Sie sind auf Seite 1von 3

Texto 1

Até início do século XX, por disposições históricas acordadas entre Portugal e o
Vaticano, a igreja católica no Brasil mantinha-se estreitamente ligada ao Estado e à
estrutura de poder vigente. No Brasil, essa especificidade teve início com seu
descobrimento em 1500, numa atividade conjunta entre Portugal e a Igreja Católica,
que tinham por objetivos comuns interesses econômicos, políticos e religiosos. Os
papas, por concessão, cederam à Coroa de Portugal o controle sobre a nova Igreja nos
territórios descobertos. Este “controle” concedido à Coroa Portuguesa se estendia às
questões mais básicas, “desde a construção das primeiras igrejas até questões tais
como o pagamento do clero, nomeação de bispos, aprovação de documentos, escolha
de terrenos para conventos e virtualmente todas as áreas de interesse da Igreja” Até
início do século XX, por disposições históricas acordadas entre Portugal e o Vaticano, a
igreja católica no Brasil mantinha-se estreitamente ligada ao Estado e à estrutura de
poder vigente. No Brasil, essa especificidade teve início com seu descobrimento em
1500, numa atividade conjunta entre Portugal e a Igreja Católica, que tinham por
objetivos comuns interesses econômicos, políticos e religiosos. Os papas, por
concessão, cederam à Coroa de Portugal o controle sobre a nova Igreja nos territórios
descobertos. Este “controle” concedido à Coroa Portuguesa se estendia às questões
mais básicas, “desde a construção das primeiras igrejas até questões tais como o
pagamento do clero, nomeação de bispos, aprovação de documentos, escolha de
terrenos para conventos e virtualmente todas as áreas de interesse da Igreja”
(BRUNNEAU, Thomas. Catolicismo brasileiro em época de transição. São Paulo:
Loyola, 1974, p. 31).

A historiografia religiosa sobre ao século XIX em sua maioria demonstra o descalambro


pastoral e institucional em que vivia a Igreja Católica . Lustosa, estudando o período,
afirma “que as cartas dos Núncios Apostólicos, os relatórios dos Presidentes das
Províncias, as exposições dos Bispos, as narrativas dos viajantes, põem a nu o estado
de calamidade pública que estava reduzida a Igreja por razões e fatores diversos, dos
quais as mais importantes se enraizavam na tática de ingerência progressiva do poder
temporal nos negócios eclesiásticos!” (Oscar de Fiqueiredo LUSTOSA, Pio IX e o
Catolicismo no Brasil. REB, Petrópolis, Vozes, 40 (158), 1980. P. 270)
Texto 2

As mulheres de alta classe não eram vistas nas ruas ou em outros lugares públicos com
exceção da igreja. A igreja continuava a ser o único lugar público em que os
representantes de todas as camadas sociais e cores se reuniam, eliminando-se
aparentemente as distinções. De fato, no entanto, havia sempre uma separação
especial entre uns e outros, respeitando-se a posição social de cada um. A igreja
continuava o centro das atividades públicas. As procissões representavam grande
acontecimento. Dentro da igreja enterravam-se os mortos. Na igreja se realizavam as
eleições. O bimbalhar dos sinos marcava os quartos de hora. Grande era o número de
feriados religiosos, dias santificados e festejos promovidos pela Igreja. ( COSTA, Emília
Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Fundação Editora da
UNESP, 1999, p. 244)
Texto 3

A Coroa e a Igreja atuaram como mediadoras entre senhor e escravo, impedindo a classe
latifundiária de levar a escravidão até seus limites lógicos de desumanização. (COSTA, Emília
Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Fundação Editora da
UNESP, 1999, p. 345)

A Igreja bem cedo estabeleceu um compromisso entre escravidão e cristianismo, encontrando


na tradição ocidental os argumentos para justificar a escravidão de negros. (COSTA, Emília
Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Fundação Editora da
UNESP, 1999, p. 354)

Pois na realidade o clero sempre esteve dividido e, em certas questões, como no caso da
Abolição, manteve-se ao lado das camadas dominantes, e não ao lado do povo (COSTA, Emília
Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo: Fundação Editora da
UNESP, 1999, p. 457)

Das könnte Ihnen auch gefallen