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Memoria Descritiva e justificativa

REDE DE INCÊNDIOS
Generalidades
A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projeto de redes de combate a incêndio com água,
relativo à edificação Bloco de Escritórios e Estacionamento em Maputo.
Os materiais empregues deverão ser certificados e/ou homologados por entidades nacionais ou internacionais de
reconhecida competência.

Dados regulamentares
Da regulamentação existente, o regulamento dos sistemas públicos de distribuição de água e de drenagem de
águas residuais de Moçambique (RSPDADAR), define nos seus artigos:
 Art.º 17º Define os consumos de água para combate a incêndios, em função do risco da sua ocorrência e
propagação na zona em causa, considerando dois graus (grau A e grau B) e também o caudal instantâneo a
garantir durante um período mínimo de 2 horas para o combate a incêndios, sendo 1.000 litros / min para
grau A e 2.000 litros/min para grau B.

 Os Artigos 18º, 19º e 20º referem-se igualmente ao combate de incêndios, mas sem
informação relevante para o dimensionamento das redes em edificações. Embora estes números possam servir
como indicativos, não é correto considerar estes caudais para o dimensionamento de redes em sistemas prediais.
Para o dimensionamento da rede de combate a incêndios do presente edifício será usada a norma portuguesa
(NP4386), que estipula que cada boca-de-incêndio:
 Pressão dinâmica mínima: 2,5𝐾𝑔𝑓/𝑐𝑚2↔250 𝐾𝑃𝑎
 Caudal instantâneo mínimo: 1,5 𝑙/𝑠

Considerando que a rede pública não pode garantir a pressão e caudal exigido para o funcionamento apropriado
dessa rede, deverão ser previstas reservas que assegurem um funcionamento da rede durante 1 hora, com o
funcionamento em simultâneo de 4 bocas com caudal mínimo 1.5 𝑙/𝑠

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Cenários possíveis do dimensionamento
A. Rede independente e autónoma de incêndios com o sistema de armazenamento
Denominada RIA – Rede de Incêndio Armada, que deverão garantir por cada boca-de-incêndio de Ø 25mm (tipo
carretel), um caudal instantâneo de mínimo de 1,5 l/s durante 1 hora e uma pressão mínima de 2,5 kg/cm2. Tem
que se garantir uma rede exclusiva para incêndios, com o mínimo de 2” de diâmetro para os ramais principais,
provida de uma série de bocas-de-incêndio ao longo do seu percurso colocadas de forma estratégica garantindo um
fácil acesso às mesmas, devendo cada uma delas cobrir um raio máximo de 30m (comprimento máximo da
mangueira).

B. Rede seca de combate a incêndios


Corresponde à colocação de uma rede exclusiva de combate a incêndio, mas que receberá água de uma fonte
pertencente ao Serviço Nacional de Bombeiros (de um autotanque, por exemplo). O sistema torna-se mais
económico porque não é necessário tanque de armazenamento de água (o volume é grande) assim como não é
preciso nenhuma bomba para combate a incêndios. No entanto, é necessário garantir uma rede exclusiva para
incêndios tal como considerado no caso anterior. A parte inicial da rede é uma boca-de-incêndio situado num local
de fácil acesso, junto à via de acesso, onde o autotanque ligará a mangueira e colocará em pressão e com caudal
necessário a rede de incêndios, com ajuda da motobomba do próprio camião cisterna.

C. Sistema misto de combate a incêndios


Desde que a bomba de abastecimento de água ao edifício tenha uma potência que justifique, pode-se nestes casos,
considerarão caso 2) ligado a esta rede, por meio de uma válvula que será aberta na altura do incêndio e fechada
com a chegada dos bombeiros. Deve-se tomar sempre em consideração a possibilidade de corte de energia
provocado por curto-circuito quando deflagra o incêndio que impossibilita que esta bomba possa contribuir para o
combate ao mesmo.

Bocas-De-Incêndio
As BIATC a colocar devem possuir mangueiras com 30 𝑚 de alcance e carretéis com 25 𝑚𝑚 de diâmetro.
Segundo o Decreto Regulação das águas Instalações Prediais 2004 das as bocas-de-incêndio deverão ser protegidas
por armários, os quais deverão estar, a 1,2 𝑚 do pavimento S
O dimensionamento dos meios de intervenção por água necessário no edifício em causa, iniciou-se com a
colocação das bocas-de-incêndio que não tinha localização no projecto de arquitectura.

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optou-se por colocar as tubagens passando entre as paredes partindo da casa das bombas, passando pela fachada
nascente do edifício.
A disposição das bocas-de-incêndio visou a cobertura de toda a área a proteger por, pelo menos, um jato de
mangueira. As localizações escolhidas baseiam-se no princípio de otimização da utilização, com facilidade de
acesso, de modo a reduzir o número de bocas existentes por piso analisando os locais de maior probabilidade de
ocorrência de incêndios.
.

Figura x. Bocas de incendio Armada tipo Carretel BIATC

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Tubagem: Material E Traçado

Material
O material em uso nas tubagens teve em conta ao tipo de condições que as condutas estarão em período de serviço
uma vez que as condutas serão para o sistema de incendio estarão submetidas as altas temperaturas durante o
período de combate ao incendio será bastante útil o uso de condutas feitas de ferro galvanizado.

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Traçado
Conforme projeto de arquitetura do edifício, o combate ao incendio será feito com recurso a CARRETEIS para
além do uso de extintores que serão colocados em alguns pontos estratégicos do edifício.
Segundo o projeto de arquitetura, o carreteis são colocados nas áreas de fácil acesso e comunicação entre os pisos
porem analisando os desenhos e dado que cada carretel devendo cobrir um raio máximo de 30m (comprimento
máximo da mangueira) e segundo o decreto o ideal é colocar os carreteis próximos às escadas esta solução não é
eficaz pois uma boca de incendio colocada nas escadas, não consegue cobrir todos os compartimentos do piso em
que esta colocada.

Sistemas De Alimentação
Sendo a solução em Rede Armada, a alimentação da rede será feita através de um reservatório a localizar no piso
inferior o qual será abastecido pela rede pública.
A alimentação as bocas de incendio será feita por recalque através de um grupo de bombagem, o qual devera elevar
a água do piso inferior (localização proposta do reservatório) e garantir na boca de incendio mais desfavorável, isto
é, no piso mais elevado, uma pressão de 250 𝐾𝑃𝑎 e um caudal de 1.5 𝑙/𝑠.

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Reserva De Água Para Incendio

Os reservatórios de acumulação são dispositivos destinados ao armazenamento de água à pressão atmosférica, a


qual constitui unia fonte de reserva destinada a alimentação dos sistemas prediais de distribuição, de forma a suprir
deficiências da rede pública de alimentação.
Segundo o RASPDAR, O caudal instantâneo a garantir durante um período mínimo de 2 horas para o combate a
incêndios, em função do grau de risco é de 1.000 litros/ min (corresponde a 60.000 l/h) para o grau de Risco A,
devido edifício que localiza-se numa zona urbana e periurbana também por suas atividades nele futuramente
executar que terão riscos ligeiros no que concerne ao incendio.
Da Norma Portuguesa (NP4386, atualizadas em 2001), a ser considerada no dimensionamento, caso a rede pública
não possa garantir a pressão e caudal exigido, deve-se prever reservas que assegurem um funcionamento da rede
durante 1 hora (tendo em consideração o número de bocas a funcionar em simultâneo – máximo 4).

Grupo De Bombagem
A escolha de uma central de bombagem está dependente do caudal horário necessário, e respetiva altura
manométrica a garantir com vista a suprir todas perdas de cargas, definindo-se, assim, o ponto de funcionamento da
mesma.
O caudal horário necessário é calculado tendo por base as quatro bocas-de-incêndio mais desfavoráveis em
funcionamento.

Fonte Abastecedora De Água


A fonte abastecedora de água do sistema é um depósito semi-enterrado localizado no piso zero, próximo a casa das
bombas que garante a alimentação do sistema de incêndio, uma vez que a rede pública não tem capacidade para
garantir, durante o período necessário, as pressões em causa nos casos mais gravosos.

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Válvulas
As válvulas do depósito de água do sistema de incêndio e da central de bombagem, bem como da boca de
alimentação não são representadas, uma vez que fazem parte integrante dos próprios sistemas.
Assim sendo, apenas as válvulas localizadas ao longo da tubagem foram alvo de representação.

As válvulas necessárias ao correto funcionamento do sistema são: de purga, seccionamento e antirretorno.


São necessárias válvulas de purga de ar e de água. As válvulas de purga de ar foram colocadas com vista à
libertação de ar caso seja necessário regularizar a pressão. As válvulas de purga de água, por seu lado, foram
colocadas nos pontos de cota mais baixa das colunas montante e descendente, possibilitando o seu esvaziamento.

As válvulas antirretorno têm como função impedir o escoamento num determinado sentido e foram colocadas na
tubagem de impulsão da central de bombagem.

As válvulas de seccionamento permitem isolar uma determinada porção da rede, tendo sido colocadas na entrada
de cada piso, enquanto no piso onde se encontra o reservatório estas encontram-se em maior número de modo a
que seja possível isolar as bocas-de-incêndio do piso sem que, para isso, se impossibilite o fornecimento de água
às várias colunas.

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REDE DE COMBATE A INCÊNDIOS
Traçado Da Rede
O traçado da rede é fundamental para o cálculo da mesma pelo deve-se Organizar Desenho da
Instalação, codificar ou numerar sequencialmente, a partir da Fonte de Alimentação (Sistema de
Bombagem) do edifício inclusive, todos os Nós e Bocas-de-incêndio (B.I.) da instalação.

Deste modo definem-se os diversos "N" troços de tubagem a dimensionar e estrutura-se o


desenho da instalação:

Nó - Ponto de derivação de uma tubagem.

Troço de tubagem - tubagem situada entre:

• A saída da fonte de alimentação (sistema de bombagem) e um nó.

• Dois nós.

• Um nó e a boca-de-incêndio (B.I.).

Dimensionamento Da Rede
Equações hidráulicas fundamentais

• Equação da Continuidade
𝐴1 × 𝑈1 = 𝐴2 × 𝑈2 = 𝑄
 Equação de Energia – Bernoulli

• Equação de Hazen-williams para perda de carga contínua

• Perda de carga localizada

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Procedimento de dimensionamento:

1. Caudal de cálculo
Q cálculo=¿¿ Qinstantaneo x Nodebocas deincendio funcionando emsimultaneo

Determinação dos Diâmetros através da equação da continuidade

D – Diâmetro (m)
Q – Caudal (m3/s)
V – Velocidade do escoamento (m/s)
No pré-dimensionamento admitiu-se uma velocidade de 1 m/s de modo a determinar-se a ordem
de grandeza do diâmetro, sendo de seguida invertido o processo, inserindo-se o diâmetro
apropriado ao troço, controlando-se a velocidade no mesmo.

Contudo, não existe a restrição à velocidade de escoamento em tubagem da rede de incêndio


igual à dos sistemas prediais de distribuição e drenagem de águas, devendo apenas não alcançar
valores de 10 m/s, sendo o diâmetro condicionado pelas perdas de carga que induz e outros
fenómenos que induz (golpe de ariete) como adiante se explicará.

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Figura x. Coeficientes rugosidade de Hazen Williams

Figura. Diâmetros de tubos de aço

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Determinação das perdas de carga pela equação de hazen-williams

𝑆𝑒𝑛𝑑𝑜:
𝐶𝑤 – 𝐹𝑎𝑐𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑟𝑢𝑔𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (=120 𝑝𝑎𝑟𝑎 ferro galvanizado).
𝑄 – 𝐶𝑎𝑢𝑑𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜.
𝐷 – 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜 (𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎cã𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒).
𝐿 – 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑜ç𝑜.

Determinação das pressões nos Nós


Começando-se pela boca de incendio (BI) da instalação considerada na posição mais
desfavorável, atribuindo-se à mesma a pressão mínima à saída fixada ( ), passando a
corresponder à nesse ponto.

No correspondente troço, calcular sequencialmente (do fim para o início), as respetivas


, considerando a perda de carga devida à altura, e inicial através da
fórmula de Hazen & Williams (ou Flamant).

Percorrer a instalação considerada (do fim para o início) para cálculo das pressões instaladas em
cada troço, do fim para o início, com base no seguinte raciocínio:

a) A Pressão Inicial (Pi) de um qualquer troço, deverá ser a Pressão Final Corrigida (Pfc) de
um troço situado imediatamente a montante.

b) A Pressão Final Corrigida (Pfc) de um qualquer troço, deverá ser a Pressão Inicial (Pi) do
(s) troço (s) situado (s) imediatamente a jusante

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Tabela x. Dimensionamento da rede de incêndios
Nº de bocas
Diâmetro Nominal Velocidade Perdas de
de incêndio Q instantâneos Q cálculo Diâmetro Diâmetro Comprimento Inclinação
Nó/ Trecho Carga Pressão (m.c.a)
funcionando (l/s) (l/s) para V=1m/s interno(mm) do trecho (m) [j] (m/m)
(m/s) (m)
em simultâneo
Polegadas (") mm
BI 17 25.000
BI 17 - I 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 4 0.01466 0.070
I 25.070
I-H 2 1.5 3.0 61.82 3 DN 80 80.90 0.584 2.5 0.00680 0.020
H 25.091
H-H1 2 1.5 3.0 61.82 3 DN 80 80.90 0.584 3.8 0.00680 0.031
H1 25.122
H1-BI 16 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 6.2 0.01466 0.109
BI 16 25.231
H1-BI 15 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 9.1 0.01466 0.160
BI 15 25.282
H-G 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.5 0.00679 0.029
G 25.310
G-G1 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.8 0.00679 0.031
G1 25.341
G1-BI 14 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 6.2 0.01466 0.109
BI 14 25.451
G1-BI 13 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 9.1 0.01466 0.160
BI 13 25.611
G-F 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.5 0.00679 0.029
F 25.639
F-F1 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.8 0.00679 0.031
F1 25.670
F1-BI 12 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 6.2 0.01466 0.109
BI 12 25.779
F1-BI 11 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 9.1 0.01466 0.160
BI 11 25.939
F-E 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.5 0.00679 0.029
E 25.968
E-E1 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.8 0.00679 0.031
E1 25.999
E1-BI 10 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 6.2 0.01466 0.109
BI 10 26.108
E1-BI 9 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 9.1 0.01466 0.160
BI 9 26.268
E-D 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.71 0.00679 0.030
D 26.298
D-D1 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.8 0.00679 0.031
D1 26.329
D1-BI 8 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 6.2 0.01466 0.109
BI 8 26.438
D1-BI 7 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 9.1 0.01466 0.160
BI 7 26.599
D-C 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.52 0.00679 0.029
C 26.627
C-C1 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.8 0.00679 0.031
C1 26.658
C1-BI 6 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 11.9 0.01466 0.209
BI 6 26.868
C1-BI 5 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 11 0.01466 0.194
BI 5 27.061
C-B 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 4 0.00679 0.033
B 27.094
B-B1 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.8 0.00679 0.031
B1 27.125
B1-BI 3 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 23.1 0.01466 0.406
BI 3 27.531
B1-BI 4 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 8.82 0.01466 0.155
BI 4 27.686
B-A 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 4.5 0.00679 0.037
A 27.723
A-A1 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 3.8 0.00679 0.031
A1 27.754
A1- BI 2 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 14.75 0.01466 0.260
BI 1 28.014
A1-A2 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 17.2 0.00679 0.140
A2 28.154
A2- BI 1 1 1.5 1.5 43.71 2 DN 50 53.10 0.678 1.9 0.01466 0.033
BI1 28.187
A2-BOMBA 4 1.5 6.0 87.43 4 DN 100 105.30 0.689 14.4 0.00679 0.117
BOMBA 28.305
Dimensionamento Da Central De Bombagem
Caudal necessário

l
4 × 1.5 × 60 s∗60 min
Q= s
=21.6 m3 /h
1000

Esse caudal corresponde as bocas de incêndio tipo Carretel, ∅ = 25 𝑚𝑚, assumindo-se que na
rede não haverá mais de 4 bocas de incêndio a funcionarem em simultâneo.

Altura de elevação necessária da bomba


A bomba deverá ter uma altura de elevação tal que se garante a pressão na boca de incêndio mais
desfavorável, vencendo todas as perdas de carga, sejam elas contínuas ou localizadas.

A pressão total que a bomba deverá ter foi calculada anteriormente.

Curva da Instalação

𝐻𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠 =?
∑ ∆ H Total =5.06m Pmin= 25m Hg=31.85m

H necessária = Hg + ∑ ∆ H Total + Pmin


H necessária =31.82+3.305+25= 60.125m
H necessária = 60.13m

H= Hg+ Pmin=31.82+25
H =56.85m

10.67∗Q 1.85
J=
Cw 1.85∗D 4.87

∑ ∆ H Total = ∑ ∆ H Continuas +∑ ∆ H Localizadas


∑ ∆ H Total =∑ ∆ H continuas +20 % ∑ ∆ H continuas

∑ ∆ H Total =1.2∑ ∆ H continuas

10.67∗(Q/3600)1.85 x ∑ L . 1
∑ ∆ H Total =1.2 x
Cw 1.85 ( D 4.87 )
10.67∗(Q/3600)1.85 x 4+ 1.7+6.3 + 2.5 + 45.8
∑ ∆ H Total =1.2 x
1201.85 (
0.05314.87 0.0809 4.87 0.10534.87 )
∑ ∆ H Total =0.01084413. Q 1.85

Homba(m)= 56.85+0.01084413 .Q 1.85 (m3/h)

Escolha da bomba:
Q (m3/h) 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0 17.5 20.0 22.0

H (m) 56.85 56.91 57.06 57.30 57.62 58.01 58.48 59.01 59.62 60.15

Tabela x. Dados da tabela de instalação da bomba.


. figura X Catálogo de bomba para rede de incêndios

Figura x. Modelo icónico da bomba NB 32-250/244 ASF2ABQQE

Dados do ponto de funcionamento


Q(m 3/ℎ) H(m) 𝜂(%) 𝑃1(kW) 𝑃2(kW) 𝑁𝑃𝑆𝐻 (m)

22 60.16 93 8.817 7.875 3.35

Verificações relativas ao sistema de Bombagem


Considerando uma temperatura media da água de 20º C e uma pressão atmosférica de 10.33m

tabela x. tensão de vapor da água função da temperatura

Em que:
Hma – altura máxima de aspiração (m)
NPSH – capacidade de aspiração (m)
P atm
– Altura equivalente à pressão atmosférica
γ
∆ H - Perda de carga no troço de aspiração
Pv
– Altura equivalente à tensão vapor de líquido
γ
a – Fator de segurança (0.5m à 1m)

10.67∗(Q)1.85
∆ H no troço da aspiração=1,2. J. L=1.2 x .L
Cw 1.85 x D 4.87
10.67∗(22/3600)1.85
∆ H no troço da aspiração=1.2 x .3
1201.85 x 0.0531 4.87
∆ H no troço da aspiração==0.71m

uma vez que o fator de segurança está compreendido no intervalo 0.5-1m escolher um valor
intermediário (0.75m).

P atm Pv
H ma = −( NPSH +∆ H + + a)
γ γ
H ma = 10.33- (3.35+0.71+0.24+0.75) =5.28m
H ma ≈ 5.3m

Portanto, a bomba não deverá estar localizada a uma altura superior a 5.3 𝒎 em relação ao
Reservatório.

Verificação do Golpe de Ariete


Determinação da inclinação da conduta:

Hm 100 % . 62,68
𝑖= =
L 62,44
𝑖 = 81%>50%⇔𝐶=0.0

Bibliografias consultadas referem que para o para declives maiores que 50% a paragem é muito rápida,
portanto, usa-se a fórmula de ALLIEVI para o cálculo do golpe de ariete, depois de contabilizadas
todas as perdas de carga, é possível fazer a análise das pressões máximas e mínimas da rede. Este
tipo de análise deverá incidir sobre um “caminhocrítico”, ou seja, na verificação das pressões de
cada fogo deverá ser tido em conta o caminhopercorrido pela água que provoca uma maior ou
menor perda de carga, consoante se pretenda analisar os valores mínimos e máximos de
pressão, respectivamente. Verificado esse “caminho”.

C ∙U 0
Δ𝑃𝑚𝑎𝑥= , (𝐴𝐿𝐿𝐼𝐸𝑉𝐼−𝐽𝑂𝑈𝐾𝑂𝑊𝑆𝐾𝑌)
g
Considerando temperatura da água à 20℃:

𝜐=0.3(FG)
𝐸(𝐹𝐺)=200 𝐺𝑃𝑎
𝑘=2.19 𝐺𝑃𝑎
𝜓= (1−υ 2)= (1−0.32)= 0.91
k


n n
Li . Di 2 . Vi2
C=
1+
ρ
k × D ×ψ
Veq 2=∑
i=1 Li . Di2
𝐶𝑒𝑞= ∑ li /
1
( cili )
E×e

𝑒𝑞
Diâmetro Espessura Velocidade Comprimento ‫ ݅ܮ‬ൈ ‫ ݅ܦ‬ଶx‫݅ݒ‬ଶ ‫ ݅ܮ‬ൈ
‫ ݅ܦ‬ଶ Ci
Trecho V (m/s) Li/ Ci Ceq (m/s)
(mm) (mm) (m/s) (m) (m/s)
A2-BOMBA 105.3 4.5 0.689 14.4 75797.98809 159668.496 1333.968071 0.010795
A2-A1 105.3 4.5 0.689 17.2 90536.48577 190715.148 1333.968071 0.012894
A2 - BI 2 53.1 3.6 0.578 1.7 1601.377198 4793.337 1383.182707 0.001229
A-A1 105.3 4.5 0.689 3.8 20002.24686 42134.742 0.684 1333.968071 0.002849 1417.439224
A-H 105.3 4.5 0.689 25.9 136331.1036 287181.531 1333.968071 0.019416
H-I 80.9 4 0.568 2.5 5278.781954 16362.025 1351.416178 0.00185
I-BI 17 53.1 3.6 0.578 4 3767.946349 11278.44 1383.182707 0.002892
∑ 69.5 333315.9298 712133.719 - 0.049032

Tabela x. Determinação de celeridade e velocidade equivalente no caminho crítico

C ∙U 0 1417,44 . 0,684
Δ𝑃𝑚𝑎𝑥= Δ𝑃𝑚𝑎𝑥= =100.02 m
g 9.81

Determinação das sobrepressões na conduta de jusante da bomba:


𝑃𝑚𝑎𝑥=Hg+ Δ𝑃𝑚𝑎𝑥=56.85+100.02=156. 87m.c. a=15.7bar <50 𝑏𝑎𝑟𝑒𝑠 (𝐹𝐺); 𝑜𝑘!

Determinação das subpressões na conduta de jusante da bomba:


𝑃𝑚in=Hg - Δ𝑃𝑚𝑎𝑥=56.85-100.02m=-43. 17m.c. a=-4.3bar < - 8 𝑏𝑎𝑟𝑒𝑠; ok!
Não haverá 𝑟𝑢𝑝𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑣𝑒𝑖𝑎 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎, portanto verifica as todas condições do golpe de ariete.
Disposições construtivas da Instalação elevatória

Figura x. Esquema da conduta de aspiração da rede de incêndios

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