01) POR FORÇA DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ESTRITA, APLICAVEL AO
DIREITO TRIBUTÁRIO, EM NENHUM CASO É POSSÍVEL A CRIAÇÃO OU O AUMENTO DE TRIBUTO, A NÃO SER POR LEI ORDINÁRIA.
R: Errado. Há possibilidade de criação e aumento de tributo sem a obrigatoriedade de
uma lei ordinária. A própria constituição cita as exceções nos art. 148; 153, inciso VII; 154, inciso I. Estão incluídos nesses artigos, o empréstimo compulsório, que a união poderá estabelecer mediante lei complementar. O art. 153 trata da autorização para que o poder executivo altere as alíquotas dos impostos fixados nos incisos I, II, IV e V do mesmo artigo. O artigo 154 que cita que a união poderá criar imposto extraordinário mediante lei complementar na iminência ou no caso de guerra externa. O art. 21 do código tributário nacional, nossa lei especifica sobre tributo, autoriza também a alteração da alíquota ou a base de calculo do imposto, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, sem a necessidade de lei ordinária. Todos os artigos citados exemplificam e demonstram a não obrigatoriedade da lei ordinária para criação e alteração de certos tributos.
02) A IMUNIDADE RECÍPROCA ESTENDE-SE ÀS AUTARQUIAS, DESDE QUE NÃO
EXPLOREM ATIVIDADE ECONOMICA.
R: Correto. O art. 150, VI, a, da constituição federal é extensivo as autarquias e as
fundações de acordo com o §2º do mesmo artigo, porem a própria lei informa o requisito para que essa imunidade seja válida. A imunidade só cabe , no que se refere ao patrimônio, a renda, e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais, ao contrario do que acontece com os entes políticos, onde sua imunidade recíproca é total, ou seja, qualquer que seja a sua finalidade estará imune tributariamente. Explicando melhor o que foi aludido, as autarquias só estarão imunes reciprocamente se vincular seus patrimônios, renda e serviços a sua finalidade essencial. Se explorarem atividade econômica, primeiramente descaracteriza a função de uma autarquia, segundo, foge de sua função essencial, não caracterizando mais a imunidade recíproca.
03) OS MENORES DE DEZESSEIS ANOS SÃO CONSIDERADOS JUDICIALMENTE
APTOS À REALIZAÇÃO DO FATO GERADOR.
R: Correto. De acordo com o art. 126, I , do código tributário nacional, a capacidade
tributaria passiva independe da capacidade civil das pessoas naturais, ou seja, para o direito tributário, a diferenciação existente no código civil, entre capazes, absolutamente incapazes e relativamente incapazes, é irrelevante. Portanto se uma criança de 8 anos herdar uma residência, e consequentemente se tornar proprietária da mesma, será contribuinte de IPTU(imposto sobre propriedade territorial urbana), não importando assim a capacidade civil da mesma. 04) OS RENDIMENTOS ADVINDOS DO JOGO DO BICHO NÃO SÃO TRIBUTÁVEIS, POIS SE TRATA DE PRÁTICA DE ATIVIDADE ILÍCITA. R: Errado. O código tributário nacional cita em seus artigos 118 e 126 que, não importa a atividade do qual estão exercendo, gerando o fato gerador terão capacidade contributiva. Então não importa se determinada empresa não esta devidamente cadastrada, ou que seus rendimentos advêm de atos ilícitos, para o código tributário, bastou configurar uma unidade econômica ou profissional já é capacitado tributariamente. Resumindo, se o fato gerador ocorrer, o tributo é devido.
05).A DESPEITO DO PRINCIPIO CONSTITUCIONAL DA LIBERDADE DE
TRÁFEGO, NÃO É INCONSTITUCIONAL A COBRANÇA DE PEDAGIO PELA CIRCULAÇÃO DE VEICULOS EM RODOVIAS INTERESTADUAIS.
R: Correto. O fato de o pedágio estar previsto no art. 150, V, da Constituição Federal,
como exceção à impossibilidade de se "estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou interestaduais", não implica necessariamente concluir que a sua natureza será sempre tributária. Ocorre que se a sua cobrança tiver por base a prestação deste serviço por empresa concessionária ou permissionária, conforme autoriza o art. 175, da Constituição, a cobrança será legal. O parágrafo único deste último determina que a lei disporá, dentre outros pontos do regime de concessão e permissão de serviços públicos, sobre a "política tarifária”. Ocorrendo assim a autorização para a cobrança de pedágio pela circulação de veículos em rodovias interestaduais.