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Instituto Superior de Transportes e Comunicações

Licenciatura em Engenharia Informática e de Telecomunicações

Técnicas de Comunicação
Trabalho em grupo
1° ano, 2° semestre

Tema: Gramaticalidade e Agramaticalidade

Membros do grupos:
-Melaine Tukhae André Vilanculo;
-Marven Arlindo Buque;
-Harrison António Neves Diogo;
-Emerson Leonardo Chavane.

Docente: Danifo Chutumia

Maputo, Agosto de 2019


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Índice
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1.Introdução
No âmbito dos trabalho de pesquisa sobre o tema gramaticalidade e agramaticalidade da
disciplina técnicas de comunicação, propostos pelo docente Danifo Chutumia no primeiro dia de
aulas do segundo semestre (29 de julho de 2019, com o prazo de entrega de um mês), foi
realizado o presente trabalho pelo grupo 6, da turma I11.
O objectivo deste trabalho é definir os conceitos relacionados à gramaticalidade e a
agramaticalidade, bem como explicar os conceitos, citando exemplos, para além de diferenciar
os vastos conceitos e a sua importância para a sociedade actual.
A metodologia utilizada para a sua elaboração foi com base em pesquisa bibliográfica pela
internet, consulta de obras de referência em uma das renomadas bibliotecas do país( Brazão
Mazula) e na biblioteca do ISUTC.
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2.Gramática universal

A teoria da linguística sobre o estado inicial de mecanismo de aquisição da linguagem e a


Gramática Universal (UG), entendida como a soma dos princípios linguísticos geneticamente
determinados, específicos a espécie humana e uniformes através de espécies. Podemos conceber
a gramática universal como um órgão biológico, que evolui no individuo como qualquer outro
órgão. O resultado dessa evolução e a gramática final que caracteriza os conhecimentos
linguísticos do falante adulto. Nos termos de Chamsky(linguista, filósofo e cientista cognitivo) a
gramática universal é o estado inicial da faculdade da linguagem, e a gramática do individuo
adulto constitui o seu estado final, firme ou estável.
Em qualquer fenómeno gramatical minimamente complexo, as propriedades da Gramática
Universal desempenham um papel fundamental na determinação das propriedades da gramática
final.
O estudo da natureza e das propriedades exactas da Gramática Universal é o objectivo central do
empreendimento gramaticista.(PAIVA,Eduardo Paiva, ‘‘Teoria da Gramática, A faculdade da
Linguagem’’,1998,Caminho)

3.Categorização gramatical
Os vários elementos que constituem a estrutura de constituintes de uma expressão linguistica,
desde os itens lexicais até a frase, são classificados num numero finito de categorias gramaticais.
3.1.Categorias lexicais e categorias sintagmáticas
Os itens lexicais de uma língua podem ser classificados num número finito de categorias
lexicais.
As categorias lexicais mais importantes são o Substantivo ou Nome, o Adjectivo , o Verbo, a
Preposição e o Advérbio. Cada uma destas categorias por sua vez e o elemento central de uma
categoria hierarquicamente superior na estrutura das frases. Assim a categoria Nome é a
categoria lexical central da categoria hierarquicamente superior Grupo Nominal. A categoria
Preposição é a categoria central da categoria Grupo Preposicional e assim sucessivamente. As
categorias superiores construídas com base nas categorias lexicais chamam-se categorias
sintagmáticas. Para além de uma categoria lexical, as categorias sintagmáticas contem
modificadores.
O léxico
Segundo Eduardo Paiva Raposo(1992) na sua obra ‘‘A teoria da gramática,a faculdade da
linguagem’’, o léxico é a componente do modelo gramatical onde se encontram as informações
de natureza fotologica, sintáctica e semântica sobre os itens lexicais individuais. Podemos dizer
que o léxico é o dicionário da gramática, as regras desta manipulam os itens lexicais, fazendo um
uso crucial da informação nesta contida. O léxico é assim uma parte central de qualquer teoria
gramatical.
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O léxico e o repositório das propriedades dos itens lexicais que não podem ser derivadas a partir
das regras da gramática, tanto as propriedades da natureza geral que servem para integrar o itens
em classes ( a sua categoria gramatical, a sua classe semântica em termos de características
como[animado], [concerto], etc.) aquelas mais idiossincráticas, que caracterizam apenas um
item ou um pequeno número de itens da língua.
Um exemplo deste ultimo tipo é dado pelo substantivo calças (e outros permanentes ao mesmo
campo semântico). Este nome ocorre sempre formalmente no plural, preferencialmente
precedido pela expressão par de, mesmo quando a sua extensão e singular:

a. * O Luís comprou uma calça.


b. O Luís comprou umas calças.
c. O Luís comprou um par de calças.
d. O Luís comprou duas calças.
e. O Luís comprou dois pares de calças.

A lexia fato de banho (que pertence ao mesmo campo semântico), não esta no entanto sujeita a
esta idiossincrasia (o asterisco indica a que estas expressões não podem receber uma
interpretação singular)
a. O Luís comprou um fato de banho.
b. *O Luís comprou uns fatos de banho.
c. *O Luís comprou um par de fatos de banho.

4. A gramática como sistema computacional


O primeiro feixe de problemas leva ao desenvolvimento da gramática de uma língua particular,
isto é, de um modelo que represente o sistema de conhecimentos particular do falante, capaz de
explicar as suas intuições sobre forma e a significação das expressões linguísticas nomeadamente
se são ou não admitidas pela sua língua (isto é, se são aceitáveis ou não). As investigações dos
generalistas (sobretudo nos últimos 20 anos) mostraram que a gramática interiorizada consiste
por um lado num “dicionário mental” das formas da língua e por outo num sistema de princípios
e regras actuando de forma computacional sobre essas formas, isto é, constituindo representações
mentais constituídas por combinações categorizadas das formas linguísticas. Estas
representações determinam de uma forma muito explicita as propriedades fotológicas e
sintácticas das expressões da língua, assim como aquelas semânticas. A gramática determina
igualmente o modo como estas representações se articulam como outros sistemas conceptuais de
mente humana ou com o sistema neuromuscular que determina a pronuncia das expressões.
Para dar um exemplo simples do funcionamento da gramática, tomemos uma expressão do
português como, por exemplo, a oração interrogativa que livro o Luís leu? A informação
contida no dicionário mental sobre ler indica que esta forma esta na categoria verbo, que é
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necessariamente acompanhada de um complemento de objecto directo (uma expressão de
categorias).

5. Gramáticalidade
Gramaticalidade é uma articulação sintética para estabelecer a comunicação; É a qualidade de
uma proposição que obedece às regras sintáticas próprias de uma língua.(‘‘Dicionário da Língua
Portuguesa’’, Porto Editora, 2014). Isto significa que a frase deve apresentar sujeito e predicado
ou apenas o predicado e que seus elementos tem que estar organizados dentro de certos criterios
que permitem a sua compreensão.

De acordo com o ‘‘Dicionário Eletrónico Houaiss’’, gramaticalidade, em gramática pode


também ser definida como um atributo do que é correcto; Em linguística trata-se de uma
característica de uma sentença gramatical, ou seja, aquela que foi gerada pelas regras da
gramática de uma língua. A gramaticalidade define as sequencias que pertencem ou não à língua
e quem decide isso é o falante nativo, podendo este ser escolarizado ou não ou ainda uma
organização compentente.
Exemplo: Tu vais X você vai; fui à praia X fui na praia.
Cada língua tem a sua gramática. A gramática permite a codificação de uma língua, isto é, as
regras para melhor organização das palavras.
A gramática é um sistema de descrição de um conjunto finito de regras que permite a
codificação e a normalização de uma língua. Essse sistema deve ser assumido como um
conhecimento linguístico necessário na mente do falante ou do aprendiz de uma língua.
( Kenedy,2008).
A gramática tem como finalidade regular o uso da língua, estabelecendo um padrão de fala e
escrita.
A gramática tem como base um sistema de normas que dá estrutura à língua. Estas normas
definem a língua padrão, também chamada língua culta ou norma culta. A língua está em
constante evolução, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa
efectivamente e o que fixam as normas, porém isso não justifica o descanso do uso da gramática.
Tipos de Gramática
Gramática normativa
É aquela que busca a padronização da língua, estabelecendo as normas do falar e escrever
correctamente.
Gramática Descritiva
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Preocupa-se com a descrição dos factos da língua, com o objectivo de investiga-los e não de
estabelecer o que é correcto ou errado. Este tipo de gramática enfatiza o uso oral da língua e suas
variações.
Gramática Histórica
Estuda a origem e a evolução histórica da língua.
Gramática Comparativa
Dedica-se ao estudo comparado de uma família de línguas. O português , por exemplo, faz parte
da gramática das línguas românicas.

Divisão da gramática
A língua pode ser definida como o termo para designar todo o sistema de sinais que serve de
meio de comunicação entre individuos.(PINTO, Manuel de Castro, Gramática do português
moderno, Lisboa,Plátano editora,2013,p1).
A língua é um sistema tríplice, isto é, é composto por três principais ramos, dos quais
compreende um sistema de formas(mórfico), um sistema de frases( sintático) e um sistema de
sons(fónico). Por esta razão, a gramática divide-se em:
•Morfologia- abrange o sistema mórfico;
•Sintaxe-enfoca o sistema sintático;
•Fonologia/Fonética- focaliza-se no sistema fónico.
É a partir da gramática que uma frase pode ser classificada como gramatical ou agramatical,
sendo esta gramatical quando não apresenta nenhuma anormalidade ou disparidade com as
regras gramaticais e agramatical quando a frase viola pelo menos uma das regras gramaticais.
Quando uma frase apresenta gramaticalidade precária, significa que a frase pode ser um
enuciado incompreensivel ou seja, um conjunto de palavras que, embora insoladamente tenham
sentido, no conjunto não tem.
Exemplo de frases gramaticais:
• O joão gosta de comer maçã;
(O joão gosta maça de comer)
•A maior parte das pessoas compram revistas;
•O livro que eu mais gostei foi ‘‘O inferno de dante’’;
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Conclusão
A gramática depende de cada língua,isto é, as regras mudam de língua para língua. A gramática
depende de várias componentes, sendo esta muito vasta e flexível pelo facto da língua estar em
constante evolução, principalmente para a língua portuguesa.
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Bibliografia
-RAPOSO, Eduardo Paiva, Teoria da Gramática: a faculdade da linguagem, Lisboa, Caminho,
1998;
-PINTO, Manuel de Castro,PARREIA,Manuela, LOPES, Maria do Céu Vieira, Gramática do
Português Moderno, Lisboa, Plâtano editora, vol 3;
-CUNHA, Celso, CINTRA, Lindley, Nova gramática do português contemporâneo,Porto, vol
20, 2013;
-MATEUS, Maria Helena Mira..., Gramática da Língua Portuguesa, Caminho;
-Dicionário da Língua Portuguesa,Porto, Porto Editora, 2014;
-https://www.soportugues.com.br/secoes/gramatica/

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