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Apresentação
Esta aula consiste em apresentar as de nições e propriedades de árvores e sistemas de estados nitos.
Objetivos
Descrever os tipos de árvores e sua de nição;
Narrar os conteúdos a serem estudados, como: Autômatos Finitos e Expressões Regulares, Linguagens Livres de
Contexto, Gramática Livre de Contexto, Máquina de Turing e Complexidade.
Árvore genealógica.
Ordenação.
Árvores de decisão.
De nições em árvores
Filho: Nome dado quando se tem um vértice x que é lho de um vértice y.
Altura:
A altura de um nó em uma árvore é o maior comprimento do nó até uma folha.
G(x) = 2
G(y) = 1
G(z) = 0
G(k) = 0
Propriedades em árvores
diâmetro
excentricidade de um
O diâmetro de uma árvore é raio
vértice
calculado de maneira similar ao de O raio de uma árvore é a
A excentricidade de um vértice é a
um grafo que não é árvore. Ele excentricidade mínima de qualquer
maior distância entre ele e
corresponde a maior distância vértice do grafo.
qualquer vértice do grafo.
entre qualquer par de vértices.
Tipos de árvores
Árvore enraizada
Tipo especial de árvore que apresenta um vértice (raiz) que se distingue dos demais. Exemplo:
Árvore livre
É uma árvore não enraizada, ou seja, não apresenta um vértice (raiz) que se distingue dos demais.
Árvore binária
Estrutura de vértices que é de nida por meio de um conjunto de vértices, onde:
É formada por três conjuntos disjuntos: um vértice raiz, duas sub- árvores binárias (vértices à direita da raiz e vértices à
esquerda da raiz).
Se o valor do vértice for maior que o valor da raiz, então é inserido à direita.
Se o valor do vértice for menor que o valor da raiz, então é inserido à esquerda.
Excluindo nós:
Caso 1: O nó não tem lhos, então apenas remova.
Caso 2: O nó temi apenas um único lho, então remova o pai e coloque o lho no lugar.
Caso 3 (pode usar duas maneiras diferentes):
Substituir pelo maior nó da subárvore da esquerda.
Ordem
Ordem: D, B, E, A, C, F:
No percurso ordenado ele irá até o nó mais profundo à esquerda (D) e, depois, faz comparações:
Como D não tem lhos, voltará para o pai de D (B) que é uma raiz, será marcado e também faz comparações:
1. O nó à esquerda de B foi percorrido (esquerda) e B também foi percorrido. Falta, apenas, o lho à direita de B
(E).
2. Se o nó à direita de B (E) tiver lho à esquerda, percorrer o lho à esquerda de E primeiro e, depois, percorrer E.
Se o nó à direita de B (E) não tiver lhos, ou tiver lho à direita, marque E. Se o nó à direita de B (E) tiver lho à
direita, marque E e, depois, percorra o lho de E.
Como E também não tem lhos volta para o pai, que é B, e também já foi percorrido. O ideal, então, é voltar para o pai
de B, que é A. Os nós à esquerda de A já foram percorridos, então marcar A e, depois, percorrer os lhos à direita de A
seguindo esses mesmos conceitos. Logo, a ordem será: D, B, E, A, C, F.
Pré-ordem
No percurso pré-ordenado ele irá marcar sempre a raiz primeiro. Em seguida, irá até o nó à esquerda (B) e, após, para
os nós à direita. Ou seja, A será o primeiro vértice marcado, depois ele faz as seguintes comparações:
1. A tem lho à esquerda?
a. Se sim, marque o lho de A (B).
Como A tem lho à esquerda e esse lho é raiz, então ele é marcado (B). As comparações continuam:
1. B tem lho à esquerda?
a. Se sim, marque o lho de B (D).
Como B tem lho à esquerda e esse lho é raiz, então ele é marcado (D). E as comparações continuam:
1. D tem lho à esquerda?
a. Se sim, marque o lho de D.
Como D não tem lhos, voltará ao pai que é B. Como B e D já foram marcados, agora o lho à esquerda de B será
percorrido (E). Como E não tem lhos, voltará para B (se E tivesse lhos, o processo realizado acima seria feito).
Como A e seus lhos à esquerda já foram percorridos, faltarão os vértices à direita. Logo, é aplicado novamente esse
passo a passo.
Pós-ordem
Pós-ordem: D, E, B, F, C, A:
No percurso pós-ordenado ele irá marcar sempre o elemento mais profundo à esquerda (D). Em seguida, irá até o nó
à direita (E) e, após, para os nós raízes. Ou seja, D será o primeiro vértice marcado e, depois, ele faz as seguintes
comparações:
1. A tem lho à esquerda?
a. Se sim, marque o lho de D antes de D.
c. Se não tiver lho, vá para o pai de D, porém o pai (B) não deverá ser marcado, pois ele pode ter
lhos à direita.
Como B tem lho à direita, então ele é marcado (E). E as comparações continuam:
1. A tem lho à esquerda?
a. Se sim, marque o lho de B antes (já foi marcado).
Como B tem lho à direita, ele é marcado. Logo após é voltado para a raiz B que também é marcada ( lhos à esquerda de
B e à direita já foram marcados). Volta-se, então, para o pai de B que é A, no entanto, ele não é marcado, pois tem lhos à
direita. É feito novamente o passo a passo descrito acima.
Exemplo
Elevador
Estado: "Andar corrente" e "direção de movimento".
Entrada: Requisições pendentes.
Processador de texto
Estado: Memoriza o modelo estrutural do pre xo da palavra em observação.
Entrada: Texto.
A arquitetura de von Neumann em computadores (arquitetura de computadores com certas propriedades) pode ser abordada
com o uso de processadores e memórias em um sistema de estados nitos, porém a computabilidade (resolução efetiva de
problemas) exige uma memória sem limite prede nido. Quando se fala em computabilidade, a Máquina de Turing (computador
onde seu funcionamento depende apenas de conceitos lógicos) é mais adequada para esse estudo.
Atividade
1. Desenhar a árvore representada pela tabela a seguir, com lhos direito e esquerdo (a raiz é o nó 1).
1 2 0
2 3 4
3 0 0
4 5 6
5 0 0
6 0 0
Atividade
2. Dada a árvore abaixo, indicar:
Atividade
3. Considerando um espaço de estados onde o estado inicial (raiz) é o número 1 e a função sucessor para o estado n retorna dois
estados, com os números 2n e 2n + 1. (0,3). Desenhar a porção do espaço de estados correspondente aos estados 1 a 15.
Atividade
4. Considerando a árvore binária abaixo, fazer os percursos de ordenação.
Atividade
5.Considerando a árvore binária acima, descrever o seu sistema de estados nitos.
Notas
Título modal 1
Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente
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Referências
HOPCROFT, Ullman and Motwani. Introdução à teoria dos autômatos, linguagens e computação. Tradução da 2.ed. original de
Vandenberg D. de Souza. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002 (tradução de: Introduction to automata theory, languages, and
computation – ISBN 85-352-1072-5).
SIPSER, Michael. Introdução à teoria da computação. Tradução técnica de Rui José Guerra Barretto de Queiroz. Revisão
técnica de Newton José Vieira. São Paulo: Thomson Learning, 2007 (título original: Introduction to the theory of computation.
“Tradução da segunda edição norte-america” – ISBN 978-85-221-0499-4).
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Automata Theory with Modern Applications, de James A. Anderson (Cambridge University Press).