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PERFIL DO CORREDORES DE RUA DE URUGUAIANA

Jeanine Dalla Corte Rolim(2), Jessica Bastos(3), Eloá Yamada(4), Jaqueline de Souza(5)
(1)
Trabalho executado com recursos do Edital PDA, modalidade extensão.
(2)
Jeanine Dalla Corte Rolim, discente, bolsista PDA da Universidade Federal do Pampa; Uruguaiana; RS;
jeaninedcrolim@gmail.com.
(3)
Jessica Sanchotene de Bastos, discente, voluntária; Universidade Federal do Pampa; Uruguaiana; RS
jebastos.fisio@gmail.com
(4)
Eloá Yamada; docente; Universidade Federal do Pampa; Uruguaiana; RS; eloayamada@unipampa.edr
(5)
Jaqueline de Souza; docente; orientadora; Universidade Federal do Pampa

RESUMO: A corrida de rua é uma atividade física aeróbica que vem crescendo nas cidades, possivelmente
pela facilidade de realização, podendo ser executada em qualquer local e sem custo. O objetivo do estudo
foi conhecer os corredores de rua que participam das rústicas de Uruguaiana, a fim de desenvolver futuros
projetos para atender a esta população. A amostra foi composta de 50 corredores que participaram da
7°Rústica de 8 km e 3km em Uruguaiana, estes responderam um questionário com itens, sobre informações
gerais como: idade, sexo, incidência de lesão prévia de joelho, frequência e quilômetros percorridos por
treino. A caracterização da amostra mostrou que entre os participantes, 52% é do sexo feminino e 48%
eram do sexo masculino. A média de idade dos corredores foi de 37,4 anos (dp 11,2), a distância percorrida
por treino foi e média de 7,72 Km (dp 3,25) e com uma frequência de 3,38 vezes na semana (dp 1,12),
houve prevalência de lesão maior em homens do que em mulheres assim, indicando uma maior
necessidade de atenção na investigação das origens, mecanismos e formas de prevenção das lesões.

Palavras-Chave: exercício, corredor de rua e lesão

INTRODUÇÃO

A corrida de rua é uma modalidade de atividade física muito praticada nos dias atuais.
Possivelmente a sua escolha como prática esportiva relaciona-se com o baixo custo e facilidade de
realização (não requer desenvolvimento de habilidade específica), em poder ser praticada em qualquer local
e poder ser adequada ao cotidiano de cada indivíduo (TRUCCOLO et al., 2008). Dentre os benefícios para
a saúde, a longo prazo a prática da corrida pode promover melhor extração do oxigênio (PEREIRA e
BORGES, 2006), redução de triglicerídeos (PRADO e DANTAS, 2002). Estas adaptações refletirão
positivamente na saúde dos praticantes.
No entanto, tanto os indivíduos que praticam a corrida como esporte, quanto aqueles que praticam
como atividade recreativa, podem estar sujeitos ao desenvolvimento de lesões (NEELY et al., 1998). Entre
as altas incidências de lesões articulares, o joelho por exemplo, vêm sendo muito acometido em corredores
(GENT et al, 2007). No intuito de evitar as lesões e melhorar os resultados do exercício é fundamental o
acompanhamento de profissionais qualificados como o educador físico e o fisioterapeuta.
O presente estudo possui como objetivo conhecer os corredores de rua que participam das rústicas de
Uruguaiana e região, a fim de desenvolver futuros projetos para atender a esta população.

METODOLOGIA

O trabalho foi desenvolvido em Uruguaiana (RS), durante a 7°Rústica de 8 km e 3km organizada


pela Associação dos corredores de rua de Uruguaiana- ACORU. A amostra foi composta de 50 corredores
que participaram da Rústica. Previamente a corrida os inscritos foram convidados para colaborar com a
pesquisa e, compuseram a amostra aqueles que consentiram através da assinatura do termo de
consentimento livre esclarecido.
Como instrumento de coleta de dados utilizou-se um questionário elaborado pelo grupo do projeto
de extensão “Correndo com a fisio”. O questionário contava com questões abertas e fechadas, sobre
informações gerais como: idade, sexo, incidência de lesão prévia de joelho, frequência e quilômetros
percorridos por treino, e de outras atividades físicas realizadas além da corrida.
Os dados foram tabulados em Microsoft Excel e analisados quantitativamente (porcentagem).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Entre os participantes, 52% eram do sexo feminino e, 48% eram do sexo masculino. A média de
idade dos corredores foi de 37,4 anos (dp 11,2), a distância percorrida por treino foi em média de 7,72 Km
(dp 3,25) e com uma frequência de 3,38 vezes na semana (dp 1,12). As características da amostra deste
estudo são compatíveis com a dos estudos prévios, como o de Goellner, (2006) que relata que com o
Anais do VII Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – Universidade Federal do Pampa
passar dos anos as mulheres ganhar, espaço para sua inclusão nos esportes tanto em olimpíadas,
maratonas quando até mesmo em atividades de lazer como a corrida de rua, práticas estas que no passado
era mais comum em homens assim, mostra que a corrida esta sendo bem difundida de maneira bem
semelhante entre homens e mulheres.
No mesmo sentido, os participantes apresentam uma faixa etária bem variável, como mostra o alto
desvio padrão da amostra analisada, o que indica que esta modalidade vêm agradando o público de várias
gerações.
Quando analisado a incidência de lesões, 80% dos corredores informaram não ter lesão prévia do
joelho e, 20% relataram ter tido alguma lesão na articulação do joelho A tabela 1 informa sobre o índice de
lesão prévia no joelho.

Tabela 1 – Índice de lesão prévia do


joelho
Com lesão Sem lesão
Sexo
prévia prévia
Masculino 14% 34%
Feminino 6% 46%
Fonte: Elaborado pelo autor.

Comparando a incidência de lesão somente entre os homens mostrou que 71% não tinha lesão
prévia e 29% possuía lesão prévia. Comparando somente a incidência as mulheres: 89% não apresentavam
lesão prévia e 11% com mostraram lesão prévia.

Os resultados apontam para uma maior incidência de lesões em joelhos no sexo masculino,
indicando uma maior necessidade de atenção na investigação das origens, mecanismos e formas de
prevenção das lesões. As incidências observadas neste estudo corroboram com a literatura que descreve
uma incidência entre 14 e 50% de lesões em corredores amadores em um ano (GENT et al., 2007).
Quando questionados sobre outras atividades físicas, os corredores responderam que 60% realizam
outra modalidade de exercício físico. As modalidades de exercícios complementares a corrida foram:
bicicleta, circuito funcional, pilates e natação. Estes resultados indicam que os participantes praticam mais
modalidades aeróbicas complementares a corrida em relação as atividades anaeróbicas.

CONCLUSÕES

Conclui-se com este estudo que, para a amostra em questão, não há predominância de sexo entre
os participantes. A faixa etária dos corredores é abrangente e, por isso, trabalhos podem ser desenvolvidos
visando a prevenção e reabilitação. Em relação ao índice de lesões, os homens parecem ser mais
acometidos que as mulheres, havendo assim, um aparente necessidade de investigação e atenção especial
para com o público masculino.

REFERÊNCIAS

GENT VRN, SIEM D, et al Incidence and determinats of lower extremity running injuries in long distance
runners: a systematic reviem. Br J Sports Med 2007; 41 (8): 469-80
GOELLNER, Silvana Vilodre, Mulher e esporte no Brasil: entre incentivos e interdições elas fazem história.
Pensar a prática V.8 n.1, 2006
PEREIRA EFBB, BORGES AC, Influência da corrida como exercício aeróbio na melhora do
condicionamento cardiorrespiratório. Estudos, Goiânia. V.33, n.7/8, p.573-588, jul/ago.2006
NEELY, FG. Biomechanical risk factors for exercise-related lower limb injuries. Sports Med. 1998;26(6):395-
413.
PRADO, Eduardo Seixas, DANTAS, Estélio Henrique Martin. Efeitos dos exercícios físicos aeróbio e de
força nas lipoproteínas HDL, LDL e lipoproteína(a). Arq. Bras. Cardiol. 2002, vol.79, n.4, pp. 429-433.
TRUCOLLO AB, MADURO PA, et al. Fatores motivacionais de adesão a grupos de corrida.Motriz, Rio
Claro, v.14 n.2 p.108-114, abr./jun. 2008

Anais do VII Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – Universidade Federal do Pampa

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