES Eletropaulo - 2004

MANUTENÇÃO
5.1 VENTILAÇÃO
PORTANTO, PARA SE EVITAR OS PROBLEMAS MENCIONADOS

DEVE-SE [16]:
• LIMPAR CUIDADOSAMENTE OS ORIFÍCIOS DE VENTILAÇÃO;

• LIMPAR AS ALETAS RETIRANDO A POEIRA E MATERIAIS
FIBROSOS QUE EXISTE LIVRE CIRCULAÇÃO DE AR;
• INSTALAR O MOTOR EM LOCAL QUE PERMITA LIVRE
CIRCULAÇÃO DE AR;
• CERTIFICAR-SE DE QUE O SISTEMA DE VENTILAÇÃO AUXILIAR
FUNCIONA CORRETAMENTE E QUE EXISTE LIVRE CIRCULAÇÃO
DE AR NOS DUTOS DE VENTILAÇÃO;
MANUTENÇÃO
5.1 VENTILAÇÃO
• VERIFICAR A TEMPERATURA AMBIENTE PARA NÃO

ULTRAPASSAR OS VALORES PARA OS QUAIS O MOTOR FOI
PROJETADO. NORMALMENTE, A TEMPERATURA LIMITE
SUPORTADA PELOS ISOLANTES DO MOTOR É CALCULADA PARA
O FUNCIONAMENTO NUM AMBIENTE COM TEMPERATURA DE
40ºC;
• VERIFICAR SINAIS DE CORROSÃO, O QUE PODE INDICAR
DETERIORAÇÃO INTERNA E/OU A NECESSIDADE DE NOVA
PINTURA;
-EM AMBIENTES ÚMIDOS OU CORROSIVOS, ABRIAR A CAIXA DE
LIGAÇÃO DO MOTOR E VERIFICAR O ESTADO DOS TERMINAIS DE
CONEXÃO E DA ISOLAÇÃO.
[16] – Santos J.; Horta J. – Manual de Manutenção Elétrica Industrial NTT – Núcleo de Treinamento Tecnológico - 2004
MANUTENÇÃO
5.2 LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS
NA TEMPERATURA DE 40ºC A VIDA ÚTIL DE UM ROLAMENTO DE

ESFERAS EM FUNCIONAMENTO CONTÍNUO PODE SER DE 3 A 4
ANOS, OU MAIS, DEPENDENDO DAS CONDIÇÕES DE ROTAÇÃO E
CARGA.
PARA CADA 10ºC DE LEVAÇÃO DE TEMPERATURA DE TRABALHO A

VIDA ÚTIL DIMINUI, EM MÉDIA, 50%.
A LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS, ALÉM DE PERMITIR UMA

MELHORIA DE RENDIMENTO, EVITA A ELEVAÇÃO DA
TEMPERATURA QUE PREJUDICA A VIDA ÚTIL DESSES
EQUIPAMENTOS [16].
MANUTENÇÃO
EM MOTORES DE PEQUENA POTÊNCIA É PREVISTA UMA

LUBRIFICAÇÃO INICIAL NA MONTAGEM QUE ASSEGURA UM
ELEVADO NÚMERO DE HORAS DE FUNCIONAMENTO, SENDO
MUITAS VEZES, A RESERVA DE GRAXA SUFICIENTE PARA TODA A
VIDA DO EQUIPAMENTO.
NOS MOTORES MAIORES HÁ NECESSIDADE DE LUBRIFICAÇÃO

EXTERNA [16].
NORMALMENTE, POR MEIO DE CATÁLOGOS OU MESMO NA

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO MOTOR, EXISTEM INFORMAÇÕES
SOBRE O TIPO, QUANTIDADE DE GRAXA E A FREQUÊNCIA QUE SE
DEVE EFETUAR A RELUBRIFICAÇÃO.
MANUTENÇÃO
É IMPORTANTE NÃO UTILIZAR GRAXAS COM BASES DIFERENTES

NO MESMO ROLAMENTO, POIS PODERÃO OCORRER REAÇÕES
COM FORMAÇÃO DE CRISTAIS.
SEGUEM ALGUMAS RECOMENDAÇÕES PARA GARANTIR MAIOR

VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS E MENOR CONSUMO DE ENERGIA
[16]:
• RESPEITAR OS INTERVALOS DE LUBRIFICAÇÃO;

• NÃO COLOCAR QUANTIDADE EXCESSIVA DE GRAXA NOS
ROLAMENTOS;
• UTILIZAR GRAXAS RECOMENDADAS PELO FABRICANTE EM
FUNÇÃO DO SERVIÇO E DA TEMPERATURA;
MANUTENÇÃO
• PARA OS MANCAIS LUBRIFICADOS A ÓLEO, VERIFICAR OS ANÉIS

DE RETENÇÃO E UTILIZAR O ÓLEO RECOMENDADO;
• OBSERVAR A TEMPERATURA DOS MANCAIS EM OPERAÇÃO;
• CUIDAR PARA QUE A TEMPERATURA AMBIENTE PERMANEÇA
DENTRO DOS LIMITES NORMAIS;
• SE O MOTOR NECESSITAR FUNCIONAR EM UM AMBIENTE
ANORMAL, INFORMAR AO FABRICANTE NA MOMENTO DO
PEDIDO;
• DURANTE A LIMPEZA, EVITAR DEPÓSITOS DE POEIRA NAS
CAIXAS DOS ROLAMENTOS
MANUTENÇÃO
5.3 SUBSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS
NUNCA UTILIZAR SACA-POLIA PARA RETIRAR ROLAMENTOS

MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO
UTILIZAR EXTRATOR APROPRIADO – MARCA KUKKO

MANUTENÇÃO
UTILIZAR EXTRATOR APROPRIADO – MARCA KUKKO

MANUTENÇÃO
AQUECIMENTO PARA MONTAGEM – 80ºC
Aquecimento de óleo em “banho Maria”

MANUTENÇÃO
5.4 RUÍDO
PARA GARANTIR UMA OPERAÇÃO COM BAIXO NÍVEL DE RUÍDO,

DEVE-SE PREOCUPAR COM A FONTE GERADORA DO RUÍDO E
COMO SE TRANSMITE PARA O MEIO AMBIENTE.
O RÚIDO PROVENIENTE DA OPERAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS

PODEM SER GERADOS EM UMA FAIXA AUDÍVEL:
• PELO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

• PELOS ROLAMENTOS
• PELO CIRCUITO MAGNÉTICO
• PELO CONVERSOR DE FREQUÊNCIA (INVERSOR) QUE
CONTROLA A VELOCIDADE DO MOTOR
MANUTENÇÃO
5.4 RUÍDO
O NÍVEL DE RUÍDO DE UM MOTOR ELÉTRICO DEPENDE DE SEU

PORTE, TIPO DE VENTILAÇÃO, VELOCIDADE DE ROTAÇÃO E DO
GRAU DE PROTEÇÃO MECÂNICA (INVÓLUCRO).
AQUELE, PROVOCADO PELO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO É

PROPAGADO UNICAMENTE PELO AR E AFETA APENAS O NÍVEL DO
RUÍDO NO AMBIENTE ONDE O MOTOR ESTÁ INSTALADO. PODE
SER REDUZIDO PELO ENCLAUSURAMENTE DO MOTOR.
OS GERADOS PELO ROLAMENTOS E PELO CIRCUITO MAGNÉTICO

POSSUEM ORIGEM MECÂNICA E SÃO CAUSADOS POR MEIO DE
VIBRAÇÕES MECÂNICAS DE COMPONENTES INDIVIDUAIS OU DE
TODA A MÁQUINA. PODE SER REDUZIDO POR MEIO DE
FUNDAÇÕES ADEQUADAS E ISOLAMENTO DAS VIBRAÇÕES POR
MEIO DE AMORTECEDORES.
MANUTENÇÃO
5.4 RUÍDO
A UTILIZAÇÃO DE AMORTECEDORES INADEQUADOS PODE

AMPLIFICAR O RUÍDO AO INVÉS DE ATENUÁ-LO [15].
5.5 VIBRAÇÃO
O MOTOR DEVE OPERAR SUAVEMENTE E LIVRE DE VIBRAÇÕES

EXCESSIVAS, POIS COMO JÁ MENCIONADO, ELAS CAUSAM
REDUÇÃO EM SEU RENDIMENTO E NA VIDA ÚTIL.
DENTRE AS DIVERSAS FONTES DE VIBRAÇÃO AS MAIS COMUNS E

RESPONSÁVEIS PELA QUASE TOTALIDADE DAS VIBRAÇÕES
MECÂNICAS INDESEJÁVEIS SÃO [16]:
MANUTENÇÃO
5.5 VIBRAÇÃO
• DESEQUILÍBRIO DE MASSAS GIRANTES (DESBALANCEAMENTO)

• DESALINHAMENTO DE EIXOS
• FOLGAS GENERALIZADAS E BASES SOLTAS
• ROLAMENTOS
• CAMPO MAGNÉTICO DESEQUILIBRADO
MANUTENÇÃO
5.6 QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA
O CONCEITO DE QUALIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA ESTÁ

RELACIONADO A UM CONJUNTO DE ALTERAÇÕES QUE PODEM
OCORRER NO SISTEMA ELÉTRICO.
NORMALMENTE SÃO PERTURBAÇÕES NA ENERGIA ELÉTRICA

QUE SE MANIFESTAM NA AMPLITUDE E NA FORMA DE ONDA DA
TENSÃO, DA CORRENTE, NAS VARIAÇÕES DE FREQUÊNCIA E NOS
DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO NOS SISTEMAS TRIFÁSICOS, E QUE,
RESULTAM EM FALHA OU OPERAÇÃO INADEQUADA DE
EQUIPAMENTOS, DENTRE ELES, O MOTOR ELÉTRICO.
MANUTENÇÃO
AS “PERTURBAÇÕES” MAIS ENCONTRADAS SÃO [17]:
• TRANSITÓRIOS DO TIPO IMPULSIVO OU OSCILATÓRIO;

• VARIAÇÕES DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO, QUE PODEM SER
INSTANTÂNEAS, MOMENTÂNEAS OU TEMPORÁRIAS;
• VARIAÇÕES DE TENSÃO DE LONGA DURAÇÃO QUE PODEM SER
CLASSIFICADAS COMO: INTERRUPÇÕES, SUBTENSÕES OU
SOBRETENSÕES SUSTENTADAS;
• DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO, CAUSADOS PELA MÁ
DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS MONOFÁSICAS, E QUE FAZEM
SURGIR NOS CIRCUITOS TENSÕES DE SEQUÊNCIA NEGATIVA;
• DISTORÇÕES NA FORMA DE ONDA QUE PODEM SER
CLASSIFICADAS COMO: NÍVEL CC, HARMÔNICOS,
INTERHARMÔNICOS, “NOTCHING” E RUÍDOS;
MANUTENÇÃO
• OSCILAÇÕES DE TENSÃO QUE SÃO VARIAÇÕES SISTEMÁTICAS

DOS VALORES EFICAZES DA TENSÃO DE SUPRIMENTO, DENTRO
DA FAIXA COMPREENDIDA ENTRE 0,95 E 1,05pu E QUE PODEM
SER ALEATÓRIAS, REPETITIVAS OU ESPORÁDICAS;
• VARIAÇÕES DE FREQUÊNCIA DO SISTEMA, QUE SÃO DEFINIDAS
COMO SENDO DESVIOS DO VALOR DA FREQUÊNCIA
FUNDAMENTAL DO SISTEMA ( 50 OU 60 Hz)
A PRINCIPAL CONSEQUÊNCIA DE TODAS ESSAS ALTERAÇÕES É A

ELEVADA TEMPERATURA QUE CAUSA A REDUÇÃO DA
EXPECTATIVA DE VIDA ÚTIL DOS MOTORES, VISTO QUE O
MATERIAL ISOLANTE SOFRE DETERIORAÇÃO ACENTUADA NA
PRESENÇA DE ELEVADAS TEMPERATURAS NOS ENCOLAMENTOS
[17] - Qualidade de Energia – Causas, Efeitos e Soluções. www.engecomp.com.br/pow qual.htm

MANUTENÇÃO
Tipos de perturbações
MANUTENÇÃO
DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO E CORRENTE EM MIT
PROCEL
MANUTENÇÃO
DESEQUILÍBRIO DE TENSÕES EM MIT
NBR 17094
MANUTENÇÃO
HARMÔNICOS DE TENSÃO EM UM MIT
NEMA MG1 / NBR 17094

PLANO DE MANUTENÇÃO PARA MOTORES EM ARMAZENAMENTO
[18]
[18] - WEG
[18]
[18] - WEG
[18]
[18] - WEG
PLANO DE MANUTENÇÃO PARA MOTORES EM OPERAÇÃO [18]
[18] - WEG
PLANO DE MANUTENÇÃO PARA MOTORES EM OPERAÇÃO [18]
[18] - WEG
CUSTOS E EFICIÊNCIA DE ENERGIA ELÉTRICA
O RENDIMENTO DE UM MOTOR ELÉTRICO É OTIMIZADO

QUANDO ELE É UTILIZADO DE FORMA EFICIENTE E POSSUI UMA
MANUTENÇÃO ADEQUADA.
O RENDIMENTO DE UM MOTOR ELÉTRICO VARIA COM A CARGA

APLICADA, SENDO A FAIXA IDEAL DE OPERAÇÃO,ENTRE 75% E
100% DE CARREGAMENTO [18].
[18] – Eficiência energética em motores de alto rendimento. www.scribd.com/doc/7278482/M14

LEVANTAMENTOS REALIZADOS NA INDÚSTRIA MOSTRAM QUE

UMA PERCENTAGEM ALTA DE MOTORES, ACIMA DE 40%, EM
ALGUNS CASOS OPERAM ABAIXO DE 50% DE SUA CARGA
NOMINAL [19]
ALGUMAS MEDIDAS PODEM AJUDAR NO FUNCIONAMENTO

EFICIENTE DE MOTORES ELÉTRICOS:
• DESLIGAR MOTORES DESNECESSÁRIOS;

• REDUZIR O TEMPO DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES, POR
EX. CONTROLANDO VAZAMENTOS EM SISTEMAS DE
BOMBEAMENTO D’ÁGUA E AR COMPRIMIDO;
• VERIFICAR CARREGAMENTO E CASO NECESSÁRIO
REDIMENSIONAR O ACIONAMENTO;
• ESTUDAR A MELHOR OPÇÃO ENTRE TROCA E REBOBINAMENTO
[19] – Operations and Maintenance Bet Practices Guide – U.S. Departmente of Energy – www1.eere.energy.gov/femp/pdfs/OandM.pdf
AO INVÉS DE REBOBINAR MOTORES PEQUENOS DEVE-SE

VERIFICAR A OPÇÃO DE TROCA POR UM MOTOR COM
RENDIMENTO MAIOR.
PARA MOTORES COM POTÊNCIA INFERIOR A 7,5kW

NORMALMENTE, A MELHOR OPÇÃO É A AQUISIÇÃO DE UM NOVO.
PARA POTÊNCIAS SUPERIORES A ESTE VALOR, DEVE-SE FAZER

UMA AVALIAÇÃO CUIDADOSA POR MEIO DAS VARIÁVEIS COMO:
CUSTO DO REPARO, CUSTO DA SUBSTITUÍÇÃO, CUSTOS
INDIRETOS (NOTAS, COTAÇÕES, ETC.) CUSTO DA ENERGIA, CUSTO
DAS MANUTENÇÕES E EM MUITOS CASOS, CUSTOS DA PERDA DE
PRODUÇÃO [2].
[2] – www.weg.net/br/Media-Center/Noticias/Geral/Oportunidades-em-Eficiência-Energétca
O CÁLCULO DO CUSTO DO INVESTIMENTO DEVE LEVAR EM

CONTA O CUSTO DO MOTOR ELÉTRICO (OBTIDO DAS LISTAS DOS
FABRICANTES COM APLICAÇÃO DOS DESCONTOS COMERCIAIS),
E DE TODA A INSTALAÇÃO NECESSÁRIA.
PARA ANÁLISE DOS CUSTOS FIXOS, DEVE-SE CALCULAR O FRC

(FATOR DE RETORNO DE CAPITAL), PELA SEGUINTE EQUAÇÃO:
A TAXA ANUAL DE JUROS PODE SER BASEADA NA TAXA DE

POUPANÇA E A VIDA ÚTIL DOS MOTORES ELÉTRICOS, ESTIMADA
POR MEIO DA TABELA 4 [20]:
[20] – Anibal, A.T. “Analysis of Existing Technical and Market Information First Stakholder Meeting” University of Coimbra.
Brussels June 29 2006.
COM O CUSTO DO INVESTIMENTO E O FATOR DE RECUPERAÇÃO

DE CAPITAL, OBTÉM-SE O CUSTO ANUAL FIXO:
CUSTO ANUAL FIXO = CUSTO DO INVESTIMENTO X FRC
PARA OS CUSTOS VARIÁVEIS DEVEM-SE LEVAR EM CONTA OS

CSTOS DE MANUTENÇÃO E CUSTOS DE ENERGIA.
O CUSTO TOTAL DE ENERGIA É OBTIDO RELACIONANDO-SE AS

VARIÁVEIS: TIPO DO MOTOR, CONSUMO, TARIFA DA
CONCESSIONÁRIA (R$/kWh) E TEMPO DE FUNCIONAMENTO/ANO.
PARA O CÁLCULO DO CUSTO ANUAL DE MANUTENÇÃO, PODE-SE

UTILIZAR UM VALOR PERCENTUAL EM RELAÇÃO AO VALOR
TOTAL DO INVESTIMENTO (NORMALMENTE A MANUTENÇÃO
ELÉTRICA CORRESPONDE A 10% DO CUSTO DO INVESTIMENTO)
PORTANTO: CUSTO VARIÁVEL/ANO = CUSTO ANUAL DE ENERGIA

+ CUSTO ANUAL DE MANUTENÇÃO
A SOMA DO CUSTO ANUAL FIXO E DO CUSTO VARIÁVEL/ANO

FORNECE O VALOR TOTAL DO INVESTIMENTO.
Custo de um motor elétrico sem considerar perdas de produção e com práticas usuais de manutenção [21]
[21] – Eficiência Energética – WEG motores – www.peteel.ufsc.br/Arquivos/.../Efic.Energética%202009.pdf

O TEMPO DE RETORNO DO INVESTIMENTO DEPENDE DO PREÇO

DO kWh E DO TEMPO DE OPERAÇÃO DO MOTOR EM UM ANO.
A FIGURA ABAIXO APRESENTA AS CURVAS DO PREÇO DO kWh

VERSUS O TEMPO DE OPERAÇÃO PARA UM MOTOR DE ALTO
RENDIMENTO [22].
Payback em função do número de horas de operação e do preço do kWh
[22] – Matsch. L & Morgan J. – Electromagnetic and Electromechanical Machines – Third Edition – John Wilwy & Sons – 1986.

Instalação, Operação e Manutenção de Motores

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INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO

Mário César G. Ramos

O MOTOR ELÉTRICO É, ATUALMENTE, O EQUIPAMENTO MAIS

É UM DISPOSITIVO GIRANTE COM FUNÇÃO DE CONVERTER

NOS DIAS DE HOJE, O TIPO MAIS UTILIZADO É O DE

UMA CARATERÍSTICA MARCANTE DOS MOTORES EM GERAL É

DEPENDENDO DO TEMPO DE FUNCIONAMENTO, DA SUA

[1] – PROCOBRE – MOTORES EFICIENTES – www.procobre.org

O PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE UMA EMPRESA DEVE SER

POR TRATAR-SE DE UM ATIVO IMPORTANTE, OS MOTORES

OS MOTORES ELÉTRICOS SÃO RESPONSÁVEIS POR GRANDE

A INDÚSTRIA REPRESENTA 47% DO CONSUMO DE ENERGIA

DESTE PERCENTUAL, EM MÉDIA, 55% SÃO DEVIDO A MOTORES

OBSERVA-SE, PORTANTO, QUE SE TRATA DE EQUIPAMENTOS

O TRANSPORTE E MANUSEIO DOS MOTORES DEVEM SER

O GANCHO (OLHAL) É PROJETADO PARA SUPORTAR APENAS O

QUANDO O LEVANTAMENTO ENVOLVER O MOTOR EM

O MOTOR DEVE SER ARMAZENADO EM AMBIENTE LIMPO E

QUANDO PERMANECEREM MAIS DE 60 DIAS ARMAZENADOS,

EM CASO DE NÃO SER INSTALADO RAPIDAMENTE, VÁRIAS

NA INSTALAÇÃO DEVERÁ SER OBSERVADO VÁRIOS

A ÁREA EM QUE O MOTOR IRÁ OPERAR DEVERÁ SER LIMPA E

CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS PARA QUE OS PONTOS DE

SE A ATMOSFERA AMBIENTE FOR ÚMIDA, CORROSIVA OU

A INSTALAÇÃO DE MOTORES ONDE EXISTAM VAPORES, GASES

A BASE ONDE O MOTOR SERÁ MONTADO DEVE PLANA E

O TIPO DE FUNDAÇÃO DEPENDERÁ DA NATUREZA DO SOLO NO

O MOTOR DEVE SER INSTALADO UTILIZANDO TODOS OS

NORMALMENTE OS MOTORES SÃO FORNECIDOS PARA

O MOTOR DEVE ESTAR PERFEITAMENTE ALINHADO COM A

UM ALINHAMENTO INCORRETO PODE CAUSAR DEFEITO NOS

A ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA DEVE SER ADEQUADA AO

A CAPACIDADE DOS CONDUTORES DE ALIMENTAÇÃO, TANTO

A CARCAÇA DO MOTOR DEVE ESTAR ATERRADA POR MEIO DE

OS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO MOTOR EM SUA BASE NÃO

A PROTEÇÃO TÉRMICA DO MOTOR DEVE SER DIMENSIONADA

OS ORIFÍCIOS DE PASSAGEM DOS CABOS DEVERÃO SER

A OPERAÇÃO DO MOTOR SÓ DEVE SER INICIADA APÓS A

1. TENSÃO E FREQUÊNCIA: DEVEM ESTAR DE ACORDO COM

5. ENTRADAS E SAÍDAS DE VENTILAÇÃO: DESOBSTRUÍDAS;

[3] – MANUAL DE MOTORES ELÉTRICOS WEG

A INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MOTORES

EMBORA SEJAM BÁSICOS, NEM SEMPRE SÃO OBSERVADOS:

1. AGIR COM CUIDADO E UTILIZAR PROCEDIMENTOS

NESTE CASO, CERTIFICAR-SE DE QUE TODOS OS ACESSÓRIOS

4. NÃO ALTERAR O AJUSTE DE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO,

5. VERIFICAR RISCOS DE PARTIDAS ACIDENTAIS;

6. VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE CORPOS ESTRANHOS NO

7. INSTALAR PRENSA CABOS OU ELETRODUTOS ROSCADOS NA

OS CUSTOS DE MANUTENÇÃO SÃO A PARTE PRINCIPAL DOS

ISTO PODE SER EXPLICADO POR FATORES ECONÔMICOS EM

RECENTES PESQUISAS DA EFETIVIDADE DA MANUTENÇÃO

MANUTENÇÃO DESNECESSÁRIA OU INADEQUADAMENTE

[4] – Provibtech Innovative Machine Monitoring

[6] – Seixas, E.S. – A situação da manutenção no Brasil – ABRAMAN – 2000.

[6] – Seixas, E.S. – A situação da manutenção no Brasil – ABRAMAN – 2000.

UMA MANUTENÇÃO CRITERIOSA NOS MOTORES ELÉTRICOS

EM CASO DE MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO ADEQUADAS,

[7] – PROCEL – CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA INDÚSTRIA – ELETROBRÁS – CNI – 1993.

A MANUTENÇÃO NOS MOTORES ELÉTRICOS TEM COMO

ESTUDOS ESTATÍSTICOS TÊM DEMONSTRADO QUE A CAUSA

[8] – www.nishi.com.br/portugues/link not nishisan.phd?id=19

SEGUNDO O EPRI – ELECTRIC POWER RESEARCH INSTITUTE,