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ISET 1997 I NBR 9547

Material particulado em suspensão no


ar ambiente - Determinação da
ASSOCIAÇÃO
concentração total pelo método do
BRASILEIRA amestrador de grande volume
DE NORMAS
TÉCNICAS
ABNT
Av. Treze de Maio, 13 - 28" andar
..- 20031 -901 - Rio de Janeiro - RJ Origem: Projeto NBR 9547:1986
<O
N
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax:+ 55 21 3974-2346
CEET- Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente
<O
o abnt@abntorg.br CE-01 :601.02 - Comissão de Estudo de Medição da Qualidade do Ar
"U www.abnt.org.br
'õ NBR 9547 - Particulate matter suspended in the air- Determination of the total
QJ
concentration by the method of high volume sampling
e:.
o Descriptors: Air quality. Atmospheric pollution. Particulate matter
9
..- Esta Norma foi baseada na 40 CFR Ch .l (7-1 -88 Edition}, Part 50, Appendix B
o US EPA, Research Triangle Park, NC 27711, USA
o
eN Esta Norma substitui a NBR 9547:1986
Válida a partir de 30.10.1997
~
o
.......
....... Palavras-chave: Qualidade do ar. Poluição atmosférica. 14 páginas
c.; ©ABNT 1997 Material particulado
o
I Todos os direitos reservados
<{
o
~
LU
1-
z
LU
ã5 Prefácio 2 Referências normativas
::?!
<{
o As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
lü A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
~ o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra- esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
::?! sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comi-
LU momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
<{ tês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
~ Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo com base nesta que verifiquem a conveniência de se
o
1-
....J
(CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, usarem as edições mais recentes das normas citadas a
::> delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
(/)
z (universidades, laboratórios e outros). em um dado momento.
o
ü ASTM-D-828-: 1987 - Test Method for Tensile
LU
o Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito Breaking Strength of Paper and Paperboard
(/) dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
o associados da ABNT e demais interessados. ASTM-D-2986:1991 - Practice for Evaluation of Air
o
Assay Media by the Monodisperse DOP (Dioctyl
~
LU
Phthalate) Smoke Test
(/) Esta Norma foi revisada porque a versão atualizada do
(/) 40 CFR part 50 app B, US EPA, apresenta uma nova me- 3 Definições
<(
::?! todologia para a determinação da concentração total de
o. partículas em suspensão no ar ambiente. Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
ü definições.
g 1 Objetivo 3.1 diâmetro aerodinâmico equivalente: Diâmetro de
'iii
:J
(3
uma esfera de densidade 1 g/cm3 que tenha a mesma
X velocidade terminal de uma partícula sujeita à força gravi-
QJ Esta Norma especifica um método de ensaio para a
o(/) tacional no ar em condições de calmaria.
determinação da concentração mássica de partículas to-
:J
~ tais em suspensão (PTS) no ar ambiente, em um período 3.2 partículas totais em suspensão (PTS): Material par-
co de amostragem determinado, utilizando um amostrador ticulado em suspensão na atmosfera, com diâmetro aero-
a.
._
co de grande volume (AGV). O processo de medição é não- dinâmico equivalente de até 25 IJm - 50 IJm, dependendo
õ.. destrutivo e o tamanho da amostra coletada é geralmente da direção e velocidade de vento, coletado no amostrador
E
QJ
X adequado para posterior análise química. de grande volume (AGV).
LU
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Documento protegido.

2 NBR 9547:1997

4 Método de ensaio 4.2.1.9 Tensão de ruptura: 500 g, no mínimo, para uma


tira de filtro de 20 mm de largura, cortada na direção mais
4.1 Princípio fraca (ver ASTM-D-828).

4.1.1 Um amostrador de ar, devidamente instalado em 4.2.1.10 Fragilidade: nenhuma rachadura ou separação
um local de medição, aspira uma certa quantidade de ar de material após uma dobra simples na direção do maior
ambiente através de um filtro, dentro de um abrigo coberto, comprimento.
durante um período de amostragem de 24 h (nominais).
A vazão imprimida pelo amostrador e a geometria do 4.2.1.11 Recipiente protetor: envelope de papel ou estojo
abrigo favorecem a coleta de partículas de até para proteção do filtro.
25 1Jm- 50 IJm (diâmetro aerodinâmico), dependendo da
velocidade e da direção do vento. Os filtros empregados 4.2.2 Amostrador
são específicos para uma eficiência mínima de 99% para
a coleta de partículas de ftalato de dioctil de 0,3 1Jm (ver O amostrador deve possuir meios de aspirar a amostra
4.2.1.4). de ar, por redução de pressão, através do filtro, a uma
..- velocidade facial uniforme.
<O
N 4.1.2 O filtro é pesado (após equilíbrio de umidade) antes
<O 4.2.2.1 O amostrador deve ser dotado de meios ade-
o e após a coleta, a fim de se determinar o ganho líquido
"U quados que possibilitem:
'õ em massa. O volume de ar amostrado, corrigido para
QJ
e:.
o
condições-padrão, é determinado a partir da vazão me-
dida e do tempo de amostragem. A concentração das
a) a instalação firme e sem vazamentos do filtro na
9 casinhola de abrigo do amostrador;
..- partículas totais em suspensão no ar ambiente é calculada
o dividindo-se a massa das partículas coletadas pelo volume
o b) a conveniente troca de filtros;
eN de ar amostrado, corrigido para condições-padrão, e
expressa em microgramas por metro cúbico (1Jg/m3 em
~ c) a ausência de vazamentos que possam causar
o
....... condições-padrão). Para amostras coletadas a tempe- erros na medição do volume de ar através do filtro;
....... raturas e pressões significativamente diferentes das con-
c.;
o dições-padrão, essas concentrações corrigidas podem d) o ajuste da vazão visando acomodar variações na
I
<{ diferenciar substancialmente das condições reais, par- perda de carga no filtro, na voltagem da linha e na
o ticularmente a grandes altitudes. A concentração de ma- altitude. O ajuste pode ser realizado por meio de um
~ terial particulado em condições reais pode ser calculada
LU controlador automático ou manual de vazão. O ajuste
1- a partir da concentração corrigida, usando-se a tempe- manual, se empregado, deve ser projetado de tal
z ratura e pressão reais durante o período de amostragem.
LU forma que incorpore meios que dificultem ou evitem
ã5 alterações não intencionais no valor ajustado.
::?!
<{ 4.2 Aparelhagem
o 4.2.2.2 Vazão mínima de amostragem (filtro altamente
lü 4.2.1 Filtro carregado): 1,1 m3/min.
~
::?!
LU NOTA - Caso se queira também realizar análise qufmica da 4.2.2.3 Vazão máxima de amostragem (filtro limpo):
<{
~
amostra, são necessárias outras especificações, além das aqui 1,7 m3/min.
o
1-
expressas.
....J 4.2.2.4 Motoaspirador: o motor deve ter capacidade para
::> funcionamento contínuo por períodos de 24 h.
(/) 4.2.1.1 Dimensões: 20,3 em ± 0,2 em x 25,4 em± 0,2 em.
z
o 4.2.3 Casinhola de abrigo do amostrador
ü 4.2.1.2 Área de exposição nominal: 406,5 cm2 •
LU
o
(/) 4.2.3.1 A casinhola de abrigo do amostrador deve:
4.2.1.3 Material: fibra de vidro ou outro relativamente inerte
o
o e não higroscópico.
a) manter o filtro na posição horizontal, pelo menos
~
LU
1 m acima da superfície do piso do amostrador, de
4.2.1.4 Eficiência de coleta: 99% no mínimo, conforme
(/) modo que o ar seja aspirado para baixo através do
(/) teste do ftalato de dioctil (FDO) para partículas de
filtro;
<( 0,3 IJm de diâmetro (ASTM-2986).
::?!
o. b) ser de forma retangular, com teto em duas águas,
ü 4.2.1.5 Perda de carga recomendada: na faixa de similar ao apresentado na figura 1;
g 42 mmHg a 54 mmHg (5,6 kPa a 7,2 kPa) a uma vazão de
'iii 1,5 m3/min em condições-padrão (25°C, 760 mmHg ou
:J c) cobrir e proteger o filtro e o motoaspirador con-
(3
X
101 kPa) através da área de exposição nominal. tra intempéries;
QJ
o(/)
:J
4.2.1.6 pH: 6 a 10. d) descarregar o ar de exaustão a uma distância de
~ pelo menos 40 em da entrada de ar no amostrador;
co 4.2.1.7 Integridade: perda de massa de no máximo
a.
'-
1'0 2,4mg. e) ser projetado para minimizar a coleta de material
õ.. particulado localizado no piso, incorporando, para
E
QJ
X 4.2.1.8 Furos: nenhum. isso, um defletor entre a saída de exaustão e o piso.
LU
NBR 9547:1997 3

4.2.3.2 O teto do amestrador deve formar beiral na ca- 4.2.4 Dispositivo indicador de vazão
sinhola de abrigo, conforme mostrado na figura 1, e deve
ser montado de modo que forme uma passagem de ar 4.2.4.1 O amestrador deve incorporar um dispositivo para
entre o teto e as paredes da casinhola em todos os lados indicação de vazão do aparelho. O tipo de dispositivo
do amestrador. A área de entrada do ar deve ser dimen- mais comum é o registrador contínuo de vazão, por meio
sionada de modo que a velocidade do ar esteja entre de um registrador de pressão e um orifício. Outros tipos,
20 cm/s e 35 cm/s para a vazão operacional recomendada, que podem ser usados são o medidor de vazão mássica
garantindo a captura efetiva das partículas. A velocidade eletrônico, o de orifício com medida de pressão diferencial
de captura é a relação entre a vazão de ar no amestrador por manômetro de coluna ou aneróide e o rotâmetro.
e a área de entrada do ar, medida no plano horizontal, 4.2.4.2 O dispositivo indicador de vazão deve permitir a
na borda inferior do teto. O ideal é que a área de entrada calibração e leitura, em unidades de vazão correspon-
e a vazão operacional sejam selecionadas, de modo a dentes, com aproximação de 0,02 m3/min, em condições-
se obter uma velocidade (do ar) de captura de padrão, ao longo da faixa de 1,O m3/min a 1,8 m3/min nas
(25 cm/s ± 2 cm/s). condições-padrão .
..-
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~ Defletor
o
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(/)
z
o Figura 1 • Amostrador de grande volume {AGV) na casinhola de abrigo
ü
LU
o
(/)
o 4.2.5 Termômetro 4.2.7 Dispositivo de programação de tempo
o
~
LU
Para indicar a temperatura aproximada do ar no orifício 4.2.7.1 O programador de tempo deve ser capaz de dar
(/) de exaustão do indicador de vazão, quando forem usadas partida e parar o amostrador no período de tempo de
(/)
correções: 24 h± 1 h {1 440 min± 60 min).
<(
::?! 4.2.7.2 Exatidão do programador: pelo menos ± 30 min
o. a) faixa:(- 40°C a+ 50°C) (223 K a 323 K);
ü (ver 4.6.8).
g b) resolução: 2oc (2 K). 4.2.8 Calibrador padrão de vazão (CPV), rastreável a um
.iii
:J padrão primário oficial (ver 4.8.2).
(3 4.2.6 Barômetro
X
QJ
o(/) 4.2.8.1 Faixa de vazão aproximada: 1 ,O m 3 / min a
Para indicar a pressão barométrica no orifício de exaustão 1,8 m3 /min.
:J
~
do indicador de vazão, quando forem usadas correções:
111 4.2.8.2 Resolução: 0,02 m3/min.
a.
'-
111
a) faixa: (500 mmHg a 800 mmHg ) {66 kPa a
õ.. 1 060 kPa); 4.2.8.3 Reprodutibilidade: ± 2% (duas vezes o coeficiente
E
QJ de variação) dentro de faixas normais de pressão e tem-
X
LU b) resolução:± 5 mmHg (0,67 kPa). peratura ambientes para a referida faixa de vazão.
4 NBR 9547:1997

4.2.8.4 Perda de carga máxima a 1,7 m3/min nas condi- variar o fluxo através da unidade a mostradora; um termô-
ções-padrão: 50 em Hp (5 kPa). metro para medir a temperatura ambiente; e um barômetro
para medir a pressão ambiente. Dois tipos de dispositivo
4.2.8.5 O CPV deve ser conectado sem vazamento à en- para variação do fluxo são mostrados nas figuras 2.a) e
trada do amostrador e medir a vazão do ar total aspirado. 2.b). O da figura 2.a) é por meio de placas de resistência
múltiplas, desmontadas toda vez que se tenha que mudar
4.2.8.6 O CPV deve permitir a variação da vazão do
a resistência ao fluxo. O tipo preferível, ilustrado na figu-
amostrador dentro da faixa de 1,0 m3/min a 1,8 m3 /min,
ra 2.b), possui um obturador de fluxo variável, ajustável
pela introdução, entre ele e o a mostrador, de vários níveis
externamente sem que a unidade seja desmontada.
de resistência ao fluxo.
Assume-se no procedimento de calibração (ver 4.8) o
4.2.8.7 O tipo convencional de CPV é constituído de uma uso de um CPV convencional do tipo orifício. Contudo, é
unidade com orifício, que se conecta, por um adaptador, aceitável o uso de outros tipos de calibrador, tal como o
à entrada do amostrador; um manômetro ou outro dispo- mostrado na figura 2.c), contanto que satisfaçam às es-
sitivo para medir a perda de carga no orifício; um meio de pecificações acima (ver nota de 4.8.1 ).

..-
<O
N
<O
o CPV tipo orifício CPV tipo orifício CPV tipo não-orifíc.i o
"U

QJ
e:.
o Placas de resistência
9
..-
o
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o
.......
.......
c.;
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I
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o
o
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LU
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::?!
o.
ü Indicador de
g f luxo
.iii
:J
(3
X
QJ
o(/)
:J
~ 2 .c) Unidade de fluxo eletrônico
111 2.a) Unidade com orifício usando placas 2 .b) Unidade com orifício usando
a. com resistência ajustável
'- de resistência fixas resistência ajustável externamente
111
õ.. externamente
E
QJ
X
LU
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4.2.9 Ambiente de condicionamento do filtro se equipar o amostrador com um mecanismo de controle


automático que mantenha a vazão constante durante o
4.2.9.1 Temperatura controlada: entre 15°C e 30°C, com período de amostragem. É recomendável o emprego de
variação menor que± 3°C durante o período de equilíbrio. um dispositivo que mantenha a vazão constante.
4.2.9.2 Umidade controlada: umidade relativa menor que
4.6.2 Medição do volume de ar
50%, constante dentro de ± 5%.

4.2.10 Balança analítica A flutuação substancial ou não uniforme da vazão durante


o período de amostragem pode acarretar erro apreciável
4.2.10.1 Sensibilidade: 0,1 mg. no volume de ar estimado ao se empregarem as médias
de vazão medidas antes e após a amostragem. Podem-
4.2.10.2 Câmara de pesagem projetada para aceitar um se obter medidas mais exatas do volume de ar:
filtro de (20,3 em x 25,4 em) sem dobra.
1) equipando-se o amostrador com um dispositivo
4.2.11 Fonte de luz superficial de controle que mantenha a vazão constante durante
Slmilar ao visor de filme de raios X, para iluminar filtros o período de amostragem;
..-
<O
N por trás com fins de inspeção visual.
<O 2) empregando-se um dispositivo calibrado para
o registro contínuo da vazão real durante o período
"U 4.3 Faixa de concentração

QJ de amostragem e integrando-se a vazão ao longo
e:.
o
4.3.1 A faixa de concentração aproximada do método é do período;
de 2 11g/m3 a 750 1Jg/m3 em condições-padrão. O limite
9
..- superior é determinado pelo ponto no qual o amostrador 3) usando-se qualquer outro meio que realmente
o
o não pode mais manter a vazão especificada devido à meça o volume total de ar amostrado durante o
eN perda de carga acrescida pelo filtro carregado. Este ponto período de amostragem.
~ é afetado, entre outras coisas, pela distribuição granu-
o
....... lométrica das partículas, pelo teor de umidade das par- O emprego de um registrador contínuo de vazão é reco-
.......
c.; tículas coletadas e pela variação de filtro para filtro. O mendado, particularmente se o amostrador não estiver
o limite inferior é determinado pela sensibilidade da balança equipado com um dispositivo de controle para manter a
I
<{ (ver 4.2.1 O) e pelas fontes inerentes de erro (ver 4.6). vazão constante.
o
~ 4.3.2 A velocidades de vento entre 1,3 rn/s e 4,5 m/s, veri- 4.6.3 Perda de voláteis
LU
1- ficou-se que o amostrador de grande volume coleta
z partículas de até 25 IJm - 50 IJm, dependendo da veloci- As partículas voláteis coletadas no filtro podem se perder
LU
ã5 dade e da direção do vento. Para o filtro especificado em durante a amostragem, transporte ou estocagem do filtro
::?! 4.2.1 , não há efetivamente limite inferior para o tamanho antes da pesagem. Embora tais perdas sejam altamente
<{
o das partículas coletadas. inevitáveis, o filtro deve ser pesado novamente logo que
lü possível após a amostragem.
~ 4.4 Precisão
::?!
LU 4.6.4 Material parti cu lado artificial
<{ Com base em ensaios realizados por um único analista
~ (repetibilidade), o desvio-padrão relativo (coeficiente de Pode formar-se artificialmente material particulado na
o variação) é de 3,0%. O valor correspondente para a pre-
1-
....J
superfície de filtros de fibra de vidro alcalino pela oxidação
::> cisão interlaboratorial (reprodutibilidade) é de 3,7%. de gases ácidos no ar amostrado, resultando daí uma
(/)
z 4.5 Exatidão determinação mais alta do que a verdadeira de PTS. Este
o efeito geralmente ocorre no início do período de amos-
ü
LU A exatidão absoluta do método é indefinida devido à tragem e é função do pH do filtro e da presença de gases
o natureza complexa do material particulado atmosférico e ácidos. Acredita-se que o fenômeno contribua apenas
(/)
o à dificuldade de se determinar a concentração real de com uma pequena percentagem do ganho em massa do
o filtro, porém o efeito pode tornar-se significativo quando
material particulado. Entretanto, o método aqui apresen-
~
LU
tado permite medidas de concentração de material par- são coletadas massas relativamente pequenas de ma-
(/) ticulado que atendem aos objetivos desta Norma. terial particulado.
(/)
<( 4.6 Fontes inerentes de erro 4.6.5 Umidade
::?!
o.
ü 4.6.1 Variação do fluxo de ar Os filtros de fibra de vidro são comparativamente insen-
g A massa do material coletado no filtro representa a soma
síveis a variações na umidade relativa, porém o material
'iii particulado coletado pode ser higroscópico. O procedi-
:J (integração) do produto da vazão instantânea pela con-
(3 mento de condicionamento (ver 4.2.9) minimiza mas não
X centração instantânea de partículas. Entretanto, a divisão
QJ elimina completamente erros devido à umidade.
o(/) desta massa pela vazão média ao longo do tempo de
:J amostragem somente resulta na concentração real de 4.6.6 Manuseio do filtro
~ material particulado desde que a vazão permaneça cons-
111
a. tante ao longo de todo o período. O erro decorrente de
'- É necessário cuidado no manuseio do filtro entre as pesa-
111
õ.. uma vazão não uniforme depende da magnitude das va- gens anterior e posterior à amostragem, a fim de se evi-
E
QJ
riações instantâneas da vazão e da concentração de tarem erros devido à perda de fibras ou partículas do
X
LU
material particulado. Normalmente tais erros não são filtro. Erros de manuseio são minimizados com o uso de
6 NBR 9547:1997

4.6.7 Material particulado não amostrado 4.7.5 Não dobrar o filtro antes da coleta da amostra. Trans-
portá-lo dentro de um recipiente protetor (4.2.1.11 ).
Pode ocorrer, pela ação do vento, a deposição de material
particulado no filtro ou na área de apoio do mesmo durante 4.7.6 Abrir o amestrador e instalar o filtro, numerado e
períodos em que o amestrador não esteja operando. pré-pesado, com a face rugosa voltada para cima. No
Recomenda-se minimizar erros dessa fonte, programan- caso de condições de ventos fortes ou chuva, devem-se
do-se a colocação e a retirada do filtro de modo a reduzir tomar cuidados durante a troca do filtro, a fim de se evitar
os períodos de não amostragem antes e após a ope- danos ao mesmo. Recomenda-se aplicar eventualmente
ração e instalando-se, durante o intervalo em que o amos- um pouco de talco sobre as borrachas de vedação, a fim
trado r permanecer sem filtro, uma folha de papel para de impedir que o filtro cole na borracha. Deve-se remover
proteção da área de apoio do filtro. cuidadosamente o excesso de talco com pincel ou pano
limpo e seco.
4.6.8 Erros na programação do tempo
4.7.7 Fechar o amestrador e colocar em funcionamento
Programadores de tempo são normalmente empregados
por pelo menos 5 min, a fim de se estabelecerem as con-
para dar partida e parar o amestrador. Erros no período
..- dições de temperatura de funcionamento .
<O de amostragem nominal de 1 440 min podem ser acar-
N
<O retados por interrupção de energia elétrica durante o
o 4.7.8 Anotar a leitura do indicador de vazão e, se ne-
"U período de amostragem ou por discrepância entre os mo-
'õ cessário, a pressão barométrica (P3) e a temperatura am-
QJ mentos de partida e parada reais e os registrados na fo-
e:.
o
lha de campo. Tais discrepâncias podem ser causadas
biente (T3) (ver nota de 4.7. 11 ). Desligar o amestrador e
determinar a vazão (ver 4.9.1 ); se estiver fora da faixa
9 por:
..- aceitável (1,1 m 3/min a 1,7 m3/min), ajustar a vazão do
o amostrador ou substituir o filtro por outro que permita a
o 1) baixa resolução do programador;
eN leitura de vazão dentro desta faixa.
~ 2) interrupção de energia elétrica;
o
....... NOTA- Ajuste substancial da vazão pode afetar a calibração
....... dos indicadores de vazão do tipo oriflcio e assim acarretar a
c.; 3) erro na programação; ou
o necessidade de recalibração.
I
<{ 4) defeito do programador.
o 4.7.9 Anotar os dados de identificação do local de amos-
~ Em geral, os programadores eletrônicos digitais possuem tragem e do amestrador, o número do filtro, a data de
LU
1- resolução bem melhor que a dos programadores eletro- amostragem e a hora de partida.
z mecânicos, porém necessitam de bateria para dar con-
LU
ã5 tinuidade de operação em caso de interrupção de energia. 4.7.10 Programar o início e o término da amostragem de
::?! Um registrador contínuo de vazão ou um horâmetro
<{ tal forma que o amestrador funcione 24 h (por exemplo,
o fornece tanto a indicação do tempo de funcionamento do de meia-noite a meia-noite (hora local)).
lü amostrador como as interrupções de energia durante o
~
::?! período de amostragem, sendo portanto de uso reco- 4.7.11 No caso do uso de indicadores de vazão com
LU mendado. leitura instantânea (por exemplo, rotâmetro ou manômetro
<{
~ de coluna d'água), colocar, após a amostragem, o ames-
o 4.6.9 Recirculação da exaustão do amostrador trador em funcionamento por pelo menos 5 min para que
1-
....J novamente se estabeleçam as condições de equilíbrio
::> Em condições de calmaria, o ar de exaustão do ames-
(/) térmico. Anotar então a leitura do indicador de vazão.
z trador pode ser reamostrado. Isto parece não afetar subs-
o tancialmente a medição de PTS, mas pode resultar em
ü NOTA - Não são necessárias medidas de pressão e temperatura
LU aumento das massas de carbono e cobre na amostra
o coletada. Este problema pode ser minimizado lançando-
no local caso o indicador de vazão do amestrador não exija
(/) correções de pressão e temperatura (por exemplo, um medidor
o se o ar de exaustão, através de um duto, para bem distante,
de vazão mássica) ou caso a pressão barométrica média (P.J e
o de preferência a jusante do amostrador com relação à
~
LU
direção do vento.
a temperatura média sazonal ou anual (T ml para o local estejam
incorporadas na calibração do amestrador (ver 4.8.3.9). Para
(/)
correções individuais de pressão e temperatura, estas podem
(/) 4.7 Coleta de amostra
<( ser obtidas por meio de medidas no local ou de uma estação
::?! meteorológica próxima. As leituras de pressão barométrica
o. 4.7.1 Inspecionar cada filtro contra uma fonte de luz natural
ü e observar se não há furos, partículas ou outras imper- obtidas em aeroportos devem ser as da própria estação, não
g feições; filtros com imperfeições devem ser rejeitados. corrigidas para o nlvel do mar, e podem necessitar de correção
'iii para diferenças de altitude entre o local do amestrador e o
:J
(3 4.7.2 Numerar cada filtro, próximo à borda, com um nú- aeroporto. Para amestradores dotados de registrador de vazão
X
QJ mero de identificação distinto. - não confundir com controlador de vazão -, a pressão e tem-
o(/) peratura médias no local durante o perfodo de amostragem de-
:J
4.7.3 Manter cada filtro no ambiente de condicionamento vem ser estimadas a partir de dados do posto meteorológico ofi-
~
111 por pelo menos 24 h para equilíbrio de umidade. cial ou de outra fonte disponível.
a.
'-
111
õ.. 4.7.4 Após alcançar o equilíbrio, pesar cada filtro com 4.7.12 Com o amestrador desligado, cuidadosamente re-
E
QJ precisão de 0,1 mg e anotar a massa inicial (M;) e o nú- mover o filtro, tocando somente na sua borda. Ver pre-
X
LU mero de identificação do filtro. cauções em 4.7.6.
NBR 9547:1997 7

4.7.13 Dobrar o filtro ao meio, no comprimento maior, de necer inalterado. Caso se altere, localizar qualquer vaza-
tal forma que somente superfícies com material parti- mento auditivamente (por sons de assovio) e/ou reapertar
culado coletado entrem em contato entre si, e em seguida todas as conexões, assegurando-se de que todas as jun-
colocá-lo em um recipiente protetor (4.2.1.11 ). tas estejam devidamente instaladas.

4.7.14 Anotar, na folha de campo, o término ou o tempo 4.8.2.4 Após certificar-se da inexistência de vazamentos,
da amostragem, o qual pode ser obtido a partir do retirar as pinças e zerar os manômetros.
programador de tempo, de um horâmetro ou de um regis- 4.8.2.5 Conseguir uma vazão apropriada através do sis-
trador contínuo de vazão. O período de amostragem, tema, seja variando a resistência à vazão no CPV ou
para fins de comparação legal, deve ser de variando a voltagem do motoaspirador. O emprego de
(1 440 min ± 60 min). placas de resistência como as mostradas na figura 2.a) é
mais trabalhoso, visto que a verificação de vazamentos
4.7 .15 Anotar, na folha de campo, quaisquer outros fatores, tem que ser repetida toda vez que uma nova placa de
como condições meteorológicas, atividades em obras civis, resistência for instalada. São exigidas pelo menos cinco
incêndio ou ventanias, que possam ser pertinentes à vazões diferentes, porém constantes, uniformemente dis-
..- medição. Caso a amostra tenha sido alterada, deve ser tribuídas, com pelo menos três no intervalo especificado
<O
N
rejeitada. para a vazão (1,1 m3/min a 1,7 m3/min).
<O
o 4.8.2.6 Anotar os dados de certificação em um formulário
"U 4.7.16 Manter o filtro com material de amostragem no am-

QJ biente de condicionamento por pelo menos 24 h, para similar ao ilustrado na figura 4.a) e de acordo com 4.8.2.7
e:.
o
equilíbrio de umidade. a4.8.2.18.
9
..- 4.8.2.7 Obter a pressão barométrica no local de calibração
o 4.7.17 Após o equilíbrio, pesar o filtro novamente, com
o e anotar como P 1 (dados de calibração da figura 4.a).
precisão de 0,1 mg, e anotar a massa final (M1) .
eN
4.8.2.8 Ler a temperatura ambiente no local de calibração
~ 4.8 Calibração e anotar como T 1 (dados de calibração da figura 4.a).
o
.......
.......
c.; 4.8.1 Consideração 4.8.2.9 Ligar o motoaspirador, ajustar a vazão e deixar o
o sistema funcionar por pelo menos 1 min, a fim de se atingir
I
<{ A calibração do dispositivo indicador de vazão (4.2.4) ou uma velocidade constante para o motor.
o do controlador de vazão do AGV se faz necessária, a fim
~ de estabelecer a rastreabilidade da medição em campo 4.8.2.10 Adotar um volume Vm no medidor padrão de
LU volume (MPV) de no mínimo 3m3 e medir o tempo t (em
1- a um padrão primário oficial via um calibrador padrão
z (secundário) de vazão. A figura 3.a) ilustra a certificação minutos) necessário para completar o volume. Anotar na
LU
ã5 do calibrador padrão de vazão (CPV), enquanto que a tabela da figura 4.a).
::?!
<{ figura 3.b) ilustra seu uso na calibração de um indicador 4.8.2.11 Anotar a leitura do manômetro para a pressão
o de vazão. A determinação da vazão corrigida com o diferencial na entrada do MPV, como óP, na terceira
lü indicador de vazão, ilustrada na figura 3.c), é abordada
~ coluna da figura 4.a), bem como a leitura do manômetro
::?! em4.9.1. do CPV, como óH, na segunda coluna da figura 4.a).
LU
<{
Certificar-se de que as unidades estejam sendo usadas
NOTA - O procedimento de calíbração a seguir se aplica a um corretamente.
~
o
1-
CPV convencional do tipo orifício e a um indicador de vazão tipo
....J oríflcio Instalado no amostrador (4.2.4.1). Outros tipos de CPV 4.8.2.12 Corrigir o volume Vm para as condições-padrão
::> podem ser usados, bastando que o fabricante ou o usuário (m3/min nas condições-padrão) como segue e anotar na
(/)
z forneça um procedimento de callbração que seja aprovado por quinta coluna da figura 4.a):
o órgãos oficiais.
ü
LU
o 4.8.2 Certificação do calibrador padrão de vazão (CPV)
(/) (1)
o
o 4.8.2.1 Equipamento necessário: um medidor padrão de
~
LU
volume (MPV), de deslocamento positivo (tal como um onde:
(/) medidor "Roots" ou equivalente), que seja rastreável a
(/)
um padrão primário oficial, um cronômetro, dois manô- VP é o volume em condições-padrão, em metros
<( cúbicos;
::?! metros, um termômetro e um barômetro.
o.
ü
4.8.2.2 Conectar o CPV na entrada de ar do MPV e um Vm é o volume real medido pelo MPV, em metros
g cúbicos;
manômetro para medir a pressão neste ponto. Conectar
'iii um outro manômetro de coluna à tomada de pressão no
:J P 1 é a pressão barométrica durante a calibração,
(3
X CPV. Conectar um motoaspirador de ar, de grande vo- mmHgoukPa;
QJ
o(/) lume, na saída do MPV. Ver figura 3.a).
:J
óP é a pressão diferencial na entrada do MPV, mmHg
~ 4.8.2.3 Verificar a ocorrência de vazamentos, prendendo ou kPa;
111
a. temporariamente com pinças as extremidades abertas
'-
de ambos os manômetros (a fim de evitar perda de líquido) PP = 760 mmHg ou 101 kPa;
111
õ.. e bloqueando o orifício do CPV com uma rolha de borra-
E TP=298K;
QJ
X
cha, uma fita de celofane ou outro meio adequado. Dar
LU n::~rtirl::~ nn mntn::~!':nir::~rlnr P. nh!':P.rv::~r mr::~lnt IP.r ::~ltP.r::~r.i'ín
8 NBR 9547:1997

Calcular a vazão nas condições-padrão como segue: 4.8.2.13 Repetir 4.8.2.9 a 4.8.2.12, para pelo menos mais
quatro vazões constantes diferentes, nas condições-pa-
~=~ ~ drão, uniformemente espaçadas na faixa aproximada de
t
1,O m3 /min a 1,8 ro3/min.
onde:
4.8.2.14 Corrigir os valores de óH para condições-padrão,
Q P é a vazão volumétrica nas condições-padrão, em
utilizando a expressão abaixo, e anotar na última coluna
metros cúbicos por minuto;
da figura 4.a).
t é o tempo decorrido, em minutos.
(3)
Anotar QP com aproximação de 0,01 m3/min nas con-
dições-padrão na sexta coluna da figura 4.a)

Calibração do calibrador Calibração do amostrador de Medição de vazão durante a


..- padrão de vazão - CPV grande volume (AGV) amostragem
<O
N
<O
o 1 - Determinações necessárias:
"U 1 - Determinações necessárias: 1 - Determinações necessárias:

QJ
e:.
o OH , T2 , P2 e Y2 (correção dos T3 , P3 e Y3 (correção dos valores
9 valores de I?) del3 )
..-
o
o 2 - Cálculo do volume padrão e
eN da vazão padrão:
(ver figuras S.a) e S.b)

~
o
....... 2 - Curva de calibração do indicador
....... de vazão:
c.;
o
I
<{ (ver figura S.b)
o
~ Vp
LU
1- t
z
LU
ã5
::?!
<{
o 3 - Curva de calibração do CPV:

~
::?! (ver figura 4.b)
LU
<{
~
o
1-
....J
Calibrador padrão
::> de vazão (CPV)
(/) Calibrador padrão
z de vazão (CPV I
o
ü
LU
o
(/)
o
o
~
LU
(/)
(/)
<(
::?!
o.
ü
6P
g
'iii
:J
(3
X
T
QJ
o(/)
:J
~
111
a. Amostrador
'-
111
Amestrador
õ..
E
QJ 3.a) 3.b) 3.c)
X
LU
NBR 9547:1997 9

4.8.2.15 Plotar os valores de õ HcoRR contra QP, conforme 4.8.2.17 Em condições de utilização normal, recalibrar o
ilustrado na figura 4.b), ou calcular pela técnica dos mí- CPV anualmente ou conforme exigido pelos órgãos ofi-
nimos quadrados (regressão linear) a inclinação (a1), a ciais.
interseção (b 1) e o coeficiente de correlação (r,) da curva
de certificação 4.8.2.18 Utilizar os valores de a, e b 1 nas calibrações do
AGV conforme especificado na figura 4.b).
(4) 4.8.3 Calibração do dispositivo indicador de vazão

NOTA - Para amestradores equipados com controlador


4.8.2.16 Anotar os valores a 1, b 1 e r1 na figura 4.b). Um automático de vazão mássica, este deve ser desativado a fim
gráfico de certificação deve permitir a leitura com aproxi- de permitir variações de vazão durante a calibração do indicador
mação de 0,02 m3/min nas condições-padrão. de vazão. Uma calibração alternativa é apresentada em 4.8.4.

..-
<O
N
<O Dados da calibração
o
"U

QJ
e:.
o Identificação do calibrador padrão de vazão (CPV) -._ _ _ _ _ _ _ _ __
9
..- Identificação do medidor padrão de volume (MPV) = _ _ _ _ _ _ _ _ __
o
o
eN P, =pressão atmosférica no local de calibração (mmHg) = - - - - - - - -

~ T1 =temperatura ambiente no local de calibração (K) = _ _ _ _ _ _ _ __


o
.......
....... Local e data da calibração _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __,!___,!___
c.;
o
I
<{
o
~
LU
1-
z
LU
ã5 Tabela • Valores medidos e calculados
::?!
<{
Volume
o Tempo de Pressão diferencial rn3 Vazão

~ medida (t) padrão (QP)
CPV(~H) MPV(~P) Medido Padrão ~H CORA
::?!
LU
<{
min cmHp mmHg (Vm) (Vp) rn3/min
~
o
1-
....J
::>
(/)
z
o
ü
LU
o
(/)
o
o
~
LU
(/)
(/)
<(
::?!
o. Equações
ü
g
.iii
:J
(3 t.HcORR =
Pt 298)
X
t.H ( -760 X-
T1
QJ
o(/)
:J
~
111
a.
'-
111
õ..
E
QJ
X
LU
10 NBR 9547:1997

Ilustração da curva de calibração do calibrador padrão de vazão

5,5
5,0
4,5
a:
a:
o 4,0
u
:I: 3,5
<l ---CUrva ajustada
3,0
2,5 ---e--- Dados experimentais

2P
..- 0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7
<O
N
<O Op (m 3 /minl
o
"U

QJ
e:.
o
9 Dados obtidos por regressão linear
..-
o
o
eN
~
o
.......
.......
c.;
o
Inclinação da reta -coeficiente angular (a,) =- - - - - -
I
<{
o Interseção da reta- coeficiente linear (b 1) =______
~
LU
1- Coeficiente de correlacão (r.) =
z
LU
ã5
::?!
<{
o

~ Para uso na calibração do amostrador de grande volume (AGV)
::?!
LU
<{
~
o
1-
....J
::>
(/)
z P2 = pressão atmosférica no local de calibração do amostrador (mmHg)
o
ü
LU
T2 =
temperatura ambiente no local de calibração do amostrador (K)
o óH = pressão diferencial no CPV na calibração do amostrador (cmH20)
(/)
o
o
~
LU
(/) Figura 4.b) -Formato de certificado de calibração do calibrador padrão de vazão (CPV) tipo orifício
(/)
<( 4.8.3.5 Inserir a placa de orifícios apropriada ou ajustar os
::?! 4.8.3.1 Um formulário similar ao ilustrado na figura 5.a)
o. deve ser usado para registro dos dados de calibração. tamanhos dos orifícios para obter a vazão desejada.
ü
g 4.8.3.6 Deixar o amostrador funcionar por pelo menos
4.8.3.2 Conectar o CPV (do tipo orifício) à entrada do
'iii 2 min para restabelecer as condições térmicas de funcio-
:J amostrador. Conectar o manômetro de coluna à tomada
(3 namento. Ler a pressão diferencial (óH) no orifício do
X de pressão do calibrador, conforme ilustrado na figu- CPV e o valor indicado (12 ) do indicador de vazão. Anotar
QJ
o(/) ra 3.b). Certificar-se de que não haja vazamento entre o na ta-bela da figura 5.a).
:J CPV e o amostrador.
~ 4.8.3.7 Calcular a vazão nas condições-padrão (QP) a par-
111
a. 4.8.3.3 Deixar o amostrador funcionar por 5 min, a fim de tir da equação abaixo, indicada na figura 4.b). Anotar o
'-
111 estabelecer equilíbrio térmico antes da calibração. valor de QP na tabela da figura 5.a).
õ..
E
QJ
X 4.8.3.4 Obter a temperatura ambiente, T 2, e a pressão (5)
LU h::lrnm.:.trir'::l P tioor::lnto:> "' r'::llihr::lr'iin Annt::lr nn no o::ltirn
NBR 9547:1997 11

Dados da calibração

Identificação do amostrador de grande volume (AGV) =


Identificação do calibrador padrão de vazão (CPV) =
P2= pressão atmosférica no local de calibração (mmHg) =
T 2= temperatura ambiente no local de calibração (K) =
Local e data da calibração

Tabela • Valores medidos e calculados

..- Placa de dH
<O
N
<O
orifício cmHp
o
"U

QJ
e:.
o
9
..-
o
o
eN
~
o
.......
.......
c.;
o
I
<{
dH = pressão diferencial no CPV (cmH20)
o l2 = valor indicado no indicador de vazão
~
LU
1-
z Equação do CPV (ver figura 4.b):
LU
ã5
::?!
<{
o

~
::?!
LU 3
<{ Qp = vazão volumétrica padrão (m /min)
~
o
1-
....J
::>
(/)
z Quadro I
o
ü Y2= Correção dos valores de l2- 3ª coluna da Tabela acima
LU
o
(/) Tipo de Com correção das condições reais Com correção das condições reais
o indicador (P2,T2) para as condições-padrão (P2,T2) para condições sazonais
o
~
LU
de vazão ou anuais (pm,T m)

(/)
(/) Manômetro de
<(
::?!
o.
coluna ou registrador
de carta em escala
Y2=
Pp
298J
12 ( P2 X
T2
Y2= 12 ( p2 X Tm)
Pm T2
ü linear
g
.iii Rotâmetro ou
:J
(3
X
QJ
registrador de
carta em escala y 2 = 12 ( P2 X 298) Y2= l2 ( P2 x Tm)
o(/) Pp T2 Pm T2
não linear (raiz
:J
quadrada)
~
111
a.
'- Indicador de vazão Y2 = 12 Y2 =l2
111
õ.. mássica
E
QJ
X
LU FinurA 5.<'1\ • FnrmAtn ctP. r.P.rtifir.Actn ctP. r.AiihrAr.itn ctn Amn"trActnr ctP. nrAnctP. vnlumP.
12 NBR 9547:1997

Ilustração gráfica da curva de calibração do indicador de vazão

2,9

2,4
y2
1,9 - - - Curvo ajustado
---•--- Dados experimentais
i,4

..-
<O 0~~----~----~----~----~----~--~
N
<O
0,7 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9
o Qp- Vazão padrão (m3/min)
"U

QJ
e:.
o
9
..-
o
o
eN
~ Equação para determinação da vazão durante a amostragem:
o
.......
.......
c.;
o Inclinação (él.2) =
I
<{
o
Interseção (1>2) =
~ Coeficiente de correlação (r2) = - - - - - - -
LU
1-
z
LU
ã5
::?!
<{
o
lü Quadro 11
~
::?! Valores de Ya da equação acima
LU
<{
Tipo de Com correção das condições reais Com correção das condições reais
~
o indicador (Pa,Ta) para as condições-padrão (Pa,Ts) para condições sazonais
1- de vazão ou anuais (Pm,Tm)
....J
::>
(/)
z Manômetro de
o
ü
LU
coluna ou registrador Y3= l3( P3
Pp
X 298)
T3
Y3=.Jb
o com escala linear
(/)
o
o
~ Rotâmetro ou
Y3 = 13
LU
(/)
(/)
registrador com
escala não linear
y _ I (P3
3- 3 ~ Pp x l a
298)
<( (raiz quadrada)
::?!
o.
ü
Indicador de vazão Ys = la
g mássica
y3 =h
.iii
:J
(3
X
QJ
o(/) P3 e T3 = pressão atmosférica (mmHg) e temperatura (K) no local de amostragem
:J
~
111
a. Figura 5.b) • Fonnato de certificado de calibração do amostrador de grandvolume
'-
111
õ..
E
QJ
X
LU
NBR 9547:1997 13

4.8.3.8 Repetir 4.8.3.5 a 4.8.3.7, para pelo menos mais ± 15°C de Tm' respectivamente, evitar a necessidade de cálculos
quatro vazões constantes diferentes, uniformemente es- posteriores de pressão e temperatura durante as amostragens.
paçadas na faixa aproximada de 1,0 m3/min a 1,8 m 3/min,
2 Exemplos de cartas com escalas linear e não-linear (raiz
nas condições-padrão.
quadrada) são mostrados na figura 6.
4.8.3.9 Para a determinação da curva de calibração, iden-
Estabelecidas as identificações conforme o quadro I da
tificar antes que tipo de indicador de vazão (por exemplo, figura 5.a), corrigir os valores de 12 e anotar os valores
registrador contínuo com carta com escala linear, re- corrigidos obtidos, denotados por Y2, na tabela da mesma
gistrador contínuo com carta com escala não-linear, figura 5.a).
manômetro de coluna, rotâmetro e indicador de vazão
mássica) e que correções para pressão e temperatura 4.8.3.10 Plotar os valores de Y2 contra os valores corres-
(nas condições-padrão ou nas condições médias sazo- pondentes de QP conforme ilustrado na figura 5.b), ou
calcular pela técnica dos mínimos quadrados (regressão
nais ou anuais) estão sendo considerados. Consultar o
linear) a inclinação (~), a interseção (b2) e o coeficiente
quadro I da figura 5.a) para fazer as identificações.
de correlação (r2) da curva de calibração
..- NOTAS
<O {6)
N
<O 1 Quando for possível determinar uma pressão barométrica
o
"U média geográfica (Pm> e uma temperatura média sazonal ou
'õ Os valores locados nas curvas de calibração devem ser
QJ anual (T.J, de forma que a pressão barométrica e a temperatura lidos com aproximação de 0,02 m3/min nas condições-
e:.
o
reais no local não variem mais que ± 60 mmHg (8 kPa) de Pme padrão.
9
..-
o
o
eN
~
o
.......
.......
c.;
o
I
<{
o
~
LU
1-
z
LU
ã5
::?!
<{
o

~
::?!
LU
<{
~
o
1-
....J
::>
(/)
z
o
ü
LU
o
(/)
o
o
~
LU
(/)
(/)
<( Carta com escala linear Carta com escola não-linear
::?! (raiz quadrado)
o.
ü
g Figura 6 • Exemplos de cartas com escala linear e escala não-linear (raiz quadrada)
.iii
:J
(3
X
QJ
o(/) 4.8.3.11 Anotar os valores de~· b2 e r2 na figura 5.b) 4.8.3.13 Utilizar os valores de a2 e b2 posteriormente nas
:J
~
amostragens com o AGV, conforme especificado na figu-
4.8.3.12 Recalibrar o indicador de vazão:
111
a. ra5.b).
'-
111 1) após deslocamento do AGV de um local para outro;
õ..
E 4.8.3.14 Para um amostrador equipado com controlador
QJ 2) após parada para manutenção; de vazão, o mecanismo de controle deve ser reativado e,
X
LU ...... _... , ,_... ':u. ...... I:_.. ........ : ............. l ... ..J ........ : .......... ...a ................. ,,,_,.. ,~ .... ...,;::, . . .
14 NBR 9547:1997

próxima ao limite inferior (1, 1 m3/min), a fim de permitir Caso o traçado do registro indique uma variação subs-
uma máxima faixa de controle. Acrescentar então dois tancial da vazão durante o período de amostragem, pode-
ou mais filtros limpos no amostrador para verificar se a se obter maior exatidão dividindo-se o período de amos-
vazão permanece constante. tragem em intervalos e calculando-se um valor médio, 13 ,
antes de se obter Q P.
4.8.4 Calibração alternativa de amostradores com
controlador de vazão mássica 4.9.2 Calcular o volume de ar total amostrado pela ex-
pressão:
Um amostrador com controlador de vazão mássica pode
ser calibrado unicamente na sua vazão controlada (9)
nominal, desde que o histórico de amostragem indique
que esta vazão tem-se mantido estável e confiável. Neste
onde:
caso, o indicador de vazão pode permanecer sem cali-
bração, devendo, porém, ser usado para verificar qual-
V é o volume de ar total amostrado, em condições-
quer variação relativa entre as vazões inicial e final. Além
padrão, em metros-cúbicos;
..- disso, o amostrador deve ser recalibrado mais freqüen-
<O temente, a fim de minimizar perdas de amostragens de-
N
<O Q p é a vazão média, em condições-padrão, em
o vido a eventuais defeitos do controlador.
"U
metros cúbicos por minuto;

QJ 4.8.4.1 Ajustar o controlador para uma vazão próxima ao
e:.
o limite inferior (1 ,1 m3/min), a fim de permitir uma máxima
t é o tempo de amostragem, em minutos.

9 faixa de controle.
..- 4.9.3 Calcular a concentração de material particulado pela
o
o expressão:
eN 4.8.4.2 Instalar um filtro limpo no amostrador e realizar o
descrito em 4.8.3.2, 4.8.3.3, 4.8.3.4, 4.8.3.6 e 4.8.3. 7.
~
o
....... C= M - M X 106 (10)
....... 4.8.4.3 Em seguida à calibração, acrescentar um ou dois v
c.; filtros limpos no amostrador, conectar novamente o CPV
o
<{
I
e operar o amostrador para verificar se o controlador man- onde:
o tém a mesma vazão calibrada.
~ C é a concentração mássica das partículas totais em
LU 4.9 Expressão dos resultados
1- suspensão (PTS), 1Jg/m3 , em condições-padrão;
z
LU
ã5 Para calcular a concentração de PTS, usar o pro- M 1 é a massa inicial do filtro limpo, em gramas;
::?! cedimento descrito em 4.9.1 .
<{
o M1 é a massa final do filtro (com material da amostra-
lü 4.9.1 Obter a vazão média do amostrador durante o pe- gem), em gramas;
~ ríodo de amostragem conforme 4.9.1 .1 ou 4.9.1 .2.
::?! V é o volume de ar amostrado, convertido para
LU
<{ 4.9.1.1 Para um amestrador sem registrador contínuo de condições-padrão, em metros cúbicos;
~ vazão, obter Ot> para as vazões inicial e final a partir da
o
1- curva de calibração do amostrador, graficamente ou pela 106 é a conversão de gramas para microgramas.
....J
::> equação de regressão
(/)
z 4.9.4 Caso desejado, a concentração de material par-
o ticulado sob condições reais (ver 4.1 .2) pode ser cal-
ü
LU (7) culada como segue:
o
(/)
o O valor de V3 deve ser calculado conforme a expressão (11)
o
escolhida no quadro 11 da figura 5.b)
~
LU
(/) Obter a vazão Q p média, como sendo a metade da soma onde:
(/)
das vazões inicial e final determinadas pela equação
<( C, é a concentração nas condições reais no campo,
::?! acima.
o. em microgramas por metros cúbicos;
ü
4.9.1.2 Para um amostrador com registrador contínuo de C é a concentração nas condições-padrão, em micro-
g vazão, determinar o valor médio, 13 , do indicador de vazão
'iii gramas por metros cúbicos;
:J para o período. Obter Q P a partir da curva de calibração
(3
X do amostrador, graficamente ou pela equação de P3 é a pressão barométrica média durante o período
QJ
o(/) regressão de amostragem, em milímetros de mercúrio;
:J
~ (8) T 3 é a temperatura ambiente média durante o perío-
111
a. do de amostragem, em Kelvin;
'-
111
õ..
E
=
PP 760 mmHg ou 101 kPa;
QJ
O valor de V3 deve ser calculado conforme a expressão
X
LU
escolhida no quadro li da figura 5.b). TP =298K.
I

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