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Curso Preparatório
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ÍNDICE
PREFÁCIO ........................................................................................................................................................................................5
MÓDULO I - CONHECIMENTOS GERAIS SOBRE O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL – SFN .........................................................6
1.1. ATIVIDADES DOS CORRESPONDENTES (RESOLUÇÕES 3954 E 3959/11) ............................................................................................7
1.1.1 CMN – Conselho Monetário Nacional ...........................................................................................................................7
1.1.2 COMOC - Comissão Técnica da Moeda e do Crédito .....................................................................................................9
1.1.3 BACEN Banco Central do Brasil .....................................................................................................................................9
1.1.4 COPOM – Comitê de Política Monetária .....................................................................................................................10
1.1.5 Instituições Financeiras Públicas ................................................................................................................................12
1.1.6 Instituições Financeiras Privadas ...............................................................................................................................12
1.2. ATIVIDADES DOS CORRESPONDENTES (RESOLUÇÕES 3954 E 3959/11) ......................................................................................13
1.3. LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRENDAMENTO (RESOLUÇÃO 3.516/07) .............................................18
1.4. CUSTO EFETIVO TOTAL – CET (RESOLUÇÃO CMN Nº 3.517/2007) .....................................................................................18
1.5. COBRANÇA DE TARIFAS (RESOLUÇÃO 3518/07 E 3919/10) ......................................................................................................19
1.5.1 Serviços Essenciais......................................................................................................................................................20
1.5.2 Serviços Prioritários ...................................................................................................................................................20
1.5.3 Pacote Padronizado de Tarifas ...................................................................................................................................21
1.5.4 Serviços Especiais .......................................................................................................................................................21
1.5.5 Serviços Diferenciados ...............................................................................................................................................21
1.5.6 Cartões Crédito – Tarifas (Resolução 3.919/10) ..........................................................................................................22
1.6. SISTEMA DE AUTORREGULAÇÃO BANCÁRIA (CÓDIGO E NORMATIVO 001/08) .............................................................................22
1.7. SIGILO DAS INFORMAÇÕES BANCÁRIAS (LEI COMPLEMENTAR Nº 105/01) .......................................................................25
1.8. ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (LEI 116/03) ...................................................................26
1.9. IOF - IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS ......................................................................................................27
1.10. CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO (RES. 2682/99) ...................................................................................28
1.11. CRIMES DE LAVAGEM DE DINHEIRO (LEIS 9613/98 E 12683/12 E CIRCULAR BACEN 3461/09) ...........................................29
1.12. CONTROLE DE LAVAGEM (BACEN CIRCULAR 3461/09) ..........................................................................................................31
1.13. MATEMÁTICA FINANCEIRA ...........................................................................................................................................33
1.13.1 Itens necessários para o cálculo financeiro ................................................................................................................34
1.13.2 Capitalização ..............................................................................................................................................................34
1.13.3 Juros Simples ..............................................................................................................................................................34
1.13.4 Juros Compostos ........................................................................................................................................................35
1.13.5 Juros Pós, Pré-Fixados e de Mora ...............................................................................................................................36
1.13.6 Taxas ..........................................................................................................................................................................36
1.13.7 Custo Efetivo Total .....................................................................................................................................................37
1.13.8 Liquidação Antecipada de Contratos .........................................................................................................................37
1.13.9 Sistemas de Amortização ...........................................................................................................................................38
1.14. CRÉDITO .........................................................................................................................................................................41
1.14.1 Mercado de crédito ....................................................................................................................................................41
1.14.2 Crédito: os 5 c’s ...........................................................................................................................................................41
1.14.3 Análise de Crédito ......................................................................................................................................................42
1.14.4 Modalidades de Crédito .............................................................................................................................................43
1.15. CCB E FORMALIZAÇÃO DO CRÉDITO ......................................................................................................................................47
MÓDULO II – RELACIONAMENTO COM O CONSUMIDOR: PROTEÇÃO E DEFESA ........................................................................49
2.1. LEI 8.078/90 – CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................................................................50
2.2. DECRETO 2.181/97 – SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR ....................................................................................56
2.3. RESOLUÇÃO 3.883/10 – PENALIDADES RELATIVAS ÀS PRESTAÇÕES DE INFORMAÇÕES. ................................................................57
2.4. DECRETO 6.523/08 – SAC (SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR ................................................................................58
2.4.1 Sistemas Informatizados de Clientes .........................................................................................................................59
2.5. RESOLUÇÃO 3.849/10 – OUVIDORIA .................................................................................................................................60
2.6. PROCON - PORTARIA NORMATIVA NO 21/05 .........................................................................................................................62
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MÓDULO I - Conhecimentos gerais sobre o
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III. Solicitam manifestação da COMOC ou VI. Colher a assinatura dos conselheiros nas atas
assessoramento das Comissões das reuniões, após sua aprovação pelo colegiado;
Consultivas; VII. Prover os serviços de secretaria e de apoio
IV. Solicitam visto de assuntos constantes administrativo à COMOC e às Comissões
da pauta ou apresentado extra pauta; Consultivas do conselho;
V. Fazer declaração de voto; VIII. Encaminhar à COMOC as propostas dos
conselheiros para sua manifestação prévia;
COMISSÕES CONSULTIVAS - Funções IX. Encaminhar ao Presidente do CMN os
O funcionamento das Comissões Consultivas é expedientes recebidos, devidamente instruídos;
determinado pelo Conselho Monetário Nacional. X. Encaminhar aos conselheiros, cópia das atas e
As Comissões Consultivas são as seguintes: das resoluções baixadas pelo CMN;
I - de Normas e Organização do Sistema XI. Encaminhar às Comissões Consultivas os
Financeiro; assuntos que lhe forem destinados.
II - de Mercado de Valores Mobiliários e de
Futuros;
III - de Crédito Rural; 1.1.2 COMOC - Comissão Técnica da Moeda
IV - de Crédito Industrial; e do Crédito
V - de Endividamento Público; I - Propõe a regulamentação das matérias
VI - de Política Monetária e Cambial; e tratadas na Medida Provisória n° 681, de 27 de
VII - de Processos Administrativos. outubro de 1994, de competência do Conselho
Monetário Nacional;
É função das Comissões Consultivas apreciar II - manifesta-se, previamente, na forma prevista
matérias atinentes às suas finalidades, propor em seu regimento, sobre as matérias de
alteração em seu regimento interno, e convidar competência do CMN, especialmente aquelas
pessoas ou representantes de entidades públicas constantes da Lei n° 4.595/64;
ou privadas para participar de suas reuniões. III - examina requerimentos de vantagens fiscais e
correlatas cuja concessão dependa de aprovação
SECRETARIA EXECUTIVA do conselho;
Função exercida pelo BACEN, a que deverá: IV - convida pessoas ou representantes de
I. Organizar a pauta das reuniões do colegiado; entidades públicas ou privadas para participar de
II. Comunicar aos conselheiros a data, a hora e o suas reuniões;
local das reuniões ordinárias ou a convocação V - propõe ao CMN alterações em seu regimento
para as reuniões extraordinárias; interno;
III. Enviar aos conselheiros e demais participantes VI - outras atribuições que lhe forem cometidas
das reuniões, imediatamente após a sua pelo CMN.
definição, a pauta de cada reunião e cópia dos
assuntos nela incluídos, conferindo-lhe 1.1.3 BACEN Banco Central do Brasil
tratamento confidencial; O Banco Central do Brasil – BCB
IV. Prover os serviços de secretaria nas reuniões ou BACEN, criado pela Lei 4.595/64. O
do conselho, elaborando inclusive as respectivas BACEN é autarquia federal comandada
atas; pelo Ministério da Fazenda.
V. Manter arquivo e ementário de assuntos de Sua principal função é de executar as
interesse do CMN, bem como das decisões disposições da legislação em curso e do CMN.
adotadas em suas reuniões; Executa as seguintes atividades:
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LIQUIDEZ DO MERCADO
Meios de Pagamento Restritos:
De uma maneira geral, o CMN tem o poder
M0 = papel moeda em circulação no mercado
da Política Monetária e deve zelar pela liquidez
M1 = papel moeda em poder do público +
do mercado. A liquidez do mercado é dada por
depósitos à vista
uma série de medidas que iremos comentar ao
Meios de Pagamento Ampliados:
longo deste Capítulo, mas em linhas gerais
M2 =M1 + depósitos especiais remunerados +
sempre que o CMN autorizar a emissão de
depósitos de poupança + títulos emitidos por
moeda, o objetivo é aumentar a liquidez do
instituições depositárias;
mercado e colocar mais moeda em circulação
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa +
(aumentar o M1). Quando o objetivo é de
operações compromissadas registradas no Selic
enxugar a liquidez ocorre o contrario, tendo a
Poupança financeira:
decisão de vender Títulos emitidos pelo Governo
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
para obter a troca de moeda, ou seja, diminui o
M1 e aumenta o M2.
Um dos fatores que fazem aumentar a
a) O denominado M0 é representado pelo papel
liquidez do mercado é a emissão de papel moeda.
moeda em circulação (PMPP – Papel Moeda em
O que faz enxugar a liquidez do mercado é a
Poder do Público). O PMPP é o resultado da
emissão de Títulos Públicos que são vendidos aos
diferença entre o Papel-moeda emitido pelo
Investidores, recebendo, em contra partida,
Banco Central do Brasil e as disponibilidades de
moeda corrente ou pagamento via transferência
"caixa" do sistema bancário (PME – CaixaBC -
bancária e, assim, “retirar moeda de circulação”
CBCom);
enxugando a liquidez.
b) O denominado no mercado como M1 é
representado pelo M0, mais os depósitos à vista
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Enxugar a liquidez ou expandir a liquidez está A seleção dos Diretores das instituições
diretamente ligado a atividade dos financeiras públicas federais e a determinação
Correspondentes, se o Conselho Monetário dos seus Presidentes e substitutos observarão o
Nacional, em função da Política Monetária mesmo critério aplicado ao Banco Brasil.
traçada pelo Governo, tomar a decisão de
enxugar a liquidez, o volume de recursos BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento
disponíveis ao mercado será menor e menor será Econômico e Social executa a política de
o valor disponível para crédito, ou seja, restringe investimentos do Governo Federal, promovendo
as operações de crédito e, restringe a atividade o financiamento de setores econômicos.
do CORRESPONDENTE.
As instituições financeiras públicas privadas são
importantes instrumentos intermediadores da
Expansionista Liquidez economia, porém seu objetivo é o lucro na
Diminuição atividade financeira.
Compulsório de % recolhido
nos Bancos
Aumento de 1.1.6 Instituições Financeiras Privadas
Aumenta São Sociedades Anônimas Abertas com
Prazo das
Redesconto operações ações nominativas.
e/ou redução O BACEN
da taxa determinará o mínimo
de capital social para a
Contracionista Liquidez sua constituição,
Aumento de % integralizado com
Compulsório recolhido nos moeda em espécie.
Bancos Poderão ter participação em demais
Redução de empresas de capital aberto em bolsa, porém
Reduz
prazo das somente mediante autorização do BACEN.
Redesconto operações As instituições financeiras levantarão balanços
e/ou aumento gerais a 30 de junho e 31 de dezembro de cada
da taxa ano, obrigatoriamente, com observância das
regras contábeis COSIF estabelecidas pelo
Conselho Monetário Nacional.
1.1.5 Instituições Financeiras Públicas É vedado às instituições financeiras
A Caixa Econômica Federal, BASA - Banco privadas conceder empréstimos ou
da Amazônia, Banco do Nordeste, Caixas adiantamentos:
Estaduais, Bancos de Desenvolvimento Estaduais I - Aos seus diretores e membros dos
ou Regionais e Bancos Estaduais (Banrisul) são conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e
Bancos Públicos. semelhantes, bem como aos respectivos
Dão suporte aos cônjuges;
Governos Federais, II - Aos parentes, até o 2º grau, das
Estaduais, Municipais. pessoas a que se refere o inciso anterior;
Implementam medidas da Política III - Às pessoas físicas ou jurídicas que
Monetária da União. O CMN instruirá as participem de seu capital, com mais de 10% (dez
modalidades operacionais para estas IF’s. por cento), salvo autorização BACEN, em cada
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caso, quando se tratar de operações lastreadas concessão de empréstimos acima ficará sujeito,
por efeitos comerciais resultantes de transações sem prejuízo das sanções administrativas ou civis
de compra e venda ou penhor de mercadorias, cabíveis, à multa igual ao dobro do valor do
em limites que forem fixados pelo Conselho empréstimo ou adiantamento concedido, cujo
Monetário Nacional, em caráter geral; processamento obedecerá no que couber ao
IV - Às pessoas jurídicas de cujo capital disposto nesta lei.
participem, com mais de 10% (dez por cento) do As infrações aos dispositivos desta lei
total do PL; sujeitam as instituições financeiras, seus
V - Às pessoas jurídicas de cujo capital diretores, membros de conselhos
participem com mais de 10% (dez por cento), administrativos, fiscais e semelhantes, e
quaisquer dos diretores ou administradores da gerentes, às seguintes penalidades, sem prejuízo
própria instituição financeira, bem como seus de outras estabelecidas na legislação vigente:
cônjuges e respectivos parentes, até o 2º grau. I – Advertência;
VI - Emitir debêntures e partes II - Multa pecuniária variável;
beneficiárias (títulos que dão direito a seus III - Suspensão do exercício de cargos;
titulares de participarem dos lucros anuais da IV - Inabilitação temporária ou
empresa); permanente para o exercício de cargos de
VII - Adquirir bens imóveis não destinados direção na administração ou gerência em
ao próprio uso, salvo os recebidos em liquidação instituições financeiras;
de empréstimos de difícil ou duvidosa solução, V - Cassação da autorização de
caso em que deverão vendê- los dentro do prazo funcionamento das instituições financeiras
de um (1) ano, a contar do recebimento, públicas, exceto as federais, ou privadas;
prorrogável até duas vezes, a critério do BACEN; VI – Detenção;
VIII - As instituições financeiras que não VII – Reclusão.
recebem depósitos do público poderão emitir As instituições financeiras públicas não federais e
debêntures, desde que previamente autorizadas as privadas devem seguir os termos da legislação
pelo BACEN, em cada caso; vigente.
IX - Aplicam-se às instituições financeiras
estrangeiras em funcionamento ou que venham a
se instalar no País, as disposições da presente lei, 1.2. Atividades dos Correspondentes
sem prejuízo das que se contém na legislação (Resoluções 3954 e 3959/11)
vigente. Estas normas dispõem sobre a
contratação, de empresas, integrantes ou não do
PENALIDADES AOS BANCOS Sistema Financeiro Nacional, para o desempenho
Os diretores e gerentes das funções de correspondente no País, com
das instituições vistas à prestação dos serviços.
financeiras respondem
solidariamente pelas
obrigações assumidas
pelas mesmas durante
sua gestão, até que
elas se cumpram.
Havendo prejuízos, a responsabilidade
solidária se circunscreverá ao respectivo Liberam a escolha de contratação de
montante. O responsável que autorizar a Correspondentes no País, às outras instituições
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Se Ligue Nessa!
Conta de poupança:
• até 2 saques, por mês, em guichê de
caixa ou em terminal de
autoatendimento
• até 2 transferências para conta de
depósitos de mesma titularidade
• até 2 extratos contendo a
movimentação do mês
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1.5.6 Cartões Crédito – Tarifas (Resolução Informar os gastos realizados, por evento,
3.919/10) inclusive quando parcelados;
A finalidade é a de promover a Identificar as operações de crédito contratadas
comparação das tarifas cobradas pelos clientes e, e respectivos valores;
também, a escolha do tipo de cartão mais Segregar os valores relativos aos encargos
adequado. cobrados, de acordo com os tipos de
Clientes terão que pagar pelo menos 20% operações realizadas;
de sua fatura mensalmente, podendo financiar o Informar o valor dos encargos a ser cobrado
saldo devedor com juros. no mês seguinte, no caso do cliente optar pelo
pagamento mínimo da fatura;
Informar o Custo Efetivo Total (CET), que inclui
Se Ligue Nessa! juros e outras taxas.
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Texto extraído:
Se Ligue Nessa! https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNor
mativo.do?N=099294427&method=detalharNorm
ALIQUOTAS IOF www.receita.fazenda.gov.br ativo
Art. 2º A classificação da operação no nível de
Operações de crédito: máx. 1,5% sobre o risco correspondente é de responsabilidade da
instituição detentora do crédito e deve ser efetuada
valor do principal e juros. Por exemplo, um com base em critérios consistentes e verificáveis,
amparada por informações internas e externas,
financiamento de 12 x R$ 500,00, onde o contemplando, pelo menos, os seguintes aspectos:
I - em relação ao devedor e seus garantidores:
valor liberado será de R$ 5.000,00 ao a) situação econômico-financeira;
b) grau de endividamento;
correntista, terá um valor de 1,5% sobre c) capacidade de geração de resultados;
d) fluxo de caixa;
(500 x 12 ou R$ 6.000,00) no total de R$ e) administração e qualidade de controles;
f) pontualidade e atrasos nos pagamentos;
90,00. Reduzida vigente: 0,0041%. g) contingências;
h) setor de atividade econômica;
Adicional 0,38% i) limite de crédito
II - em relação à operação:
Câmbio: máx. 25%. Compras em cartão de a) natureza e finalidade da transação;
crédito, débito, traveller cheques e cartões b) características das garantias, particularmente
quanto à suficiência e liquidez;
pré-pagos as alíquotas atuais estão em c) valor.
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3º. Integração – a última fase onde se IF’S que não observarem as regras:
consegue “esquentar o dinheiro”, pois “...II - multa pecuniária variável não superior:
após a ocultação estes valores que a) ao dobro do valor da operação;
retornam podem ser utilizados para b) ao dobro do lucro real obtido ou que
declaração de IR parecendo dinheiro presumivelmente seria obtido pela realização da
“limpo”. operação; ou
c) ao valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil – lei
Indícios 9683) ou R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de
• Movimentação de recursos incompatível reais – lei 12683);
com o patrimônio/atividade do cliente; IV - cassação ou suspensão da autorização para o
• Resistência em facilitar informações; exercício de atividade, operação ou
• Numerosos depósitos em pequeno valor a funcionamento.
um mesmo cliente; § 2º A multa será aplicada sempre que as pessoas
• Câmbio sem causa plausível; referidas no art. 9o, por culpa ou dolo:
• Praças de fronteiras. II - não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do
• Abertura de contas e movimentação por art. 10;
procurador não parente, de pessoas com III - deixarem de atender, no prazo estabelecido,
plena capacidade legal. a requisição formulada nos termos do inciso V do
art. 1;...
Prevenção pelo Princípio KYC – Conheça seu
Cliente (Distribuidores de Investimentos e Valores da Comunicação Anti–Lavagem
Agentes Certificados): a) Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e
Cada instituição é não suspeitas deverão ficar registradas
responsável dentro de um internamente na instituição financeira.
sistema próprio de controle b) Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e
antilavagem. Operações suspeitas deverão ficar registradas
suspeitas acima do limite internamente, assim como enviadas ao
estabelecido deverão ser conhecimento do SISCOAF / SISBACEN
reportadas ao SISCOAF. c) Transações acima de R$ 100.000,00 (inclusive)
O Cadastro dos clientes sempre deverá independentemente de aparente idoneidade ou
estar atualizado. Este mesmo cadastro e as suspeita, deverão ser comunicadas ao
transações dos clientes deverão estar SISCOAF/SISBACEN
armazenadas até 5 ANOS após o encerramento
da conta e/ou última movimentação ocorrida. Case de Lavagem
Deverão comunicar ao COAF (Conselho de “Um caso típico ocorreu em Santa Catarina, envolvendo
um traficante de drogas de Caxias do Sul, preso pela Polícia
Controle de Atividades Financeiras – órgão
Federal. Ele disfarçava o lucro com uma boate, contratando
subordinado também ao Ministério da duplas sertanejas famosas a preços altíssimos. Perdia
Fazenda) as suspeitas, ABSTENDO-SE DE dinheiro, já que a cidade é pequena e com pouco público,
DAR CIÊNCIA DE TAL ATO A QUALQUER mas a prestação de contas da bilheteria era alterada, de
PESSOA, inclusive àquela à qual se refira a forma a parecer espetáculo com casa cheia a qualquer
pessoa que quisesse investigar. O show com público
informação, no prazo de 24 (vinte e
restrito era apenas uma maneira de justificar seus ganhos
quatro) horas, a proposta ou realização.
ilegais.” Fonte:
Ou seja, CUIDADO! NUNCA DEVEREMOS
http://blogdainseguranca.blogspot.com/2010/06/
INFORMAR O CLIENTE QUE ELE ESTÁ
mafia-casos-de-lavagem-de-dinheiro.html
SENDO ALVO DE INVESTIGAÇÃO!
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1.12. Controle de Lavagem (BACEN II - das operações que, por sua habitualidade, valor
ou forma, configurem artifício que objetive burlar os
Circular 3461/09) mecanismos de identificação, controle e registro.
Texto extraído:
https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNor
Se Ligue Nessa!
mativo.do?N=109061238&method=detalharNorm
ativo Todo e qualquer valor transacionado a partir
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a) destinada a crédito em conta: os números 32
da
agência destinatária e da conta de depósitos
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1.13.1 Itens necessários para o cálculo juros. A forma de cálculo deste item é
financeiro capitalizando os juros sobre o principal.
Existem algumas definições muito
importantes para que seja possível a realização
dos cálculos financeiros. Sem estes itens não
1.13.2 Capitalização
conseguiríamos medir o efeito da variação do A sucessiva incorporação dos juros ao
dinheiro em um determinado período de tempo. principal ao longo dos períodos financeiros
denomina-se capitalização. Existem 2 principais
Capital ou Principal (PV): valor expresso formas ou regimes de capitalização:
na forma de moeda. Trata-se da quantia Regime de Capitalização Simples (Juros
monetária a ser investida; ou correspondente ao sobre Capital): quando os rendimentos são
valor presente de determinada quantia devidos única e exclusivamente sobre o principal,
estabelecida dentro de um prazo estabelecido. A ao longo dos períodos financeiros a que se refere
forma de cálculo deste item é descapitalizar os à taxa de juros.
juros do valor do montante.
Veja o exemplo abaixo:
Prazo (n): número definido de períodos Suponhamos que um indivíduo tenha
em que o dinheiro estará sofrendo a ação e os feito, hoje, uma aplicação no valor de R$ 100,00,
efeitos dos juros. em um banco que remunera suas aplicações a
juros simples, à razão de 20% ao ano. Qual será
Juro (i): preço pago pelo dinheiro. seu saldo credor no final de cada um dos
Lembre-se: sempre devemos calcular os juros e o próximos cinco anos?
prazo na mesma unidade de tempo a fim de
Prazo (anos) Saldo Inicial Juros Saldo Final
evitar quaisquer distorções nos cálculos. É 1 R$ 100,00 (20% ou 0,2) x R$ 100,00 = 20,00 R$ 120,00
representado através de uma taxa (%) sobre o 2 R$ 120,00 (20% ou 0,2) x R$ 100,00 = 20,00 R$ 140,00
valor base. Por exemplo, se comprarmos à prazo 3 R$ 140,00 (20% ou 0,2) x R$ 100,00 = 20,00 R$ 160,00
4 R$ 160,00 (20% ou 0,2) x R$ 100,00 = 20,00 R$ 180,00
uma Geladeira por 3 x R$ 500,00 (R$ 1.500,00) ou 5 R$ 180,00 (20% ou 0,2) x R$ 100,00 = 20,00 R$ 200,00
à vista R$ 1.200,00. Estaremos pagando de juros:
R$ 1500 – R$ 1200 = 300 (valor dos juros)
300/1200 = 0,25 ou 25% (taxa de juros Regime de Capitalização Composta (Juros
sobre o valor inicial) sobre Juros): quando ao fim de cada período de
tempo, a que se refere a taxa de juros, os
PMT (Séries Uniformes ou Rendas rendimentos são incorporados ao capital anterior
Certas): Trata-se de uma série de pagamentos ou e passam, por sua vez, a render juros no período
recebimentos que podem caracterizar parcelas seguinte.
de um empréstimo realizado ou investimento
programado sob a forma de desembolso, ou
parcelas de recebimento de um valor
anteriormente desembolsado, como por
exemplo aluguéis.
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resultantes no final de cada período têm sempre Inicial e passam a render juros no período
como base de cálculo o capital inicial (valor seguinte. Esta soma integra a nova base de
presente) de maneira linear. cálculo para o período subseqüente n+1 e assim
sucessivamente, de forma exponencial.
Juros (Pêvin): J = PV x i x n
Montante (Capital “PV” mais
Juros): FV = PV + J ou FV = PV (1 + i x n) FV: Montante Futuro
PV: Capital Inicial
i: taxa de juros
(Ex. HP 12C): Qual é o juro gerado pelo capital de n: período de capitalização
R$ 1.000,00 aplicados a 2% ao mês durante 1 ano?
A expressão acima mostra que, no regime
Resposta: J = PV x i x n de capitalização composta, o Montante cresce de
forma exponencial ao longo do tempo. Para
J=? simplificar a avaliação numérica, o termo (1 + i)n
PV (capital) = 1.000 será denominado FATOR DE ATUALIZAÇÃO DE
i = 2% ao mês, porém queremos a forma decimal. CAPITAL.
FV = 5000 (1 + 0,02)3
) VISOR: 240,00 (R$ 240,00)
Limpe a calculadora ( / )
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Botões Processo )
Tela HP Registrar a taxa
Utilizados Interno HP 1,40
(1.4 / ) de juros
Limpar o 48,00 Registrar o prazo
0,00 (48 / )
( / ) registro
Calcula o valor da
862,55
parcela
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Amortização do Saldo
Apresenta o total n Juros - 4%
Saldo devedor
Pagamento
Devedor
(20 / / pago de juros no 0 0 0 0 10.000,00
7,117,77
período (20 1 400,00 1.000,00 1.400,00 9.000,00
) pagamentos) 2 360,00 2.000,00 2.360,00 7.000,00
3 280,00 3.000,00 3.280,00 4.000,00
Apresenta o total 4 160,00 4.000,00 4.160,00 0,00
do valor Totais 1.200,00 10.000,00 11.200,00
10.133,22 amortizado do
( ) contrato (20 Sistema Americano
pagamentos) Muito parecido com um leasing, no
Apresenta o sistema americano o devedor obriga-se a pagar
saldo devedor
-19.866,77 periodicamente apenas os juros do capital
( / ) líquido restante
(28 pagamentos) emprestado e a restituí-lo, integralmente, no final
do prazo estabelecido. Com a finalidade de evitar
o desembolso total e de forma abrupta no final
1.13.9 Sistemas de Amortização do prazo combinado, o devedor procura formar
mediante depósitos programados de parcelas
Sistema de Pagamento Único constantes, um fundo de amortização (sinking
Este é o sistema mais simples e é muito fund) com o qual, no fim do prazo, possa pagar a
utilizado para financiamentos industriais de dívida sem maiores problemas.
capital de giro. O tomador simplesmente paga os Exemplo: Uma pessoa toma emprestada a
juros e amortiza o principal no final do quantia de R$ 30.000,00 com a condição de pagar
empréstimo. mensalmente os juros à taxa simples de 2,5% a.m.,
Veja o Exemplo (Juros Compostos): e a restituí-la integralmente no final de 10 meses.
n Juros - 4%
Amortização do
Pagamento
Saldo O devedor pretende constituir um fundo de
Saldo devedor Devedor amortização com quotas mensais. Calcular o seu
0 0 0 0 10.000,00
1 400,00 0 0 10.400,00
dispêndio mensal e formar a planilha de
2 416,00 0 0 10.816,00 reembolso.
3 432,64 0 0 11.248,64
4 449,95 10.000,00 11.698,59 0,00 a) Cálculo dos juros mensais
Totais 1.698,59 10.000,00 11.698,59
j = 30.000,00 0,025 = 750,00
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Sistema Hamburguês (SAC) cada período vai se tornando cada vez menor e as
O sistema de amortizações constantes amortizações vão crescendo de modo que a
(SAC) o pagamento do capital ocorre em soma dessas parcelas permaneça constante ao
prestações linearmente decrescentes, sendo longo do tempo. Por exemplo, uma pessoa toma
cada uma delas igual à soma da amortização do emprestada a quantia de R$ 30.000,00 com a
principal com os juros do período. Os juros são condição de pagar mensalmente em 10 parcelas,
calculados sobre o saldo devedor total do com os juros à taxa de 2,5% a.m., através do
período anterior. A amortização é o quociente sistema Price. Calcular o seu dispêndio mensal e
entre a dívida inicial e o número de prestações. formar a planilha de reembolso.
No sistema SAC tanto o valor dos juros quanto o
das parcelas são uniformemente decrescentes ao a) Cálculo da parcela mensal (HP 12c):
longo do tempo. Usado especialmente em
financiamentos do Sistema Financeiro da Processo Interno
Botões Utilizados Tela HP
Habitação HP
Exemplo: Uma pessoa toma emprestada a
( / ) 0,00 Limpar o registro
quantia de R$ 30.000,00 com a condição de pagar
Registrar o valor do
mensalmente em 10 parcelas, com os juros à taxa (30000 / / )
-30.000,00
capital
de 2,5% a.m., através do sistema SAC. Calcular o Registrar a taxa de
seu dispêndio mensal e formar a planilha de (2,5 / ) 2,50
juros
reembolso. (10 / ) 10,00 Registrar o prazo
Calcula o valor da
3.427,76
a) Cálculo da amortização mensal: parcela
30.000,00 / 10 parcelas = 3.000,00
b) Cálculo da amortização e preparação da
b) Planilha de cálculo do Sistema SAC tabela (HP 12c):
“Hamburguês” Sem limpar os dados anteriores, siga a
Juros (2,5% sob saldo
n anterior) Amortização Pagamento Saldo Devedor
sequência:
0 0 0 0 30000
1 R$ 750,00 R$ 3.000,00 R$ 3.750,00 R$ 27.000,00
2 R$ 675,00 R$ 3.000,00 R$ 3.675,00 R$ 24.000,00
3 R$ 600,00 R$ 3.000,00 R$ 3.600,00 R$ 21.000,00
4 R$ 525,00 R$ 3.000,00 R$ 3.525,00 R$ 18.000,00
5 R$ 450,00 R$ 3.000,00 R$ 3.450,00 R$ 15.000,00
6 R$ 375,00 R$ 3.000,00 R$ 3.375,00 R$ 12.000,00
7 R$ 300,00 R$ 3.000,00 R$ 3.300,00 R$ 9.000,00
8 R$ 225,00 R$ 3.000,00 R$ 3.225,00 R$ 6.000,00
9 R$ 150,00 R$ 3.000,00 R$ 3.150,00 R$ 3.000,00
10 R$ 75,00 R$ 3.000,00 R$ 3.075,00 R$ 0,00
Totais R$ 4.125,00 R$ 30.000,00 R$ 34.125,00 R$ 0,00
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n Juros (2,5%) Amortização Pagamento Saldo Devedor 5 R$ 425,00 R$ 2.954,45 R$ 3.353,15 R$ 15.948,13
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informação na ficha cadastral deste cliente, caso (transferência do título com o nome do
exista enquadramento nesta situação. favorecido do endosso), ao qual se aplicarão, no
que couberem, as normas do direito cambiário,
Documentos para envio caso em que o endossatário, mesmo não sendo
Cópias dos seguintes documentos deverão instituição financeira ou entidade a ela
ser enviadas pelo correspondente para a equiparada, poderá exercer todos os direitos por
instituição em casos de liberação do ela conferidos, inclusive cobrar os juros e demais
financiamento: encargos na forma pactuada na Cédula.
• identidade
• holerite Requisitos Essenciais da CCB
• Nota Fiscal (veículo novo) ou DUT preenchido A Cédula de Crédito Bancário deve conter
(veículo usado). os seguintes requisitos essenciais:
I - a denominação "Cédula de Crédito Bancário";
II - a promessa do emitente de pagar a dívida em
1.15. CCB e Formalização do dinheiro, certa, líquida e exigível no seu
Crédito vencimento,
III - a data e o lugar do pagamento da dívida e, no
A CÉDULA DE caso de pagamento parcelado, as datas e os
CRÉDITO BANCÁRIO – valores de cada prestação, ou os critérios para
CCB foi instituída pela Lei essa determinação;
10.931 de 02 de Agosto de IV - o nome da instituição credora, podendo
2.004 em seus artigos 26 a conter cláusula à ordem;
45. A Cédula de Crédito V - a data e o lugar de sua emissão; e
Bancário é um título de VI - a assinatura do emitente e, se for o caso, do
crédito emitido, por terceiro garantidor da obrigação.
pessoa física ou jurídica a
favor de instituição Na Cédula de Crédito Bancário deverão ser
financeira decorrente de pactuados:
operação de crédito, de juros sobre a dívida, capitalizados ou não,
qualquer modalidade. os critérios de sua incidência e, se for o
É um título executivo extrajudicial e representa caso, a periodicidade de sua capitalização,
dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível. bem como as despesas e os demais
A Cédula de Crédito Bancário pode ser encargos decorrentes da obrigação;
aditada, retificada e ratificada mediante critérios de atualização monetária ou de
documento escrito, datado, com os requisitos variação cambial como permitido em lei;
previstos, passando esse documento a integrar a casos de ocorrência de mora e de
Cédula para todos os fins. incidência das multas e penalidades
A garantia da Cédula de Crédito Bancário contratuais, bem como as hipóteses de
poderá ser fidejussória ou real (um bem vencimento antecipado da dívida;
patrimonial de qualquer espécie, disponível e critérios de apuração e de ressarcimento,
alienável, móvel ou imóvel, material ou imaterial) pelo emitente ou por terceiro garantidor,
cuja titularidade pertença ao próprio emitente ou das despesas de cobrança da dívida e dos
a terceiro garantidor da obrigação principal. honorários advocatícios, judiciais ou
A Cédula de Crédito Bancário será extrajudiciais, sendo que os honorários
transferível mediante endosso em preto advocatícios extrajudiciais não poderão
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superar o limite de dez por cento do valor falta de localização do bem o fiel depositário. Há
total devido; processo criminal e pena pela não entrega do
modalidade de garantia da dívida, sua bem, para o depositário infiel.
extensão e as hipóteses de substituição de Até a efetiva liquidação da obrigação
tal garantia; garantida, os bens abrangidos pela garantia não
outras condições de concessão do crédito, poderão, sem prévia autorização escrita do
suas garantias ou liquidação, obrigações credor, ser alterados, retirados, deslocados ou
adicionais do emitente ou do terceiro destruídos. Quando a garantia for prestada por
garantidor da obrigação. pessoa jurídica, esta indicará representantes
legais responsáveis pela garantia.
Constituição de Garantia O credor poderá exigir que o bem
O próprio bem é constitutivo da garantia seja coberto por seguro
a garantia do até a efetiva liquidação da obrigação garantida
empréstimo. Haverá (não confundir com a venda casada, que é forçar
nesse caso a Alienação o bem a ser segurado na própria instituição). O
Fiduciária ou Penhor credor será indicado como exclusivo beneficiário
Mercantil, que se da apólice securitária e estará autorizado a
traduz numa garantia receber a indenização para liquidar ou amortizar
real. A garantia é a obrigação garantida. O credor poderá exigir a
executável sem substituição ou o reforço da garantia, em caso de
impedimentos e o bem perda, deterioração ou diminuição de seu valor.
é recuperado passando
à posse da instituição. Sistema de Informação de Crédito
A constituição da garantia poderá ser feita O Sistema de Informações de Crédito do
na própria Cédula de Crédito Bancário ou em Banco Central – SCR é um instrumento de
documento separado, neste caso fazendo-se, na registro e consulta de informações sobre as
Cédula, menção a tal circunstância. operações de crédito, avais e fianças prestados e
limites de crédito concedidos por instituições
Alienação Fiduciária: Direito real de garantia pelo financeiras a pessoas físicas e jurídicas no país.
qual o devedor aliena ao credor, para fins de Foi criado pelo Conselho Monetário Nacional e é
garantia, a propriedade de um bem em caráter administrado pelo Banco Central do Brasil, a
resolúvel e a posse indireta, permanecendo o quem cumpre armazenar as informações
devedor com a posse direta, tornando-se o encaminhadas e também disciplinar o processo
proprietário pleno com a quitação integral da de correção e atualização da base de dados pelas
obrigação à qual adere. É suficiente a anotação instituições financeiras participantes. Para o
no Certificado de Registro e Licenciamento de acesso a essa posição de riscos há de se obter um
Veículos (CRLV). O Detran do estado poderá documento padrão do Banco Central pelo
exigir o registro do contrato no Cartório de consultado autorizando o acesso a suas
Registro de Títulos e Documentos, a fim de informações de riscos no sistema. Esse
registrar o gravame em seu sistema. procedimento deve ter sido tomado pelo Agente
no momento da montagem do dossiê a ser
Penhor Mercantil: tem como característica a enviado para a análise da Instituição. Sem essa
figura do fiel depositário. A execução não é autorização a Instituição não pode acessar os
imediata, tendo em vista que para que o bem seja seus dados e estes devem ser utilizados
apreendido, o devedor deverá ser inquirido e na estritamente ao fim que se destina.
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CAPÍTULO IV
I - reconhecimento da vulnerabilidade do Da Qualidade de Produtos e Serviços, da Prevenção e da
consumidor no mercado de consumo; Reparação dos Danos
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SEÇÃO III
Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
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XI - intervenção administrativa;
Art. 54. Contrato de
adesão é aquele cujas
cláusulas tenham sido XII - imposição de contrapropaganda.
aprovadas pela autoridade
competente ou Art. 58. As penas de apreensão, de
estabelecidas inutilização de produtos, de proibição de
unilateralmente pelo
fabricação de produtos, de suspensão do
fornecedor de produtos ou
serviços, sem que o fornecimento de produto ou serviço, de cassação
consumidor possa discutir do registro do produto e revogação da concessão
ou modificar substancialmente seu conteúdo. ou permissão de uso serão aplicadas pela
administração, mediante procedimento
§ 3o Os contratos de adesão escritos serão administrativo, assegurada ampla defesa, quando
redigidos em termos claros e com caracteres forem constatados vícios de quantidade ou de
ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não qualidade por inadequação ou insegurança do
será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua produto ou serviço. (EX. BACEN)
compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº
11.785, de 2008)
Art. 59. As penas de cassação de alvará de
licença, de interdição e de suspensão temporária
§ 4° As cláusulas que implicarem limitação de
da atividade, bem como a de intervenção
direito do consumidor deverão ser redigidas com
administrativa, serão aplicadas mediante
destaque, permitindo sua imediata e fácil
procedimento administrativo, assegurada ampla
compreensão.
defesa, quando o fornecedor reincidir na prática
§ 5° (Vetado)
das infrações de maior gravidade previstas neste
código e na legislação de consumo.
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juntada posterior deverá conter os motivos da contra o fornecedor nos cinco anos anteriores
não disponibilidade dos documentos na época. à constatação do fato motivador da autuação,
• Instruída a defesa com todas as provas observando-se o disposto no Código de Defesa
pretendidas, as alegações finais dela deverão do Consumidor;
fazer parte. b) trazer a prática infrativa consequências
Na hipótese de o fornecedor incorrer na danosas à saúde ou à segurança do
prática de publicidade enganosa ou abusiva ficará consumidor, ainda que potencialmente;
sujeito à imposição de contrapropaganda, c) ocasionar a prática infrativa dano coletivo
sempre a expensas do infrator. ou ter caráter repetitivo;
A contrapropaganda será divulgada da d) ter a prática infrativa ocorrido em
mesma forma, freqüência e dimensão e, detrimento de menor de dezoito ou maior de
preferencialmente no mesmo veículo local, sessenta anos ou de pessoas portadoras de
espaço e horários, de forma capaz de desfazer o deficiência física, mental ou sensorial,
malefício da publicidade enganosa ou abusiva. interditadas ou não e ocorrido em detrimento
Quando forem constatados vícios de quantidade da condição cultural, social e econômica do
ou de qualidade por inadequação ou insegurança consumidor;
do produto ou serviço, ficará o infrator sujeito à e) ser a conduta infrativa praticada em
sanção de suspensão do fornecimento do período de grave crise econômica ou por
produto ou serviço. ocasião de calamidade;
Quando o fornecedor reincidir na prática f) ser a conduta infrativa discriminatória de
de infrações de maior gravidade, previstas na qualquer natureza, referente à cor, etnia,
legislação de consumo e no anexo I da presente idade, sexo, opção sexual, religião, entre
Portaria, ficará sujeito à sanção de suspensão outras, caracterizada por ser constrangedora,
temporária da atividade, por até 25 dias. Findo intimidatória, vexatória, de predição,
esse prazo o Fornecedor fica sujeito a uma nova restrição, istinção, exclusão ou preferência,
verificação, podendo ser renovada a sanção. que anule, limite ou dificulte o gozo e exercício
As infrações serão classificadas de acordo com de direitos relativos às relações de consumo.
sua natureza e potencial ofensivo em quatro
grupos (I, II,III e IV) pelo critério constante do Fica autorizado o parcelamento dos
Anexo I da Portaria (atualizado pela Portaria no. débitos decorrentes de infrações à legislação de
36 de 15 de Outubro de 2.010). proteção e defesa do consumidor, em até 24
O valor das multas será aplicado considerando o (vinte e quatro) parcelas mensais, com
porte do infrator, sua receita média mensal, as atualização monetária pelo IPCA-e, acrescidos de
vantagens advindas da infração, ponderadas em juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês,
função do grupo infracional que se enquadrou. nos limites e condições aqui estabelecidos.
As Multas não quitadas serão incluídas na Divida
Consideram-se circunstâncias atenuantes: Ativa do Estado.
a) ser o infrator primário;
b) ter o infrator, de imediato, adotado as Classificação das Infrações ao Código de Defesa
providências pertinentes para minimizar ou do Consumidor
reparar os efeitos do ato lesivo.
a) Infrações enquadradas no grupo I:
Consideram-se circunstâncias agravantes: ofertar produtos ou serviços sem assegurar
a) ser o infrator reincidente, considerada para informações corretas, claras, precisas,
tanto decisão administrativa irrecorrível ostensivas e em língua portuguesa sobre
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Objetividade Probidade
Imparcialidade. Foco na prestação de serviços Incorpora integridade. Atuar com retidão e
profissionais aos clientes e na sua necessidade. responsabilidade conforme a legislação. Veta a
Na oferta e recomendações de empréstimos é prática de atos desonestos ou a aceitação de
necessária tal característica. conflitos de interesse.
O PROFISSIONAL NÃO DEVE: OFERTAR PRODUTOS O PROFISSIONAL NÃO DEVE:
QUE NÃO ATENDAM A VONTADE DO CLIENTE. TOLERAR CONFLITOS DE INTERESSES
Diligência
Competência Diligência significa cuidado e gerenciamento.
Conhecimento, Qualificação e Habilidades. Manter o controle. Gerenciar com zelo as contas
Conhecimento aplicado diariamente na prestação dos clientes.
de serviços. Assertividade nas recomendações O PROFISSIONAL NÃO DEVE:
dos empréstimos. ATUAR COM DESCASO OU DISPLICÊNCIA
O PROFISSIONAL NÃO DEVE: NAS PROPOSTAS DE NEGÓCIO DOS
OFERTAR PRODUTOS DE FINANCIAMENTO CLIENTES.
NÃO ASSIMILADOS;
OMITIR TARIFAS, E DEMAIS ASPECTOS DOS Ética na venda
EMPRÉSTIMOS. No dia-a-dia do profissional, ofertar produtos
com ética é mais que cumprir as metas de vendas
Confidencialidade atribuidas, o profissional que atua com ética
Não se deve expor nenhuma informação do busca criar um relacionamento de longo prazo
cliente sem o seu consentimento (salvo sob sustentável com o cliente.
determinação judicial). Este principio vai ao
encontro da Lei Complementar nº105/01 que trata Venda Casada
do Sigilo Bancário. A prática da Venda Casada é impedida pelo
O PROFISSIONAL NÃO DEVE: Código de Defesa do Consumidor sendo
FORNECER INFORMAÇÕES A TERCEIROS A considerada prática abusiva, onde especifica “é
RESPEITO DOS EMPRÉSTIMOS DE vedado ao fornecedor de produtos ou serviços
CLIENTES; condicionar o fornecimento de um produto ou
“INDICAR” OU PASSAR TELEFONE E serviço ao fornecimento de outro produto ou
CONTATOS DE CLIENTES SEM PRÉVIO serviço.” Prática em subordinar a venda de um
CONSENTIMENTO. serviço a outro o qual o cliente não necessita. A
resolução 2878 do CMN determina às instituições
Profissionalismo – Conduta Profissional financeiras que: “É vedada a contratação de
Compromisso de colaborar com outros quaisquer operações condicionadas ou
profissionais para melhorar a classe dos serviços vinculadas à realização de outras operações ou à
e manter a representação notória da ocupação. aquisição de bens ou serviços.”
Comportamento digno e cortês com profissionais
colegas.
O PROFISSIONAL NÃO DEVE:
JULGAR OU POR EM CHEQUE A QUALIDADE
DE PROFISSIONAIS LOTADOS EM
INSTITUIÇÕES CONCORRENTES;
DESMORALIZAR A CLASSE PROFISSIONAL.
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Laudo de Vistoria
Documento emitido pelo Correspondente
que certifica a existência e o estado do veículo
para dar legitimidade ao financiamento.
Como prova física da vistoria há, no
formulário, um campo para o decalque do chassi.
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Atribuições do empregador
4.1. Lei 10.820/03 – Autorização para Efetuar os descontos autorizados pelo
desconto em Folha empregado em folha de pagamento e
Os empregados regidos pela Consolidação repassar o valor à instituição consignatária
das Leis do Trabalho - CLT poderão autorizar, de até o quinto dia útil após a data de
forma irrevogável e irretratável, o desconto em pagamento da remuneração ao
folha de pagamento dos valores referentes ao empregado.
pagamento de empréstimos, financiamentos e É facultado ao empregador descontar na
operações de arrendamento mercantil folha de pagamento do mutuário os
concedidos por instituições financeiras e custos operacionais decorrentes da
sociedades de arrendamento mercantil, quando realização da operação, as quais podem
previsto nos respectivos contratos. O desconto estar relacionadas:
também poderá incidir sobre verbas rescisórias I - tarifa bancária cobrada pela instituição financeira
devidas pelo empregador, se assim previsto no referente à transferência dos recursos da conta-
corrente do empregador para a conta-corrente da
respectivo contrato de empréstimo,
instituição consignatária;
financiamento ou arrendamento mercantil, até o II - despesa com alteração das rotinas de
limite de trinta por cento. processamento da folha de pagamento para
I - empregador, a pessoa jurídica assim definida realização da operação.
pela legislação trabalhista; Informar no demonstrativo de
II - empregado, aquele assim definido pela rendimentos do empregado, de forma
legislação trabalhista; discriminada, o valor do desconto mensal
III - instituição consignatária, a instituição decorrente de cada operação de
autorizada a conceder empréstimo ou empréstimo, financiamento ou
financiamento ou realizar operação de arrendamento, e seus custos operacionais.
arrendamento mercantil; a efetivação do desconto em folha de
IV - mutuário, empregado que firma com pagamento do mutuário deverá ser
instituição consignatária contrato de iniciada pelo empregador no mínimo 30
empréstimo, financiamento ou arrendamento dias e no máximo 60 dias após o
mercantil regulado por esta Lei; e recebimento da autorização
V - verbas rescisórias, as importâncias devidas em Definir as condições gerais dos
dinheiro pelo empregador ao empregado em empréstimos aos empregados em
razão de rescisão do seu contrato de trabalho. conjunto com a Consignatária.
prestar ao empregado e à instituição
Se Ligue Nessa! consignatária, mediante solicitação formal
do primeiro, as informações necessárias
No momento da contratação da operação, a
soma dos descontos não poderá exceder a 30% para a contratação da operação de crédito
da remuneração disponível. ou arrendamento mercantil, inclusive:
A lei em comento considera como sendo a data
“Consignações Voluntárias” aquelas autorizadas habitual de pagamento
pelo empregado e não relacionadas como mensal do salário;
remuneração disponível. É o caso, por exemplo, o total já
de descontos referentes a convênio farmácia, consignado em operações
convênio com supermercados, plano de saúde, preexistentes;
plano de previdência privada, seguros, dentre as demais
outros. Neste caso, o limite é de 40%. informações necessárias para o cálculo da
margem disponível.
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Os descontos das liberações dos recebam seus benefícios retenha, para fins de
consignados possuem preferência sobre outros amortização, valores referentes ao pagamento
descontos posteriores. mensal de empréstimos, financiamentos e
operações de arrendamento mercantil por ela
Atribuições da Instituição Consignatária concedidos, quando previstos em contrato, nas
Definir os valores de liberação de livre condições estabelecidas em regulamento,
acordo com o empregado. observadas as normas editadas pelo INSS. Neste
Não recusar o empréstimo, financiamento caso, o próprio Instituto Nacional de Seguridade
ou arrendamento caso o empregado Social define os prazos para o início dos
possua todos os pré-requisitos descontos autorizados e para o repasse das
necessários. prestações às instituições consignatárias. É de
responsabilidade do INSS:
Funcionamento Geral e Repasses Retenção dos valores autorizados pelo
É assegurado ao empregado o direito de beneficiário e repasse à instituição
optar por instituição consignatária que tenha consignatária nas operações de desconto,
firmado acordo com o empregador, com sua não podendo ultrapassar 30% do
entidade sindical, ou qualquer outra instituição pagamento do benefício.
consignatária de sua livre escolha, ficando o Manutenção dos pagamentos do titular
empregador obrigado a proceder aos descontos do benefício na mesma instituição
e repasses por ele contratados e autorizados. É financeira enquanto houver saldo devedor
vedada aos empregadores, entidades e centrais nas operações em que for autorizada a
sindicais a cobrança de qualquer taxa ou retenção.
exigência de contrapartida pela celebração ou É vedado ao titular de benefício que
pela anuência nos acordos. realizar qualquer das operações referidas nesta
O empregador não oferecerá aval nas operações Lei solicitar a alteração da instituição financeira
de consignado de seus empregados, porém pagadora, enquanto houver saldo devedor em
responderá sobre os valores devidos dos amortização.
repasses, como devedor solidário e principal. Na
hipótese de comprovação de que o pagamento
mensal do empréstimo, financiamento ou 4.3. Lei 8112/90 – Servidores Públicos
arrendamento foi descontado do mutuário e não Federais
foi repassado pelo empregador à instituição
consignatária, fica ela proibida de incluir o nome A Lei 8112/90 nasceu
do mutuário em qualquer cadastro de para integrar os preceitos
contidos no Art. 37 da CF;
inadimplentes.
Institui o Regime
Jurídico dos servidores
públicos civis da União,
4.2.INSS e Lei 10.953/04 Autarquias, inclusive as
Os titulares de benefícios de especiais, e as Fundações
aposentadoria e pensão do RGPS - Regime Geral Públicas Federais;
de Previdência Social - poderão autorizar o Cargo: é a menor parcela de poder do Estado
Instituto Nacional do Seguro Social – INSS - a previsto em numero certo e ocupado por servidor
público.
proceder aos descontos referidos no art. 1o desta Emprego: é a unidade ocupada por quem possui
Lei, bem como autorizar, de forma irrevogável e vinculo contratual regido pela CLT.
irretratável, que a instituição financeira na qual
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*Para Cálculo da Margem Consignável, respeitando-se o
limite de 30% (trinta por cento) sobre os VENCIMENTOS
do servidor:
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aposentadoria ou de pensão por morte, após a V - recebidos por meio de representante legal do
efetiva contratação com a instituição segurado: dependente, tutelado ou curatelado;
consignatária, desde que: VI - pagos por intermédio da empresa convenente;
I - o desconto, seu valor e o respectivo número de VII - pagos por intermédio de cooperativas de créditos
que não possuam contratos para pagamento e
prestações a consignar sejam expressamente
arrecadação de benefícios.
autorizados pelo próprio titular do benefício;
Serão recusados os pedidos de
II - a operação financeira tenha sido realizada
consignação, retenção e Reserva de Margem
pela própria instituição financeira ou pela
consignável - RMC, cujos valores a descontar dos
sociedade de arrendamento mercantil a ela
respectivos benefícios superem a margem
vinculada;
consignável.
III - a instituição financeira tenha celebrado
convênio com o INSS para esse fim.
Autorização por Meio Eletrônico
IV - o somatório dos descontos e/ou retenções
Obtida a partir de comandos seguros
consignados para pagamento de parcelas não
gerados pela aposição
exceda, no momento da efetiva contratação, a
de senha ou assinatura
30% do valor do benefício, excluindo-se demais
digital do titular do
vantagens percebidas e deduzidas as seguintes
benefício em sistemas
consignações obrigatórias:
I - contribuições devidas pelo segurado à
eletrônicos
Previdência Social; reconhecidos e
II - pagamento de benefícios além do devido; validados pelo Banco
III - imposto de renda; Central ou pelo
IV - pensão alimentícia judicial; Conselho Monetário
V - mensalidades de associações e demais
entidades de aposentados legalmente
Nacional, para a
reconhecidas, desde que autorizadas por seus consignação/retenção/constituição de Reserva de
filiados. Margem Consignável- RMC.
A instituição consignatária deve informar
no ato da contratação eletrônica:
Se Ligue Nessa! I - valor total financiado;
II - taxa efetiva mensal e anual de juros;
*A instituição financeira ou sociedade de arrendamento III - todos os acréscimos remuneratórios, moratórios e
mercantil concedente do empréstimo deverá conservar em tributários, que eventualmente incidam sobre o valor
seu poder, pelo prazo de 5 anos, a contar da data do financiado, principalmente a Taxa de Abertura de Crédito -
término do empréstimo, a autorização firmada pelo titular TAC;
do benefício, por escrito ou por meio eletrônico, para o IV - valor, número e periodicidade das prestações;
empréstimo, financiamento ou operação de arrendamento V - soma total a pagar com o empréstimo, financiamento ou
mercantil ou constituição de Reserva de Margem operação de arrendamento mercantil.
Consignável – RMC.
Os titulares dos benefícios poderão
constituir Reserva de Margem Consignável - RMC,
Não poderá ser concedido consignado para de até dez por cento do valor do benefício
Benefícios INSS: atualizado, observando-se o limite de trinta por
I - concedidos nas regras de acordos internacionais cento sobre o valor do benefício, já deduzidas as
para segurados residentes no exterior; consignações. A RMC será processada e
II - pagos por intermédio da Empresa Brasileira de identificada pela Empresa de Tecnologia e
Correios e Telégrafos - ECT; Informações da Previdência Social – Dataprev.
III - pagos a título de pensão alimentícia;
IV - assistenciais;
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