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Sensores de umidade do solo

Os principais métodos para determinação da umidade do solo são

MÉTODO GRAVIMÉTRICO

O método que emprega a secagem em estufa é o mais utilizado, sendo referencia para os
outros métodos. Remove-se uma amostra do solo e determina-se a massa de água neste solo
em relação à massa de solo seco em estufa. Obtém medidas com alta acurácia (prox valor
verdadeiro - exatidão), não sofre interferência da salinidade, fácil de executar, mas apresenta
algumas desvantagens: é executado em laboratório; necessita equipamentos de extração;
pelo menos 24h para obter resultado; é destrutivo e assim não permite outras determinações
do mesmo solo mais tarde; não permite automação fácil.

MÉTODOS NUCLEARES

1) Espalhamento (dispersão) de nêutrons: nêutrons rápidos emitidos por uma fonte


radioativa são termalizados (desacelerados) pelos átomos de hidrogênio presentes no solo. A
maior parte do H do solo é proveniente da molécula de água, assim existe uma relação entre
nêutrons termalizados/quantidade de moléculas de água no solo. Vantagens: não destrutivo;
permite a obtenção de perfil de água no solo; mede água em qq fase (solido, liq, gás);
permite automação para controle de processos; mede diretamente a água no solo (não é
indireto). Desvantagens: alto custo; influenciado pela salinidade e densidade; usa material
radioativo; deve ser calibrado para cada tipo de solo; instalação de tubos de acesso no
campo; medidas dependem das propriedades físicas e quimicas do solo; não mede próximo a
supeficie do solo; sujeito a interferencias elétricas/falhas.

2) Atenuação de raios gama: é também um método radioativo. A atenuação e absorção de


radiação gama depende da quantidade de água no solo. Vantagens: não destrutivo; pode ser
automatizado; mede variações temporais da umidade. Desvantagens: alto custo; mede em
pequenas quantidades de solo; afetado pela densidade; grandes erros em solos estratificados.

3) Ressonancia magnética nuclear: neste processo a água do solo é submetida a campos


magnéticos estáticos e oscilantes. Uma bobina de detecção de RF são usadas como sensor os
quais geram imagens de RMN.

TECNICAS ELETROMAGNETICAS

Mede as propriedades elétricas que são afetadas pela umidade do solo.

1) Sensor resistivo em geral: a resistividade depende do conteúdo de água. Pode-se medir a


resistividade entre dois eletrodos inseridos diretamente no solo ou inseridos em algum
material que esteja em equilíbrio com a água do solo. Problemas desta técnica é que sofre
influencia de íons no solo e na água do solo, requerendo uma cuidadosa calibração.
Vantagens: determina o conteúdo de água em qq profundidade; boa precisão quando
calibrado e a concentração de íons não varia; permite automação e pode ser lido
remotamente. Desvantagens: calibração instável pois varia com a concentração de íons;
preço relativamente caro, principalmente sistema de aquisição de dados.

2) Resistivo em bloco de gesso (ou outro material poroso): eletrodos são inseridos no
material poroso e conectados a um dispositivo de medição. Quando o bloco poroso é
inserido no solo a água no solo se move para dentro ou para fora do bloco até atingir
equilíbrio do potencial mátrico entre solo e bloco. A condutividade do bloco é medida
aplicando uma corrente alternada. Uma curva de calibração é obtida relacionando a
condutividade x potencial mátrico. Vantagens: baixo custo; permite automação;
possibilidade de ficar no campo e se obter medidas ao longo do ciclo. Desvantagens: cada
bloco requer uma calibração individual (difícil repetição da estrutura porosa); variação da
curva de calibração com o tempo; durabilidade limitada (gesso); medidas com baixa
precisão.

3) Sensor capacitivo: a umidade afeta a constante dielétrica do solo, principalmente a


permissividade do solo. Obtém-se um sensor medindo a capacitância entre dois eletrodos
inseridos no solo. Em solos arenosos, onde prevalece água livre (altos potenciais), a
constante dielétrica é diretamente proporcional ao conteúdo de água. As leituras não são
lineares com o conteúdo de água e sofrem influencias do tipo de solo e temperatura. Requer
uma cuidadosa calibração a qual não é confiável a medida que o tempo passa. Vantagens:
pode determinar a umidade em qq profundidade; pode-se ajustar a esfera de medição
ajustando os parâmetros do sensor; alta precisão se concentração de íons não varia; permite
automação e leituras remotas. Desvantagens: estabilidade de longo prazo questionável; alto
custo.

4) Reflectometria no domínio do tempo (TDR): se baseia na propagação de ondas


eletromagnéticas solo, cuja velocidade e atenuação dependem do conteúdo de água e da
condutividade elétrica do solo. Em princípio as medidas são independes da textura,
temperatura e salinidade. O TDR mede a constante dielétrica do meio fornecendo uma boa
medida do conteúdo de água no solo. Vantagens: independe das características do solo; pode
ser automatizado e possibilita medidas de longo prazo. Desvantagem: custo elevado.

Faltam: FDR, ADR

Um dos grandes problemas dos equipamentos baseados nas propriedades dielétricas do solo
é quando o solo é argiloso e/ou salino. Nestes casos ocorrem perdas dielétricas. A
permissividade dielétrica é formada por uma parte real e outra imaginária, é um numero
complexo. O TDR assume que somente a parte real determina o valor das medidas. Em
solos salinos e argilosos a parte imaginaria é importante na determinação da constante
dielétrica. Neste caso o TDR superestima o conteúdo de água no solo.

TÉCNICAS TENSIOMÉTRICAS

O uso do tensiômetro é o método primário para medição do potencial matrico da água no


solo. A principal desvantagem do tensiômetro é medir até aproximadamente 80 kPa. Ralata-
se também que seu uso para manejo da irrigação pode levar a irrigação em excesso, a não ser
que seja usado com um medidor conteúdo de água (?). Vantagens: baixo custo e fácil de
construir; fácil de instalar e manter; opera por longo tempo se mantido apropriadamente;
pode ser automatizado se acoplado a um transdutor de pressão. Desvantagens: limitação de 0
a 80 kPa; histerese; necessita regular manutenção (semanal ou até diária); sujeito a danos
durante instalação e tratos culturais; perturba o solo no ponto de instalação; sujeito a
infiltração pelo buraco da haste.

TÉCNICAS HIGROSCÓPICAS

Se baseia na relação entre umidade do solo e umidade do ar do solo. Usa algum produto
para medir a umidade do ar (RH) e compara com a inircia térmica do solo, a qual depende
da umidade deste. Vantagen: grande range de medição; baixa manutenção; ideal para
automação e controle de irrigação. Desvantagens: elemento sensor deteriora com o tempo;
requer calibração para cada material sensor de RH.

TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO

Inclui imagens de satélites, radar, outras que não entram em contato físico com o solo
(drones, câmeras infravermelho). Mede a energia da onda eletromagnética emitida ou
refletida pelo solo. A intensidade dessa radiação depende das propriedades dielétricas do
solo, da temperatura. Vantagens: medidas remotas; obtem dados de grandes áreas.
Desvantagens: sistemas grandes e complexos; alto custo; normalmente mede dados da
superfície do solo.

TÉCNICAS ÓPTICAS

Se baseiam na alteração da propagação da luz de acordo com as características do solo.


Podem ser usados luz polarizada, fibra óptica, infravermelho próximo.

TÉCNICAS BASEADAS NAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DO SOLO

Explora a variação das propriedades térmicas do solo conforme varia o conteúdo de água.
Existem duas técnicas: dissipação de calor e pulso de calor. O primeiro usa uma fonte de
calor, tipo agulha com aquecimento, e sensores de temperatura, tipo termopar ou termistor,
imersos em bloco poroso que é posto para equilibrar com a umidade do solo. A agulha é
aquecida e mede-se a taxa de dissipação de calor através da temperatura, a qual é afetada
pelo conteúdo de água do bloco poroso e consequentemente do solo. Determina-se a
condutividade térmica medindo a temperatura antes e depois do aquecimento.

O método de fluxo de calor usa um pulso de calor em um local e mede-se a temperatura em


outro local. O tempo necessário para o pulso atingir o segundo local depende da
condutividade térmica do solo, que depende do conteúdo de água. É usado para estimar o
potencial da água no solo através de correta calibração.

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