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CURSO DE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
BIOQUÍMICA CLÍNICA
MÓDULO V
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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27 ÓRGÃO-ALVO E CONTROLE HORMONAL
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Feedback Negativo:
FIGURA 51
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Feedback Positivo:
FIGURA 52
Os mecanismos de feedback
positivo não são homeostáticos, pois a
resposta reforça o estímulo, ao invés de
diminuí-lo ou removê-lo, assim
desestabiliza a variável gerando um
circulo vicioso de respostas
continuamente crescente e que leva a
um descontrole temporário de sistema,
sendo necessário intervenção ou evento
externo ao circuito para interrompê-lo.
Assim pode ser explicado, como: “o
hormônio A, que estimula a secreção do
hormônio B, pode ser inicialmente
estimulado a maiores quantidades de
secreção pelo hormônio B, mas só numa
faixa limitada de resposta de dose. Uma
vez obtido o impulso biológico suficiente
para a secreção do hormônio B, outras
influências, inclusive o próprio
FONTE:MACHADO, Ana Paula Marques – “feedback” negativo, reduzirão a
Autora.
resposta do hormônio A até os níveis
adequados para o propósito final.
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28 TIPOS DE SINALIZAÇÃO HORMONAL
Sinalização Autócrina:
FIGURA 53
O mecanismo de comunicação
autócrino (auto=próprio; crino=secreção) parte
do princípio que a célula produz um
mensageiro químico o qual é secretado no
líquido extracelular e liga-se ao seu próprio
receptor de superfície celular encontrado na
membrana, desencadeando mecanismos de
ação em si própria. Isso é possível mediante
ao fato de as substâncias autócrinas atingirem
suas células-alvo por difusão por meio do
tecido intersticial.
FONTE: Disponível em: <http://www.zanuto.com/blog>. Acesso em: 02 abr. 2011.
29 SINALIZAÇÃO PARÁCRINA
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FIGURA 54
30 SINALIZAÇÃO ENDÓCRINA
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FIGURA 55
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
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(D) hormônios – receptor químico – desencadeiam
(E) receptor químico – hormônio – bloqueiam
Respostas:
1) (E)- (C)- (A)- (D)- (B)
2) (A)
FIGURA 56
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31.1 GLÂNDULA PINEAL
A glândula pineal ainda é alvo de intensos estudos por parte dos cientistas,
pois seu funcionamento e sua importância ainda não foram completamente
esclarecidos. A pineal fica localizada no interior do cérebro e produz a melatonina,
um hormônio que pode influenciar a função dos ovários e testículos e também pode
ajudar a controlar os padrões de sono e vigília de um indivíduo.
31.2HIPOTÁLAMO
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FIGURA 57
31.3 HIPÓFISE
A hipófise (antigamente
conhecida como pituitária) é
algumas vezes chamada de
“glândula-mestra”, devido à sua
grande influência em outros
órgãos do corpo. Sua função é
complexa e fundamental para o
bem-estar geral do indivíduo.
AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem
evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna,
1997.
31.3.1 Adeno-hipófise
FIGURA 58
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A hipófise anterior produz os seguintes hormônios:
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31.3.1.4 Hormônio Estimulador da Tireoide (TSH)
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31.3.2.1 Ocitocina
GURA 59
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32 TIREOIDE
33 REGULAÇÃO DA GLÂNDULA
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Quando o hipotálamo percebe que os níveis de T3 e T4 estão baixos, ou
quando o organismo necessita de um metabolismo mais acelerado, o hormônio TRH
irá estimular a hipófise. Essa, por sua vez, produz o hormônio TSH que é capaz de
estimular à tireoide. Quando estimulada, a tireoide produz os hormônios T3 e T4 os
quais possuem a função de regular o metabolismo humano, como descrito acima.
Os hormônios T3 e T4 também agem na hipófise e no hipotálamo diminuindo a
secreção de TRH e TSH e todo ciclo se mantém balanceado, como no esquema a
seguir:
FIGURA 60
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O hipertireoidismo (hormônio tireoidiano em excesso) pode resultar em bócio
com aumento exagerado dos olhos (exoftalmia), o que é conhecido como Doença de
Graves. Os sintomas do hipertireoidismo incluem: ansiedade, batimentos cardíacos
muito rápidos (taquicardia), diarreia, perda de peso sem motivo, fome demasiada,
suor excessivo, tremores e fraqueza muscular. Um aumento do tamanho da tireoide
(bócio) e inchaço atrás dos olhos, que empurra os olhos para frente, tornando-os
maiores e mais saltados, são características comuns desse distúrbio.
34 PARATIREOIDES
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35 TIMO
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
(...) Estimula a produção de leite nas mulheres, após o parto, e pode afetar
os níveis de hormônios provenientes dos ovários (em mulheres) e dos testículos (em
homens).
(...) Promove a produção de esperma nos homens e estimula os ovários a
liberar óvulos nas mulheres.
(...) Estimula a tireoide a produzir e secretar hormônios tireoidianos, os quais
regulam o metabolismo corpóreo, a produção de energia, o crescimento e
desenvolvimento e a atividade do sistema nervoso central.
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(...)Estimula a produção de um importante hormônio pelas glândulas
suprarrenais, o cortisol. Este é considerado um “hormônio do stress”, e ajuda a
manter os níveis normais de glicemia e pressão arterial, e por isso é indispensável à
sobrevivência.
(...) Regula a produção dos hormônios sexuais: testosterona nos homens e
estrógenos nas mulheres.
(...) É importante para manter uma composição corporal saudável na vida
adulta, pois atua na manutenção da massa muscular, da densidade mineral óssea e
da distribuição de gordura pelo corpo.
Respostas:
1)(A)- (F)- (D)- (C )- (E)- (B)
2) (V)- (F)- (V)- (F)
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36 SUPRARRENAIS
FIGURA 61
As glândulas suprarrenais,
ou adrenais, ficam localizadas
acima dos rins. Cada
suprarrenal é, na verdade, duas
glândulas, visto que é formada
por uma porção interna (medula
adrenal) e uma porção externa
(córtex adrenal). Os hormônios
do córtex adrenal são
essenciais à manutenção da
vida; os hormônios da medula
adrenal, não.
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36.1.2 Aldosterona (mineralocorticoide)
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37 PÂNCREAS
FIGURA 62
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O diabetes mellitus é um desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
Ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente (diabetes tipo 1) ou
quando a insulina produzida pelo pâncreas não age adequadamente, devido a uma
resistência do corpo à ação da insulina (diabetes tipo 2). Sem insulina suficiente
para fazer a glicose passar para o interior das células, esta glicose acaba se
acumulando no sangue, onde atinge níveis maiores que o normal.No diabetes tipo 1,
mais comum em pessoas jovens e magras, o paciente precisa tomar injeções de
insulina.
No diabetes tipo 2, que acomete principalmente pessoas de meia-idade com
excesso de peso, o paciente pode ser tratado com exercício, dieta e outras
medicações, mas algumas vezes pode precisar tomar injeções de insulina também.
Uma condição chamada hiperinsulinismo é causada pelo excesso de
insulina, e leva à diminuição da glicose no sangue para níveis abaixo do normal
(hipoglicemia). Existe uma forma hereditária, ou congênita, que provoca
hipoglicemias em bebês. Algumas vezes, essa doença pode ser tratada com
medicações, mas frequentemente é necessária a remoção cirúrgica de parte ou de
todo o pâncreas. Um tumor do pâncreas que secreta insulina (insulinoma) é uma
causamenos comum de hipoglicemia. Os sintomas da hipoglicemia incluem:
ansiedade, suor em excesso, fraqueza, fome, confusão, sensação de “cabeça vazia”
e taquicardia. O baixo nível de glicose no sangue estimula a liberação de hormônios
como o glucagon, a adrenalina e o hormônio de crescimento, que ajudam a glicose a
retornar aos níveis normais.
38 OVÁRIOS
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de padrão feminino e a distribuição de gordura corporal típica). Também são
fundamentais para a reprodução, pois controlam o ciclo menstrual (junto com o LH e
o FSH), liberam óvulos ciclicamente (ovulação) e ajudam a criar as condições
necessárias para a gestação. Os ovários produzem, ainda, a inibina (que inibe a
liberação de FSH pela hipófise e ajuda no desenvolvimento dos óvulos) e uma
pequena quantidade de hormônios masculinos.
A alteração mais comum do funcionamento dos ovários é a menopausa, que
é parte do processo normal de envelhecimento e consiste na parada da ovulação e
na redução acentuada da produção de estrógeno e progesterona, o que
normalmente ocorre por volta dos 50 anos de idade. Um quadro semelhante pode
ocorrer quando os ovários são removidos cirurgicamente. Algumas consequências
da menopausa são: ondas de calor, alterações do humor (ansiedade, tristeza e
instabilidade emocional), perda de massa óssea (osteoporose) e atrofia da mucosa
vaginal.
Outra alteração extremamente comum dos ovários é a chamada Síndrome
dos Ovários Micropolicísticos (SOMP), que é causada pela produção excessiva de
hormônios masculinos pelos ovários, muitas vezes, relacionada ao excesso de peso
e a problemas na ação da insulina (resistência insulínica). A SOMP pode cursar com
irregularidade ou ausência dos ciclos menstruais, dificuldade para engravidar
(infertilidade) e manifestações do excesso de hormônios masculinos, como: acne
severa, aumento de pelos, oleosidade excessiva da pele e cabelos e queda de
cabelos. Em longo prazo, as mulheres com SOMP apresentam um risco aumentado
de desenvolver complicações como: diabetes mellitus tipo 2, aumento do colesterol,
hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.
39 TESTÍCULOS
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barba, engrossamento da voz, crescimento dos órgãos genitais e produção de
espermatozoides), e pela sua manutenção na vida adulta. Os testículos também
são o local de produção dos espermatozoides, as células reprodutoras
masculinas.
O câncer do testículo, que é a forma mais comum de câncer em homens
entre os 15 e 35 anos de idade, pode necessitar de tratamento cirúrgico com a
remoção de um ou dois testículos. A diminuição ou ausência de testosterona que
surge então (chamada hipogonadismo) pode levar à perda de desejo sexual,
impotência, alterações da imagem corporal, perda da massa óssea e da força
muscular e transtornos do humor.
40 PLACENTA
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Respostas
1)(B)
2) (E)
FIM DO MÓDULO V
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GARCIA, Maria Alice Terra; KANAAN, Salim. Bioquímica Clínica. São Paulo:
Atheneu. 2008.
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206
GAW, Allan. Bioquímica Clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
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207
TUDO DICAS: Disponível em: <http://www.tudodicas.com/colesterol>. Acesso em:
15abr. 2011.
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RODRIGUES, LuisErlonAraujo. Lipídios: Aspectos Bioquímicos e Médicos.
Salvador: UFBA. 2007.
WESTGARD JO, Barry PL, Hunt MR, Groth T. A multi-rule Shewhart chart quality
control in clinical chemistry. Clin Chem 1981.
FIM DO CURSO!
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