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CURSO – Delegado da Polícia Civil Nº 36

DATA – 12/04/2017

DISCIPLINA – Direito Administrativo

AULA – 04/12

PROFESSOR – Flávia Campos

MONITOR – Guilherme Augusto

EMENTA:

AGENTES PÚBLICOS DE DIREITO


Agentes administrativos
Temporários
Celetistas
Estatutários
NORMAS CONSTITUCIONAIS
1 – Cargo público, emprego público e função pública
1.1 - Classificação dos cargos públicos:
2 – Concursos públicos
2.2 - Procedimento feito para preencher cargo público.
2.2 - Aprovação no concurso e nomeação para o cargo
3 – Estabilidade
4 – Remuneração
5 – Teto remuneratório
5.1 - Teto geral
5.2 - Tetos específicos
6 – Greve
7 – Acumulação

Continuação da classificação dos agentes públicos.

AGENTES PÚBLICOS DE DIREITO

Agentes administrativos

 Temporários – Art. 37 IX CR/88

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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a


necessidade temporária de excepcional interesse público;

 Celetistas – empregados públicos.

Exercem função nas empresas públicas e sociedades de economia mista. Pode haver
celetista na administração pública direta se ele ingressou na época do Regime Jurídico Único. ADI
2135/DF.

Regido pela CLT, mas aplicam-se algumas normas de direito público, alguns autores
consideram esse regime como híbrido.

Principais normas aplicadas:

Concurso público – Art. 37, II CR/88, porém não adquire estabilidade, podendo ser
dispensado a qualquer momento. A dispensa deverá ser motivada.

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso


público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)

Não acumulação – Art. 37, XVI e XVII da CR/88 só pode acumular se enquadrar nas
exceções do Art. 37 da CR/88.

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver


compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

Teto remuneratório – Art. 37, XI e § 9º da CR/88.

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XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo,
o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio
dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003);

§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia


mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Empresas públicas e sociedade de economia mista “dependentes” não conseguem se auto


sustentar, pagar contas, e dependem da administração direta se submetem ao teto remuneratório.

Lei de Improbidade Administrativa – submete-se a Lei nº 8429/92 – LIA e também ao


Código Penal

Justiça do Trabalho – se quer discutir direito trabalhistas será na Justiça do Trabalho.

 Estatutários

Servidor público em sentido estrito - são os estatutários. Tem estatuto próprio (Lei).

Ocupa cargo público

Para discussão de direito trabalhista se submete a Justiça Comum. STF solucionou a


dúvida que o Art. 114 da CR/88 excluindo os servidores estatutários.

NORMAS CONSTITUCIONAIS

Art. 37 a 41 da CR/88

1 – Cargo público, emprego público e função pública

 Cargo público - É o “local” a ser ocupado pelo servidor estatutário;


 Emprego público - É o “local” a ser ocupado pelo servidor celetista;
 Função pública – é a atividade a ser exercida.
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Todo cargo e emprego público precisa ter função pública. Mas para exercer a função
pública não necessariamente tem que ter o cargo ou emprego público. Ex. agente de fato
necessário e servidor temporário.

Art. 37, I, CR/88 – Acessibilidade dos cargos emprego e função:

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

 Brasileiros;
 Estrangeiros, na forma da lei;

1.1 - Classificação dos cargos públicos:

Vitalício – possibilita a vitaliciedade, é a maior segurança que se pode ter. O servidor


somente pode perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. Ex.
Magistrado, membros do Ministério Público e membros do Tribunal de Contas. Em regra precisa
de concurso público, mas não necessariamente como é o caso do quinto constitucional;

Efetivo – possibilita a estabilidade;

Comissão – livre nomeação e exoneração. (Exoneração Ad Nutum).

2 – Concursos públicos

Art. 37, II e III, CR/88.

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso


público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo
ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período;

2.1 - Procedimento feito para preencher cargo público.

Inciso II o concurso pode ser:

 Provas;

 Provas e títulos – não poderá ser somente de títulos, e eles têm caráter
classificatório, pois diferente disso irá ferir a isonomia.

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Inciso III - prazo de validade do concurso é de até 02 anos, prorrogável uma vez por igual
período. Sua contagem começa a partir da homologação. Recuso no Mandado de Segurança
33.719 STJ.

A prorrogação do prazo de validade do concurso é uma atuação discricionária da


administração. Recurso no Mandado de Segurança 23.788.

A prorrogação deve ser feita antes do fim do prazo inicial. Informativo 345 STF.

2.2 - Aprovação no concurso e nomeação para o cargo

Aprovação no concurso traz em regra, a mera expectativa de direito;

Direito subjetivo a nomeação: Informativo 775 STF

 Aprovação dentro do número de vagas previsto no edital. No caso de desistência,


o próximo colocado passa a ter direito subjetivo a nomeação; Informativo 567 STJ;
 Preterição na ordem classificatória pode ainda por mandado de segurança pedir
direito decorrente Art. 3º da Lei 12016/09, quando ainda não tem direito subjetivo;
 Quando há contratação precária para a mesma função.

O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso público não gera, em regra,
direito subjetivo à nomeação, pois a nomeação é ato discricionário da administração. No entanto,
se a não nomeação se der de forma arbitrária ou imotivada passa-se a ter direito subjetivo a
nomeação. Informativo 811 STF.

Obs.1 – Em regra a pessoa tatuada não pode ser excluída do concurso público. Para o
STF a tatuagem é forma de expressão a não ser que a tatuagem venha a ferir princípios
constitucionais. Recurso Extraordinário 898.450

Obs.2 – A posse precária em concurso público não gera fato consumado. Não tem que
devolver a remuneração recebida. Informativo 808 STF.

Obs.3 – não é possível a exclusão de candidato que responde a inquérito policial ou ação
penal sem transito em julgado. Informativa 781 STF.

3 – Estabilidade

Quem ocupa cargo público efetivo pode adquirir a estabilidade, se preencher os requisitos:

 Cumprimento do estágio probatório, Art. 41 Caput da CR/88, 03 anos que começa a contar
a partir do efetivo exercício.

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

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 Aprovação avaliação especial de desempenho, Art. 41, § 4º da CR/88;

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de


desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

Na falta da avaliação especial de desempenho presume-se que o servidor foi aprovado


Informativo 317 STF.

A perda do cargo do servidor estável poderá ser por:

Art. 41, §1º, CR/88

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)

 Sentença judicial transitada em julgado;


 Processo Administrativo assegurado à ampla defesa;
 Reprovação na avaliação periódica de desempenho.

Art. 169, § 3º a 6º, CR/88

Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

...

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo
fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)

I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções
de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998) (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor
estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes
especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de
pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto,
vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo
prazo de quatro anos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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 Excesso no limite de gastos com pessoal.

Para não exceder os gastos há previsão no artigo 169 da Constituição, em ordem


sequencial, a exoneração de cargos em comissão ou de confiança, exoneração de servidores não
estáveis e por fim exoneração de servidores estáveis.

4 – Remuneração

A regra é a soma do vencimento + vantagens pecuniárias.

Vencimento é valor fixo previsto em Lei para determinado cargo público;

Vantagens pecuniárias são outros valores que são acrescentados à remuneração.


Podendo ser:

 Gratificações
 Adicionais
 Indenizações – são valores pagos ao servidor quando ele teve algum gasto em
virtude da função, é um reembolso.

Para alguns cargos a Constituição traz o subsídio, Art. 39 § 4º uma “parcela única” uma
forma de controle da remuneração.

Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADIN nº 2.135-4)

...

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os


Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de
representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art.
37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Ao subsídio podem ser somadas as indenizações (reembolso).

Obs. Os servidores de cargo policial em regra devem receber por subsídio.

5 – Teto remuneratório

Art. 37, XI, CR88;


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XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo,
o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio
dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003);

Valor máximo que em principio ninguém pode receber mais que o teto remuneratório.

5.1 – Teto geral – Ministro do STF;

5.2 – Tetos específicos:

 União – Ministro do STF;


 Estados:
Poder Executivo – Governador;

Poder Legislativo – Deputado Estadual;

Poder Judiciário, Membros do Ministério Público, Defensores Públicos e Procuradores –


Desembargador do Tribunal de Justiça;

 Municípios – Prefeito.

Obs.1 Art. 37, §11, CR/88, as indenizações não são contabilizadas para o teto
remuneratório;

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

...

§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 47, de 2005)

Obs.2 Art. 37, § 12 Cr/88, o Estado ou Distrito Federal poderá optar por um teto único para
os poderes;

§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e
ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal
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de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 47, de 2005)

6 – Greve

Art. 37, VII, CR/88, o servidor tem direito a greve e a Constituição dispõe que haverá Lei
(Ordinária após e Emenda 19) para regulamentar esse direito.

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Em 2007 o STF decidiu por aplicar por analogia a do Direito de Greve dos Trabalhadores
em Geral Lei nº 7.783/89, Informativo 485 STF.

A Constituição traz no Art. 142, §3º, IV da CR/88 que o militar não tem direito a greve.
Estendendo essa proibição também para a Polícia Civil. E na semana passada confirmou esse
entendimento para todas as carreiras policiais.

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da
ordem.

...

§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das
que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:

...

IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

Obs. O servidor que participou de greve não pode sofrer sanções. É possível o desconto
na remuneração, em caso de acordo pode haver a compensação de horários. Para o STJ este
desconto poderá ser parcelado.

7 – Acumulação

Art. 37, XVI e XVII, CR/88

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

...

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XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

Em regra não é possível acumulação de cargos públicos

Exceções, quando há:

 Compatibilidade de horários. Para STJ há compatibilidade se a soma das cargas horárias


for 60 horas por semana;
 Teto remuneratório;
 Hipóteses do Art. 37, XVI, CR/88.

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