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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
7 DOENÇA DE PARKINSON....................................................................... 13
11 EPILEPSIA ............................................................................................ 19
14 TRAUMATISMOS .................................................................................. 22
19 CEFALEIAS ........................................................................................... 36
20 ADRENOLEUCODISTROFIA ................................................................ 38
21 DEMÊNCIAS ......................................................................................... 39
22 CONCLUSÃO ........................................................................................ 41
23 BIBLIOGRAFIAS ................................................................................... 42
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 REVISÃO NEUROANATÔMICA SISTEMA NERVOSO
Fonte: planetabiologia.com
Fonte: ebah.com.br
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Alterações de sentidos específicos, como olfato e paladar; Alucinações visuais;
Diplopia; Vertigem; Disartria, Déficit no sono; Afasia; Apraxia.
Fonte: scielo.br
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As células-tronco neurais são células com grande capacidade de auto
renovação, capazes de se dividir milhares de vezes, e multipotentes, pois geram as
células-mãe (precursoras) que, por sua vez originam todos os tipos de neurônios e de
gliócitos (células gliais) do sistema nervoso. Os gliócitos formam a maior parte das
células do SNC, sendo muito mais numerosos que os neurônios.
O cérebro em desenvolvimento é plástico, ou seja, capaz de reorganização de
padrões e sistemas de conexões sinápticas com vistas a readequação do crescimento
do organismo às novas capacidades intelectuais e comportamentais da criança. As
células em desenvolvimento têm maior capacidade de adaptação do que as maduras.
Os neurônios organizam-se em circuitos locais e constituem regiões corticais
ou núcleos. Estes, por sua vez, interligam-se de modo a formar sistemas e sistemas
de sistemas, com níveis de complexidade progressivamente mais elevados. As
principais consequências desse arranjo são: o que um neurônio faz depende do
conjunto de outros neurônios no qual o primeiro se insere; o que os sistemas fazem
depende de como os conjuntos se influenciam mutuamente, numa arquitetura de
conjuntos interligados; a contribuição e cada um dos conjuntos para o funcionamento
do sistema a que pertence depende da sua localização nesse sistema. Desse modo,
a especialização cerebral é conseqüência do lugar ocupado por conjuntos de
neurônios no seio de um macro sistema.
Uma das maiores razões de lesão no SNC são as doenças
neurodegenerativas, que interrompem funções fisiológicas importantes e, por isso, a
lesão e a reparação deste sistema têm sido a chave da pesquisa neurobiológica. A
maioria das doenças neurodegenerativas desenvolve-se em idades mais avançadas,
tendo como característica progressão lenta e de difícil diagnóstico, e não possui
terapia efetiva.
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4 DOENÇAS CEREBROVASCULARES
Fonte: daiichisankyo.com.br
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4.2 Hemorragia Intraparenquimatosa Cerebral (HIP)
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(aracnoide) dos tecidos que envolvem o cérebro (meninges). A causa mais comum
desta hemorragia é a ruptura de uma dilatação (aneurisma) em uma artéria.
Aneurismas: São dilatações em uma área enfraquecida da parede de uma
artéria. Ocorrem tipicamente onde uma artéria se ramifica, podendo estar presentes
no nascimento (congênitos) ou se desenvolvem posteriormente (após de anos de
pressão alta enfraquecer as paredes das artérias). A maioria dos episódios de
hemorragia subaracnóidea espontânea resulta de aneurismas congênitos.
A HSA é considerada um AVC, apenas quando ocorre espontaneamente, isto
é, quando a hemorragia não resulta de forças externas, tal como um acidente ou de
uma queda. Uma hemorragia espontânea geralmente resulta de uma ruptura súbita
de um aneurisma em uma artéria do cérebro. Esta ruptura pode provocar cefaleia
repentina e intensa, seguida de uma perda de consciência de curta duração.
As taxas de HSA são mais altas para mulheres do que para homens em todas
as idades. Estudo publicado no ano de 1997 encontrou um total de 14.145
mulheres e 8.995 homens durante os 10 anos de estudo. As taxas de HSA
eram de 11,2 por 100.000 mulheres e de 8,0 por 100.000 homens.
(GREENBERG, 2003, apud TURCATO, 2006).
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medicamentos são usados para aliviar a cefaleia e para controlar a pressão arterial, e
a cirurgia é realizada para interromper o sangramento.
Fonte: drauziovarella.uol.com.br
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Os sintomas mais frequentes são: Fraqueza muscular generalizada, dificuldade
respiratória, dificuldade na deglutição e escoliose.
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Entre os sintomas sensitivos a dormência e a dor (que podem ser tanto a nível
local, como generalizados) são os principais sintomas. A depressão tem um lugar de
destaque, seguindo-se, as alucinações e a ansiedade, a apatia e a agitação,
desinibição e a euforia. Entre os distúrbios a nível do sono podemos citar a insônia,
sonhos atípicos, ataques narcolépticos durante o dia e ainda alterações funcionais a
nível do sono REM (Rapid Eye Movement). A demência considera-se relacionada com
a depressão, visto que está bem estabelecido que a depressão é mais intensa no caso
de doentes cuja função cognitiva se encontra comprometida.
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5.3 Doença de Alzheimer
Fonte: institutoisads.org
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Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e
coordenar movimentos. Agitação e insônia.
Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias.
Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva.
Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções
intercorrentes.
O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de
memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais
graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem
como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no
espaço e no tempo, repetição de falas, entre outras dificuldades em realizar as
atividades de vida diária.
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Sinais e sintomas resultantes diretos da degeneração motoneuronal:
fraqueza e atrofia, fasciculações e cãibras musculares, espasticidade, disartria,
disfagia, dispneia e labilidade emocional.
Sinais e sintomas resultantes indiretos dos sintomas primários: distúrbios
psicológicos, distúrbios de sono, constipação, sialorreia, espessamento de secreções
mucosas, sintomas de hipoventilação crônica e dor.
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Nos estágios mais avançados da doença, são caracterizados também por
bradicinesia (lentidão anormal dos movimentos voluntários) e rigidez severa, e
demência.
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5.6 Epilepsia
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Essa obstrução pode acontecer devido a um trombo (trombose) ou a um êmbolo
(embolia).
Entre os fatores de risco para o AVC, podemos citar: Hipertensão; Diabetes tipo
2; Colesterol alto; Sobrepeso; Obesidade; Tabagismo; Etilista crônico; Idade
avançada; Sedentarismo; Uso de drogas ilícitas; Histórico familiar.
O diagnóstico do AVC deverá ser realizado através de exames de imagem, que
permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral.
Tomografia computadorizada de crânio é o método de imagem mais utilizado para a
avaliação, demonstrando sinais precoces de isquemia.
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horas. Para ser considerado um novo surto é necessário que ocorra um intervalo
mínimo de 30 dias entre eles, caso contrário, considera-se o sintoma dentro do mesmo
surto em andamento.
O quadro clínico de cada surto é variável e pode associar-se a mais de um
sintoma. Alguns pacientes apresentam piora dos sintomas na ocorrência de febre ou
infecções, frio extremo, calor, fadiga, exercício físico, desidratação, variações
hormonais e estresse emocional, sendo no geral situações transitórias.
A primeira forma de esclerose múltipla chamada surto-remissão ou remitente-
recorrente é caracterizada pela ocorrência dos surtos e melhora após o tratamento
(ou espontaneamente). Geralmente ocorre nos primeiros anos da doença com
recuperação completa e sem sequelas. Os surtos duram dias ou semanas. Em média
os surtos se repetem uma vez por ano caso não inicie o tratamento adequado.
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6 TRAUMATISMOS
Fonte: saberatualizado.com.br
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Classificação da lesão medular segundo Frankel.
Frankel (1969) desenvolveu um método de classificação simples, sendo os
níveis de lesão os seguintes:
Frankel A: Ausência de sensibilidade e motricidade distal ao nível da lesão;
Frankel B: paralisia motora completa, com alguma sensibilidade preservada
distal ao nível da lesão;
Frankel C: presença de alguma força motora, porém sem função prática;
Frankel D: força motora efetiva distal ao nível de lesão, porém com algum grau
de deficiência.
Frankel E: o paciente não tem alterações neurológicas.
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7 DISTROFIAS NEUROMUSCULARES
Fonte: sinapseneuro.com
O termo distrofia (do gr. dys, ‘mal’, ‘anormal’; trophen, ‘nutrição’) refere-se a
anomalia do desenvolvimento por formação imperfeita de certos tecidos e,
consequentemente, dos órgãos por ele formados. (DICIONARIO DE
BIOLOGIA, 1993, apud FREZZA, 2005).
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Os primeiros sinais de DMB ocorrem após os dez anos de vida da criança e
sua evolução é mais lenta. A perda da capacidade de deambular ocorre após os vinte
e cinco anos. As alterações respiratórias são discretas, mas o acometimento cardíaco
é mais sério (hipertrofia ventricular direita e/ou esquerda).
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Em 1962, Emery e Dreifuss relataram as principais manifestações clínicas
desta doença em uma forma com herança ligada ao X, destacando atrofia e
fraqueza muscular úmero-peroneal associada à contratura articular e defeitos
da condução cardíaca. (COLOMER, 2002, apud CARSTEN, 2006).
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transversal e ocorre desaparecimento das rugas e dos sulcos faciais, fatores que
contribuem para diminuição da mímica facial.
A miopatia estende-se, igualmente, aos músculos cervicais, ao trapézio, ao
esternocleidomastóideo e aos músculos da cintura escapular.
A atrofia da musculatura da cintura escapular tem como corolário déficit dos
segmentos proximais dos membros superiores, é comum o sinal de escápula alada,
sendo habitual o relato de que a criança não consegue se pentear ou alcançar objetos
em prateleiras mais altas. Como a fraqueza dos músculos fixadores da escápula, ao
elevar os membros superiores, existe deslocamento da escápula para cima,
bloqueando a elevação até certo ponto, posteriormente existe atrofia e fraqueza dos
músculos do braço, com relativa preservação dos deltoides, que com o tempo também
irão atrofiar. Com a progressão da doença, geralmente na época em que os músculos
do braço estão muito fracos, surge redução da força e sinais de envolvimento dos
músculos do compartimento anterior das pernas.
8 NEUROPATIAS PERIFÉRICAS
Fonte: augustobene.com
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As neuropatias periféricas se dividem em duas amplas categorias: adquiridas e
hereditárias. As neuropatias adquiridas podem ser classificadas de acordo com
causas: metabólica, diabética, doença renal, alcoolismo, entre outras. As neuropatias
hereditárias se desdobram de duas formas: motoras e sensitivas. Com relação às
sensitivas há uma classificação desta, que ocorre de acordo com o seu modo de
transmissão, idade de início, quadro clínico predominante, evolução da doença, e
aspectos neuromiográficos.
Os achados clínicos mais comuns das neuropatias periféricas são: distúrbios
sensoriais, déficit motor, comprometimento ou ausência dos reflexos tendíneos,
distúrbios autonômicos, e espessamento dos nervos periféricos. O envolvimento de
fibras sensoriais pode levar a dormência e ao comprometimento da sensibilidade.
Também pode gerar situações espontâneas anormais, como dor e parestesias.
8.1 Classificação
As lesões nervosas são classificadas em três grupos, que indicam seu nível de
gravidade: Neuropraxia, axoniotmese e neurotmese.
Neuropraxia: Lesão onde ocorre alteração da bainha de mielina, sem perda
da continuidade do nervo, não ocorrendo à degeneração deste, onde seu mecanismo
de lesão pode ocorrer por contusão ou compressão.
Axoniotmese: Neuropraxia grave, onde este já apresenta interrupções tanto
na bainha de mielina quanto no axônio. Basicamente, ocorre a interrupção dos
axônios, permanecendo intacto o tecido conectivo que o rodeia e, portanto, sem perda
da continuidade no nervo. Clinicamente, existe uma perda completa da função
nervosa, tanto motora como sensitiva.
Neurotmese: Caracteriza-se pela perda da continuidade anatômica do nervo
produzida geralmente por secção do nervo, sendo a mais frequente e a mais grave
das lesões nervosas.
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8.2 Fisiopatologia da lesão
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Nas lesões axonais parciais ocorre um processo conhecido como brotamento
axonal, onde axônios vizinhos intatos passam a inervar a área desnervada pela injúria.
Este fenômeno demora de dois a seis meses para ocorrer.
Após uma lesão completa de um nervo periférico, a regeneração das fibras
proximais somente ocorre se houver preservação do corpo celular, presente no corno
anterior da medula para os axônios motores e no gânglio da raiz dorsal para os
axônios sensoriais. Esse processo ocorre numa velocidade de aproximadamente um
mm por dia e pode levar até 18 meses para se completar.
A regeneração da lesão da porção superior do plexo pode completar-se no
prazo de quatro a cinco meses e entre sete a nove meses nas lesões da porção inferior
do plexo.
8.4 Etiologia
Existem várias causas que podem provocar lesões traumáticas nos nervos
periféricos. Entre elas podemos citar:
Incisão traumática (corte): A lesão do nervo pode ser parcial ou total e é
provocada por instrumento cortante;
Compressão: Quando se associa a isquemia, tem sido uma das etiologias
frequentes;
Tração: Frequentes nas lesões do plexo braquial (pior prognóstico);
Lesão Química: Ocorre devido a ação de alguns ácidos;
Lesão Térmica: Frio ou calor.
Os sinais e sintomas da neuropatia periférica dependem principalmente do
nervo lesionado e também se a lesão afeta apenas um nervo, vários nervos ou o corpo
todo.
Inicia- se geralmente com parestesia nos pés ou nas mãos, que variam de
acordo com o nervo afetado. A intensidade dos sintomas também está diretamente
relacionada ao tipo e à própria gravidade e extensão da lesão. Os principais sintomas
aos quais o paciente deve ficar atento são: Quadro álgico agudo nas costas, membros
inferiores, mãos, ou na face; Parestesia nas mãos e pés, além de queimação;
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Dificuldades para deambular e déficit motor; Sensibilidade e redução no tato;
Fraqueza muscular e perda de massa magra; Azia, cólicas, vômitos, náuseas e
tontura; Problemas sexuais e na bexiga; Surgimento de bolhas e calos; Reflexos
lentos.
9 DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO
Fonte: eephcfmusp.org.br
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bradicinesia, rigidez, postura em flexão, congelamento e perda dos reflexos posturais.
A bradicinesia e o tremor são aspectos essenciais.
9.1 Tremores
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Tremores posturais alcançam o pico quando um membro é mantido em uma
posição fixa contra a gravidade (p. ex., manter os braços estendidos). Às vezes são
modificados por posições ou tarefas específicas, o que pode indicar sua origem; por
exemplo, distonia pode desencadear um tremor (tremor distônico).
Miscelânea: São exemplos a mioclonia (que por vezes pode ser rítmica), o
tremor distônico (de negação), a epilepsia parcial continua, o nistagmo, o clono, as
miofasciculacões, os calafrios, o head bobbing e o sinal de Musset da insuficiência
aórtica.
10 TRANSTORNO DO SONO
Fonte: vix.com
O sono é algo necessário para sobreviver e gozar de boa saúde. Ele pode ser
restaurador uma vez que durante o mesmo o corpo remove do cérebro proteínas
tóxicas chamadas beta-amiloides (um resíduo a partir da atividade normal do cérebro).
Quando essas proteínas se acumulam, elas interferem com o funcionamento do
cérebro.
Os sintomas relacionados aos transtornos do sono (TS) são frequentes em
crianças e adultos, como insônia, sonolência excessiva diurna (SED), incapacidade
de dormir no momento desejado e eventos anormais durante o sono.
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As necessidades individuais do sono variam muito, geralmente entre seis e dez
horas por dia. A maioria das pessoas dorme de noite. No entanto, muitas precisam
dormir de dia para conciliarem o descanso com os seus horários de trabalho (uma
situação que pode provocar distúrbios do sono).
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Transtorno de insônia: Transtorno de insônia crônica; Transtorno de insônia
de curto prazo; Sintomas isolados e variantes da normalidade; Tempo excessivo na
cama; dormidor curto.
Condições médicas e neurológicas relacionadas ao sono: Insônia Familiar
fatal; Epilepsia relacionada ao sono; Cefaleia relacionada ao sono; Laringoespasmo
relacionado ao sono; Refluxo gastresofágico relacionado ao sono; Isquemia
miocárdica relacionada ao sono.
11 CEFALEIAS
Fonte: buskakinews.com.br
A cefaleia é o termo usado para descrever qualquer dor que ocorra numa
ou mais áreas do crânio (face, boca ou pescoço). A cefaleia pode ser crônica,
recorrente ou ocasional. A dor pode ser leve ou intensa, o suficiente para afetar as
atividades diárias. A dor é causada por estímulos na rede de fibras nervosas dos
tecidos, músculos e vasos sanguíneos da cabeça e da base do crânio.
A maioria das cefaleias são diagnosticadas através de uma anamnese
detalhada, cuja função principal é a caracterização da cefaleia e a localização de
eventuais sinais e sintomas de alarme. No entanto, é fundamental que seja realizado
um exame físico e neurológico para avaliar a necessidade de uma investigação
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complementar como, por exemplo, exames de neuroimagem e de Líquido
Cefalorraquidiano (LCR).
Cefaleia é uma das queixas mais frequentes na prática clínica. Estima-se que
2% a 4% de todas as consultas em pronto-socorro se devam a cefaleia.
(MARTINS, 2014, apud PORTAL, 2016).
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12 ADRENOLEUCODISTROFIA
Fonte: prezi.com
13 DEMÊNCIAS
Fonte: clinicaneuron.com
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Afeta pessoas de ambos os sexos, porém é mais comum nas mulheres,
podendo ocorrer prematuramente aos 20 anos de idade, mas geralmente aparece
entre os 40 e 60 anos. A idade média de instalação é aos 54 anos.
Seu início geralmente é vagaroso e insidioso. Esta condição envolve a
retração dos tecidos (atrofia) dos lóbulos frontal e temporal do cérebro. Os neurônios
(células nervosas) das áreas afetadas contêm material anormal (corpos de Pick). Não
há plaquetas ou fibras intracelulares. A causa exata é desconhecida. Se teoriza que a
doença de Pick é um distúrbio hereditário dominante.
Os sintomas são similares aos da demência senil/tipo de Alzheimer, com
afasia (perda da capacidade de falar), agnosia (perda da capacidade de reconhecer
objetos ou pessoas) e apraxia (perda da capacidade de movimentos). As alterações
de comportamento podem ocorrer antes da perda de memória. Ocorre também
alterações de humor, alterações de personalidade, despreocupação surpreendente e
ausência de ansiedade, perda da iniciativa própria, falta de interesse (a pessoa não
manifesta nenhum tipo de emoção), indecisão, humor inadequado, falta de
espontaneidade, redução do interesse pelas atividades cotidianas, prejuízo da
capacidade de julgamento.
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Este tipo de demência é caracterizada por demência rapidamente progressiva,
com perda de memória, confusão mental, visão alterada, incoordenação motora,
tremores, distúrbio na marcha, rigidez na postura e contrações musculares
involuntárias (mioclonias). Nos estágios finais, os portadores não conseguem se
mexer.
14 CONCLUSÃO
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15 BIBLIOGRAFIAS
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