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ERP é a espinha dorsal dos negócios eletrônicos, uma arquitetura de transações que
liga todas as funções de uma empresa, por exemplo, de processamento de pedido de
vendas, controle e gerenciamento de estoque, planejamento de produção e
distribuição e finanças.[3]
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transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning ou
planejamento dos recursos de manufatura), que agora também controlava outras
atividades como mão-de-obra e maquinário.
O próximo passo, já na década de 1980, serviu tanto para agilizar os processos quanto
para estabelecer comunicação entre essas “ilhas” departamentais. Foram então
agregados ao ERP novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de
gestão. As áreas contempladas seriam as de finanças, compras e vendas e recursos
humanos, entre outras, ou seja, setores com uma conotação administrativa e de apoio
à produção ingressaram na era da automação.
A nomenclatura ERP ganharia muita força na década de 1990, entre outras razões
pela evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da
arquitetura cliente/servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços
mais competitivos – e não mais mainframes. E também por ser uma ferramenta
importante na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos, que ganhou
aspectos mais próximos da que conhecemos atualmente.
As promessas eram tantas e tão abrangentes que a segunda metade daquela década
seria caracterizada pelo "boom" nas vendas dos pacotes de gestão. E, junto com os
fabricantes internacionais, surgiram diversos fornecedores brasileiros, empresas que
lucraram com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar
com o bug do ano 2000 – o problema na data de dois dígitos nos sistemas dos
computadores.
A tomada de decisões também ganha uma outra dinâmica. Imagine uma empresa que
por alguma razão, talvez uma mudança nas normas de segurança, precise modificar
aspectos da fabricação de um de seus produtos. Com o ERP, todas as áreas
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corporativas são informadas e se preparam de forma integrada para o evento, das
compras à produção, passando pelo almoxarifado e chegando até mesmo à área de
marketing, que pode assim ter informações para mudar algo nas campanhas
publicitárias de seus produtos. E tudo realizado em muito menos tempo do que seria
possível sem a presença do sistema.
Entre os avanços palpáveis, podemos citar o caso de uma indústria média norte-
americana de autopeças, situada no estado de Illinois, que conseguiu reduzir o tempo
entre o pedido e a entrega de seis para duas semanas, aumentando a eficiência na
data prometida para envio do produto de 60% para 95% e reduzindo as reservas de
insumos em 60%. Outra diferença notável: a troca de documentos entre
departamentos que demorava horas ou mesmo dias caiu para minutos e até
segundos.
Estes dois itens, para quem conhece e desenvolve Sistema Integrado de Gestão, é a
prova real de este ERP é interligado e nunca integrado. No Sistema Integrado de
Gestão os módulos interagem, inter dependem e inter-relacionam e não tem este dois
e outros problemas. Todos os dados se entendem de modo automático e, a cada
entrada de dados, a posição dos relatórios gerenciais são automaticamente
atualizados.
Qualidade e eficácia
Redução de custos
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Agilidade empresarial
Eliminar o uso de interfaces manuais
Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização
(eficiência)
Otimizar o processo de tomada de decisão
Eliminar a redundância de atividades
Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
Reduzir as incertezas do Lead time
Incorporação de melhores práticas (codificadas no ERP) aos processos internos
da empresa
Reduzir o tempo dos processos gerenciais
Redução de estoque;
Redução da carga de trabalho, pois atividades repetitivas podem e devem ser
automatizadas;
Melhor controle das operações da empresa;
Melhoria de Infra estrutura de Hardware;[8]
Aprendizado em TI;[8]
Adequação ao cumprimento das legislações federais, estaduais e municipais
vigentes;
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Envolvimento dos usuários
Apoio da direção
Definição clara de necessidades
Planejamento adequado
Expectativas realistas
Marcos intermediários
Equipe competente
Comprometimento
Visão e objetivos claros
Equipe dedicada
Infraestrutura adequada
Constante qualificação da equipe usuária
Presença de consultoria externa;[11]
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que quando não planejados pelos usuários tornam-se extremamente difíceis de
estimar. Para evitar este tipo de problema as empresas devem estabelecer medidas no
contrato dos consultores que obrigue o aporte de conhecimento a um número
determinado de pessoas internas da empresa para que se tornem multiplicadores
dentro do projeto como um todo.[13]
Reengenharia 40%
Conversão de dados 20%
Treinamento e gestão de mudanças 15%
Software 15%
Hardware 10%
Com o crescimento dos ERPs nas pequenas empresas além dos custos iniciais acima
existem outros para aqueles que não possuem nenhum outro tipo de ERP instalado
como o de infra-estrutura onde é necessário realizar modificações físicas nos locais
para instalação de cabeamento de redes, pontos wifi e rede elétrica para comportar os
equipamentos necessários para a operação de toda a solução.
Referências
1. ↑ TURBAN, Efraim (2010). Tecnologia da Informação para Gestão: Em Busca
de um Melhor Desempenho Estratégico e Operacional 7ª ed. Porto Alegre:
Bookman. p. 318-361
2. ↑ Sistemas de informação gerenciais. [S.l.: s.n.] 2010
3. ↑ O'Brien, James A (2007). «7». Administração de Sistemas de Informação:
Uma Introdução 13 ed. São Paulo: Mc Graw Hill
4. ↑ LUCAS, Henry C (2006). Tecnologia da Informação 13. ed. Rio de Janeiro:
LTC Editora. p. cap.17
5. ↑ LAUDON (2007). Sistemas de Informação Gerencais 7. ed. São Paulo:
Editora Afiliada. p. cap.2
6. ↑ MESQUITA, Robson Antônio Catunda. Sistemas ERP (Enterprise Resource
Planning). Centro Universitário de Brasília - UNICEUB: [s.n.]
7. ↑ LAUDON, Kenneth C. (2004). Sistemas de informações gerenciais:
Administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall. p. 61
8. ↑ Ir para: a b CHERENE, Lumena Paes; DA SILVA, Luciano Souza; SILVA,
Simone Vasconcelos. DIFICULDADES E BENEFICIOS NA IMPLEMENTAÇÃO
DE UM SISTEMA DE GESTÃO EMPRESARIAL (Sap R/3).PerspectivasOnLine
2007-2010, v. 4, n. 16, 2014.
9. ↑ O'Brien, James A (2004). «7». Sistemas de Informação e as decisões
gerenciais na era da Internet 2 ed. São Paulo: Saraiva
10. ↑ FERREIRA, Adhemir; COUTO, Celso; MICCHELUCCI, Andrea. Aquisição de
Sistemas ERP: uma análise dos resultados obtidos pelas empresas. Gestão
Contemporânea, n. 9, 2011.
11. ↑ VALENTIM, Onivaldo Aparecido et al. Análise comparativa entre a
implementação e atualização do sistema ERP R/3 da SAP considerando os
fatores críticos de sucesso descritos na literatura: um estudo de caso em uma
empresa do segmento de bebidas. Gestão & Produção, v. 21, n. 1, p. 111-124,
2014.(Atualizado)
12. ↑ O'Brien, James A; Marakas, George M (2013). Administração de Sistemas de
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Informação. [S.l.]: AMGH. 620 páginas. ISBN 8580551110
13. ↑ PADILHA, Thais Cássia Cabral; MARINS, Fernando Augusto Silva. Sistemas
ERP: características, custos e tendências. Revista Produção, v. 15, n. 1, p.
102-113, 2005
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