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ESCOLA DE NEGÓCIOS, DIREITO E HOSPITALIDADE

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL E RELAÇÕES MULTICULTURAIS

GUIA GERAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS

AILTON GONÇALVES BARBOSA JUNIOR

BERNARDO COSTA SILVEIRA NUNES

DANIELLE SANTOS FREITAS

GABRIEL ANDRADE BRITO SILVA

LORENA CALDAS MARQUES FONSECA

MATEUS PRADO DE MORAES

VINICIUS FERREIRA MOURA BORGES

VINICIUS MARTINS BAPTISTA VIEIRA

SALVADOR

2020
NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL E RELAÇÕES MULTICULTURAIS

GUIA GERAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS

Estudo de caso entregue como requisito parcial para


aprovação na disciplina de Negociação Internacional
e Relações Multiculturais, atendendo a A5 da
disciplina do curso de Administração de Empresas
da Universidade Salvador - UNIFACS.

Orientador: Murilo Jacques

SALVADOR
2020
SUMÁRIO

1. GUIA GERAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS.................... 4


2. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 5
4

1- GUIA GERAL DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS

Ao longo dos tempos, o comércio internacional entre povos foi fundamental para o
desenvolvimento dos países, a começar por rotas estabelecidas por viajantes que permitiram
que a prática do comércio fosse feita nos moldes daquela época. Essa prática beneficiava as
nações que firmavam negócios, mesmo que um deles produzisse todas as mercadorias
comercializadas mais eficiente que o outro, como fica explicito na teoria das vantagens
comparativa formulada pelo o economista David Ricardo e que dará sustentação para
formulação de teorias sobre comércio internacional moderno.

Com a crescente da Globalização atualmente, em quase todos os setores, a dinâmica dos


empregos, serviços, fluxo de capitais, automação de processos industriais e o
multiculturalismo são peças chaves no entendimento desse processo global. Do ponto de vista
comercial, observamos cada vez mais empresas multinacionais privadas e estatais, que visam
fortalecer as relações que aumentam o valor dessas organizações. A integração em um
mercado internacional vem seduzindo empresas e países, com isso a redução das barreiras de
comércio, a transição para economia de mercado, juntamente com o avanço da tecnologia
soluciona problemas sociais e estruturais de uma nação se for realizada de maneira correta,
apesar dos malefícios que aparecem dia após dia por países que não observam as ameaças que
algum desses processos geram e não procuram encontrar soluções e ideias inovadoras a fim
de diminuir a desigualdade social, a falta de emprego, além da questão de falta de cuidados
com o meio ambiente.

Quando analisamos a cultura dos mais diversos povos que temos no planeta, observamos a
conexão das tradições e valores de um determinado local. Não muito diferente, notamos que
além de uma percepção do povo em si, existe um entendimento sobre as organizações que são
ancoradas por esses costumes gerais, que são influenciadas por correntes individuais que
permeiam a tríade missão, visão e valores de cada empresa. Saber lidar com as diferenças
culturais é o primeiro passo para uma empresa que deseja adentrar os seus negócios em outros
países, tendo a capacidade de visualizar o mundo com a perspectiva ampla e transcultural.

Além do entendimento policêntrico dentro da organização, a análise cambial/financeiro


aparece como um forte fator de risco nesse processo de internacionalização. Com a troca de
moedas fortes nas transações internacionais, fatores como crescimento econômico, taxas de
juros e

inflação, psicologia de mercado e ações governamentais, influenciam na oferta e demanda


de moeda entre os países e suas organizações. As oscilações nas taxas de câmbio é uma das
principais causas que comprometem o lucro das organizações, principalmente aquelas que
tem sua moeda local desvalorizada. O gerenciamento eficiente desse risco, planejando
minuciosamente a diminuição de custos, por exemplo, permite um equilíbrio maior de
empresas que trabalham nos moldes de importação e exportação de produtos e serviços.

O que se refere a mais um risco importante que uma empresa tem que lidar nesse processo
de internacionalização passa por desdobramentos no ambiente político e/ou legal de um país.
Utilizado para orientar investidores estrangeiros a respeito de uma economia de um país
emergente, o risco país leva em conta fatores como o nível do déficit fiscal, crescimento da
economia geral, gestão de sua dívida e fatores políticos. No entendimento dessa barreira, o
administrador deve estabelecer um papel de entendimento sobre o governo do país que deseja
operar suas atividades, suas relações politicas e a estrutura legal(leis, decretos, regimentos).

Conceitualmente as formas de internacionalização podem seguir através do modelo de


importação e exportação, abertura de franquias e joint ventures. Geralmente a exportação é o
primeiro passo nesse processo de comercio exterior, sendo uma operação de baixo risco, além
do caso da importação, que está presente a muito tempo em todos os países, que necessitam
de produtos do mercado externo para manter sua competitividade. No caso das franquias, este
é um modelo que ganha adeptos em todo o mundo por se tratar de um negócio que já existe,
facilitando um entendimento detalhado por parte do investidor. Sobre as alianças, encontra-se
o acordo Joint Venture que visa principalmente ganhos de competitividade em um mercado
desconhecido, correspondendo o maior nível de comercio exterior. Em todos esses casos o
planejamento estratégico é fundamental para sobrevivência dessas organizações em um
mercado extremamente competitivo. O levantamento de dados sobre a organização, separando
os pontos fracos e fortes para moldar direções a serem tomadas, um olhar crítico sobre as
fraquezas e ameaças, com relação concorrência, canais logísticos, poder de consumo e
interesses da clientela permitem que essas empresas se desenvolvam nesse cenário. A sintonia
entre as variáveis identificadas no processo do planejamento auxilia a tomada de decisões dos
gestores, que por muitas vezes se deparam com a dinâmica nos negócios em pouco tempo.

No momento da escolha por se internacionalizar a organização deve ter sua estrutura focada
para a divisão internacional, a hierarquia dentro da empresa e a comunicação entre os

departamentos devem fluir de maneira coesa, com transparência e agilidade na resolução de


problemas técnicos e coletivos (relacionados a equipe). Com um entendimento bastante atual,
a abordagem da liderança nos diversos setores se faz extremamente importante no
desenvolvimento da visão global dessa empresa, tendo mente aberta e com valores
cosmopolitas. A avaliação das oportunidades é feita quase que diariamente, e principalmente
para empresas que decidem se internacionalizar, o grau de informação sobre os riscos gerais é
essencial.

Analisar o mercado local onde a organização deseja atuar, conhecendo melhor seus
potenciais clientes, seus concorrentes e demais stakeholders deve ser o foco principal. A
realização de pesquisas qualitativas e quantitativas de mercado permitem um olhar crítico
sobre um determinado mercado. A participação de feiras internacionais que são promovidas
em muitos países é uma ótima chance de gestores conhecerem características de um
determinado negócio, como culturas diferentes, preços, comportamento dos clientes e visão
de negócios como um todo.

Sobre as vantagens da internacionalização observamos a melhora da posição comercial da


empresa, permitindo a maximização das vendas; o prolongamento do ciclo de vida do
produto, o que permite na possibilidade de obter preços mais rentáveis; a diminuição da
dependência do mercado interno, evitando ser abarcado por eventuais mudanças drásticas que
podem ocorrer no mercado, como crises internas; melhorias na qualidade do produto, advinda
das exigências do novo mercado e diminuição da carga tributária, através de incentivos
fiscais, como no exemplo da Ford no estado da Bahia.

Sendo assim, o processo de internacionalização apesar de ter aspectos gerais para quem
deseja executar em sua empresa, deve ser avaliado de maneira personalizada e com olhar
crítico sobre os diversos fatores que implicam tais condições. Com o processo de globalização
cada vez mais presente em nossa sociedade, cabe ao gestor um olhar policêntrico sobre o país
que deseja operar suas atividades, análise macro e micro sobre fatores estratégicos e de
conduta empresarial e por fim contemplar a situação atual politica e financeira do sítio de
trabalho.

2- REFERÊNCIAS

PDF. O que é franquia e como funciona? Entenda ao pé da letra, Portal do Franchising, 07 de


jun. de 2020. Disponível em: https:// https://www.portaldofranchising.com.br/franquias/o-
que-e-franquia/. Acesso em 08 de jun. de 2020.
SALES et al. O processo de internacionalização de empresas brasileiras: análise da estratégia
de uma empresa do sul de Minas, AEDB, S/D. Disponível em:
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/19722196.pdf. Acesso em: 07 de jun. de 2020.
NOVO, Benigno. Negócios internacionais, Meu artigo, S/D. Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/atualidades/negocios-internacionais.htm. Acesso
em: 09 de jun. de 2020.
DANTAS, Tiago. Risco-país, Brasil Escola, S/D. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/economia/riscopais.htm. Acesso em 10 de junho de 2020.

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