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Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula vê o
seu número de cromossomas reduzido para metade. Por este processo são formados
gametas e esporos.
Nos organismos de reprodução sexuada a formação de seus gametas, ocorre por meio
desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses
gametas, ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até
formar um novo indivíduo, cujas células serão, também, diplóides.
A meiose permite a recombinação gênica, de tal forma que cada célula diplóide é capaz
de formar quatro células haplóides (três no caso da oogénese) geneticamente diferentes
entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.
Texto em alemão: fila superior, Divisão I; fila inferior, Divisão II com a formação de
quatro espermatozóides
Índice
[esconder]
• 1 Meiose
o 1.1 Divisão I ou Divisão Reducional
1.1.1 Profase I
1.1.2 Metafase I
1.1.3 Anafase I
1.1.4 Telofase I
o 1.2 Divisão II ou Divisão Equacional
1.2.1 Profase II
1.2.2 Metáfase II
1.2.3 Anafase II
1.2.4 Telofase II
o 1.3 Citocinese
o 1.4 Importância da Meiose
• 2 Variação da quantidade de ADN durante a meiose
• 3 Meiose e Fecundação como fontes de variabilidade
o 3.1 Meiose e recombinação genética
[editar] Meiose
É o tipo de divisão celular que leva à redução do número de cromossomas para metade,
no qual ocorrem duas divisões nucleares sucessivas — Divisão I e Divisao II. Deste
modo originam-se quatro células-filhas (três células-filhas no caso da oogénese) com
metade do número de cromossomas da célula inicial, devido à separação dos
cromossomas homólogos. Tendo cada célula-filha apenas um cromossoma de cada par
de homólogos esta é denominada célula haplóide (n).
[editar] Profase I
Fase de grande duração devido aos fenómenos que nela ocorrem. Os cromossomas já
com os dois cromatídios tornam-se mais condensados, vai ocorrer o emparelhamento
dos cromossomas homólogos – Sinapse (complexo sinaptonémico), formando um
Bivalente, Díada Cromossómica ou Tétrada Cromatídica (4 cromatídios). Durante a
Sinapse podem surgir pontos de cruzamento entre os cromatídios dos cromossomas
homólogos – Quiasmas (quiasmata), ao nível do qual pode ocorrer quebra dos
cromatídios, levando a trocas de segmentos dos cromatídios dos Bivalentes – Crossing-
over (que contribui para o aumento da variabilidade dos descendentes).
[editar] Metafase I
[editar] Anafase I
[editar] Telofase I
[editar] Profase II
[editar] Metáfase II
[editar] Anafase II
[editar] Telofase II
[editar] Citocinese
Por fim formam-se quatro células-filhas haplóides (três células no caso da oogénese)
contendo cada uma apenas um cromossoma de cada par de homólogos (ou dos
hemiomólogos).
[Esconder]
v•d•e•h
Genética: cromossomos
Geral Cariótipo - Ploidia - Meiose
Classificação Autossomo - Cromossomo sexual
Inversão cromossômica - Translocação cromossômica - Poliploidia -
Evolução
Paleopoliploidia
Cromatina (Eucromatina, Heterocromatina) - Nucleossomo - Histona (H1,
Estrutura H2A, H2B, H3, H4) - Centrômero - Telômero - Cromátide, Corpúsculo de
Barr
Cassiano Ricardo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cassiano Ricardo Leite (São José dos Campos, 26 de julho de 1895 — Rio de Janeiro,
14 de janeiro de 1974) foi um jornalista, poeta e ensaísta brasileiro.
. Cassiano Ricardo Leite, nasceu em São João dos Campos (SP), em 1895, e faleceu no Rio de
Janeiro, em 1974. Estudou Direito em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde diplomou-se em
1917. Retorna a São Paulo, dedicando-sse ao jornalismo, à administração pública e à política.
Com Menotti del Picchia e Plínio Salgado, funda o Movimento Verde-amarelo, participando da
corrente nacionalista do Modernismo brasileiro. Em 1937, foi eleito membro da Academia
Brasileira de Letras.
OBRAS
Poesia: Dentro da noite (1915); A Frauta de Pã (1917); Vamos caçar papagaios (1926);
Martim-Cererê ou O Brasil dos meninos, dos poetas e dos heróis (1928); O sangue das horas
(1943); Um dia depois do outro (1947); Jeremias sem-chorar (1963); Os sobreviventes (1971).
CARACTERÍSTICAS DA OBRA
Como outros modernistas da primeira fase, Cassiano Ricardo estreou sob influências
parnasiano-simbolistas, de que são exemplos os livros Dentro da noite (1915) e A frauta de
Pã (1917). Contudo, sua inquietação estética fez com que chegasse a experiências das
vanguardas poéticas mais recentes.
Com Vamos caçar papagaios (1926) e Martim-Cererê (1928), o poeta entra em sua fase
nacionalista “verde-amarelista”, em que predomina a brasilidade dos temas.
Martim-Cererê, o livro mais importante dessa fase, é uma recriação poética da descoberta e
colonização do Brasil. Nele, o poeta incorpora ao seu canto a fauna e a flora brasileiras, o
índio, o bandeirante, o imigrante, a temática penetração territorial, a fundação das cidades,
nossos heróis e o crescimento de São Paulo.
Em O sangue das horas (1943) e Um dia depois do outro (1947), encontramos o poeta
voltado para a reflexão sobre o destino humano e para os sentimentos de solidão,
melancolia, frustração, angústia e perplexidade diante da vida.
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Formou-se em direito no Rio de Janeiro, em 1917. Rumando para São Paulo, trabalhou
como jornalista em diversas publicações, e chegou a fundar alguns jornais. Aproximou-
se de Menotti Del Picchia e Plínio Salgado, à época da Semana de Arte Moderna de
1922. Em 1924 fundou A Novíssima, revista modernista. Em 1928 publica sua grande
obra, Martim Cererê, experiência modernista que se coloca lado a lado com Macunaíma
(de Mário de Andrade) e Cobra Norato (de Raul Bopp).
Afastando-se das idéias de Plínio Salgado, que por essa época já começavam a
descaracterizar-se com nacionais e pareciam-se mais com imitações imperfeitas de
dogmas nazistas, Cassiano Ricardo funda com Menotti del Picchia o grupo da Bandeira,
em 1937. Neste ano ainda foi eleito para a cadeira número 31 da Academia Brasileira de
Letras, sendo o segundo modernista aceito na instituição (o primeiro havia sido
Guilherme de Almeida, que foi encarregado de recebê-lo).
Em 1950 foi eleito presidente do Clube da Poesia de São Paulo, e entre 1953 e 1954 foi
chefe do Escritório Comercial do Brasil em Paris, vindo a ocupar outros cargos públicos
nos anos seguintes.
[editar] Obras
• Dentro da noite (1915)
• A flauta de Pã (1917)
• Jardim das Hespérides (1920)
• A mentirosa de olhos verdes (1924)
• Vamos caçar papagaios (1926)
• Borrões de verde e amarelo (1927)
• Martim Cererê (1928)
• Deixa estar, jacaré (1931)
• Canções da minha ternura (1930)
• Marcha para Oeste (1940)
• O sangue das horas (1943)
• Um dia depois do outro (1947)
• Poemas murais (1950)
• A face perdida (1950)
• O arranha-céu de vidro (1956)
• João Torto e a fábula (1956)
• Poesias completas (1957)
• Montanha russa (1960)
• A difícil manhã (1960)
• Jeremias sem-chorar (1964)
• Os sobrebiventes (1971)
Isomeria
A descoberta do fenômeno da isomeria, na primeira metade do século XIX, mostrou que as propriedades das
substâncias químicas não dependem unicamente de sua composição, mas também do arranjo espacial dos
átomos dentro da molécula.
Isomeria é o fenômeno relacionado à existência de dois ou mais compostos químicos com fórmulas e pesos
moleculares idênticos, mas propriedades diferentes. Por ser menos freqüente nos compostos inorgânicos, é
considerada uma qualidade própria das substâncias orgânicas. O grande número de combinações possíveis das
longas cadeias de carbono favorece seu aparecimento. O conceito de isomeria envolve, portanto, aspectos
relacionados com a posição dos átomos na molécula e a natureza das ligações atômicas. Um bom exemplo de
isomeria é o dado pela fórmula C2H4O2, que se refere de uma só vez a três compostos diferentes.
História. Os primeiros isômeros identificados foram o fulminato de prata, preparado em 1824 pelo químico
alemão Justus von Liebig, e o cianato de prata, preparado no ano seguinte por Friedrich Wöhler. Verificando que
as fórmulas das duas moléculas eram idênticas (AgCNO), concluiu-se que o arranjo espacial dos átomos era
diferente. Em 1830 o químico Berzelius observou que, na obtenção do ácido tartárico, originavam-se duas
formas diferentes da mesma composição e formulou a primeira definição de isomeria, distinguindo-a da
polimeria, que consiste no fenômeno da formação de substâncias compostas a partir da repetição de um
determinado agrupamento chamado monômero.
Tipos de isomeria. Foram descritos dois tipos de isomeria: a estrutural e a espacial. A isomeria estrutural
engloba todos os casos em que os isômeros são identificados por meio de suas fórmulas estruturais, com
átomos ligados de maneira diferente. É classificada em isomeria de posição, de cadeia, de função e de
compensação (metameria). Já a isomeria espacial abrange os casos em que os isômeros só podem ser
identificados pelo desenvolvimento de sua fórmula espacial. É dividida em isomeria ótica e geométrica (cis-
trans).
Isomeria de posição. Quando os isômeros pertencem à mesma função, possuem o mesmo tipo de cadeia
carbônica, porém diferem quanto à posição relativa de um radical ligado à cadeia, a isomeria é denominada
isomeria de posição. São exemplos as substâncias representadas pela fórmula C3H8O (não se considera o éter,
que é de outra função).
Isomeria de cadeia. Quando os compostos pertencem à mesma função química, mas diferem quanto ao tipo de
cadeia carbônica, diz-se que ocorre o fenômeno de isomeria de cadeia. As cadeias podem ser abertas ou
fechadas e normais ou ramificadas. É o caso do propeno e do ciclopropano (fórmula C3H6).
Isomeria de função. Quando os compostos de mesma fórmula química possuem grupos funcionais diferentes, a
isomeria é chamada de isomeria de função. Pode ocorrer entre aldeídos e cetonas.
Isomeria de compensação (ou metameria). Num caso particular da isomeria de posição, toma-se como
referência a posição relativa de um heteroátomo ou de uma insaturação da cadeia. Os compostos de cadeia
heterogênea, como os éteres ou ésteres, apresentam esse tipo de isomeria. Com a fórmula C4H10O, por
exemplo, representam-se os éteres:
Tautomeria. Considerada um caso especial de isomeria de função, a tautomeria consiste no equilíbrio dinâmico
entre dois isômeros. Um transforma-se no outro pela migração de um átomo de hidrogênio na molécula. É o
caso, por exemplo, do aldeído acético e do álcool vinílico:
O álcool vinílico, apesar do nome, não é um álcool, porque apresenta a hidroxila presa a um carbono
insaturado. Pertence a um grupo de compostos muito instáveis, chamados enóis. Uma pequena quantidade de
aldeído se decompõe quando dissolvido em água, para dar origem ao álcool vinílico. Como essa substância é
instável, também sofre decomposição e regenera o aldeído. Estabelece-se, assim, um equilíbrio dinâmico entre
as duas.
Atingido o equilíbrio, as quantidades de cada isômero, chamado tautômero, se mantêm constantes. O aldeído
acético é denominado forma estável ou aldeídica e o enol forma instável ou enólica. O fenômeno químico de
transformação de um tautômero no outro recebe o nome de tautomerização, e a solução que contém as duas
substâncias é chamada de mistura aleótropa. A tautomeria está dividida em desmotropina, na qual os
tautômeros são isoláveis, e pseudomeria, quando não o são.
Isomeria óptica. Se os compostos têm a mesma fórmula estrutural e apresentam atividade óptica diferente
(capacidade de desviar o plano da luz polarizada), a isomeria é denominada óptica. Os isômeros ópticos são
pares de substâncias simétricas uma em relação à outra (como a mão direita e a esquerda). Cada uma delas
gira o plano da luz polarizada num sentido. Esse fenômeno é característico dos compostos que apresentam um
átomo de carbono assimétrico (ligado a quatro radicais ou átomos diferentes entre si). As substâncias que
desviam o plano da luz para a direita são chamadas de dextrógiras (representadas pelo sinal +) e as que
desviam para a esquerda, levógiras (representadas pelo sinal -). A atividade óptica é a única propriedade física
que diferencia esses compostos, chamados isômeros ópticos, enantiômeros ou antípodas ópticos.
Isomeria geométrica. Também conhecida como isomeria cis-trans, a isomeria geométrica ocorre em compostos
em que há uma rigidez na estrutura molecular. Essa rigidez está quase sempre associada à presença de uma
dupla ligação ou de anéis de átomos na substância. Na maioria dos compostos em que dois carbonos estão
ligados por uma dupla ligação, cada um deles também faz ligações simples com dois outros átomos (ou grupos
de átomos), que podem diferir entre si. Os dois átomos de carbono e os quatro átomos, ou grupos de átomos,
diretamente ligados a eles estão presos num mesmo plano pela dupla ligação. Existem portanto dois arranjos
diferentes: um, chamado cis, em que os dois átomos ou grupos idênticos estão do mesmo lado da dupla
ligação, e outro, chamado trans, em que estão em lados opostos.
Em cada par, o isômero cis difere do trans tanto física quanto quimicamente.
No 2-buteno, por exemplo, verifica-se que os dois grupamentos metil (CH3) ligados a carbonos diferentes
podem estar do mesmo lado da dupla ligação. Nesse caso, o nome completo do isômero é cis-2-buteno.
Quando o grupamento está em lados opostos, o isômero é chamado trans.
Para cada dupla ligação, podem existir dois isômeros geométricos. Quando há n duplas ligações, o número de
isômeros geométricos possíveis é 2n.
Podem apresentar isomeria do tipo cis-trans todos os compostos com duplas ligações do tipo C=C ou C=X, ou
ainda X=X, tendo X número de oxidação superior a 2, como o nitrogênio, por exemplo. Em compostos cíclicos,
pode-se considerar que o anel divide o espaço em dois planos. Assim, os radicais estão localizados no mesmo
plano ou em planos opostos
• Isomeria geométrica: ocorre quando dois heterogêneos, uma de cada carbono de eteno,
são substituídos por dois átomos de cloro, formando-se duas estruturas diferentes com a
mesma fórmula molecular e estrutural.
Isomeria é uma palavra criada por Berzelius em 1830. Ela vem do grego e significa
"mesma composição" (iso = mesma(s); meros = partes). A Isomeria é um fenômeno
muito comum e seu estudo dá-nos uma pálida idéia da imensa variedade e
complexidade presentes na natureza. No caso de moléculas orgânicas, esta diversidade é
possibilitada pela capacidade que o carbono tem de formar longas cadeias estáveis e as
múltiplas combinações que sua tetravalência proporciona.
Dados dois compostos, para verificar-se o tipo de isomeria plana (são vários), que pode
ocorrer entre eles, exige um certo cuidado. Caso as perguntas certas não sejam feitas na
seqüência certa, erros podem ser cometidos. Além disto, são necessários bons
conhecimentos de funções orgânicas (álcool, cetona, amina, etc.) e de classificação de
cadeias carbônicas (aberta ou fechada, homogênea ou heterogênea etc.).
Índice
[esconder]
Ex:
Ex:
H3C - CH - CH3
| , o mesmo que C4H10
CH3
H3C - CH2 - CH2 - CH3, o mesmo que C4H10
Ex:
O
||
CH3 - C - O - CH2 - CH3 => ÉSTER
O
||
CH - O - CH2 - CH2 - CH3 => ÉSTER
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Isomeria_plana"
Categoria: Química