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INTRODUÇÃO A FILOSOFIA

Métodos da Filosofia

Analítico – A finalidade deste procedimento é dissolver a situação ou o objeto em seus elementos.


A característica do método analítico contemporâneo é a rejeição dos traços especulativos
característicos do pensamento filosófico. É comum também à tendência analítica, negar que a
filosofia tenha um objeto próprio, reduzindo-se com isso a filosofia a um exame de todas as
proposições com o fim de averiguar se estas possuem ou não significação: se são regras lógicas ou
linguísticas, proposições sobre fatos ou meras expressões de emoções.

Fenomenológico – Esse método quer ir além de descrever um objeto, ele quer chegar a essência
para além dos seres empíricos ou singulares. Para poder chegar a essa observação pura é necessário
deixar de lado todas as ideias preconcebidas, todos os preconceitos, tudo aquilo que ouvimos dizer,
tudo aquilo que lemos a respeito. Este método tem por fundamento a operação chamada epoché
(termo grego para expressar “suspensão”) e que significa a recusa de qualquer pronunciamento
sobre os problemas da existência e das realidades substanciais, se abstendo portanto de qualquer pré
– juízo.

Hermenêutico – Forma metódica científica da interpretação, sendo portanto teoria do modo de


interpretar as manifestações da vida. A hermenêutica não é apenas uma técnica auxiliar para os
estudos da história, da literatura e das ciências do espírito de modo geral, baseando-se num prévio
conhecimento dos dados e da realidade que se procura compreender, mas, ao mesmo tempo, quer
dar sentido aos referidos dados, num processo circular, que ela chama de compreensão. Este
método foi adotado depois da constatação de que o espiritual não pode ser conhecido de maneira
idêntica que o material.

Dialético – é uma forma de discurso entre duas ou mais pessoas que possuem diferentes pontos de
vista sobre um mesmo assunto, mas que pretendem estabelecer a verdade através de argumentos
fundamentados. A dialética é a estrutura contraditória do real, que no seu movimento constitutivo
passa por três fases: a tese, a antítese e a síntese, que podem ser configurados dessa forma:
identidade que é chamada de tese, contradição ou negação chamada de antítese e positividade ou
negação da negação chamada de síntese

Como por exemplo, o homem que esculpe uma estátua madeira, ele se encontra com a matéria-
prima, que depois é negada, ou seja, a sua forma natural é destruída. Mas ao mesmo tempo ela será
“conservada”, pois a madeira continuará existindo como matéria, só que modificada, elevada a uma
forma qualitativamente diferente, uma forma criada. Portanto, o trabalho nega a natureza, mas não a
destrói, antes a recria.

As três leis principais da dialética são: a) lei da negação da negação; b) lei da interpenetração dos
contrários; c) lei da transformação da quantidade em qualidade e vice – versa.
. Lei da negação da negação: Esta lei explica que cada qualidade nega a anterior. Ao negar e superar
os aspectos da realidade objetiva anterior com a obtenção de uma nova qualidade, a qualidade
anterior é negada, mas não “aniquilada”, porque não desaparece sem deixar marcas; pelo contrário
nesta negação preserva-se o resultado positivo anterior, no desenvolvimento subsequente

. Lei da interpenetração dos contrários: Esta lei se manifesta nas ligações mais fundamentais,
essenciais entre os aspectos, elementos e propriedades nos objetos ou entre objetos. A contradição é
pois resultante da relação entre os pólos contrários e cada um constitui um dos lados dele. A
característica fundamental é que um lado inexiste sem que o outro exista. Um exemplo simples
pode ser visto através de um ovo. Ele já contém em germe a sua negação; nele coexistem duas
forças: que ele permaneça ovo e que ele venha a ser pinto.

. Lei da transformação da quantidade em qualidade e vice – versa: Esta lei se refere ao fato de que
ao mudarem, as coisas não mudam sempre no mesmo ritmo. O processo de transformação por meio
do qual elas existem passa por períodos lentos (nos quais se sucedem pequenas alterações
quantitativas) e por períodos de aceleração. O exemplo clássico é o da água esquentando: ao
alcançar 100o C, deixa o estado líquido e passa a ser gasoso. Para isto, entanto, foi preciso que grau
a grau as moléculas de água fossem se movimentando e expandindo seu espaço para que ao chegar
a 100o C, a água em estado líquido se evapore.

Aluno: Mateus Magalhães

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