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Fevereiro de 2015
ii
Fevereiro de 2012
iii
. Agradecimentos
Resumo
O primeiro motor Stirling foi criado por Robert Stirling e seu irmão por
volta do século XIX, com o intuito de substituir as máquinas a vapor por um
mecanismo mais seguro, desta forma, foi desenvolvido um motor que
funcionava sem a utilização de uma caldeira a vapor, utilizando somente o ar
contido em seu interior como fluido de trabalho. O objetivo deste trabalho
envolve a construção de um motor Stirling tipo gama, tendo como idealização a
utilização de uma fonte de energia renovável para seu funcionamento. A
construção do motor foi feita de forma experimental, e tendo como base
projetos já existentes e de informações disponíveis em livros. Os materiais
utilizados foram escolhidos de forma que pudessem facilitar o manuseio e
montagem do motor, com isto a usinagem das peças seria mais maleável não
exigindo tanto dos equipamentos. O motor foi construído e os resultados
obtidos são apresentados e discutidos.
Palavras Chave:
Abstract
The first Stirling engine has been created by Robert Stirling and his
brother around the nineteenth century, in order to replace the steam engine for
a more secure mechanism in this way, it was developed an engine operated
without the use of a steam boiler using only the air contained inside as the
working fluid. This work involves the construction of a Stirling engine type
Gama, with the idealization the use of a renewable source of energy for its
operation. Construction of the engine was made on a trial basis, and based on
existing projects and information available in books. The materials used were
chosen so that could facilitate the handling and assembly of the motor, thus
machining of parts would be more flexible and does not require much
equipment. The engine was built and the results are presented and discussed.
Key words :
Stirling engine, Sustainable Energy ( Renewable ), Stirling Cycle.
ix
Sumário
1 - Introdução ..................................................................................................... 1
3 – Metodologia ................................................................................................ 21
3.5 - Eficiência....................................................................................................................... 30
4 - Resultados .................................................................................................. 31
4.3 - Eficiência....................................................................................................................... 32
5 – Conclusões................................................................................................. 35
6 - Contribuições .............................................................................................. 36
7 – Bibliografia.................................................................................................. 37
xi
Lista de figuras
Lista De Tabelas
Lista De Símbolos
Rendimento Máximo %
Calor Especifico do Ar
Trabalho de expansão
Trabalho de Compressão
Carga Térmica
1
1 - Introdução
1.1 - Objetivos
2 – Revisão bibliográfica
Para um melhor entendimento de um motor stirling é preciso
compreender seu funcionamento baseando-se em princípios da termodinâmica.
REGENERADOR
Regenerador
Regenerador
Tabela 1 - Vantagens e desvantagens do motor Stirling. Fonte: The Stirling Alternative. 1994
Vantagens Desvantagens
Compatibilidade com diversas formas de Custos elevados de fabricação.
energia térmica.
Funciona relativamente de forma silenciosa Dificuldade em estabelecer uma
quando comparado a motores de ciclo otto. vedação eficiente.
Baixas emissões de poluentes. Tamanho do Radiador.
Pouca variação de torque no eixo durante Sistema de controle complexo.
o ciclo.
Baixo consumo de lubrificantes.
Baixa taxa de desgastes internos.
Variedades de design.
Refrigeração sem CFC’s.
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2.4.2.2 - Vedação
As partes que envolvem movimento (pistão e deslocador) dentro de um
motor stirling precisam atravessar a fronteira do sistema para mover ou serem
movidas pelo volante, sendo assim há a necessidade de se empregar uma
vedação para evitar uma fuga do fluido de trabalho, esta vedação pode ser
obtida através de uso de óleos lubrificantes ou de anéis de vedação, porém a
correta seleção deve ser feita de acordo com cada tipo de situação, pois o
elemento de vedação pode acarretar perda de carga.
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2.5 - Dimensionamento
2.6 – Materiais
As principais características para a seleção de um material próprio para
a construção de um motor Stirling são as propriedades térmicas e propriedades
mecânicas de resistência ao desgaste superficial, pois uma máquina que
possua um ciclo térmico está sujeita a variações de temperatura e de variações
dimensionais, porem não podemos definir exatamente quais os tipos de
materiais a serem escolhidos, pois a escolha terá que seguir o comportamento
térmico de cada parte do motor.
Ligas 12250 35
Aço/Ferro 7800 52
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
3 – Metodologia
A metodologia pratica do motor consiste em um descritivo técnico do
método empregado na construção do motor, como por exemplo, o
dimensionamento dos componentes do motor e da seleção dos materiais
utilizados na confecção das peças. Pode-se destacar também, o procedimento
utilizado na coleta dos dados de temperatura e de volume de trabalho, estas
informações são de grande importância para efetuar os cálculos de rendimento
do motor.
Fator Térmico: Este fator foi mais aplicado nas câmaras Quente/Fria e
na câmara de potência, pois o aspecto da condutividade térmica foi crucial na
escolha, o alumínio foi escolhido para integrar a câmara fria e câmara de
potência e a escolha do aço 1020 para a câmara quente foi efetuada por conta
de seu ponto de fusão elevado, o que o torna mais resistente a utilização de
altas temperaturas.
19 2 18 17 13 11
23
9
17
12
25 26
20 16
1 5 4 3 6 8 21 15 27
1- Deslocador
O deslocador possui um volume fixo que deve ser descontado do
volume total, esta pare do motor possui volume constante para
todos os tempos do motor Item 1 (Figura 26).
2- Câmara Quente/Fria
As câmaras possuem um volume fixo para todos os tempos igual
ao deslocador, portanto deve ser somado ao volume de todos os
estágios Item 2 (Figura 26).
3- Haste do deslocador
A haste é um elemento que influencia no volume do sistema de
uma forma indesejada, pois possui um volume que atravessa a
fronteira do sistema, de forma a não ser útil para o rendimento do
sistema. Seu volume varia para cada um dos tempos Item 3
(Figura 26).
4- Tubo de união
Este elemento possui um volume constante para todos os tempos,
sendo que deve ser somado ao volume total Item 4 (Figura 26).
5- Pistão de potência
O volume do pistão de potência varia conforme o tempo, e,
portanto possui um volume a ser somado Item 5 (Figura 26).
3.5 - Eficiência
Após efetuados os cálculos de volume e os valores de temperatura
obtidos experimentalmente, prosseguiu-se para obtenção do rendimento do
ciclo como um todo. Utilizando-se para isso as equações 1,2.3.4 e 5.
.
31
4 - Resultados
4.1 - Temperaturas
As temperaturas (tabela 4), foram obtidas de forma experimental, foram
realizados três testes consecutivos para todos os cinco pontos de medição,
sendo que somente o último teste foi considerado válido, pois foi obtido após
um funcionamento de 5 minutos do motor, onde as temperaturas já tinham
estabilizado.
Com base nestes valores fizemos uma média dos pontos 2,3,4 e 5 por
estarem localizados na parte fria do motor.
= 724,15 K
= 354,9 K
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4.2 - Volumes
Os volumes do sistema (tabela 5) foram definidos com base no modelo
real, onde seus valores foram obtidos através do software SolidWorks, os
volumes foram somados para cada um dos 4 tempos do motor. Devido aos
vários tipos de configuração de motores Stirling podemos concluir que o gráfico
teórico apresentado na figura 7 não corresponde ao real, onde os valores de
volume constante previstos nos estágios 2-3 e 4-1 não foram atingidos em
nosso projeto.
4.3 - Eficiência
Primeiramente foi calculada a eficiência máxima que o motor pode ter
através da equação 1 da máxima eficiência térmica, onde utilizou-se o calor da
fonte quente (tL) e o calor da fonte fria (th).
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R= 8,314
5 – Conclusões
Pode-se dizer que melhorias podem sim ser feitas, há muito a ser
desenvolvido para melhorar o rendimento do sistema.
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6 - Contribuições
7 – Bibliografia
[2] WALKER, Graham et al. The Stirling Alternative. Flórida: Crc Press, 1994.