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Pontifícia Universidade Católica

Disciplina: Introdução ao Jornalismo

Unidade: FAMECOS

“A Tirania da Comunicação”

Nome: Elisa Messias de Figueiredo


Franciele Finck

Turma: 269
O autor começa afirmando que hoje os meios de comunicação em massa não
estão em relação de dependência com o poder político, o que nós não legitimamos
como completamente verdadeiro, uma vez que, em países totalitaristas (como
Iraque, EUA, Cuba e tantos outros...), a liberdade de imprensa é restrita e
manipulada pelo poder legislativo.
De acordo com o autor, Imprensa Escrita, Rádio e Televisão não podem mais
ser dissociados, com o que concordamos, uma vez que cada vez mais o sistema de
comunicação vem sendo gradativamente mais evoluído de modo que dissociar
esses meios, tão integrados eles estão em uma rede de informações (e contra-
informações) que acaba por fazê-los depender uns dos outros.
Ainda Ignácio Ramonet questiona a utilização do termo “Quarto Poder” para
o Jornalismo, após colocar em oposição os poderes tradicionais definidos por
Montesquieu: legislativo, executivo, judiciário. Seguindo a leitura, percebemos que
Ramonet abre uma possibilidade a uma interpretação errada do que ele pretendia,
ao usar o termo “confusão”, o que permite que alguns(mas) leitores(as)
interpretem sua sentença como se a imprensa dependesse do poder político,
criando uma contradição.
Ignácio afirma também que a classificação de Montesquieu recebeu algumas
mudanças, alegando que hoje o primeiro poder é a Economia – e o terceiro, o poder
político. O que, a nosso ver, alteraria também a posição do próprio Jornalismo.
Através dos anos, os cidadãos adquiriram uma certa desconfiança quanto
aos meios de comunicação e, principalmente, em relação a um tipo de jornalistas.
Serge Halimi afirma que a mídia de seu país, a França, foi dominada por grupos
industriais e financeiros, grandes produtores de capital, embora se posicione contra
o poder.
Ignácio afirma que as rádios gozam de maior confiança entre os ouvintes,
embora assegure que isso nem sempre se justifica, pois não há uma maneira
correta de julgá-los – uma vez que não gravamos tudo o que é divulgado nas
estações de rádio. Concordamos com o que o autor diz, porque por ser um veículo
muito popular entre os ouvintes, não é patente que todas as rádios sejam sérias –
nem que a notícia por elas veiculadas é exata e mesmo verídica (afinal, nem as
rádios escapam do sensacionalismo).
A comunicação escrita está mais sujeita a julgamento, pois pode ser revista,
relida, julgada novamente (e tudo isso uma vez mais...). Mesmo quando estamos na
escola somos devidamente treinados a criticar textos escritos – mais do que textos
falados, principalmente porque o que é falado normalmente se perde.
Quanto ao modelo Watergate, afirma-se que a TV não tem a mesma
credibilidade de antes diante ao público dos anos 80, embora televisão e jornais
não possam ser comparados, pois o público de ambos é diferente – pessoas que dão
valor a detalhes, nem sempre corretamente divulgado pelos meios televisivos e de
rádio.
A imprensa adquiriu tanto poder que foi capaz inclusive de derrubar um
presidente, à guisa de exemplo, o presidente americano Richard Nixon.
Essa parte do texto demonstra com acerto que a imprensa que entregou
Nixon pela sua equivocada manipulação em seu governo acabou por decair ao
tratar o escândalo Clinton-Lewinsky de modo sensacionalista e até certo ponto
preconceituoso e não profissional.
Nem sempre pode se confiar que a Imprensa seja dona da verdade, é
necessária a comparação entre fatos e fontes, para que se chegue à realidade. Há
uma prova disso com o desenvolver da Imprensa diante de situações históricas
como a guerra do Vietnã, depois a guerra de Kosovo – onde a guerra foi coberta
pelos mais diferentes jornais e meios de comunicação disponíveis.
As informações hoje estão tão difundidas que pecam por não serem claras.
Um acontecimento que não tiver acompanhamento claro, objetivo e
“honesto” da Imprensa, perde seu objetivo e a verdade acaba recebendo uma
interpretação por vezes errada partindo dos espectadores.
Hoje, de acordo com o texto, as informações são muito abundantes. Porém,
há muita manipulação por parte dos meios de comunicação, como exemplificou o
autor com a Guerra do Golfo.
A censura jornalística consiste em um jornalista não poder criticar a crítica
de seu colega. Isso acontece porque o jornalista tem o dever de ser imparcial – pelo
menos um pouco - em relação a vários aspectos de sua profissão.
Assim como existe a censura “escancarada”, existe a chamada “censura
invisível” que, como o próprio nome diz, é mais difícil de ver. A época da ditadura
militar no Brasil essa censura era de certo modo “anunciada”, com a aparição de
receitas de bolo em lugares totalmente inesperados nos jornais – quando não
aparecia um espaço em branco, espaço tal que seria dedicado a essa censura. Isso
não acontece atualmente desse jeito, sendo que podemos morrer desconhecendo a
censura – como reconhecer uma pessoa em uma multidão ?

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