Sie sind auf Seite 1von 9

A LEI DE FALÊNCIAS E DE RECUPERAÇÃO EMPRESA-

RIAL. UMA REFORMA NECESSÁRIA(?)

Aluno: José Borges Teixeira Júnior

Data: 23 de março de 2020

Tópico: 2. A necessidade da mudança. Pontos a serem alterados na Lei em vigor.

“Uma coisa dizei-me, por obséquio: se ele não me pagar no dia certo, que lucrarei
cobrando-lhe essa pena? Uma libra de carne humana, quando retirada de alguém,
não vale tanto nem é tão apreciada quanto carne de vitela, de cabra ou de carneiro.
Só para ser-lhe amável é que faço semelhante proposta. Caso a aceite, serei con-
tente. Do contrário, adeus. E, pelo meu amor, não me ultrajeis”. W. Shakespeare, O
Mercador de Veneza.

A legislação falimentar é objeto de contínuas modificações ao longo dos sé-


culos de sua existência enquanto objeto de regulação pelos mais diversos sistemas
jurídicos das nações civilizadas.

Conforme afirma ASCARELLI, a continuidade histórica do direito é que dá a


própria tônica a sua interpretação, única forma de se compreender a experiência
jurídica.

No tocante ao direito falimentar, REQUIÃO é preciso ao afirmar que as varia-


ções de legislações desse ramo do Direito acompanham de perto as crises econô-
micas manifestadas nos países.

A cada episódio – mundial ou local – de quebra sistêmica, em que a legisla-


ção formada no momento anterior deveria ser acionada e utilizada à exaustão, vê-
se a sua incapacidade de fazer frente aos mecanismos modernos de mercado e de
organização empresarial.

Daí VALVERDE afirmar que “uma lei de falências se gasta depressa com o
atrito permanente com a fraude”. Melhor seria dizer, talvez, que ela não consegue
acompanhar a evolução da economia. Igual percepção existe também no Direito
alienígena, não sendo tal “jogo de gato e rato” uma particularidade da experiência
brasileira, conforme se depreende da obra de WARREN acerca da evolução do direito
falimentar norte-americano.

No caso da legislação brasileira, a Lei Federal n.º 11.101, de 9 de fevereiro


de 2005, que recentemente debutou em sua vigência, já vem dando mostra do

1|9P á g i n a
desgaste em suas articulações com a realidade, de maneira a TOLEDO dispor que é
o momento para que seja reformada, ainda que pontualmente, a legislação apro-
vada em 2005, que não se mostrou satisfatória à crise presenciada pelo Brasil de
2014 a 2016 (ou até o presente momento, conforme o analista).

De fato, o trabalho de WAISBERG et al parece claro em exibir – com a neces-


sária advertência de que correlação não implica causalidade – que de um universo
de 170 recuperações judiciais (instrumento de maior inovação trazido pela Lei de
2005), 57,5% dos empresários faliram após a aprovação do plano, sendo que, do
mesmo universo, mesmo após passado o prazo de 2 anos previsto no art. 61 da
Lei vigente, 56,9% ainda se encontravam em execução.

Ou seja, enquanto instrumento de resolução da crise empresarial, como re-


gra, a Legislação atualmente se mostra aparentemente ineficiente (57,1% dos
planos aprovados não são executados no prazo legal) e ainda incapaz de, mesmo
com atraso, de entregar os resultados pretendidos (57,5% de falências).

É bem verdade que esses dados, por si só, não respondem a questão da
eficiência ou não da recuperação judicial enquanto instrumento de intervenção na
economia, uma vez que, por um lado, como afirmam BAIRD e JACKSON, não são
todos os empresários que, em uma economia de mercado merecem ser “salvos”
e, por outro lado, como sustenta WARREN, havendo outros interesses em jogo no
processo de reorganização das atividades empresárias – como a manutenção de
empregos diretos e de outras unidades produtivas da economia real, na figura dos
fornecedores, além da arrecadação de tributos e outros valores “extra autos” – é
possível que os dados cogitados, de per se, não apontem unilateralmente para o
fim de uma era.

Outro exemplo do sucesso da legislação vigente, ainda que temporalmente


limitado, fora auferido por ARAÚJO et al, no sentido de que o custo do financiamento
das atividades empresárias, em decorrência da vigência da Lei Federal n.º 11.101
de 2005, teve uma redução de 7,8% e 16,8%, a depender do modelo empregado
na regressão dos dados, além de um maior financiamento dos empresários que
varia – a depender do critério utilizado – entre 10% a 17%.

Independentemente do sucesso ou não da Lei atualmente vigente (que, por


sinal, já sofreu, ao longo de seus 15 anos de existência, reformas, ainda que bas-
tante pontuais, por outros diplomas legais, a exemplo da Lei Complementar n.º
147/2014 e da Lei Federal n.º 12.873/2013), a realidade é que tramita no

2|9P á g i n a
Congresso Nacional o Projeto de Lei n.º 6.229/2005, o qual, segundo amplamente
noticiado, encontra-se às vésperas de sua aprovação 1.

Esse extenso projeto de reforma do regime falimentar brasileiro traz diver-


sas alterações na legislação atualmente vigente, como se verifica do quadro com-
parativo que serve como material de apoio à exposição, acrescentando ainda uma
série de normativas que inexistiam no texto original da Lei de Falências e de Re-
cuperação de Empresas (LFRE).

O objetivo da exposição será a de ilustrar, em linhas gerais, os tópicos da


reforma em vias de aprovação. Todavia, como se infere do próprio programa do
curso da disciplina, o escopo dela própria é exatamente o de realizar uma incursão
crítica e construtivas de todos os pontos de maior relevo desse projeto de reforma,
seja para fins dogmáticos e também propositivos.

Isso significa que esperar o esgotamento do tema em uma só exposição


seria um despropósito à própria ambição do curso.

Por essa razão, uma abordagem diferenciada faz-se necessária.

Aproveitando-se do fato de que, na inclusão na topografia dos tópicos de


discussão desse curso, esse é o ponto inaugural dos debates, como se está a dis-
cutir a reforma de um regime falencial para o Brasil nos próximos anos, regime
esse que inclusive poderá ser intensamente testado muito em breve, tendo vista
a premência de uma aprofundada crise causada pelo abalo da pandemia de COVID-
19 2, nada mais relevante do que por em evidência a própria ontologia da Lei de
falências em uma economia de mercado.

Ora, para qualquer avaliação da reforma à atual Lei de falências, é preciso


compreender qual o papel atribuído pela literatura especializada ao regime falen-
cial em um dado País.

Como bem explicitam já clássicos autores da literatura da análise econômica


do direito (AED), as normas jurídicas são compreendidas pelos agentes de mer-
cado como preços não financeiros a sua atuação, encarecendo ou barateando con-
dutas conforme sua influência.

Nesse contexto, compreender o papel da LFRE na sociedade é possuir, na


realidade, o instrumental básico pelo qual qualquer norma jurídica positivada ou a

1
https://valor.globo.com/legislacao/noticia/2020/02/10/pl-de-reforma-da-lei-de-recuperao-judicial-traz-no-
vas-mudanas.ghtml.
2
https://valor.globo.com/financas/noticia/2020/03/19/alvarez-marsal-preve-nova-onda-de-recuperacao-judi-
cial.ghtml

3|9P á g i n a
ser positivada no Direito poderá ser avaliada, seja para que seja ela julgada ade-
quada ao fim pretendido ou não, uma vez que a modelagem das decisões dos
envolvidos é a massa com a qual lida a AED do regime falimentar.

Assim, a pretensão da exposição não é a de esgotar – e nem poderia ser de


tudo diferente – os temas da reforma. Isso ficará a cargo de cada um dos demais
expositores, ao longo do curso.

O objetivo aqui reside um passo atrás.

Inicialmente, serão expostas, para fins de nivelamento do debate, aquelas


que se entendeu como as principais alterações da LFRE atualmente vigente.

Em seguida, o foco estará na explicação do papel econômico da Lei de Fa-


lências em seus diferentes escopos, laborando conforme a literatura de revelo, no
sentido de que as normas jurídicas presentes para esse regime influenciam tanto
anteriormente a qualquer crise empresarial (seja ela financeira ou econômica)
quanto no momento imediatamente anterior a crise e ainda, depois dessa já ins-
talada.

Na sequência, esse instrumental analítico será aplicado às normas jurídicas


atualmente vigentes e, ato contínuo, procurar-se-á exibir como os pontos elegidos
na qualidade de principais da reforma são capazes de alterar o panorama positivo
em vigor.

À guisa de conclusão, tendo em vista que a exposição em si, longe de ser


dogmática, busca mais ser o ponto de partida para profícuos debates, serão apre-
sentados, já não sob a ótica positiva, mas sim normativa, questões da reforma
que poderiam ser melhores endereçadas pelo legislador e, enfim, pontos sobre os
quais as luzes da discussão poderiam, na visão do expositor, recair durante o co-
lóquio que segue.

O anexo, relativo às referências bibliográficas, refere-se às fontes de pes-


quisa utilizadas ao longo da exposição. Aquelas precedidas por asteriscos são, no
entendimento do expositor, essenciais para a compreensão global do foco desse
estudo, seja por sua capacidade sintetizadora do tema ou pelos aportes inovadores
à temática da reorganização corporativa.

4|9P á g i n a
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACEMOGLU, Daron; JOHNSON, Simon e ROBINSON, James. Institutions as the


fundamental cause of long-run growth. Disponível em: <http://www.nber.or-
g/papers/w10481>. Acesso em 12 de março de 2020.

* ADLER, Barry. A Theory of Corporate Insolvency. Disponível em: <https://w-


ww.nyulawreview.org/wp-content/uploads/2018/08/NYULawReview-72-2-Adler.-
pdf>. Acesso em 21 de março de 2020.

* __________. The Creditor’s Bargain Revisited. Disponível em: <https://sch-


olarship.law.upenn.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=9650&context=penn_law_re-
view>. Acesso em 18 de março de 2020.

ANAPOLSKY, Jeffrey M. e WOODS, Jessica F. Pitfalls in Brazilian Bankruptcy Law


for International Bond Investors. Disponível em: <https://digitalcommons.law.u-
maryland.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1208&context=jbtl>. Acesso em 11 de
março de 2020.

ARAÚJO, Aloísio e FUNCHAL, Bruno. A Nova Lei de Falências brasileira e seu papel
no desenvolvimento do mercado de crédito. Revista de Pesquisa e Planeja-
mento Econômico. Vol. 36, No. 2 (Agosto, 2006), pp. 209-254.

ARAÚJO, Aloisio P.; FERREIRA, Rafael V. X.; FUNCHAL, Bruno. The Brazilian bank-
ruptcy law experience. Journal of Corporate Finance, n.º 18, 2012. p. 994-
1004.

* ARMOUR, John. The Law and Economics of Corporate Insolvency: a Re-


view. Disponível em: <https://www.cbr.cam.ac.uk/fileadmin/user_upload/ce-
ntre-forbusiness-research/downloads/working-papers/wp197.pdf>. Acesso em 12
de março de 2020.

ASCARELLI, Túlio. Antigona e Porcia. In: __________. Problemi Giuridici. Tomo II.
Milano: Giuffrè, 1959.

BAIRD, Douglas G. Bankruptcy’s Uncontested Axioms. Yale Law Journal. Volume


108, issue 573, 1998. p. 573-598.

__________. A World Without Bankruptcy. Disponível em: <https://scholar-


ship.law.duke.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=3898&context=lcp>. Acesso em
20 de março de 2020.

__________. The Uneasy Case for Corporate Reorganizations. The Journal of


Legal Studies. Vol. 15, No. 1 (Jan., 1986), pp. 127-147.

5|9P á g i n a
* __________. Loss Distribution, Forum Shopping, and Bankruptcy: a Reply
to Warren. Disponível em: <https://chicagounbound.uchicago.edu/cgi/viewcont-
ent.cgi?article=2023&context=journal_articles>. Acesso em 19 de março de 2020.

* BAIRD, Douglas G. e JACKSON, Thomas H. Corporate Reorganizations and the


Treatment of Diverse Ownership Interests: a comment on adequate protection of
secured creditors in Bankruptcy. University of Chicago Law Review, n.º 51,
issue 97, 1984. p. 97-130.

* __________ e RASMUSSEN, Robert K. Antibankruptcy. Yale Law Journal, vol-


ume 119, issue 4, 2010. p. 650-699.

__________. The End of Bankruptcy. Disponível em: <https://papers.ssrn.co-


m/sol3/papers.cfm?abstract_id=359241>. Acesso em 21 de março de 2020.

BEBCHUK, Lucian A. The ex ante costs of violating absolute priority in bankruptcy.


Journal of Finance. No 57 (2002). p. 445-460.

BORGES JR., José. Quadro Comparativo do Substitutivo ao Projeto de Lei


n.º 6.229 de 2005. Vitória, 2020.

BRUNSTAD JR., G. Eric. Bankruptcy and the Problems of Economic Futility: A The-
ory on the Unique Role of Bankruptcy Law. The Business Lawyer. Vol. 55, No. 2
(February 2000), p. 499-591.

ESTEVEZ, André F. Das origens do direito falimentar à Lei n.º 11.101/2005. Re-
vista Jurídica Empresarial. Número 15, Julho/Agosto 2015. p. 11-49.

HSIEH, Chang-Tai e KLENOW, Peter J. Misallocation and Manufacturing TFP in


China and India. Disponível em: http://www.uh.edu/~bsorense/HsiehKlenowChi-
naIndia.pdf. Acesso em 22 de março de 2020.

JACKSON, Thomas H. The Logic and Limits of Bankruptcy Law. Cambridge:


Harvard University Press, 1986.

__________ e SCOTT, Robert E. On the Nature of Bankruptcy: An Essay on Bank-


ruptcy Sharing and the Creditors' Bargain. Virginia Law Review. Vol. 75, No. 2,
Symposium on the Law and Economics of Bargaining (Mar., 1989), p. 155-204.

JENSEN, M. e MECKLING, W. Theory of the firm: managerial behavior, agency


costs, and capital structure. Journal of Financial Economy. No 3, 1976. p. 305-
360.

LANA, Henrique A. Falência e Recuperação de Empresas: análise econômica


do direito. Belo Horizonte: Ed. D’Plácido, 2017.

6|9P á g i n a
LA PORTA, Rafael; LOPEZ‐DE‐SILANES, Florencio; SHLEIFER, Andrei e VISHNY,
Rob-ert W. Law and Finance. Journal of Political Economy. Vol. 106, No. 6 (De-
cember 1998), pp. 1113-1155.

LA PORTA, Rafael e LOPEZ‐DE‐SILANES, Florencio. Creditor Protection and Bank-


ruptcy Law Reform. In: CLAESENS, Stijn, SIMEON, Djankov e MODY, Ashoka. Res-
olution of financial distress: an international perspective on the design of
bankruptcy laws. Washington D.C.: The World Bank, 2001.

LOPEZ-GUTIÉRREZ, Carlos; OLALLA, Myriam G.; OLMO, Begoña. Economic Val-


uation of the Efficiency of Bankruptcy Systems. Disponível em: <https://pa-
pers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=917784>. Acesso em 16 de março de
2020.

NORTH, Douglass C. Institutions, Institutional Change and Economic Per-


formance. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.

POSNER, Richard. Economic Analysis of Law. 9ª ed. New York: Wolters Kluwer
Law & Business, 2014.

* RASMUSSEN, Robert K. Debtor’s Choice: a menu approach to corporate bank-


ruptcy. In: BHANDARI, Jagdeep S. e WEISS, Lawrence A (Org.). Corporate Bank-
ruptcy: economic and legal perspectives. Cambridge: Cambridge University Press,
1996. p. 395-407.

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Falimentar. Vol. 1. 17ª ed. São Paulo: Sa-
raiva, 1998.

ROE, Mark. Bankruptcy and Corporate Reorganization: legal and financial ma-
terials. 3ª ed. New York: Foundation Press, 2011.

STIGLITZ, J. E. Some aspects of pure theory of corporate finance: bankruptcies


and take-overs. Bell Journal of Economy. No 3, 1972. p. 458-482.

TELLECHEA, Rodrigo; SCALZILLI, João Pedro e SPINELLI, Luís Felipe. História do


Direito Falimentar: da execução pessoal à preservação da empresa. São Paulo:
Almedina, 2018.

* TOLEDO, Paulo Fernando Campos Salles. A necessária reforma da Lei de Recu-


peração de Empresas. Revista do Advogado. Ano XXXVI, n.º 131, Out/2016. p.
171-175.

TVERSKY, Amos e KAHNEMAN, Daniel. The Framing of Decisions and the Psychol-
ogy of Choice. Disponível em: <https://www.uzh.ch/cmsssl/suz/dam/jcr:ffffffff-

7|9P á g i n a
fad3-547b-ffff-ffffe54d58af/10.18_kahneman_tversky_81.pdf>. Acesso em 20 de
março de 2020.

VALVERDE, Trajano de Miranda. Comentários à Lei de Falências. Vol. I. 2ª ed.


Rio de Janeiro: Forense, 1955.

WAISBERG, Ivo; SACRAMONE, Marcelo B.; NUNES, Marcelo G. e CORRÊA, Fer-


nando. Recuperação Judicial no Estado de São Paulo – 2ª Fase do Obser-
vatório de Insolvência. Disponível em: <https://abj.org.br/wpcontent/u-pload-
s/2019/04/Recuperacao_Judicial_no_Estado_de_Sao_Pa.pdf>. Acesso em 11 de
março de 2020.

WARREN, Charles. Bankruptcy in United States History. Washington: Beard


Books, 1999.

* WARREN, Elizabeth. Bankruptcy Policy. The University of Chicago Law Re-


view, volume 54, número 3, 1987. p. 775-814.

* __________. Bankruptcy Policymaking in an imperfect world. Michigan Law


Review. Volume 92, issue 336, 1993. p. 336-387.

* WHITE, Michelle J. Corporate Bankruptcy as a Filtering Device: Chapter 11 Re-


organizations and Out-of-Court Debt Restructurings. Journal of Law, Econom-
ics, & Organization. Vol. 10, No. 2 (Oct., 1994). p. 268-295.

__________. The Corporate Bankruptcy Decision. Journal of Economic Per-


spectives. Volume 3, Number 2, 1989. p. 129-151.

* __________. Bankruptcy Law. In: POLINSKY, A. Mitchell e SHAVELL, Steven.


Handbook of Law and Economics. Vol. 2. Amsterdam: North-Holland, 2007. p.
1016-1072.

WILLIAMSON, Oliver E. Markets and Hierarchies: analysis and antitrust impli-


cations. New York: The Free Press, 1975.

WORLD BANK. Principles and guidelines for effective insolvency and credi-
tor rights system. Disponível em: <http://siteresources.worldbank.org/GI-
LD/PrinciplesAndGuidelines/20162797/Principles%20and%20Guidelines%20for-
%20Effective%20Insolvency%20and%20Creditor%20Rights%20Systemss.pdf>.
Acesso em 21 de março de 2020.

__________. Principles for Effective Insolvency and Creditor/Debtor Regi-


mes. Disponível em: <http://siteresources.worldbank.org/EXTGILD/Resour-

8|9P á g i n a
ces/58075541357753926066/ICRPrinciples-Jan2011[FINAL].pdf>. Acesso em 21
de março de 2020.

9|9P á g i n a

Das könnte Ihnen auch gefallen