EVOLUÇÂO DO DIREITO CIVIL BRASILEIRO

Entende-se por Direito Civil, como o ramo do Direito Privado que regulamenta e
disciplina o relacionamento entre os indivíduos, seus direitos e deveres, e os
conflitos entre seus interesses. Seguindo-se uma classificação filogenética do
Direito, a evolução parte do Direito Ariano, Romano e Medieval, tal como o
concebam ou praticam a maioria dos povos ocidentais.
O estudo histórico do Direito Civil inicia-se no Direito Romano, mesmo porque,
continua a ser a grande base do Direito Privado dos nossos dias. Dele se diz
que foi a razão escrita.
O Direito Privado dos romanos compreende o Jus Naturale, o Jus Gentium e o
Jus Civile.
Durante o Período Colonial, onde o Brasil era colônia de Portugal, este vivia
sob o sistema jurídico que vigorava em Portugal, no caso, as Ordenações
Filipinas. Com a jurisprudência do Brasil em 1822, Dom Pedro I outorgou em
1824 a primeira Constituição Brasileira, onde a mesma já previa a elaboração
de um Código Civil.
O grande jurista brasileiro Augusto Teixeira de Freitas foi convidado pelo
império para a elaboração do Código Civil Brasileiro.
Desde 1858, por dois anos, executou a tarefa de organizar a caótica Legislação
Civil Brasileira. O resultado de seus esforços foi a consolidação das leis civis,
primeiro passo no ramo da elaboração do futuro código civil. Mais tarde entre
1858 e 1864, Teixeira de Freitas preparou o "Esboço" em dois fascículos, com
4.908 artigos. Desgostosas com as críticas feitas a seu trabalho e posterior
rejeição pelo Governo Imperial, Teixeira de Freitas desistiu de sua continuação.
O "Esboço" inspirou o jurista Dalmácio Velez Sarsfield, autor do Código Civil
Argentino.
Com a Proclamação da República, Clóvis Beviláquia foi convidado para
elaborar o projeto do Código Civil, onde este se baseou por completo no
"Esboço" deixado por Teixeira de Freitas, sendo que em 1900 o então
Presidente Deodoro da Fonseca, encaminhou ao Congresso Nacional, sendo
aprovado em 1916, 1.807 artigos.
Em 1967 foi criada uma comissão de juristas, que em 1972 apresentou um
anteprojeto para um novo Código Civil, onde em 1975 foi enviado ao
Congresso Nacional, sendo aprovado em 2002.
A estrutura do Direito Civil foi sempre infraconstitucional, voltada ao patrimônio
da pessoa individualmente considerada. Esse quadro permanece até a data de
1988, quando do advento da Constituição Federal. Esta abandonou o caráter
neutro e indiferente das que lhe antecederam, inspirada pelo neo-
constitucionalismo, chamou para si a responsabilidade de regulamentar não só
o Direito Público, mais também o Privado.
 FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE SÃO LUÍS
CURSO BACHARELADO EM DIREITO
2º PERÍODO – VESPERTINO
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL
PROFESSOR: XXXXXXXXXXXX
ALUNA: ERIKA RIBEIRO MARINHO

A EVOLUÇÃO DO DIREITO CIVIL BRASILEIRO

SÃO LUÍS – MA
2017