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1. CONCEITO
Significa que possui sede na própria constituição, diferente do que ocorre com as
normas de isenção (possui o mesmo efeito prático: não pagamento).
Significa que não haverá incidência do tributo ou que determinada pessoa não pagará
o
tributo.
Significa que a não incidência será alicerçada em valores como: liberdade religiosa,
liberdade política, liberdade sindical, liberdade de expressão, etc.
Percebe-se que estudar imunidade não é estudar Direito Tributário, mas sim
estudar a CF, eis que estamos diante uma matéria eminentemente constitucional.
Por exemplo, quando se vê a não incidência de IPTU sobre determinada Igreja,
tem-se, na realidade, a proteção à liberdade de culto, de crença. Da mesma forma, a não
incidência de imposto sobre sindicatos de empregados, haverá a proteção de direitos
sindicais e, até mesmo, dos direitos sociais.
Significa que nada e ninguém poderão contrariar os limites impostos pela norma de
imunidade tributária.
Assim, o Poder Executivo, por meio dos auditores-fiscais, nas autuações “não
poderá” cobrar tributos de pessoas imunes. Caso cobre, por entender não ser caso de
imunidade, caberá ao advogado tributarista promover a anulação. Da mesma forma, o
Poder Legislativo, representante do povo, não poderá editar leis ordinárias que desafiem a
norma constitucional de imunidades, eis que a norma de imunidade está prevista na CF.
Por fim, não poderá o Poder Judiciário, através das sentenças, deverá zelar pela norma
constitucional.
Isto ocorre tendo em vista que o beneficiário dispõe de um direito subjetivo de não
incomodação perante os entes tributantes (União, Estados, Municípios e DF).
Há normas na CF que se referem a isenções, art. 195, §7º da CF e art. 184, §5º da
CF, mas, na realidade, tratam de imunidades, conforme STF, STJ e doutrina.
Art. 184, § 5º São isentas IMUNES de impostos federais, estaduais e
municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados
para fins de reforma agrária.
3. NORMAS IMUNIZANTES
R: NÃO! Tendo em vista que a referida empresa é imune, não podendo ser
“incomodada” pela Receita Federal, nos termos do inciso I do art. 149, §2º da CF.
R: SIM! Tendo em vista que se trata da ressalva prevista no art. 156, §2º, I da CF,
com o intuito de evitar fraudes.
4. ESPÉCIES DE IMUNIDADES
Esta alinha veda, por exemplo, que os Estados cobrem IPVA de veículos
pertencentes a Municípios; que estes cobrem IPTU relativo à propriedade de prédio
pertencente à União.
Não poderá haver a cobrança de impostos que incidem sobre patrimônio (IPTU,
IPVA), sobre renda (IR) e serviços (ISS)
R: NÃO! A proteção deve ser ampla quanto aos demais tipos de impostos. Assim,
por exemplo, o imposto de importação (II) e o imposto sobre operação financeira
(IOF) também podem ser afastados, ainda que não se enquadrem no rol
classificatório.
R: (Dizer o Direito) O art. 150, VI, “a”, da CF/88 prevê que a União, os
Estados/DF e os Municípios não poderão cobrar impostos uns dos outros. Essa
imunidade também vale para as autarquias e fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços,
vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes (art. 150, § 2º
da CF/88). Existe uma presunção de que os bens das autarquias e fundações
são utilizados em suas finalidades essenciais. Assim, o ônus de provar que
determinado imóvel não está afetado à destinação compatível com os objetivos
e finalidades institucionais de entidade autárquica recai sobre o ente tributante
que pretenda, mediante afastamento da imunidade tributária prevista no § 2º do
art. 150 da CF, cobrar o imposto sobre o referido imóvel. AgRg no AResp.
304.126/RJ
(informativo 527).
NÃO HÁ IMUNIDADE.
Sim, não está abrangida pela imunidade. Nota-se que, nesse caso, a Igreja não
é proprietária do bem imóvel, pois o proprietário é o sujeito passivo legalmente
determinado para pagar o imposto. Portanto, haverá a legítima incidência, não
tendo valor eventual cláusula de responsabilidade tributária firmada entre
locador e locatário, que deverá ser resolvida no âmbito do Direito Civil, eis que
o contrato não faz força perante o visco, nos termos do art. 123 do CTN.
Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares,
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser
opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito
passivo das obrigações tributárias correspondentes.
b) Imagine que a Igreja contrate uma pessoa jurídica com o intuito de confeccionar
jornal por encomenda (serviço de composição gráfica). Haverá a incidência de
ISS?
Sim, pois o serviço de composição gráfica não é realizado pela Igreja, mas sim
por terceiro, conforme entendimento do STF (AgR-RE 434.826/MG)
4.3. (c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei
4.3.1. Conceito
A LC, em questão, trata-se do CTN. Ressalta-se que o CTN é lei ordinária, com
status de lei complementar.
a) Havendo lucro, não poderá ser distribuído para os mantenedores, mas sim totalmente
revertido para o propósito institucional. Destaca-se que não se proíbe o lucro, proíbe-se a
distribuição do lucro;
b) A receita obtida deve ser aplicada integralmente no país, não podem enviar para o
exterior;
c) Manter a contabilidade em dia.
O não cumprimento dos requisitos acima poderá suspender o benefício de
imunidade.
Não se confundo com as hipóteses vistas acima, eis que afastam impostos de
“pessoas”. Aqui, ocorre a não incidência de imposto (ICMS, IPI e II) sobre coisas/bens
(livros, jornais e periódicos), bem como sobre insumo (papel).
Obs.: não se protege a editora, mas sim o livro produzido por ela.
Foi inserida pela EC 75/2013, a qual foi resultado de uma movimentação popular e
de cunho profissional, com o intuito de baratear os produtos, evitando, assim, a pirataria.
Garante:
Etapas abrangidas:
É irrelevante o exercício de atividades em
regime de exclusividade e em concorrência
com a iniciativa privada para efeito de
aplicação da imunidade recíproca.
PALAVRAS CHAVES
0. Não Incidência: Imunidade (Constitucional) e Pura e Simples (não possui competência ou não
exerce). Opera na delimitação da Competência.
4. Falsas Isenções: a) impostos transferência de imoveis desapropriados para reforma agrária; ii)
contribuição para seguridade social das entidades de assistência social;
5. Normas Imunizantes: não taxativas; i) Contribuição Social e CIDE sobre receitas de exportação;
ii) ITBI sobre bens ou direitos: realização de capital, fusão, incorporação, cissão ou extinção, exceto
atividade preponderante (compra e venda, locação ou arrendamento);
9. Cultural. Impostos.
9.1. Imunidade objetiva.
9.2. Pétrea;
9.3. A livraria não é imune.
9.2. Exemplos: lista telefonia, apostias, capa de livro, papel fotográfico, filmes, álbum de
figurinhas, e-books e audio-book, kindles (exclusivo para leitura, difernete de tablet) e insumos
(somente papel).
9.4. Maquinário: não aplicável;
Outras imunidades: