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GD 2.0
Carlos Barbieri
1-Introdução: Uma mudança cultural, independentemente do nível e extensão, deve ser sempre algo
projetado. Por tocar no ponto crítico chamado “peopleware” essas ações não deverão ser feitas
revestidas de precipitação ou improviso. Assim, um Plano pensando em ações e pessoas é fundamental,
conforme sugerem os especialistas.
2-Objetivo: Projetar e gerenciar a mudança, focando no alcance dos objetivos claros. Para tal é
importante que tenhamos uma visão dos principais problemas de dados, que poderão ser atenuados
com a criação da GD, cujo cerne é a proposta de mudança. Esses problemas poderão variar de range
dentro do contexto de qualidade de dados e de suas diversas dimensões e entre empresas. Por
exemplo:
3-Plano da Mudança
É um documento padrão, como todo plano, contendo os elementos básicos capazes de sustentar um
movimento de tentativa de mudança cultural com os dados.
a-Objetivos: Deixar claro o que (What) está mudando e o porquê (Why) a mudança está proposta;
b-Deixar claro os novos comportamentos esperados dos envolvidos (Who e How) e como e onde os
modelos que os envolvem deverão funcionar (Where e How);
c-Apontar como a comunicação será realizada, destacando o How do P(Participação) via treinamento,
discussões e esclarecimentos, além dos canais de comunicação direta com ideias postas e feedbacks
retornados;
d-Conteúdo básico do Plano (OCM-Organizational Change Management):
• Fases do Plano de mudança:
• Planejamento das mudanças
• Gerência das mudanças
• Manutenção e sustentação das mudanças
• Detalhes:
• Coletar e analisar informações:
• Avaliar a prontidão/propensão para mudanças;
• Definir a base para a escrita do plano customizado, endereçando as mudanças
necessárias para os “targets” definidos;
• Análise apurada dos envolvidos (melhor para conhecer as fontes de resistências).
• Desenvolver o patrocínio
• Avaliar, junto aos patrocinadores, a competência da liderança para mudanças (Fator
crítico de sucesso);
• Desenvolver um “roadmap” para ações críticas de patrocínio visando construir apoio ao
projeto (Buscar apoio materializado em propostas e soluções e não somente retórico);
• Confirmação do alinhamento da chefia em torno da visão e dos objetivos do projeto
(Patrocínio alinhado?).
• Desenvolver o Plano de OCM
• Desenvolver os pontos de ação, baseado nas prioridades (de acordo com as informações
anteriores);
• Listar as atividades e responsabilidades e rastrear progresso das ações.
• Desenvolvimento do Plano de Comunicação e Treinamento
• Detalhar a lista de contatos, mensagens e veículos específicos, necessários para a criação
do compromisso com as mudanças;
• Desenvolver mensagens críticas a serem comunicadas, bem como o meio através do qual
serão entregues;
• Iniciar as comunicações já no início das atividades de dados;
• Iniciar as discussões e detalhamento de possíveis treinamentos.
• Desenvolvimento dos mecanismos de neutralização da resistência
• Criar a base para endereçar ajustes de resistências que irão ocorrer como resultado das
mudanças;
• Prover “mecanismos” ou técnicas para vencer as resistências (palestras, apresentações,
resultados claros, métricas reais);
• Endereçar a resistência já no início(upfront), na fase de planejamento e continuar ao
longo das iniciativas;
• Revisar resultados da propensão às mudanças, alinhamento de lideranças e análise de
envolvidos para identificar pontos críticos de resistências;
• Certifique-se que o Plano OCM endereça os motivos pelos quais as pessoas “resistem”.
John P. Kotter, um dos maiores especialistas em Gerência de mudança aponta 8 itens onde
normalmente as organizações falham com seus planos de OCM-Organizational Change
Management. Observe-os com cuidado...
Adaptado pelo autor
Pontos de atenção: