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1. Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) - órgão normativo das atividades de seguros no Brasil, vinculado ao Ministério da
Fazenda, responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados e Capitalização. Posteriormente, com o advento da
Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, as suas atribuições se estenderam à Previdência Privada, no âmbito das entidades abertas.
É composto: pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério da Justiça, representante do Ministério da Previdência
Social, Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da
Comissão de Valores Mobiliários.
Suas funções: Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP,
bem como a aplicação das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; prescrever os critérios de constituição das
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e
técnicos das respectivas operações e disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor.
2. O CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CNPC) - é o órgão com a função de regular o regime de
previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar, nova denominação do então Conselho de
Gestão da Previdência Complementar.
O CNPC é composto:
Presidente: Ministro da previdência Social
Vice-presidente: Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e mais;
Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC),
Casa Civil da Presidência da República,
Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas de previdência complementar,
Patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e
dos participantes e assistidos de planos de benefícios das referidas entidades.
PREVIC É
um órgão de supervisão e fiscalização do sistema financeiro do Brasil, que tem como objeto os Fundos de Pensão, vinculada ao
Ministério da Fazenda. É uma autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio e receitas
próprias, tendo atuação em todo o território nacional como entidade de fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas
de previdência complementar e de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas referidas
entidades.
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2. Liquidez Seca
Similar à liquidez corrente a liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com
o grupo patrimonial onde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao de liquidez corrente, sendo
cauteloso com relação ao estoque para a liquidação de obrigações.
3. Liquidez Imediata
Índice conservador considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as
obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber. Um índice de grande importância para análise da
situação a curto-prazo da empresa.
4. Liquidez Geral
Este índice leva em consideração a situação em longo prazo da empresa, incluindo no cálculo os direitos e obrigações em
longo prazo. Estes valores também são obtidos no balanço patrimonial.
Observação: A partir de 31.12.2008, em função da nova estrutura dos balanços patrimoniais promovida pela MP 449/2008, a
fórmula da liquidez geral será:
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável em Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)
Índice de endividamento
O índice de endividamento, também chamado de índice de endividamento total, é a relação entre o total de ativos e o total de passivos.
Descrito em porcentagem, ele mede o percentual de fundos gerados pelos passivos circulantes e dívidas de longo prazo. A fórmula para
calcular o índice de endividamento geral é a seguinte:
Índice de endividamento = Total de Passivos (Passivo Circulante + Exigível a LP) / Total de Ativos
O resultado da conta acima indicará quantos % de capital de terceiros a empresa possui. Quanto maior seu valor, maior a participação
de capital de terceiros no financiamento das operações corporativas. Logo, os credores preferem índices de endividamento baixos, pois
quanto menor for maior será a proteção contra prejuízos em caso de falência da companhia.
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Externalidade e Custo Marginal
Em economia, externalidades são os efeitos colaterais de uma decisão sobre aqueles que não participaram dela. Existe uma
externalidade quando há consequências para terceiros que não são tomadas em conta por quem toma a decisão. Geralmente, refere-se
à produção ou consumo de bens ou serviços sobre terceiros, que não estão diretamente envolvidos com a atividade. Ela pode ter
natureza negativa, quando gera custos para os demais agentes (poluição atmosférica, de recursos hídricos, poluição
sonora, sinistralidade rodoviária, congestionamento, etc.), ou natureza positiva, quando os demais agentes, involuntariamente, se
beneficiam, (por exemplo, investimentos privados em infraestrutura e tecnologia, ou investigação).
Em economia e finanças, custo marginal é a mudança no custo total de produção advinda da variação em uma unidade da
quantidade produzida. Por outras palavras, podemos ainda dizer que o custo marginal representa o acréscimo do custo total pela
produção de mais uma unidade, podendo ainda dizer-se que é o correspondente ao custo da última unidade produzida.
Relação entre o custo marginal, o custo médio e o custo variável médio (em concorrência perfeita): Enquanto o custo marginal for
inferior ao custo médio, o primeiro faz baixar o valor do segundo. Quando o custo marginal (custo de cada produto adicional) for
exatamente igual ao custo médio (custo de cada produto produzido), este não está nem a aumentar nem a diminuir, e situa-se
exatamente onde o custo médio é mínimo. A partir do ponto, onde o custo marginal se situa acima do custo médio, aquele começa a
puxar este para cima.
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ANÁLISE TOP-DOWN
Uma análise top-down começa com a avaliação do mercado como um todo. Primeiramente, você determina o tamanho do mercado atual
disponível para sua empresa e inclui as tendências relevantes de vendas nos cálculos. Em seguida, é possível estimar qual parcela do
mercado comprará seus produtos ou serviços. Levando-se em consideração essas tendências, são avaliados os pontos fortes e fracos
da sua empresa e, idealmente, maneiras de intensificar os pontos fortes e atenuar os fracos.
ANÁLISE BOTTON-UP
Por outro lado, uma análise bottom-up é baseada no produto ou no serviço em si. A partir dele, é elaborada uma projeção com base no
que você precisa para levar sua oferta ao mercado (ou seja, ponto como o número de funcionários e clientes que você tem ou quantas
fábricas pode abrir). Também chamada de plano de despesas operacionais, a previsão bottom-up examina fatores como capacidade de
produção, despesas específicas de departamento e possíveis mercados para criar uma projeção de vendas mais precisa.
Em resumo, os modelos top-down partem do mercado como um todo para, então, fazer os detalhamentos. Já as previsões bottom-up
começam a partir da empresa específica e ficam mais abrangentes. Compreender os pontos positivos e negativos dos dois tipos de
previsão financeira é a melhor forma de determinar qual metodologia é a ideal para suas necessidades específicas.
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Lucro Econômico
O Lucro Econômico é considerado como a receita total menos todos os custos de oportunidade da produção dos bens e serviços
vendidos. Do ponto de vista econômico, a receita total deve cobrir todos os custos de oportunidade, explícitos e implícitos. O lucro
econômico, que é o incremento do valor presente do patrimônio líquido, envolve aspectos subjetivos, mas é superior ao lucro contábil,
normalmente no processo decisório dos usuários internos e externos.
Já o Lucro Contábil é a receita total menos custos explícitos, sendo essa a forma como um contador mede o lucro da empresa. Dessa
forma pode-se concluir que, ao analisar uma empresa, os economistas incluem todos os custos de oportunidade, ao passo que os
contadores medem só os custos explícitos. Sendo assim, o lucro econômico é menor do que o lucro contábil.
Receita Total é a quantidade paga pelos compradores e recebida pelos vendedores do bem, calculado como o preço do bem
multiplicado pela quantidade vendida, é o quanto a empresa recebe pela venda do produto ao preço de mercado.
Ativo Permanente = é um grupo de contas que engloba os recursos aplicados em bens ou direitos de permanência duradoura,
destinados ao funcionamento normal da empresa. Formado por 4 sub grupos: Investimentos, imobilizado, intangível e diferido.
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Giro do Ativo
Definição – relaciona o total das vendas produzidas com o ativo da empresa. Mostram quantas vezes o ativo girou no período.
Corresponde a um índice de eficiência no uso dos ativos.
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CAPITAL DE GIRO
Capital de giro significa capital de trabalho, ou seja, o capital necessário para financiar a continuidade das operações da empresa,
como recursos para financiamento aos clientes (nas vendas a prazo), recursos para manter estoques e recursos para pagamento aos
fornecedores (compras de matéria-prima ou mercadorias de revenda), pagamento de impostos, salários e demais custos e despesas
operacionais.
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Intermediações de valores, prazos, riscos e estocástica. Resposta: RESPOSTA: a intermediação financeira tem a
principal função de carregar recursos dos poupadores aos investidores (intermediação de prazos), mas também há a função de mitigar
riscos (crédito, insolvência) e também existe a intermediação estatística (estocástica) como seguros por exemplo.
Está inserido como conteúdo básico de conhecimento de sistema financeiro nacional (item I do programa) e Item II subitem 1- Conceitos
Básicos de Finanças Corporativas. O processo de crescimento econômico necessita de um fluxo de recursos contínuo para saciar os
investimentos e demais necessidades monetárias requeridas pelos agentes. Essa necessidade de recursos da economia para lastrear as
diversas alocações, principalmente de investimentos, conduz a vários tipos de desejos e circunstâncias específicas em que se encontram
os poupadores e investidores, levando à necessidade de intermediação de valores, prazos, riscos e até intermediação estocástica,
como é o caso das seguradoras. De qualquer modo, as empresas, motores dos investimentos, buscam a melhor fonte de recursos,
dentro das premissas de custo, segurança, prazos e riscos que melhor se adeque à sua estrutura de capital. Toda decisão de produção,
alocação de recursos, tem um componente relativo ao risco, seja ele do acionista, relacionado ao retorno do investimento, seja do banco,
relacionado ao retorno dos recursos emprestados. A alocação eficiente por parte da empresa é que vai garantir os retornos, no entanto, o
custo do capital, seja próprio (acionista) ou de terceiro (financeiro), que dá lastro aos investimentos é um importante componente dos
custos e, assim, dos resultados alcançados.
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PIB E PNB
O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa
determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano etc). O PIB é um dos
indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.
Na contagem do PIB, consideram-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário.
Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados
duas vezes na soma do PIB.
O Produto Nacional Bruto (PNB) é uma expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacional,
independentemente do território econômico. O Produto Interno Bruto (PIB) difere do Produto Nacional Bruto (PNB) basicamente
pela Renda Líquida Enviada (ou Recebida do) Exterior. Em geral, os países desenvolvidos possuem um PNB maior que o PIB, ao
contrário que acontece com países em desenvolvimento.
PNB = PIB + "total de rendas recebidas do exterior" - "total de rendas enviadas ao exterior"
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LAVAGEM DE DINHEIRO
Lavagem de dinheiro (ou branqueamento de capitais) é uma expressão que se refere a práticas econômico-financeiras que têm por
finalidade dissimular ou esconder a origem ilícita de determinados ativos financeiros ou bens patrimoniais, de forma a que tais ativos
aparentem uma origem lícita ou a que, pelo menos, a origem ilícita seja difícil de demonstrar ou provar.
Metodologia
Os métodos usados para atingir esta finalidade estão para a imaginação. É muito comum a divisão do processo de lavagem em três
fases ou etapas: Colocação, Ocultação e Integração.
No processo de Colocação, o dinheiro, geralmente de forma pulverizada, é introduzido no Sistema Financeiro, através de depósitos ou
pequeno compras de ativos.
Na segunda etapa, a Ocultação, os valores são transferidos sistematicamente entre contas ou entre as aplicações em ativos de
maneira a despistar o tráfico e ao mesmo tempo, concentrar os valores, aglutinando-os progressivamente.
Finalmente, na Integração, os valores são introduzidos na economia formal, sob a forma de investimentos - geralmente isso acontece
em praças aonde outros investimentos já vêm sendo feitos ou estão em crescimento, de forma a confundir-se com a economia formal.
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Buy Side VS Sell Side
O 'buy-side' faz referência aos gestores de fundos de investimentos e de pensão. Portanto um Buy side, também significa o lado da
compra ou o investidor.
Enquanto o 'sell-side' representa as corretoras/bancos que têm como foco a intermediação de negócios (fees e corretagem). Portanto,
um analista 'sell side' trabalha em bancos ou corretoras e avalia empresas para recomendar a compra ou a venda de ações para seus
clientes, enquanto o analista 'buy side' faz avaliações exclusivamente para suas gestoras.
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Diferença básica entre Selic e Cetip
Selic não é apenas uma taxa, é também um sistema do BACEN que se destina a custódia de títulos do tesouro nacional, bem como o
registro de operações com estes títulos.
Cetip, central de custódia e de liquidação financeira de títulos, empresa de capital aberto e integra como empresa o mercado financeiro.
É a depositária de operações em:
- Renda fixa, tais como CDB, LCI, LCA, Debêntures, LC, títulos públicos e etc.
- Derivativos, tais como contratos de Swap, Contrato a termo.
- Cotas de fundos de investimento
- COE – Certificado de Operações Estruturadas
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REUNIÃO DO COPOM
O Copom foi criado em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa básica
de juros da economia. da sistemática de "metas para a inflação" como diretriz de política monetária, as decisões do Copom passaram a
ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional. Formalmente, os objetivos do Copom
são "implementar a política monetária, definir a meta da taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação." As reuniões
ordinárias do Copom dividem-se em duas sessões: a primeira sessão ocorre às terças-feiras e a segunda, às quartas-feiras. No primeiro
dia das reuniões, os chefes de departamento e o gerente-executivo apresentam uma análise da conjuntura doméstica
abrangendo inflação, nível de atividade, evolução dos agregados monetários.
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SISTEMA DE METAS DA INFLAÇÃO
O sistema de metas de inflação é definido pelo CMN. No Brasil, a meta para a inflação é definida em termos da variação anual do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE. O IPCA foi escolhido por ser o de maior abrangência:
mede a inflação para domicílios com renda entre 1 e 40 salários-mínimos em 13 cidades ou regiões metropolitanas.
Metas de Inflação O regime de metas de inflação parte de premissa básica de que o objetivo principal da política monetária é alcançar e
preservar uma taxa de inflação baixa e estável. Para isto eles fazem um anúncio prévio de uma meta numérica para a inflação em prazo
predeterminado e se comprometem explicitamente de que o Banco Central irá buscar o cumprimento desta meta fixada. Para alcançar a
meta estabelecida, muitas vezes pelo Governo, o BC deve utilizar todos os instrumentos possíveis como à taxa de juros, o crescimento
da base monetária ou a taxa de câmbio.
O sistema de metas de inflação foi apenas o último dos grandes modismos em uma longa série história de políticas criadas pelos bancos centrais. As autoridades monetárias
acreditam que elas têm uma missão a cumprir — e, em uma economia de mercado genuinamente livre, isso não existiria —, e, consequentemente, não deveria ser surpresa alguma o
fato de que elas vão tropeçando de erro em erro, e até mesmo reciclam erros antigos quando os novos resultam em retumbantes fracassos.
Ainda assim, a ideia de metas de inflação merece uma análise mais detalhada.
De acordo com a teoria, uma redução na demanda geral por bens e serviços irá diminuir o produto total da economia [como ocorreu recentemente no Brasil em 2009]. Da mesma
forma, como resultado do declínio da demanda geral por bens e serviços, a taxa de inflação irá cair abaixo da meta determinada pelo banco central. (As autoridades monetárias
consideram essa meta como sendo consistente com a estabilidade de preços).
Com o intuito de manter a meta de inflação, o Banco Central irá afrouxar a política monetária — isto é, reduzir a taxa básica de juros, injetando mais dinheiro na economia. Isso, por
sua vez, irá estimular a demanda por bens e serviços. Consequentemente, os produtores irão agir de acordo com esse aumento na demanda e elevarão a produção de bens e
serviços — com isso, ocorrerá um aumento no produto total da economia. Como resultado do aumento da demanda geral por bens e serviços, a queda na taxa de inflação também
será revertida e voltará a subir para perto da meta estabelecida pelo banco central.
Observe que a política de se aderir à taxa de inflação não apenas estabilizou a taxa de inflação, mas também elevou a taxa de crescimento do produto geral, o qual é consistente com
a estabilidade de preços — ao menos, é o que eles acreditam.
Quando a economia fica superaquecida [como a brasileira atualmente], e a taxa de inflação sobe para além da meta de inflação estabelecida [no Brasil, 4,5%], o banco central atua
para "esfriar" a economia adotando uma política monetária mais rígida — isto é, reduzindo as injeções monetárias na economia, o que eleva os juros. Isso, consequentemente, reduz
a demanda por bens e serviços e deixa a demanda geral mais de acordo com o potencial de produção da economia (o chamado "produto potencial", ou "PIB natural"). Como
resultado de tudo isso, a taxa de inflação volta a cair para perto da meta estabelecida pelo banco central.
Novamente, a política de se manter a taxa de inflação em linha com a meta de inflação estabelecida leva a uma estabilidade de preços e a uma taxa de crescimento do produto que é
consistente com a estabilidade de preços.
Tal raciocínio foi primorosamente resumido por Frederic Mishkin, um dos funcionários do alto escalão do Banco Central americano, em abril de 2007:
Para ver melhor como esse processo funcionaria, considere um choque negativo na demanda agregada (tal como um declínio na confiança do consumidor) que faça com que as
famílias passem a cortar gastos. Essa queda na demanda, por sua vez, irá levar a um declínio no produto da economia em relação ao seu potencial, isto é, o nível de produção que a
economia pode produzir em um nível máximo e sustentável de emprego. Como resultado, a inflação futura cairá para níveis menores do que aqueles consistentes com a estabilidade
de preços, e o banco central irá então adotar um política monetária expansionista para evitar que a inflação caia.
A política expansionista irá então resultar em um aumento na demanda que irá elevar novamente o produto, fazendo-o voltar para o nível de produto potencial, retornando a inflação a
um nível consistente com a estabilidade de preços. Por exemplo, durante a última recessão americana [2001—2003], o Federal Reserve reduziu a taxa básica de juros em 5,5 pontos
percentuais [de 6,5 para 1%], e esse estímulo não apenas contribuiu para a recuperação econômica, mas também ajudou a evitar um indesejável declínio adicional na inflação [e foi
exatamente essa política que aditivou a bolha imobiliária americana]. Em outros casos, a adoção de uma política monetária mais restritiva torna-se necessária para impedir um
"superaquecimento" da atividade econômica, desta forma evitando um ciclo de expansão e recessão no nível do emprego bem como uma indesejável aceleração da inflação.
Vamos examinar a lógica dessa abordagem. Pode o banco central elevar o produto geral da economia estimulando a demanda por bens e serviços por meio de injeções monetárias e
consequentes reduções nas taxas de juros?
Ao se pensar desta maneira, a demanda parece ser o fator limitador. Mas será isso verdade? A verdade é que nunca há um problema de demanda por bens. O problema é como
pagar por vários bens e serviços que os indivíduos desejam ter. Por exemplo, um indivíduo pode ter uma demanda por uma Mercedes 600; os meios à sua disposição, entretanto,
permitem que ele adquira apenas uma bicicleta. Assim, como pode uma política monetária mais frouxa aumentar a capacidade das pessoas de comprar bens e serviços?
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INDICADORES DE INFLAÇÃO
O índice geral é calculado com base numa cesta de centenas de produtos (como tomate, sabonete e celular, por exemplo). Essa cesta
varia conforme o índice (IPCA, INPC, IGP-M). São mais de 400 itens no IPCA, a inflação "oficial" do país. Cada item dessa lista tem um
peso relativo no índice geral. Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços e o impacto no custo de vida da
população.
Existem diferentes índices
Cada índice tem uma metodologia diferente, e a medição é feita por diversos órgãos especializados, como o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), a FGV e a FIPE.
Entre as diferenças de método, estão os dias em que os índices são apurados, os produtos que incluem o peso deles na composição
geral e a faixa de população estudada.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo, considerado a inflação oficial do país, é medido pelo IBGE
entre os dias 1 e 30 de cada mês.
Ele considera gastos como alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde
e cuidados pessoais. O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.
Outro exemplo é o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), monitorado pela FGV. Ele registra a inflação de preços variados, desde
matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. É muito usado na correção de aluguéis e tarifas públicas, como conta
de luz. Serve para todas as faixas de renda.
OS ÍNDICES DE INFLAÇÃO
INPC - O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) é medido pelo IBGE, e seu objetivo oferecer a variação dos preços no
mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da população. Mede uma faixa salarial mais baixa que o IPCA (até 5
salários mínimos, diante dos 40 salários mínimos do IPCA), a alteração de preços de serviços e produtos mais básicos é mais sentida
neste índice. Como é calculado o INPC? O período de coleta do INPC vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês. A pesquisa é
realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel). Para que é usado o
INPC? O índice é utilizado para negociação de reajustes salariais.
IPCA - O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido mensalmente pelo IBGE, foi criado com o objetivo de oferecer a
variação dos preços no comércio para o público final. O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país. Como é calculado o
IPCA? O período de coleta do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31, dependendo do mês. A pesquisa é realizada em estabelecimentos
comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Para que é
usado o IPCA? É utilizado pelo Banco Central como medidor oficial da inflação do país. O governo usa o IPCA como referência para
verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo cumprida.
IPCA-E - O IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), medido pelo IBGE. , segue a mesma metodologia de
cálculo do IPCA, mas é divulgado ao final de cada trimestre, sendo formado pelas taxas do IPCA-15 de cada mês. A apuração do IPCA-
E foi iniciada em 1991 e seu objetivo é realizar um balanço trimestral da inflação. Como é calculado o IPCA-E? O período de coleta do
IPCA-E vai do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês atual. A pesquisa é realizada em estabelecimentos comerciais, prestadores de
serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Abrange famílias com rendimento mensal
de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos. Para que é usado o IPCA-E? O índice é utilizado para reajustes
de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
IPCA-15 - O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), medido pelo IBGE. Foi criado com o objetivo de oferecer a variação
dos preços no mercado varejista, mostrando, assim, o aumento do custo de vida da população. Começou a ser divulgado a partir de
maio de 2000. O IPCA-15 é uma prévia do IPCA. . Como realiza a medição de preços em um período não calculado pelo IPCA, mostra
qual será a tendência do resultado do final do mês. Além disso, o IBGE tem uma comparação mais precisa da alta e queda dos preços,
pois a cada 15 dias um dos índices é divulgado. A coleta de dados para a medição do IPCA e do IPCA-15 é uma só. O que muda é o
período analisado em cada um dos itens. Como é calculado o IPCA-15? Vai do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês atual. Abrange
famílias com rendimento mensal entre 1 e 40 salários mínimos. Para que é usado o IPCA-15? O índice é utilizado para reajustes de
IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
IGP - O Índice Geral de Preços (IGP), medido pelo (FGV), registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até
bens e serviços finais. O IGP é formado pela média de três índices que refletem a economia: IPA (Índice de Preços por Atacado, com
peso de 60%); IPC (Índice de Preços ao Consumidor peso de 30%); e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, peso de 10%). O
IGP é divulgado em três versões: IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna); IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado)
e IGP-10 (Índice Geral de Preços 10). O que difere as três é o período de pesquisa dos dados. O IGP-DI faz medições no mês cheio, ou
seja, do dia 1º ao dia 30 ou 31 de cada mês. No IGP-M, o período vai do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês atual. O IGP-10 mede
a evolução de preços no período compreendido entre o dia 11 do mês passado e o dia 10 do mês corrente. Como é calculado o IGP?
Os IGP’s são compostos pelos índices IPA; IPC e INCC. Os dados do IPA são pesquisados nas capitais onde haja indústrias. O IPC é o
cálculo da variação de preços de produtos e serviços. Os dados do INCC apresentam relatórios da construção civil. Abrange toda a
população, sem restrição de nível de renda. Para que é usado o IGP? Reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e
seguros de saúde (nos contratos mais antigos).
IGP-10 - O Índice Geral de Preços (IGP), medido pelo (FGV), registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais
até bens e serviços finais. Como é calculado o IGP-10? O IGP-10 mede a evolução de preços no período compreendido entre o dia 11
do mês passado e o dia 10 do mês corrente. Ele é formado por 60% do IPA-10 (Índice de Preços por Atacado-10), 30% do IPC-10
(Índice de Preços ao Consumidor-10) e 10% do INCC-10 (Índice Nacional de Custos da Construção-10). Abrange toda a população, sem
restrição de nível de renda. Para que é usado o IGP-10? Reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de
saúde (nos contratos mais antigos).
IGP-DI - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pelo (FGV), registra a inflação de preços desde matérias-
primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. Como é calculado o IGP-DI? Faz medições no mês cheio, ou seja, do dia 1º ao
dia 30 ou 31 de cada mês. Ele é formado por 60% do IPA-10 (Índice de Preços por Atacado-10), 30% do IPC-10 (Índice de Preços ao
Consumidor-10) e 10% do INCC-10 (Índice Nacional de Custos da Construção-10). Abrange toda a população, sem restrição de nível de
renda. Para que é usado o IGP-DI? Reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde (nos contratos mais
antigos).
IGP-M - O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), medido pelo (FGV), registra a inflação de preços desde matérias-primas
agrícolas e industriais até bens e serviços finais. Como é calculado o IGP-M? Faz medições no período que vai do dia 21 do mês
anterior ao dia 20 do mês atual. Esse índice é formado pelo IPA-M (Índice de Preços por Atacado - Mercado), IPC-M (Índice de Preços
ao Consumidor - Mercado) e INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção - Mercado), com pesos de 60%, 30% e 10%,
respectivamente. Abrange toda a população, sem restrição de nível de renda. Para que é usado o IGP-M? Reajustes de tarifas públicas,
contratos de aluguel e planos e seguros de saúde (nos contratos mais antigos).
IPC-Fipe - O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) começou a ser calculado em
janeiro de 1939 pela Divisão de Estatística e Documentação da Prefeitura de São Paulo, com o nome de Índice Ponderado do Custo de
Vida da Classe Operária na cidade de São Paulo. Medido pelo (USP) até 1973 e após pela própria instituição (FIPE). Como é calculado
o IPC-Fipe? É calculado medindo-se o mês cheio, de 1 a 30 ou 31, e de maneira quadrissemanal. O sistema de cálculo da variação
quadrissemanal do IPC-Fipe abrange um período de oito semanas de coleta. Em cada quadrissemana, as variações são obtidas
dividindo-se os preços médios das quatro últimas semanas (referência) pelos. São consideradas as variações de preços de produtos e
serviços definidos pela POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), que indica o que cada família gasta em média e quais itens são de
maior relevância. Além disso, uma POF também tem como finalidade incorporar produtos e serviços novos. O indicador reflete o custo de
vida de famílias com renda mensal de 1 a 10 salários mínimos. Para que é usado o IPC-Fipe? O IPC-Fipe é utilizado como indexador
formal para contratos da Prefeitura de São Paulo.
IPC-S - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) calcula a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do
país. É medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e teve seu início de apuração em 2003. Como é calculado o IPC-S? O IPC-S
registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês. São consideradas as
variações de preços de 456 itens definidos por meio de uma Pesquisa dos Orçamentos Familiares (POF), aplicada pela FGV, em média,
a cada quatro anos. A POF indica o que cada família gasta em média e quais itens possuem maior relevância. Além disso, também tem
como finalidade incorporar produtos e serviços novos. Esses produtos e serviços são distribuídos em sete classes de despesas (listadas,
a seguir, pela ordem de peso no cálculo da pesquisa, da maior para a menor): habitação (31,51%), alimentação (27,20%), transportes
(12,76%), saúde e cuidados pessoais (10,53%; inclui remédios e higiene pessoal), educação, leitura e recreação (8,63%), vestuário
(4,80%) e despesas diversas (4,57%; inclui gastos como cartório, loteria, correio, mensalidade de Internet, cigarro e outros). O indicador
reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Para que é usado o IPC-S? Reajustes salariais e
contratos de aluguéis.
IPC-SP - O IPC-SP (Índice de Preços ao Consumidor - São Paulo) calcula a variação de preços de produtos e serviços da cidade de São
Paulo. Medido pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Como é calculado o IPC-SP? calcular a evolução de preços de maneira
quadrissemanal (antes o cálculo era semanal), com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30. São sempre consideradas quatro semanas (por
isso o nome quadrissemana). São consideradas as variações de preços de 456 itens definidos por meio de uma Pesquisa dos
Orçamentos Familiares (POF), aplicada pela FGV, em média, a cada quatro anos. A POF indica o que cada família gasta em média e
quais itens possuem maior relevância. Além disso, também tem como finalidade incorporar produtos e serviços novos. Esses produtos e
serviços são distribuídos em sete classes de despesas (listadas, a seguir, pela ordem de peso no cálculo da pesquisa, da maior para a
menor): habitação (31,51%), alimentação (27,20%), transportes (12,76%), saúde e cuidados pessoais (10,53%; inclui remédios e higiene
pessoal), educação, leitura e recreação (8,63%), vestuário (4,80%) e despesas diversas (4,57%; inclui gastos como cartório, loteria,
correio, mensalidade de Internet, cigarro e outros). O indicador reflete o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários
mínimos. Para que é usado o IPC-SP? É usado para alimentar o IGP (Índice Geral de Preços), também da FGV, que registra a inflação
de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. Também serve de referência para reajustes salariais e
contratos de alugueis.
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OPA’s
A aceitação ou não se da no prazo mínimo de 30 dias e máximo de 45 dias contados da data da publicação do edital.
Prazo de validade da oferta do ofertante é de no mínimo 20 dias.
A oferta pública de aquisição de ações, conhecida no mercado como OPA, é a oferta na qual um determinado proponente manifesta o
seu compromisso de adquirir uma quantidade específica de ações, a um preço e prazo determinados, respeitando determinadas
condições. O intuito é oferecer a todos os acionistas, em igualdade de direitos, a possibilidade de alienar as suas ações em situações
que normalmente envolvem mudanças na estrutura societária da companhia. As OPA´s podem ser obrigatórias ou voluntárias.
As OPA´s obrigatórias são as expressamente previstas na Lei 6404/76. Diz a legislação societária brasileira que, nas que impeçam a
liquidez de mercado das ações remanescentes e ainda no caso de alienação de controle acionário, a realização da OPA é obrigatória e
estabelece algumas regras para a sua realização.
As OPA´s voluntárias, por outro lado, são aquelas realizadas sem que nenhuma norma específica tenha obrigado a sua realização.
Elas são realizadas unicamente por vontade do ofertante de realizar a aquisição por oferta pública. A própria Lei prevê a OPA por
aquisição de controle acionário. Além disso, há a possibilidade de uma OPA concorrente a outra em curso.
Independente de serem obrigatórias ou voluntárias, as OPA´s devem observar alguns procedimentos gerais estabelecidos na instrução
CVM 361, de 05 de maio de 2002, no que se refere, entre outros assuntos, a princípios gerais, formas de liquidação financeira,
intermediação, avaliação, instrumento de OPA, publicação e o leilão.
ICVM 361/2002. Dispõe sobre o procedimento aplicável às ofertas públicas de aquisição de ações de companhia aberta, o
registro das ofertas públicas de aquisição de ações para cancelamento de registro de companhia aberta, por aumento de
participação de acionista controlador, por alienação de controle de companhia aberta, para aquisição de controle de companhia
aberta quando envolver permuta por valores mobiliários, e de permuta por valores mobiliários.
A OPA será sempre dirigida indistintamente aos titulares de ações de mesma espécie e classe daquelas que sejam objeto da OPA e
deve ser realizada de maneira a assegurar tratamento equitativo a todos os destinatários. O ofertante da OPA deve guardar sigilo até a
sua divulgação ao mercado.
Quanto à liquidação financeira, a OPA pode ser: de compra, quando a proposta é o pagamento em moeda corrente; de permuta,
quando o proponente oferece o pagamento em valores mobiliários; ou mista, na hipótese de o pagamento prometido ser parte em
dinheiro e parte em valores mobiliários. Há ainda a possibilidade de uma oferta pública alternativa, em que aos destinatários é dada
a escolha da forma de liquidação. Somente estão sujeitas a registro na CVM as OPA’s obrigatórias, em qualquer hipótese, e as
voluntárias, quando envolverem permuta por valores mobiliários.
A OPA deve ser intermediada por instituição corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários ou instituição financeira
com carteira de investimentos, que se responsabiliza pelas informações prestadas ao mercado e à CVM.
No que diz respeito à avaliação da companhia para determinação do preço da OPA, sempre que a oferta for realizada pela própria
companhia, pelo acionista controlador ou por pessoa a ele vinculada, ou ainda por administrador ou pessoa a ele vinculada, exceto na
hipótese de OPA por alienação de controle, deverá ser elaborado laudo de avaliação da companhia objeto.
As condições gerais definidas para a OPA serão formalizadas em um documento, o instrumento de OPA, que será firmado
conjuntamente pelo ofertante e pela instituição intermediária, e deverá ser publicado sob a forma de edital.
A OPA será efetivada em leilão realizado na bolsa de valores ou no mercado de balcão organizado em que as ações objeto da OPA
sejam admitidas à negociação. Além dos procedimentos gerais que abrangem todos os tipos de OPA, cada espécie, seja obrigatória ou
voluntária, possui regras específicas, conforme detalhadas na instrução CVM 361. A seguir, um breve resumo das características de
cada uma delas.
1. OPA VOLUNTÁRIA
É a OPA que visa à aquisição de ações de emissão de companhia aberta, que não deva realizar-se segundo os procedimentos
específicos definidos para OPA obrigatória.
2. OPA PARA AQUISIÇÃO DE CONTROLE - VOLUNTÁRIA
A OPA para aquisição de controle, voluntária, é aquela em que um ofertante, com o intuito de adquirir o controle de companhia com
capital pulverizado, realiza uma oferta para aquisição de ações de diversos acionistas. Companhia com capital pulverizado é aquela que
não possui um controlador ou grupo controlador específico. Nesse tipo de companhia, a oferta pública de aquisição para aquisição do
controle é alternativa para adquirir o controle, já que não há um controlador com quem negociar privadamente. Além disso, representa
um processo mais transparente e justo para todos os acionistas. É prevista no artigo 257 da Lei 6404/76.
3. OPA CONCORRENTE - VOLUNTÁRIA
É a OPA voluntária realizada por um terceiro que não o ofertante ou pessoa a ele vinculada e que tenha por objeto as ações de OPA já
apresentada para registro perante a CVM, ou por OPA não sujeita a registro que esteja em curso. A OPA concorrente deve observar as
mesmas regras da OPA com que concorrer.
4. OPA PARA CANCELAMENTO DE REGISTRO DE COPANHIA ABERTA
O cancelamento de registro de companhia aberta, ou o fechamento de capital, como é conhecido, envolve uma decisão do acionista
controlador ou da companhia via assembleia de acionistas. Da mesma forma que para a abertura de capital, há uma ponderação entre
vantagens e desvantagens de se manter uma empresa com capital aberto. Porém, na hipótese de fechamento de capital, os acionistas
minoritários - nesse texto considerados como os titulares de ações em circulação - passariam a ser, involuntariamente, sócios de uma
empresa de capital fechado.
Como proposta de proteção a esses acionistas minoritários, a legislação societária brasileira introduziu a obrigação da
realização de uma oferta pública para aquisição da totalidade das ações em circulação no mercado, como condição para o
fechamento de capital da companhia. Assim, todos os acionistas não interessados em se manter sócios de uma sociedade de capital
fechado poderiam alienar as suas ações.
5. OPA DE OFERTA PÚBLICA PARA O CANCELAMENTO
A OPA para cancelamento de registro de companhia aberta, a ser realizada pela própria companhia ou pelo seu acionista controlador,
direto ou indireto, deverá observar os seguintes princípios gerais:
(i) ser sempre indistintamente dirigida a todos os acionistas minoritários;
(ii) ser realizada de maneira a assegurar tratamento equitativo aos destinatários;
(iii) ser objeto de registro prévio na CVM;
(iv) ser intermediada por sociedade corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários ou instituição financeira com carteira de
investimento;
(v) ser acompanhada de laudo de avaliação;
(vi) ser lançada por preço uniforme, salvo possibilidade de fixação de preços diversos, conforme a classe e a espécie das ações
objeto da OPA, e desde que justificada a diferença em laudo de avaliação;
(vii) ser realizada através de leilão em bolsa de valores ou em entidade de mercado de balcão organizado; e
(viii) ser imutável e irrevogável após a sua publicação, salvo expressa e prévia autorização pela CVM.
O fechamento do capital deverá ser aceito expressamente ou aprovado por mais de 2/3 (dois terços), ou seja, pelo menos 2/3
mais 1 das ações detidas pelos acionistas que:
(i) tenham expressamente concordado com o cancelamento de registro ou
(ii) tenham se habilitado a participar do leilão de OPA. Os acionistas omissos não contam para esse cálculo, ou seja, quem é alheio ao
certame, não se manifestando nem contra e nem a favor, não é computado para efeitos do quórum citado.
De forma a assegurar que os acionistas minoritários não sejam prejudicados, a Lei das S.A. e a regulamentação da CVM exigem que o
preço a ser pago por ação no âmbito de uma OPA seja determinado por empresa especializada e com experiência neste tipo de
avaliação. Busca-se, assim, garantir ao acionista minoritário um preço justo por suas ações. O avaliador põe no laudo pelo menos três
referências de preço (3 critérios diferentes) e informa aquele que ele (avaliador) julga ser o justo para efeitos da Lei nº 6.404/76. Isto, no
entanto, não vincula o ofertante. Ele pode ofertar com base em outro critério.
Na determinação do preço, poderão ser utilizados, conjunta ou isoladamente, os critérios de patrimônio líquido contábil, patrimônio
líquido avaliado a preços de mercado, fluxo de caixa descontado, comparação por múltiplos, cotação das ações no mercado, todos
fixados pela Lei das S.A., ou ainda, outro critério aceito pela CVM (art. 4º, § 4º, da Lei das S.A.).
Observe-se que a opção entre aderir ou não à OPA, bem como quanto a concordar ou não com o fechamento de capital, é exclusiva do
acionista minoritário, não podendo o responsável pela realização da OPA obrigá-lo em qualquer caso. Assim, caso prefira, o acionista
minoritário poderá continuar a integrar o capital social da companhia fechada. Não terá, porém, à sua disposição, um mercado onde as
ações de emissão da companhia são negociadas, pelo que não terá assegurada a possibilidade de alienar estas ações a qualquer
tempo, tal qual em uma companhia aberta.
Adicionalmente, é importante frisar que a Lei das S.A. permite que, caso remanesçam em circulação, após a realização da OPA,
menos de 5% do total das ações emitidas pela companhia, a Assembleia Geral poderá deliberar o resgate destas ações detidas
por acionistas minoritários. Por força do resgate, tais minoritários receberão o mesmo valor pago na OPA por suas ações, que
serão retiradas definitivamente de circulação (art. 4º, §5º, da Lei das S.A.).
Pedido de revisão do Preço da Oferta
Na hipótese de um ou mais acionistas minoritários, titulares de pelo menos 10% (dez por cento) das Ações em Circulação não
concordarem com o preço oferecido na OPA, tais acionistas poderão requerer a realização de Assembleia, exclusivamente de
acionistas minoritários, para deliberar sobre a realização de nova avaliação.
É importante destacar que, caso o resultado da nova avaliação seja igual ou inferior ao preço por ação utilizado na OPA, os acionistas
que tiverem tomado à iniciativa ou que votaram favoravelmente a requerer a realização da Assembleia deverão arcar com os custos
incorridos pela companhia referentes à nova avaliação, que se referem não somente aos custos do avaliador, mas também a publicações
de convocação de assembleia, ata da assembleia, entre outros.
Se o resultado da nova avaliação for melhor que o preço utilizado na OPA, este novo valor prevalecerá, facultando-se ao
ofertante desistir do processo de cancelamento de registro.
6. OPA POR AUMENTO DE PARTICIPAÇÃO
Em determinadas condições, a aquisição de ações emitidas pela companhia aberta controlada pode acarretar para o acionista
controlador a obrigação de promover oferta pública de compra da totalidade das ações pertencentes aos acionistas minoritários. As
ações alvo dessa modalidade de OPA são apenas as remanescentes afetadas pelo aumento de participação do acionista
controlador. Por exemplo: se ele aumenta a participação em PNB, a OPA é só para PNB.
Nos termos do artigo 4º, § 6º, da Lei das S.A., o acionista controlador pode ser obrigado a realizar a denominada OPA por
aumento de participação, caso adquira ações que elevem sua participação no capital da controlada à porcentagem que,
segundo normas gerais expedidas pela CVM, impeça a liquidez de mercado das ações remanescentes.
O artigo 4º, § 6º, da Lei das S.A. foi regulamentado pela Instrução CVM n° 361/2002, que estabeleceu duas hipóteses em que pode ser
exigida a realização da OPA por aumento de participação.
Primeiramente, a OPA por aumento de participação será obrigatória quando o acionista controlador adquirir, por outro meio
que não uma OPA, ações da companhia que representem mais de 1/3 (um terço) do total das ações de cada espécie ou classe
em circulação, na data do início da vigência da Instrução n.º 345, de 4 de setembro de 2000 (arts. 26, caput e 37, §1º, da Instrução CVM
n.º 361/2002).
A CVM poderá, ainda, determinar a realização da OPA por aumento de participação quando o acionista controlador que detinha,
na data da entrada em vigor da Instrução n.º 345, de 4 de setembro de 2000, mais da metade das ações de emissão da companhia
de determinada espécie ou classe, adquirir participação igual ou superior a 10% (dez por cento) daquela mesma espécie e
classe em período inferior a 12 (doze) meses. Tal determinação somente será exigida pela CVM caso se verifique que tal
aquisição teve o efeito de impedir a liquidez das ações da espécie e classe adquirida (art. 26, §1º e 37, §1º, da Instrução CVM n.º
361/2002).
No primeiro caso, o requerimento de registro da OPA deverá ser apresentado à CVM no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em
que for verificado o aumento de participação do acionista controlador, enquanto que, na segunda hipótese, caberá à CVM determinar o
prazo para a aludida apresentação (art. 26, §3º, da Instrução CVM n.º 361/2002).
Poderá o acionista controlador, no entanto, adotar procedimento alternativo à realização da OPA. Para tanto, deverá solicitar à CVM
autorização de dispensa de realização da OPA por aumento de participação, comprometendo-se, em contrapartida, a alienar o excesso
de participação no prazo de 3 (três) meses, contados da aquisição das ações (art. 28, caput, da Instrução CVM n.º 361/2002).
Decorrido o referido prazo e não tendo o acionista controlador alienado o excedente de ações, deverá apresentar à CVM requerimento
de registro de OPA por aumento de participação (art. 28, §§2º e 3º da Instrução CVM n.º 361/2002).
A OPA por aumento de participação deverá observar os mesmos princípios gerais aplicáveis à OPA para cancelamento de
registro de companhia aberta.
Nesta modalidade de oferta pública, da mesma forma que na OPA para cancelamento de registro, os titulares de mais de 10% (dez por
cento) das ações em circulação no mercado podem requerer a convocação de uma assembleia especial, na qual somente os
acionistas minoritários terão direito a voto, para deliberar sobre a realização de uma nova avaliação das ações de emissão da
companhia.
Na hipótese da realização desta nova avaliação ser aprovada pelos acionistas minoritários e o valor dela resultante ser superior ao preço
originalmente ofertado pelo acionista controlador, este somente poderá desistir da OPA caso se comprometa a adotar o procedimento
alternativo anteriormente descrito, alienando as ações excedentes no mercado (art. 27 da Instrução CVM n.º 361/2002).
7. OPA POR ALIENAÇÃO DE CONTROLE DE COMAPANHIA ABERTA (Tag along)
Nos casos em que ficar caracterizada a alienação de controle de companhia aberta, o novo controlador tem a obrigação de realizar oferta
pública para adquirir as ações pertencentes aos acionistas minoritários titulares de ações com direito a voto (art. 254-A da Lei das S.A.).
Dessa forma, a Lei das S.A. confere aos acionistas minoritários com participação no capital votante o direito ao tag along, como é
usualmente conhecida no mercado à possibilidade atribuída ao minoritário de alienar suas ações ao novo controlador, por ocasião da
transferência do controle de companhia aberta.
Nos termos da Instrução CVM n° 361/2002, os destinatários da oferta pública por alienação de controle são apenas os minoritários
titulares de ações com direito a voto pleno e permanente. Ou seja, os titulares de ações preferenciais sem direito a voto ou com
voto restrito não têm direito de exigir que o novo controlador também adquira as ações por eles detidas.
Além disso, ainda que tais acionistas tenham adquirido o direito de voto em função do não pagamento de dividendos, eles não passam a
ter direito de participar da oferta pública por alienação de controle, uma vez que o direito a voto por eles adquirido não tem caráter
permanente. Nada impede, porém, e muitas companhias já vêm procedendo desta forma, que seja incluído no estatuto social um
dispositivo estendendo expressamente o direito ao tag along aos titulares de ações sem direito a voto, os quais, assim, também
poderiam vender as ações de sua propriedade na oferta pública por alienação de controle. O preço a ser pago na oferta pública aos
acionistas minoritários deve corresponder a, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do valor, por ação, pago aos acionistas que alienaram o
bloco de controle. Trata-se, portanto, de importante direito conferido aos acionistas minoritários das companhias abertas.
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IPO’s
QUESTÂO DE PROVA: Uma empresa que esta abrindo capital, não pode emitir Letras Hipotecárias, mas pode emitir Debêntures,
comercial papers (o mesmo que debêntures menores que 1 ano) e subscrever valores mobiliários.
Um IPO pode ser executado por 1 intermediário financeiro ou por um consórcio formado por várias instituições financeiras.
A colocação é feita por um conjunto de instituições financeiras que assumem as seguintes funções:
Por exigência da lei deve ser uma instituição financeira (banco de investimento, banco múltiplo, sociedade corretora ou
sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários)
É responsável pela colocação dos títulos no mercado, coordena a operação, desempenhando funções como elaboração da
documentação e acompanhamento do processo, apresentação da empresa para o mercado, controle financeiro e etc.
COLOCAÇÃO E GARANTIA
Melhores esforços – Coordenador faz os melhores esforços para vender as ações.
Garantia firme – Coordenador garante a totalidade da venda.
Residual – Coordenador compra se não conseguir efetuar a venda.
Outras formas;
Leilão Holandês – Começa com um preço alto e vai reduzindo até que comece aparecer interessados. O preço diminui até
que haja um comprador para 100% da oferta.
Bookbuilding – O mais importante, a empresa emissora estabelece as condições básicas de lançamento e os interessados na
aquisição encaminham suas ofertas, de forma sigilosa, para a instituição coordenadora da emissão. O preço definitivo de
colocação dos títulos é apurado após a análise destas ofertas.
Hot Issue – é o direito dado ao ofertante das ações de aumentar o montante da oferta, em até 20% da quantidade requerida
da CVM, sem necessidade de novo pedido ou modificação dos termos da oferta.
A forma de colocação e garantia esta relacionada ao risco de credito da empresa e as condições do mercado financeiro.
ICVM 400/03
Regula as ofertas publicas de distribuição de valores mobiliários nos mercados primários e secundários
Objetivo: Assegurar a proteção dos interesses do publico investidor e do mercado em geral através do tratamento equitativo
aos ofertados e de requisitos de ampla, transparente e adequada divulgação de informações sobre a oferta, os valores
mobiliários ofertados, a companhia emissora, o ofertante e as demais pessoas envolvidas.
ICVM 483/10
§ 1º Para os fins da presente Instrução, a expressão “relatório de análise” significa quaisquer textos, relatórios de
acompanhamento, estudos ou análises sobre valores mobiliários específicos ou sobre emissores de valores mobiliários
determinados que possam auxiliar ou influenciar investidores no processo de tomada de decisão de investimento.
§ 2º Exposições públicas, apresentações, reuniões, conferências telefônicas e quaisquer outras manifestações não-escritas,
cujo conteúdo seja típico de relatório de análise, são equiparadas a relatórios de análise, para os fins do disposto nesta
Instrução.
ICVM 539/13
Dispõe sobre o dever de verificação da adequação dos produtos, serviços e operações ao perfil do cliente.
Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição e os consultores de valores mobiliários não
podem recomendar produtos, realizar operações ou prestar serviços sem que verifiquem sua adequação ao perfil do cliente.
Art. 2º As pessoas referidas no art. 1º devem verificar se: I – o produto, serviço ou operação é adequado aos objetivos de
investimento do cliente; II – a situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação; e III – o cliente
possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados ao produto, serviço ou operação.
§1º Para cumprimento do disposto no inciso I, as pessoas referidas no art. 1º devem analisar, no mínimo: I – o período em que
o cliente deseja manter o investimento; II – as preferências declaradas do cliente quanto à assunção de riscos; e III – as
finalidades do investimento;
§ 2º Para cumprimento do disposto no inciso II, as pessoas referidas no art. 1º devem analisar, no mínimo: I – o valor das
receitas regulares declaradas pelo cliente; II – o valor e os ativos que compõem o patrimônio do cliente; e III – a necessidade
futura de recursos declarada pelo cliente.
§ 3º Para cumprimento do disposto no inciso III, as pessoas referidas no art. 1º devem analisar, no mínimo: I – os tipos de
produtos, serviços e operações com os quais o cliente tem familiaridade; II – a natureza, o volume e a frequência das
operações já realizadas pelo cliente no mercado de valores mobiliários, bem como o período em que tais operações foram
realizadas; e III – a formação acadêmica e a experiência profissional do cliente.
Art. 4° Com o objetivo de atender às obrigações contidas no art. 2°, as pessoas referidas no art. 1° devem analisar e classificar
as categorias de produtos com que atuem, identificando as características que possam afetar sua adequação ao perfil do
cliente. Parágrafo único. Na análise e classificação das categorias de produtos devem ser considerados, no mínimo: I – os
riscos associados ao produto e seus ativos subjacentes; II – o perfil dos emissores e prestadores de serviços associados ao
produto; III – a existência de garantias; e IV – os prazos de carência.
Art. 5º É vedado às pessoas referidas no art. 1º recomendar produtos ou serviços ao cliente quando: I – o perfil do cliente não
seja adequado ao produto ou serviço; II – não sejam obtidas as informações que permitam a identificação do perfil do cliente;
ou III – as informações relativas ao perfil do cliente não estejam atualizadas.
Art. 6º Quando o cliente ordenar a realização de operações nas situações previstas nos incisos I a III do art. 5º, as pessoas
referidas no art. 1º devem, antes da primeira operação com a categoria de valor mobiliário: I – alertar o cliente acerca da
ausência ou desatualização de perfil ou da sua inadequação, com a indicação das causas da divergência; e II – obter
declaração expressa do cliente de que está ciente da ausência, desatualização ou inadequação de perfil.
Art. 9º A obrigatoriedade de verificar a adequação do produto, serviço ou operação não se aplica quando o cliente pertencer a
uma das seguintes categorias: I – pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição; II – companhias
seguradoras e sociedades de capitalização; III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar; IV – fundos de
investimento; V – investidores não residentes; VI – pessoas jurídicas que sejam consideradas investidores qualificados,
conforme regulamentação específica; e VII – analistas, administradores de carteira e consultores de valores mobiliários
autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios.
CONTEÚDO DAS OFERTAS
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➠ Desvantagens do IPO para a Empresa: Infelizmente este processo exige uma grande quantidade de trabalho e isso pode distrair os
líderes da empresa de seus negócios, o que pode prejudicar os lucros.
Processo caro e burocrático: Eles também devem contratar um banco de investimento para ajudá-los com as complexidades do
processo, que é bastante caro.
Proprietários presos às ações: Em segundo lugar, pode não ser possível que os proprietários da empresa fiquem com o dinheiro da
venda de suas ações para si mesmo. Em vez disso, os investidores originais podem obrigá-los a colocar todo o dinheiro de volta no
negócio. Mesmo se os proprietários ficarem com ações, eles podem ficar impossibilitados de vendê-las por anos ou até mesmo serem
realmente proibidos de vender as ações. Mesmo que este não seja o caso, eles poderiam prejudicar o preço das ações se começassem
a vendê-las em grandes quantidades, uma vez que isso poderia ser visto como uma falta de confiança de suas partes.
Falta de controle sobre a empresa: Em terceiro lugar, os proprietários poderiam perder o controle da propriedade de seus negócios.
Falta de sigilo nos negócios: Em quarto lugar, uma empresa pública enfrenta apurações e regulamentos muito mais intensos
da CVM e dos acionistas, o que faz com que muitos detalhes sobre o negócio da empresa e seus proprietários se tornem públicos. Isto
pode fornecer informações valiosas para os concorrentes.
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AÇÕES EM TESOURARIA
São ações das próprias empresas, exemplo as que têm capital fechado, cada sócio tem sua parte em ações e elas ficam em tesouraria.
As que têm capital aberto são por que a empresa quer manter uma parcela como controlador.
Regra geral, a companhia não poderá negociar com as próprias ações. Entretanto, a negociação é admissível nos seguintes casos:
1) nas operações de resgate, reembolso ou amortização previstas em lei;
2) na aquisição, para permanência em tesouraria ou cancelamento, desde que até o valor do saldo de lucros ou reservas, exceto a legal,
e sem diminuição do capital social, ou por doação;
3) na alienação das ações adquiridas nos termos do item 2 e mantidas em tesouraria;
d) na compra quando, resolvida a redução do capital mediante restituição, em dinheiro, de parte do valor das ações, o preço destas em
bolsa for inferior ou igual à importância que deve ser restituída.
Base: art. 30 da Lei 6.404/1976.
REGISTRO CONTÁBIL
As ações ou quotas adquiridas pela companhia ou sociedade limitada serão registradas em conta específica redutora do Patrimônio
Líquido, intitulada "ações ou quotas em tesouraria". À medida que as ações ou quotas forem alienadas, tal operação gerará resultados
positivos ou negativos e não devem integrar o resultado da empresa.
Se da operação resultar lucro, deverá ser registrado a crédito de uma reserva de capital.
Se ocorrer prejuízo, esse valor deverá ser debitado na mesma conta de reserva de capital que sustentava as quotas/ações em
tesouraria.
ASPECTOS FISCAIS
Sociedades Anônimas: De acordo com o artigo 442 do RIR/99, no caso da venda das ações em tesouraria com lucro, sendo este
contabilizado diretamente a crédito da conta de reserva de capital (reserva de ágio na alienação de ações próprias), não sofre tributação
pelo Imposto de Renda. Por outro lado, segundo o mesmo dispositivo legal, em caso de venda com prejuízo, este não é dedutível para
fins do Imposto de Renda.
Sociedades Limitadas: No caso de venda das quotas em tesouraria com lucro, desde que esse seja registrado como reserva de capital,
deveria ficar sujeito ao mesmo tratamento fiscal previsto para o lucro na venda de ações em tesouraria nas sociedades por ações. No
entanto, como o artigo 442 do RIR/99 tem a natureza de uma norma isentiva e, interpretando-o literalmente, conforme determina o artigo
111 do CTN, conclui-se ser ele aplicável somente ao lucro na venda de ações em tesouraria. Assim sendo, deve ser adicionado ao lucro
real, no LALUR, o valor do lucro na venda de quotas em tesouraria, que houver sido contabilizado, nas sociedades limitadas diretamente
a crédito de reserva de capital, sem trânsito por conta de resultado. No caso de venda de quotas com prejuízo, entende-se que este
poderá ser considerado dedutível, por não ficar sujeito à restrição constante do parágrafo único do artigo 442 do RIR/99, que declara
indedutível na determinação do lucro real o prejuízo na venda de ações em tesouraria. Ressalte-se, no entanto, que no caso de prejuízo,
a sua dedutibilidade depende da sua apropriação em conta de resultado, porque o LALUR não se presta a excluir do lucro líquido uma
despesa que não tenha sido contabilizada no resultado, salvo as exceções expressamente previstas na legislação (PN CST nº 96/78).
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RECOMPRA DE AÇÕES PELO CONTROLADOR
Aumenta o poder do controlador, pois intensifica sua participação no capital da empresa.
Vantagem: Menor desembolso com o pagamento de dividendos.
As empresas podem recomprar até 10% das ações (por tipo de ação), descontadas aquelas em mãos do acionista controlador.
Até este limite as empresas abertas não precisam de autorização da CVM.
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ICVM 10/80. Dispõe sobre a aquisição por companhias abertas de ações de sua própria emissão, para cancelamento ou
permanência em tesouraria, e respectiva alienação.
Art. 1º Poderão adquirir ações de sua emissão, para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria, e posteriormente aliená-las,
as companhias abertas cujo estatuto social atribuir ao conselho de administração poderes para autorizar tal procedimento.
Art. 2º A aquisição, de modo direto ou indireto, de ações de emissão da companhia, para permanência em tesouraria ou cancelamento,
é vedada quando: a) importar diminuição do capital social; b) requerer a utilização de recursos superiores ao saldo de lucros ou reservas
disponíveis, constantes do último balanço; c) criar por ação ou omissão, direta ou indiretamente, condições artificiais de demanda, oferta
ou preço das ações ou envolver práticas não eqüitativas; d) tiver por objeto ações não integralizadas ou pertencentes ao acionista
controlador; e) estiver em curso oferta pública de aquisição de suas ações.
Art. 3º As companhias abertas não poderão manter em tesouraria ações de sua emissão em quantidade superior a 5% (cinco por cento)
de cada classe de ações em circulação no mercado, incluídas neste percentual as ações existentes, mantidas em tesouraria por
sociedades controladas e coligadas.
Art. 6º É vedado às companhias negociar com direitos de subscrição relativos às ações de sua própria emissão, ressalvada a hipótese
de alienação em bolsa das sobras de ações não subscritas, prevista no art. 171, § 7º, alínea " a" da LEI Nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976.
Art. 8º A deliberação do conselho de administração que autorizar a aquisição ou alienação de ações da companhia deverá especificar,
conforme o caso: a) o objetivo da companhia na operação; b) a quantidade de ações a serem adquiridas ou alienadas; c) o prazo
máximo para a realização das operações autorizadas, que não poderá exceder a três meses; d) a quantidade de ações em circulação no
mercado, conforme definição desta Instrução; e) nome e endereço das instituições financeiras que atuarão como intermediárias.
Art. 9º A aquisição de ações, para cancelamento ou permanência em tesouraria, e a respectiva alienação serão efetuadas em bolsa,
salvo se a companhia só tiver registro para negociar em mercado de balcão, vedadas as operações privadas.
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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO DO ANALISTA – CSA
Art. 7º - Compete ao Conselho de Supervisão do Analista de Valores Mobiliários:
I. Referendar ou não as decisões das Turmas quanto a arquivamento de processos e aceitação de Termos de Compromisso;
II. Julgar, em segunda instância, os Processos Administrativos mediante apelo das partes;
III. Orientar o trabalho da SSA no que diz respeito a suas atribuições;
IV. Desempenhar suas atribuições de forma a promover a qualificação dos Analistas de Valores Mobiliários e a integridade de suas
práticas;
V. Referendar ou não as decisões de arquivamento de Procedimentos de Averiguação de Irregularidades por parte da SSA;
VI. Definir circunstâncias que se caracterizem como infração objetiva bem como os procedimentos a serem seguidos pela SSA nestes
casos;
VII. Avaliar o trabalho da SSA, das Turmas e do próprio CSA;
VIII. Emitir Acórdãos vinculantes e Deliberações Interpretativas;
IX. Emitir Deliberações Normativas nas matérias atinentes à Autorregulação do Analista de Valores Mobiliários.
Parágrafo Único - Deverá ser dada à CVM - Comissão de Valores Mobiliários - ciência prévia das Deliberações Normativas.
Art. 9º - O Conselho de Supervisão do Analista de Valores Mobiliários é composto por nove membros divididos em duas categorias:
I. Três membros internos, representando os Analistas de Valores Mobiliários e;
II. Seis membros externos, dos quais, até 4 (quatro) serão indicados pelas entidades do Mercado e até 3 (três) independentes, com
sólida experiência no mercado de capitais, serão indicados pela própria APIMEC, não podendo possuir, no entanto, vínculos com esta de
qualquer natureza.
§ 4º - O presidente será escolhido pela Presidência da APIMEC Nacional dentre os representantes internos.
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PRAZO PARA INFORMAR INDÍCIO DE DESCUMPRIMENTO DE NORMAS
De imediato assim que tiver conhecimento. Tá na Instrução CVM 483
V – comunicar à CVM, tão logo tenha conhecimento, condutas dos analistas a elas vinculados que possam configurar indício de infração
às normas emitidas pela CVM;
VI – comunicar às entidades credenciadoras, tão logo tenha conhecimento, infrações ao código de conduta profissional cometida pelos
analistas credenciados por aquelas entidades;
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RELAÇÂO COM INVESTIDORES – RI
Relações com Investidores é um conjunto de atividades, métodos, técnicas e práticas que, direta ou indiretamente, propiciem a
interação das áreas de Contabilidade, Jurídica, Planejamento Estratégico, Comunicação, Marketing e Finanças, com o propósito de
estabelecer uma ligação entre a administração da empresa os acionistas (e seus representantes) e os demais agentes que atuam no
mercado de capitais integrando a comunidade financeira nacional ou internacional. A evolução da área de Relações com Investidores
acompanha a crescente necessidade das companhias de buscarem alternativas de financiamento, desempenhando, assim, papel
fundamental na construção de um mercado de capitais cada vez mais fortalecidos no País. O exercício eficaz da profissão depende, em
primeiro lugar, da criação e da disseminação de uma cultura de empresa de capital aberto junto ao público interno, desde a alta
administração até o chão de fábrica ou os níveis mais operacionais da organização, passando também pelos clientes, consumidores,
parceiros, fornecedores e terceirizados. Determinar objetivos estratégicos e, com base nesse planejamento, estabelecer o tamanho e o
status da área de RI dentro da companhia são passos essenciais para as empresas que chegam ao mercado. Para as que já estão
presentes, a reavaliação constante de metas e de resultados de RI é vital, até porque um programa bem desenhado no passado pode
ficar defasado diante das novas realidades do mercado, das eventuais alterações na forma de inserção da companhia junto à
comunidade de investidores, do incessante crescimento dos recursos tecnológicos e conhecimento humano que surgem a cada ano.
Assim como em outras áreas estratégicas dentro da companhia, a atualização e o aprimoramento da área de RI podem significar um
diferencial de qualidade para a reputação corporativa da companhia aberta. Isso contribui para que o programa de RI possa esclarecer
os eventuais ruídos de comunicação entre a organização e seus diversos públicos.
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EXIGÊNCIAS DO NOVO MERCADO
As regras para o Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foram anunciadas no final do ano passado. De acordo com
elas, as ações serão classificadas em níveis diferentes segundo o comprometimento das empresas com assuntos relacionados à
Governança Corporativa. Veja as exigências para a classificação:
Nível 1 - Para estar nesse grupo, a empresa terá que se comprometer, principalmente, com a melhora na forma e na qualidade das
informações que são transmitidas aos investidores. Isso significa: - divulgar balanço e informações trimestrais nos padrões
internacionais; - realizar reunião pública anual com analistas; - manter um porcentual mínimo de 25% das ações em poder do público na
ocorrência de ofertas públicas; - não elevar a proporção atual de ações preferenciais (PN, sem direito a voto) nas futuras emissões; e -
convocar assembleia geral com antecedência de 15 dias.
Nível 2 - Para estar entre as empresas classificadas como nível 2, além de cumprir as exigências estabelecidas no nível 1, a companhia
e seus controladores terão que: - adotar mandato unificado de um ano para todo o conselho de administração, integrado por no mínimo
cinco membros; - lançar balanço anual seguindo normas internacionais (UsGaap ou Iasc); - oferecer a todos os acionistas detentores de
ações ordinárias (ON, com direito a voto) as mesmas condições obtidas pelos controladores, quando da venda do controle e de 70%
deste valor para acionistas detentores de ações PN; - adotar o critério de valor econômico na oferta para fechamento de capital; e -
conceder o direito de voto às ações PN em alguns casos específicos, como transformação, incorporação, fusão ou cisão da empresa.
Novo Mercado - Ações exclusivamente ordinárias se comprometem com práticas mais consistentes de governança corporativa,
adicionais aos exigidos pela legislação. Isso influencia na percepção de risco e o custo do capital das empresas. Deste modo confere
maior credibilidade. No geral, as companhias neste nível, obedece as exigências das de nível 1 e 2, apresentação do fluxo de caixa e
informações das negociações envolvendo ativos e derivativos de emissão da companhia por parte de acionistas controladores ou
administradores da empresa. Atualmente 30 companhias fazem parte deste grupo seleto de classificação.
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SUBSCRIÇÃO E BONIFICAÇÃO
Subscrição = Quando vai aumentar o capital da empresa.
Bonificação = Quando vai distribuir reserva de lucros da empresa.
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QUESTÃO DE PROVA: Consigo comprar ações de empresas americanas no Brasil?
A partir de 2010, a BM&F Bovespa abriu a possibilidade para os investidores brasileiros diversificarem seu portfólio de aplicações
financeiras. Desde então, é possível investir em ações de empresas americanas sem a necessidade de envio de remessas de dinheiro
para o exterior e nem manutenção de conta em outro país.
Esse tipo de investimento é chamado de Brazilian Depositary Receipt, ou BDR, como é conhecido.
Uma alternativa interessante para quem não tem mais de 1 milhão de reais para investir são os fundos de ações em BDRs. Disponíveis
na maioria dos bancos brasileiros, esses fundos aceitam aplicações a partir de 1 mil reais.
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ADR’s E BDR’s
Os ADRs são recibos/certificados de depósitos de ações de empresas de fora dos EUA negociados na Bolsa de Nova York. É como se
uma empresa brasileira ou outra não americana fosse envelopada para ser negociada por lá, sob o nome de ADR. A sigla ADR quer
dizer American Depositary Receipt. CAI NA PROVA
- São Emitidas por uma instituição financeira denominada “depositária” dos recibos (nos Estados Unidos).
- Tem como lastro valores mobiliários emitidos pelas respectivas empresas em seus países.
Existem 4 tipos de ADR:
Nível 1 - É o mais básico e não precisam ser listadas em bolsa.
Não há emissão de ações
Negociados no mercado de balcão
Não precisa atender normas contábeis americanas
Objetivo: colocar ações no mercado norte-americano
Nível 2 - São listadas em bolsa.
Não há emissão de ações
Negociados em bolsa – Nyse, Amex ou Nasdaq
Devem atender normas contábeis americanas – USGAAP
Registro no SEC
Nível 3 - É o mais prestigiado dos três tipos, quando uma empresa lança uma emissão de oferta pública na bolsa.
Há emissões de ações por IPO
Negociados em bolsa – Nyse, Amex ou Nasdaq
Devem atender requisitos do SEC, das bolsas e normas contábeis americanas – USGAAP
Programa de divulgação institucional de alta qualidade
Mais completo e oneroso
Nível 144A - É lançamento privado, permite captação de novos recursos
Negociados em balcão
Investidores institucionais qualificados, sem registro no SEC.
CONVERSÃO E ARBRITAGEM
Existe a possibilidade de converter ações em ADR(emissão) ou ADR em ações(cancelamento).
Vantagens dos ADRs: Para os indivíduos: é uma maneira fácil e de baixo custo para comprar ações de uma empresa estrangeira. Eles
poupam dinheiro, já que reduzem os custos de administração e evitam impostos estrangeiros em cada transação.
Para as instituições estrangeiras: recebem maior acesso aos EUA, permitindo-lhes explorar o rico mercado norte-americano de renda
variável.
Veja na tabela abaixo seis das principais empresas brasileiras que tem ativos disponíveis nos Estados Unidos, e seus respectivos
códigos:
CAI NA PROVA: O BDR (Brazilian Depositary Receipt), ou certificado de depósito de valores mobiliários, é um valor mobiliário emitido no
Brasil que representa outro valor mobiliário emitido por companhias abertas, ou assemelhadas, com sede no exterior. A instituição que
emite no Brasil o BDR é chamada de instituição depositária.
- Emitidas por uma instituição financeira denominada “depositária” dos recibos (no Brasil).
- Tem como lastro valores mobiliários emitidos pelas respectivas empresas em seus países.
Lastro
As ações da empresa estrangeira (lastros dos BDRs) ficam bloqueadas no exterior na conta da instituição custodiante do programa.
Essas ações devem ser de companhias sediadas em países cujos órgãos reguladores tenham celebrado acordo de cooperação com a
CVM ou que sejam signatários do memorando multilateral de entendimento da IOSCO (sigla em inglês da Organização Internacional das
Comissões de Valores).
Existem 4 tipos de BDR:
BDR Não Patrocinado Nível 1:
Instituído por uma ou mais instituições depositarias ou emissoras de certificado, sem acordo com a empresa objeto do certificado.
Negociados no mercado de balcão
Investidores institucionais qualificados.
Sem registro na CVM.
BDR Patrocinado Nível 1:
Não há emissão de ações
Negociados no mercado de balcão não organizado
Adquiridos por instituições financeiras NE investidores institucionais
BDR Patrocinado Nível 2:
Não há emissão de ações
Negociados no mercado de balcão organizado ou bolsa
Registro na CVM
BDR Patrocinado Nível 3:
Há emissões de ações por IPO
Negociados no mercado de balcão organizado ou bolsa
Registro na CVM
Mais completo e oneroso.
- Um programa de BDR é o instrumento ideal para empresas estrangeiras estabelecerem presença no mercado de capitais mais
dinâmicos da América Latina. A listagem no Brasil aumenta a visibilidade da empresa e contribui para a pavimentação do caminho para
futuras ofertas públicas, aquisições e consolidação do crescimento empresarial.
A empresa estrangeira que decide acessar o Mercado Internacional, listando um programa de BDR, pode se beneficiar de:
Ampliação e diversificação de sua base de acionistas
Maior visibilidade entre investidores, consumidores e clientes internacionais.
Aumento da liquidez total de sua ação ao atrair novos investidores
Maior cobertura de research fora de seu país de origem
Alternativa adicional para captação de recursos
Negociação de suas ações ao lado das ações de seus pares nos mercados internacionais
Paridade de preços com pares globais por meio da prestação de informações reconhecidas internacionalmente
Melhor valuation internacional ao se colocar junto a seus pares
Moeda de troca opcional para possíveis fusões e aquisições
Para finalizar disponibilizamos uma tabela com todos os BDRs negociadas na Bovespa e outra com os ADRs de empresas brasileiras:
Padrão contábil das demonstrações financeiras País de origem País de origem Brasil Brasil
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Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)
Iniciativa pioneira na América Latina, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) busca criar um ambiente de investimento compatível
com as demandas de desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações.
O ISE é uma ferramenta para análise comparativa do desempenho das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da
sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também
amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível
de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do
desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.
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HIERARQUIAS PARA GARANTIAS DE DEBÊNTURES
Garantias
A emissão da debênture poderá ser efetuada com ou sem garantias. No caso da emissão com garantia, temos:
Garantia Real –
Direitos do investidor são garantidos por um ativo da empresa.
Estes ativos não podem ser negociados até que as obrigações sejam quitadas completamente.
O valor da emissão da debênture esta limitada a 80% do valor contábil do ativo que a garante.
Garantia Flutuante –
Investidor tem privilégio sobre os bens da empresa sem que com isso este deixe de ser negociado.
O valor da emissão da debênture esta limitada a 70% do valor contábil do ativo que a garante.
Garantia sem preferência ou Quirografárias –
Não há qualquer garantia real para o investidor.
Em caso de falência concorrem em igualdade com os demais credores.
Emissão esta limitada ao valor do capital social da empresa que emitiu.
Garantia Subordinada –
Debêntures sem garantia podem contar com cláusulas de subordinação.
Garante a preferência somente em relação aos acionistas.
Inexistência de limites para emissão.
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Suitability
É o perfil de risco do investidor em sua corretora. Quando se abre uma conta, existe um processo de identificação de tolerância ao risco
do cliente. Assim, é possível definir as opções adequadas de estratégias e produtos de investimento.
Em geral, são usados três perfis: conservador, moderado e agressivo.
A regulação exige que as corretoras façam a Análise de Perfil dos investidores e só ofertem produtos financeiros para eles adequados ao
seu perfil de risco.
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TIPOS DE ELASTICIDADE – DEMANDA:
Inelástica: a quantidade demandada não responde com muita intensidade a alterações nos preços EPd < 1;
Elástica: a quantidade demandada responde com muita intensidade a alterações nos preços EPd > 1;
Unitária: a quantidade demandada muda na mesma proporção que o preço se altera EPd = 1;
EX: um aumento no preço de 22%, leva uma diminuição da quantidade demandada de 22%.
Perfeitamente Inelástica: a quantidade demandada não muda se houver uma alteração nos preços EPd = 0;
Perfeitamente Elástica: a quantidade demandada muda infinitamente com uma alteração nos preços EPd = ~;
Como a elasticidade preço da demanda mede o quanto a quantidade demandada muda em resposta a uma mudança nos preços, ela
está intimamente ligada ao formato da curva da demanda.
- Uma elasticidade renda da demanda maior que 1, indica que a mercadoria é um bem superior.
- Uma elasticidade renda da demanda maior que zero e menor que 1, indica que a mercadoria é um bem normal.
- Uma elasticidade renda da demanda menor que zero, indica que a mercadoria é um bem inferior.
Em relação ao modelo de oferta e demanda
- Um aumento na demanda tende a aumentar a oferta.
- Preços altos estimulam a oferta.
- Excedente de oferta tende a baixar os preços.
- O equilíbrio se dá quando a quantidade demandada a um determinado preço é igual à quantidade ofertada.
Sobre a elasticidade preço da demanda
- Quanto mais essencial for um bem, mais inelástica tende a ser a sua demanda;
- Quanto maior o tempo em termo de horizonte de analise, mais elástica tende a ser a demanda;
- Quanto maior o peso de um bem no orçamento, mais elástica tende a ser sua demanda;
- A existência de um maior número de concorrentes contribui para que a demanda seja mais elástica;
Em relação à curva da demanda - Mostra diferentes combinações entre demanda e preço;
- Mostra que quanto maior for o preço, menor tende ser a demanda;
- Quanto maior a renda, maior tende ser a demanda;
- Quanto maior for o preço de um bem, menor tende a ser o consumo de um bem complementar;
Em relação à oferta - Mostra diferentes combinações entre preços e ofertas;
- Mostra que quanto maior for o preço, maior tende ser a oferta;
- Quanto maior a utilização de tecnologia, maior tende ser a oferta;
- A oferta se comporta de maneira direta com o nível de preço;
Preço de equilíbrio
Suponha que temos as seguintes expressões para a demanda e oferta por pães.
OFERTA: QO = 4 + P DEMANDA: QD = 10 – P
Podemos ver que no modelo da oferta à quantidade ofertada e o preço é positivamente correlacionado, enquanto que no modelo da
demanda esta correlação é negativa. Qual é o preço de equilíbrio deste mercado?
Sabemos por definição que o preço de equilíbrio é aquele que iguala a quantidade ofertada com a quantidade demandada. Então
sabemos que no equilíbrio temos que:
QO= QD
Este é o ponto em que a demanda e a oferta se cruzam no gráfico. Podemos então descobrir o preço de equilíbrio resolvendo o sistema
acima. Quando Qo = Qd.
4 + P = 10 – P
2P = 6
P=3
Então o preço de equilíbrio no mercado de pães é igual a 3. Para descobrirmos a quantidade negociada, podemos substituir o preço de
equilíbrio na função de demanda ou oferta.
Q0 = 4 + 3 = 7
QD = 10 – 3 = 7
Isto prova que 3 é realmente o preço de equilíbrio.
Agora podemos analisar como muda o preço e a quantidade de equilíbrio quando a demanda se desloca para a esquerda onde temos:
QD = 8 – P.
Temos que calcular então o novo equilíbrio do mercado pois houve uma modificação na demanda. Usaremos novamente o conceito de
preço de equilíbrio. Neste novo equilíbrio temos que:
4 +P = 8 – P
2P = 4
P=2
O novo preço de equilíbrio é 2. A nova quantidade negociada no mercado será:
QO = 4 + 2 = 6
QD = 8 – 2 = 6
Isto prova que 2 é realmente o novo preço de equilíbrio do mercado. Podemos visualizar este exemplo no gráfico abaixo.
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Tipos de Riscos
Risco Total = Este é Medido pelo desvio padrão, ele é igual ao risco sistêmico + risco não sistêmico.
Risco Não sistêmico (diversificável ou próprio) = Risco que desaparece na elaboração de uma carteira; aspectos
financeiros, da administração e do setor de atuação da empresa.
Risco sistêmico (risco de mercado ou conjuntural) = Risco que os sistemas econômicos, político e social impõem ao
ativo; não pode ser evitado pela diversificação dos ativos e é medido pelo BETA.
Risco de Mercado: decorre da possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das
taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities.
Risco de Liquidez: este tipo de risco assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco de liquidez de fluxo de
caixa (funding). O primeiro é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo
razoável e sem perda significativa de valor. O segundo está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os
compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos.
Risco de Crédito: definido como a possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores
pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissões de títulos.
Risco Operacional: é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Este conceito inclui o risco legal.
Risco Legal: pode ser definido como a possibilidade de perdas decorrentes de multas, penalidades ou indenizações
resultantes de ações de órgãos de supervisão e controle, bem como perdas decorrentes de decisão desfavorável em
processos judiciais ou administrativos.
Risco de Conjuntura: decorre da possibilidade de perdas decorrentes de mudanças verificadas nas condições políticas,
culturais, sociais, econômicas ou financeiras do Brasil ou de outros países.
a) Risco Estratégico – risco de perdas pelo insucesso das estratégias adotadas, levando-se em conta a dinâmica dos
negócios e da concorrência, as alterações políticas no País e fora dele e as alterações na economia nacional e mundial.
b) Risco-País – risco de perdas em função de alterações políticas, culturais, sociais, financeiras /fluxo de capitais/ou
econômicas em outros países com os quais haja algum tipo de relacionamento econômico, principalmente investimentos.
c) Risco Sistêmico – risco de perdas em virtude de dificuldades financeiras de uma ou mais instituições que provoquem
danos substanciais a outras, ou ruptura na condução operacional de normalidade do Sistema Financeiro Nacional - SFN.
Risco de Imagem: possibilidade de perdas decorrentes de a instituição ter seu nome desgastado junto ao mercado ou às
autoridades, em razão de publicidade negativa, verdadeira ou não.
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CÁLCULO DE RETORNO ESPERADO DE UMA AÇÃO
Tx.R.esperado = V1-V0 ou V1-V0 + D
V0 V0
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MODELOS DE PRECIFICAÇÂO DE ATIVOS
CAI NA PROVA
MODELO Fronteira Eficiente
MODELO “Capital Market Line” CML
Introdução de ativos livre de risco muda a Fronteira eficiente de uma curva para uma linha reta denominada
Capital Market Line (CML)
A relação risco retorno das carteiras na reta CML dominam aquelas na antiga fronteira eficiente
MODELO “Capital Asset Pricing Model” CAPM
Aborda o calculo da taxa de retorno requerida dos ativos em mercado em equilíbrio.
A principal evolução do modelo CML para SML é a medida de risco utilizada.
CML Utiliza risco total (medido pelo desvio padrão)
SML Utiliza risco Sistêmico (medido pelo Beta)
EXEMPLO DE PRECIFICAÇÃO
Fórmula do CAPM
Tx.R.requerido = TLR + Beta x (Rm – TLR)
Tx.R.requerido = taxa de retorno requerido
TLR = taxa livre de risco
Rm = taxa de retorno do mercado
(Rm-TLR) = prêmio por unidade de risco do mercado
Podemos também chegar a mesma conclusão utilizando a fórmula de valor intrínseco:
Vi = V1 + D .
1 + Tx.R.requerido
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RESUMO DOS TIPOS DE CÁLCULOS
Juros compostos
PMT
Análise de projetos (VPL e TIR)
Média aritmética
Média geométrica
Retorno esperado para um ativo
Variância e desvio padrão para um ativo
Retorno esperado das empresas
Variância dos retornos das empresas
Covariância
Covariância dos retornos das empresas
Coeficiente de correlação
Correlação de 2 ativos
Coeficiente de correlação das empresas
Covariância e correlação dos retornos das empresas
Estatística da carteira de 2 ativos
Desvio padrão de uma carteira com 2 ativos
Taxa a termo de 2 LTN’s
Current Yield
Yield Maturity
Duration
Macaulay Duration
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DURATION- CONCEITO GERAL
Se você investe em títulos públicos prefixados e indexados à inflação, a gestão do duration (a tradução literal é “duração”,
mas ninguém fala assim) é vital para o controle do risco da sua carteira de investimentos.
Resumidamente, o duration é o tempo médio em que você recebe os pagamentos de um investimento. Mas, calma, vamos
entender isso com a ajuda de algumas analogias bem didáticas. Em seguida, vou explicar como ele é aplicado para
otimizar sua rentabilidade mantendo constante o nível de risco da sua carteira.
Para começar, vamos relembrar como funciona um título público?
O empréstimo para João
Imagine que você emprestou uma sacola contendo 100 moedas de ouro para o seu vizinho, o João, que prometeu
devolver o empréstimo daqui a dois anos. Para oficializar a promessa, ele assinou e entregou para você um papelzinho
que registra o valor do empréstimo e a data do pagamento.
Pois bem: o papelzinho é um título público. O João é o governo. E você é você.
Vamos chamar esse título de título A. E introduzir um pouquinho da terminologia do mercado financeiro:
As 100 moedas de ouro que você emprestou e que o João vai devolver ao fim do período acordado são
o principal do título.
Se houvesse sacolinhas intermediárias, pagas antes do vencimento do título, elas seriam chamadas
de cupons do título. (O título A não tem cupom, mas logo veremos exemplos com um ou mais cupons.)
Já a maturidade desse “contrato” de empréstimo com o João é de dois anos. A maturidade é exatamente isto:
quanto tempo falta para o empréstimo ser integralmente devolvido.
No exemplo do título A, o duration, assim como a maturidade, é de dois anos. Já vamos chegar à definição mais completa
do conceito, mas isso já nos dá uma primeira pista: tal qual a maturidade, o duration é medido em unidades de tempo —
em dias ou meses ou anos, o que for mais conveniente.
Agora vamos modificar um pouco o exemplo inicial para obter um caso onde o duration difere do vencimento. Esse novo
exemplo vai nos ajudar a entender o que exatamente é o duration.
Digamos que você emprestou a sacola de 100 moedas de ouro para o João, mas dessa vez ele se comprometeu a
adiantar 50 das 100 moedas daqui a 1 ano, e depois devolver as 50 restantes daqui a 2 anos. É o título B. Nesse caso, a
maturidade do contrato permanece como antes: dois anos. Mas o duration muda.
Para entender como isso funciona, vamos visualizar o título B ao longo de uma barra que representa a passagem do
tempo, e sobre a qual estão as duas sacolas de dinheiro.
Título B
A ponta esquerda da barra corresponde a hoje. Na medida em que percorremos a barra da esquerda para a direita,
avançamos em direção ao futuro. No meio do caminho (após um ano), você recebe de volta a primeira sacola com 50
moedas. E na ponta direita, quando vence o título, a segunda sacola, com as 50 moedas restantes.
Cada sacola corresponde aos valores — cupons e principal — que você vai receber ao longo do tempo, devidamente
garantidos pelo contrato do título.
A maturidade continua sendo de dois anos.
Então, qual seria o duration no caso do título B?
Tecnicamente, ele é o tempo médio até o recebimento da renda gerada pelo título, ou seja, daqui a quanto tempo, em
média, você vai receber os cupons e o principal acordados, considerando o fluxo de pagamentos definido no contrato. Mas
neste artigo vou apelar principalmente para a intuição física para explicar isso melhor.
A ideia de centro de massa
Talvez você se lembre do conceito de “centro de massa” das aulas de Física no Ensino Médio. No caso da nossa analogia,
o centro de massa da barra corresponde ao ponto sob o qual a barra ficaria perfeitamente equilibrada, sem cair nem para
um lado nem para o outro. O duration corresponde ao centro de massa da barra, levando em consideração as sacolas que
pesam sobre ela.
Se a gente parar para pensar um pouco, no caso do título B esse centro de massa fica exatamente entre a primeira e a
segunda sacola, a um metro e meio da ponta esquerda da barra. Traduzindo para o mundo dos títulos: o duration do título
B é de um ano e meio.
As classes de ativos juros prefixados e inflação são representadas por vários ativos do Tesouro Direto: títulos mais curtos
combinados a outros mais longos para permitir o equilíbrio do nível de risco da carteira.
A necessidade de se otimizar o duration acrescenta uma segunda dimensão à alocação e ao rebalanceamento da
carteira. No caso de títulos públicos prefixados ou atrelados à inflação, nosso robô Ueslei precisa equilibrar não só o valor
financeiro do ativo, mas também a duração dos títulos para otimizar a carteira como um todo.
Alcançar a melhor relação risco-retorno possível envolve contas cuidadosas, um tanto de estatística e teoria de finanças, o
monitoramento constante de variáveis como a volatilidade e o duration dos ativos, além da otimização computacional da
composição da carteira.
É como equilibrar simultaneamente uma coleção de barras de diferentes comprimentos, cada uma delas com diferentes
configurações de sacolas. Não dá pra fazer tudo isso numa folha de caderno, ou mesmo numa planilha de Excel.
Simplesmente não é uma tarefa indicada para humanos. Mas é perfeito para um robô muito esperto e ágil, com uma
equipe idem (e modesta) por trás. É uma tarefa perfeita para o Ueslei.
Espero que tenha ajudado a esclarecer o conceito de duration e a importância de combinar títulos mais curtos e mais
longos em uma estratégia diversificada. Qualquer dúvida ou observação pode comentar que eu volto para responder.
“””
O duration de um título é o tempo médio dos seus fluxos de pagamento ponderados pelos seus valores
(trazidos a valor presente). Num mundo sem juros, um título que gera fluxos de valor F1, … , FN nos respectivos
tempos T1, … , TN tem duration igual a D = (T1xF1 + … + TNxFN) / (F1 + … + FN). Já se os intervalos de tempo entre os
pagamentos forem constantes, e a taxa de juros entre cada pagamento for igual a R, então o duration é dado por
D = ((T1xF1 / (1+R) + … + TNxFN /(1+R)N) / (F1 / (1 + R) + … + FN /(1 + R)N).”””
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FUNDOS DE INVESTIMENTOS –
CAI NA PROVA
Fundos de renda fixa
Deve possuir no mínimo 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, a variação da
taxa de juros doméstica ou de índice de preços, ou ambos.
Não permite cobrança de taxa de performance, exceto de longo prazo e dívida externa se destinados a investidores
qualificados
Fundos de renda fixa Referenciado
Identificar um Banchmark
Administração Passiva
Deve possuir no mínimo 95% da carteira composta por ativos financeiros que repliquem o Banchmark
Mínimo de 80% do seu patrimônio líquido em: Títulos da divida publica federal e ativos financeiros de renda fixa considerados
de baixo risco de crédito pelo gestor
Não permite cobrança de taxa de performance, (só se destinados a investidores qualificados, ou classificados como de longo
prazo)
Fundos de renda fixa Simples
Constituído na forma de condomínio aberto e têm no mínimo 95% do seu patrimônio liquido isolado ou cumulativamente, por
Títulos da divida publica federal, títulos de emissão e operações compromissadas lastreadas em títulos da divida publica
federal.
Utilizam derivativos exclusivamente para fins de proteção de carteira (hedge)
Tem limite de concentração de 50% em papeis privados
Deve adotar estratégias de investimentos que proteja o fundo de riscos de perdas e volatilidade
Sua lâmina de informações deve comparar performance do fundo com a performance da taxa Selic
É vedado; realização de investimento no exterior, concentração em créditos privados, transformação do fundo em fundo
fechado e qualquer transformação ou mudança de classificação do fundo
Dispensa Suitability para os investidores que ingressarem neste fundo
Fundos de renda fixa de Curto Prazo
Deverão aplicar seus recursos exclusivamente em títulos públicos federais e privados, prefixados ou indexados a taxa Selic ou
a outra taxa de juros, ou em títulos indexados a índices de preços.
Prazo máximo é de 375 dias, e prazo médio da carteira do fundo inferior a 60 dias.
Utilizar derivativos apenas para proteção de carteira.
Permitida a aplicação de recursos em títulos privados desde que considerado de baixo risco de crédito pelo gestor.
Fundos de Longo Prazo
Dispõe no seu regulamento que tem o compromisso de obter o tratamento fiscal de longo prazo previsto na regulamentação
fiscal vigente e atende as condições previstas na referida regulamentação.
Fundos de Crédito Privado
Os fundos de investimentos classificados como de renda fixa, Cambial e multimercado que tiverem mais de 50% de seu
patrimônio em ativos privados (exceto em ações ou assemelhados) passam a adotar a denominação “crédito privado”
Fundos de Divida Externa
Deve aplicar no mínimo 80% do seu patrimônio liquido em títulos representativos da divida externa de responsabilidade da
união
Os recursos remanescentes podem ser investidos em produtos de derivativos; Exterior, exclusivamente para fins de Hedge
(limitada a 10%) e no País, exclusivamente para fins de hedge também limitados em 10%.
Fundos de Ações
Deve possuir no mínimo 67% da carteira em ativos admitidos à negociação em mercado organizado; Ações, Bônus ou recibos
de subscrição e certificados de ações, BDRs nível II e III.
Subclassificação: Mercado de acesso e BDRs – Nível I
Fundos de Ações – Mercado de Acesso
Política prevê que pelo menos 1/3 do PL seja investido em ações listadas em bolsa (Bovespa mais).
Se for fundo fechado poderá investir 1/3 do PL em ações, debêntures, bônus de subscrição ou títulos conversíveis em ações
Fundos de Ações - BDRs - Nível I
Deve possuir no mínimo 67% composto pelos mesmos ativos do fundo de ações, incluindo os BDRs Nível I
Se incluir os de BDRs classificados como nível I, o fundo deve usar a designação “Ações – BDR Nível I”
Fundos Cambiais
Deve possuir no mínimo 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, a variação de
preço da moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial.
O montante não aplicado em ativos relacionados diretamente ou indiretamente ao dólar ou ao euro deve ser aplicados
somente em títulos e operações de renda fixa (pré ou pós-fixadas a CDI/Selic)
Fundos Multimercado
Possuem políticas de investimento que envolve vários fatores de risco
Podem “adotar sufixos “longo prazo” e Crédito Privado”
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TIPOS DE CONCORRÊNCIA
CONCORRÊNCIA PERFEITA - É um tipo de mercado em que há um grande número de vendedores (empresas) e de compradores, de
tal modo que uma empresa, isoladamente, por ser insignificante não afeta o nível da oferta (quantidade de bens ofertados), nem
tampouco o preço de equilíbrio, que também não é alterado pelos compradores, que representam a demanda ou procura. Esse tipo de
mercado apresenta as seguintes características:
1. Grande número de produtores e demandantes do produto;
2. Produtos homogêneos: não existe diferenciação entre os produtos oferecidos pelas empresas concorrentes;
3. Não existem barreiras à entrada no mercado;
4. Transparência do mercado: as informações sobre lucros, preços etc. são conhecidas por todos os participantes do mercado e
5. A não intervenção do Estado: o Estado não intervém, deixando o mercado regular-se através da chamada "mão invisível da
concorrência". Os preços são definidos pelo livre jogo da oferta e demanda. Assim, o equilíbrio seria sempre alcançado tanto a
curto, como a médio e longo prazo.
Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, em longo prazo, não existem lucros anormais ou lucros extraordinários,
mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário. Assim, no longo prazo, quando a
receita total iguala o custo total, o lucro extraordinário é zero. Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existirem
lucros extraordinários, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois que também não há barreiras ao acesso. Com o aumento do
número de empresas no mercado e mantido constante o nível da demanda, os preços tenderão a cair e, consequentemente, também os
lucros extraordinários, até que se retorne a uma situação onde só haja lucros normais, cessando também o ingresso de novas empresas
nesse mercado. De seguida, identificam-se as formas de concorrência imperfeita.
CONCORRÊNCIA IMPERFEITA - Uma situação de Concorrência Imperfeita corresponde a uma estrutura de mercado em que não se
verifica a concorrência perfeita, ou seja, em que existe pelo menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o
preço de mercado e a quantidade transacionada. São exemplos de situações de concorrência imperfeita os oligopólios e a concorrência
monopolística, estruturas de mercado que se situam entre a concorrência perfeita e o monopólio. Uma situação de concorrência
imperfeita pode ocorrer também quando existe poder de influência dos preços de um ou de um número reduzido de consumidores –
acontece, por exemplo, entre os produtores agrícolas e a grande distribuição, situação em que o reduzido número de distribuidores em
comparação com o elevado número de produtores, a que se junta a grande diferença de dimensão, confere à grande distribuição um
forte poder negocial. Algumas características deste tipo de estruturas de mercado são:
(1) a existência de produtos diferenciados (as empresas procuram introduzir determinadas características nos seus produtos de forma a
diferenciá-los dos concorrentes e de forma a criar pequenos nichos de mercado);
(2) a existência de preços distintos para cada um dos produtos (esta diferenciação de preços está diretamente relacionada com a
diferenciação dos produtos, permitindo às empresas serem ‘fazedores de preços’ em lugar de apenas ‘tomadores de preços’ como
acontece na concorrência perfeita). Muitas vezes, a forma encontrada para evitar excessos por parte de quem tem poder para influenciar
os preços, é através de regulação que visa impedir esses mesmos excessos.
CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA - Situação de mercado entre a concorrência perfeita e o oligopólio - e que, na prática, corresponde
à grande maioria das situações reais. Caracteriza-se, sobretudo pela possibilidade de os vendedores influenciarem a procura e os
preços por vários meios (diferenciação de produtos, publicidade, localização, dumping).
A variedade de vendedores é elevada, sendo um mercado de acesso fácil, não sendo o produto, contudo, homogêneo.
Existe diferenciação do produto pelas suas qualidades reais, ou pelas qualidades presumidas pelos compradores. Quanto maior a
diferenciação do produto mais a empresa que o produz pode controlar o preço.
OLIGOPÓLIO - Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma
tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. As causas típicas do aparecimento
de mercados oligopolistas são a escala mínima de eficiência e características da procura. Tipicamente, nos mercados oligopolistas a
concorrência incide em características dos produtos distintas do preço (p. ex., qualidade, imagem, fidelização, etc.). Quando existe uma
cooperação entre empresas, no sentido de estabelecer a oferta do mercado como uma oferta monopolista, diz-se que estamos em
presença de cartéis. Em contrapartida, um oligopólio sem cooperação entre as empresas, assemelha-se a um mercado de concorrência
monopolística, onde é patente uma forte tendência para a existência de preços concorrenciais. Como estratégias não cooperativas,
alternativas, surgem: Paralelismo de preços.
Com a empresa líder ou dominante
Por rigidez de preços
Concorrência com base na diferenciação e não no preço
MONOPÓLIO - O monopólio caracteriza-se quando uma única empresa produz determinado bem, não existindo nenhum bem substituto
próximo (exemplo a EDP em Portugal no que respeita à distribuição de energia e a Petrobrás no Brasil). Este modelo leva a que seja
quase impossível entrarem novas empresas concorrentes no mercado, pela existência de barreiras à entrada. A situação de monopólio
pode ser o resultado de imposição do legislador (monopólio legal) ou devido às próprias características do mercado, que levem a que
seja economicamente mais eficiente que apenas uma só empresa produza o bem em situação monopolística (monopólio natural). Outras
causas podem, também, estarem relacionadas com a existência de economias de escala, associadas à produção do bem, assim como a
possibilidade de abuso de posição dominante pela empresa monopolista. As principais razões associadas à existência deste tipo de
concorrência estão relacionadas com:
Inovações tecnológicas: produção de um novo produto patenteado;
Nacionalizações: concentração numa empresa estatal de várias empresas do ramo;
Impossibilidade de duplicação de custos fixos: quando a natureza da atividade inviabiliza que haja mais de uma empresa a
fornecer um bem ou serviço, caso referido a montante como monopólio natural;
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GOVERNANÇA CORPORATIVA
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas,
envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes
interessadas. CAI NA PROVA: As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas,
alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a
recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. A preocupação da Governança
Corporativa é, portanto, criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que
o comportamento dos administradores esteja sempre alinhado com o melhor interesse da empresa.
Princípios Básicos
Transparência - Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não
apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro,
contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à preservação e à
otimização do valor da organização.
Equidade - Caracterizam-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando
em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
Prestação de Contas (accountability) - Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso,
compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e
responsabilidade no âmbito dos seus papeis.
Responsabilidade Corporativa - Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações,
reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu
modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto,
médio e longo prazo. O modelo brasileiro de Governança Corporativa se aproxima mais do Insider System, com predominância da
propriedade concentrada, papel relevante do mercado de dívida, forte presença de empresas familiares e controladas pelo Estado e mais
orientado às partes interessadas (inclusive por disposições legais). No entanto, à medida que o mercado de capitais e os investidores
institucionais ganham destaque como alternativa de financiamento para as empresas vem, aos poucos, adquirindo algumas
características do modelo anglo-saxão, como a crescente importância do mercado acionário como fonte de financiamento, o surgimento
de algumas empresas com capital disperso e ativismo de acionistas ganhando importância.
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AUTO-REGULAÇÃO DA APIMEC
O foco da atividade de autorregulação da Apimec será a garantia de independência de opinião, a transparência de situação de conflitos
de interesse e a simetria de acesso à informação. Os analistas credenciados deverão enviar seus relatórios de análise para a Apimec,
para que esta possa aferir o cumprimento das regras. CAI NA PROVA
Resposta: Certificar-se da segurança de sua fonte e citá-la. CORRETO art. 6º e 8º do Código de Conduta da APIMEC:
Art. 6º - No uso de fontes secundárias, o Analista deve formar uma convicção de que tais fontes são seguras.
Art. 7º - Dentre outras ações, o Analista que se utilizar do trabalho de outro Analista, assume a plena responsabilidade pelo cumprimento,
nos relatórios de análise, do conjunto das exigências do presente Código.
Art. 8º - É vedada a utilização de trabalhos, conceitos, textos, números ou qualquer material produzido por terceiros, sem a citação da
fonte. Independe ser de mesma instituição ou não.
Resposta: lei 6385/76 Art. 27-D. “Utilizar informação relevante ainda não divulgada ao mercado, de que tenha conhecimento e
da qual deva manter sigilo, capaz de propiciar, para si ou para outrem, vantagem indevida, mediante negociação, em nome próprio ou
de terceiro, com valores mobiliários: (Artigo incluído pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001)”
Está em negrito o que a lei diz e que é a resposta correta.
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DI-FUTURO
Conceitualmente uma posição comprada em DDI equivale a uma posição; Comprada em DI e vendida em Dólar.
O que é DI Futuro?
Contratos de DI Futuro são acordos de compra ou venda da expectativa de taxa de juro de DI para o período compreendido entre a data
de negociação e a data de vencimento do contrato.
De maneira resumida, pode-se dizer que o Depósito Interfinanceiro (DI) representa uma operação de empréstimo entre bancos e
que a taxa média DI da Cetip representa a taxa referencial básica do custo das operações interbancárias.
Observando os pontos que mostram a dispersão entre os ativos vemos que a bolsa possui um retorno (eixo Y) maior que a renda-fixa.
Porém também possui um risco (eixo X) maior. Afinal, como vocês já sabem, não há almoço grátis.
Embora não exista de fato almoço grátis eu vou mostrar como a alocação de ativos nos ajuda a melhorar nossa carteira, deixando esta
mais eficiente.
Fronteira Eficiente: Ibovespa e Selic
Sem o apoio da moderna teoria dos portfólios, não utilizando os benefícios da diversificação, estaríamos teoricamente nesta linha (em
preto) entre os dois ativos. Esta linha (teórica) representa a média entre os retornos e riscos das diferentes proporções entre Ibov e Selic.
Por exemplo: Em um portfólio com 50% Ibov e 50% Selic seria como se pegássemos o retorno do Ibovespa e da Selic e dividirmos por 2,
assim como seus riscos (ponto em vermelho). A linha representa uma ligação entre os pontos de 100% ibov e 100% Selic. Entretanto,
com a diversificação conseguimos nos situar sempre em um ponto melhor do que estaríamos nesta linha teórica. O portfólio com 50%
Ibov e 50% selic teria um retorno esperado maior, além de um risco menor. Aí estão as vantagens da diversificação, apoiadas na
Moderna Teoria dos Portfólios e na Fronteira Eficiente, cunhada por Harry Markowitz.
Resumo Fronteira Eficiente
Diversificando, estaremos sempre em um ponto mais eficiente do que o seu correspondente nesta linha teórica. Na tabela abaixo vemos
a diferença entre portfólios com a vantagem da Moderna Teoria dos Portfólios (em inglês Modern Portfólio Theory ou MPT) e sem esta.
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NORMAS APIMEC
Sobre as penalidades;
Sobre o que é um relatório de análise;
Sobre CVM 483/2010;
Sobre Bovespa Mais;
Sobre Buy-Side significa investidores?
Fator gerado de poupança;
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CNPI - CB1
Sistema financeiro nacional: é o conjunto de instituições que propiciam, de alguma forma, o fluxo de recursos entre
poupadores e investidores através de transações processadas no mercado financeiro
Sub-sistema normativo: estão todas as autoridades monetárias: CMN, Banco central, CVM
CMN: órgão normativo responsável pela fixação das diretrizes das políticas monetária, creditícia e cambial do país
Compete ao CMN: regular o valor interno da moeda; regular o valor externo; coordenar a política monetária; estabelecer
a meta de inflação; fixar diretrizes e normas da política cambial; autorizar a emissão de papel moeda
Banco central: é o órgão executivo central do sistema financeiro. Cabe-lhe cumprir e fazer cumprir as disposições que
regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN. É por meio do BC que o estado intervém
diretamente no sistema financeiro e, consequentemente na economia.
O BC pode ser considerado executor da política monetária; banco emissor; centralizador do fluxo cambial
Atribuições do BC:
Emitir papel moeda segundo autorizações do CMN; receber os recolhimentos compulsórios e realizar operações de
redesconto; controlar o fluxo de capital estrangeiro; comprar e vender títulos públicos federais dentro da execução da
política monetária; autorizar o funcionamento e exercer a fiscalização de todas as instituições financeiras; determinar o
nível da taxa básica de juros da economia (taxa Selic), via Copom
CVM: é o órgão normativo do sistema financeiro. É responsável pelo desenvolvimento, disciplina e fiscalização do
mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema financeiro e pelo Tesouro Nacional. Sua atuação abrange as
bolsas, o mercado de balcão e as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários
Principais responsabilidades da CVM:
Autorizar emissão de valores mobiliários no mercado; autorizar negociação nos mercados de valores mobiliários e
derivativos; estabelecer organização, funcionamento e operações das bolsas de valores; autorizar e fiscalizar a
administração de carteiras e custódia de valores mobiliários; e normatizar auditoria das cias abertas
Banco do Brasil: banco comercial comum, embora responsável pela câmara de compensação brasileira
Caixa Econômica Federal: é o principal agente das políticas públicas do governo federal; é uma instituição financeira sob
a forma de empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, podendo atuar no Brasil e no exterior; auxiliar da
execução da política de crédito do governo federal, sujeita as decisões e a disciplina normativa do órgão competente
(CMN) e a fiscalização do BC; atende não só aos seus clientes mas a todos os trabalhares formais do Brasil; desenvolve
parcerias com o poder público, especialmente o municipal para a implantação de projetos de infra-estrutura e soluções de
eficiência de gestão
Bancos Comerciais
Base do sistema monetário e tem como principal característica a criação da moeda, através da captação de recursos em
depósitos à vista que são repassados na forma de operações de crédito; são intermediadores de recursos entre aplicadores
(CDB e RDB) e tomadores (produtos de crédito)
Bancos comerciais - serviços: cobrança, ordens de pagamento, transferência de recursos, pagamento de cheques,
recebimento de impostos e tarifas públicas, custódia de valores, serviços de câmbio
Bancos de varejo: serviços de curto prazo
Bancos de Investimento: são os principais intermediadores de crédito de médio e longo prazo para empresas;
financiamento de capital fixo e de giro das empresas; fortalecem os processos de capitalização; contribuem para melhorar
a ordenação da economia e maior eficiência das empresas.
Não podem: manter contas correntes e destinar recursos a empreendimentos imobiliários
Funcionam com foco no médio e longo prazo e são serviços para PJ
Bancos de Investimento - serviços: operações de crédito, estruturação de subscrição pública de valores mobiliários
(underwriting de ações e debêntures), fusões e aquisições, estruturação de securitização de recebíveis, serviços de
custódia, administração de carteiras de tít. e valores mobiliários e FI, intermediação de derivativos
Bancos Múltiplos: surgiram da formação de grandes conglomerados financeiros e da necessidade de interação entre as
diversas empresas de um mesmo grupo. Devem ter pelo menos duas das seis carteiras a seguir, sendo uma delas
necessariamente de banco comercial ou de investimento: comercial; de investimento; de crédito imobiliário; de crédito,
financiamento e desenvolvimento, de desenvolvimento (bancos públicos); arrendamento mercantil
Cooperativas e Sociedades de Crédito Imobiliário: são voltadas ao público de maior renda. A captação ocorre através de
LCI, depósitos de poupança e repasses da CEF. Os recursos são destinados ao financiamento imobiliário, diretos ou
indiretos.
Companhias Hipotecárias: dependem de autorização do Bacen para funcionar. São constituídas sob a forma de sociedade
anônima, que tem por objeto social conceder financiamentos destinados a produção, reforma ou comercialização de
imóveis residenciais ou comercias aos quais não se aplicam as normas do SFH.
Seus objetivos são: financeiramente imobiliário, administração de crédito hipotecário e administração de fundos de
investimento imobiliário
Corretoras: operam com títulos e valores mobiliários por conta de terceiros (intermediação nos pregões de bolsa e
mercados de balcão).
São instituições que dependem do Bacen para constituírem-se e da CVM para o exercício de suas atividades
Podem: efetuar lançamento de ações; administrar e custodiar carteiras; administrar fundos e clubes de investimento;
intermediário operações de câmbio.
Distribuidoras: estão autorizadas a operar diretamente nos mercados organizados de bolsa de valores. Suas principais
funções são: subscrição de emissão de títulos e ações; intermediação e operação no mercado aberto. Estão sujeitas a
aprovação do Bacen
Sociedades de arrendamento mercantil: operam com operações de leasing. Captam recursos através da emissão de
debêntures com características de longo prazo.
Clearings e sistemas
Clearings: são as câmaras de liquidação e de compensação. São entidades responsáveis pelo registro, compensação e
liquidação eletrônica de operações tais como derivativos, moedas, títulos, ações e transferências financeiras.
Cetip: é a depositária de títulos públicos estaduais e municipais emitidos após jan de 1992; títulos de renda fixa privados
(CDB, DI, LH, debêntures e etc).
Processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como o pagamento dos juros e demais eventos a eles
relacionados. As operações são realizadas no mercado de balcão, incluindo apenas aquelas realizadas no CetipNet
(sistema eletrônico de negociação).
CBLC - Cia Brasileira de Liquidação e Custódia: sociedade anônima com fins lucrativos, de capital fechado. É uma
organização auto reguladora, supervisionada pela CVM. Provê serviços de compensação, liquidação, controle de risco e
liquidação física e financeira de operações realizadas nos mercados de bolsa.
Principais funções: custódia, liquidação (contraparte central para todos os agentes de compensação) assume o risco das
contrapartes até o fechamento do negócio e sua liquidação, operadora do mercado de empréstimo de ações.
A BM&FBovespa mantém quatro sistemas distintos de compensação e liquidação: ações, derivativos, câmbio e títulos
públicos.
Mercados da Bovespa:
Mercados a vista: operações de compra ou venda: liquidação D+3
Mercado de opções: operações de compra ou venda: liquidação D+1
Mercado a termo: venda ou compra de uma determinada quantidade de ações, a um preço e prazo de liquidação
estipulados entre as partes negociantes; prazo de liquidação entre 16 e 999 dias corridos; o preço consiste no mercado a
vista + taxa de juros negociada; a CBLC estabelece as garantias mínimas (margem ou depósito inicial) que o cliente
deverá dar; os proventos que ocorrerem durante a vigência do contrato pertencem ao comprador
Margem de garantia: depósito de ativos a fim de assegurar liquidação financeira. Valor da margem varia de acordo com
variáveis envolvidas
Custos de operação:
Corretagem: taxa cobrada pelas corretoras pelo serviço de intermediação
Emolumentos: taxa paga pela Bovespa pelo serviço de execução e controle das operações
Custódia: serviço de guarda das ações que a bolsa e corretoras prestam aos seus clientes; CBLC depositária das ações das
cias abertas.
Sistema de pagamentos brasileiro (SPB): é o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e sistemas operacionais
integrados utilizados pelo sistema financeiro para transferir fundos do pagador para o recebedor.
Novo SPB - 2002:
Foco: gerenciamento de riscos, através da maior utilização de meios eletrônicos para transferência de fundos; criação do
Sistema de Transferência de Reservas (STR); Selic passa a fazer liquidações em tempo real; compensação multilateral:
entidades sistematicamente importantes devem atuar como contraparte central.
O novo SPB tem por objetivos: estabelecimento de diretrizes a serem observadas na reestruturação do SPB com vistas ao
melhor gerenciamento do risco sistêmico e na redução do risco de crédito dos pagamentos.
É fiscalizado pelo Bacen.
CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos): processa a liquidação financeira interbancária dos produtos TED, DOC, TEC
e Bloqueto de cobrança.
Dispõe sobre a atuação das câmaras e dos prestadores de serviços de compensação e de liquidação.
Sistema de Transferência de Reservas (STR): é um sistema de transferência de fundos com liquidação bruta em tempo
real. É operado pelo Bacen
Compe (Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis): líquida as obrigações interbancárias relacionadas
principalmente com cheques de valor inferior a R$250 mil; cobre todo o território nacional; a cada dia útil são realizadas
duas sessões; BB é o operador do Compe.
Participam do Compe apenas instituições bancárias nomeadamente: Bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira
comercial e caixas eletrônicos
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CNPI - CB2
Bolsas de valores: o objetivo básico é proporcionar local ou sistema adequado para que seus membros (corretoras de
valores) possam efetuar operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários
Função econômica principal: gerar liquidez para os títulos negociados
Canais de distribuição:
CTVM: operam com compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários por conta de terceiros; fazem a
intermediação com as bolsas de valores e mercadorias e futuros
DTVM: tem acesso as bolsas de valores; efetuam subscrição da intermediação da colocação de emissões de títulos e
valores mobiliários; podem também fazer operações no mercado aberto
Ações: menor fração do capital social de uma empresa (ou sociedade anônima). São conversíveis em dinheiro a
qualquer momento por negociação em bolsa de valores ou mercado de balcão
Classificação:
Espécie: ordinárias x preferenciais
Nominativas x "ao portador"
Escriturais x físicas
Classes de ações (tipo A ou B - PN)
Classificação das ações: nominativas (ON e PN) e escriturais (não há mais emissão de papel ou movimentação física)
Classes de ações:
Ações ordinárias (de cias fechadas) e as ações preferenciais (de cias abertas e fechadas) poderão ser de uma ou mais
classes
Classe significa uma divisão dentro da espécie (ON ou PN).
Características de cada classe: no estatuto social que determina as vantagens e restrições
Ações preferenciais: não dá direito a voto (há exceções); número de ações PN sem direito a voto não pode ultrapassar
50% do total das ações emitidas; caso a cia não distribua resultados por três exercícios consecutivos, as ações PN
podem adquirir direito a voto, o qual será mantido até que se faça a distribuição de dividendos
As vantagens podem consistir em: prioridade na distribuição de dividendo fixo ou mínimo; prioridade no reembolso de
capital, com ou sem prêmio
Ibovespa: mais importante indicador (benchmark) do comportamento do mercado acionário brasileiro; rebalanceada a
cada 4 meses; o peso na carteira é ponderado pela negociabilidade (liquidez) das ações
RCA (Recibo de Carteira de Ações): é um recibo representativo de uma carteira de ações depositadas na CLC - Câmara
de Liquidação e Custódia -, que é responsável pela emissão e controle dos certificados.
A carteira de RCA é composta por um conjunto pré determinado de ações de diferentes empresas e tipos. Diferentes
carteiras constituem diferentes classes de RCA.
Certificados de depósito (ADR, BDR): títulos negociados em país que tem como lastro ações de uma empresa instalada
fora deste país
ADR:
Nível I: não há emissão de ações; negociação em balcão; sem registro na SEC
Nível II: não há emissão de ações; negociação em balcão organizado e bolsa; com registro na SEC
Nível III: há emissão de ações; negociação em balcão organizado e bolsa; com registro na SEC; custo elevado
144A: permite captação de novos recursos; negociação em balcão só para investidores institucionais qualificados; sem
registro na SEC
Programas de BDR
BDR Patrocinado Nível I: não há emissão de ações; negociados no mercado de balcão não organizado; adquiridos por
instituições financeiras e investidores institucionais
BDR Patrocinado Nível II: não há emissão de ações; negociação em balcão organizado: registro na CVM
BDR Patrocinado Nível III: há emissões de ações por IPO; negociado em balcão organizado ou bolsa; registro na CVM;
mais completo e oneroso
BDR não patrocinado: instituído por uma ou mais instituições depositarias ou emissoras de certificado, sem acordo com
a empresa emissora objeto do certificado; negociado em balcão; investidores institucionais qualificados; sem registro na
CVM
Dividendos: expresso em moeda corrente; percentual não pode ser inferior a 25% do LL anual (Lei das SA); não são
dedutiveis de IR e CSLL das empresas; não são tributados pelo IR para o investidor
Payout = dividendos pagos + JCP/LL
Direito de subscrição: confere o direito de adquirir, em caso de aumento de capital, preferencialmente, ações da
empresa ao acionista; efetivamente uma opção de compra; seu objetivo é preservar a proporção das ações que possui;
pode ser exercido pelo investidor ou vendido no mercado
Juros Sobre Capital Próprio: remuneram o capital do acionista investido na empresa até o valor da correção da TJLP
sobre o PL; representam os juros que incidem sobre os lucros não distribuídos pela empresa em exercícios anteriores e
mantidos sob a forma de reserva de lucro.
Vantagem para a empresa: despesa dedutível de IR na apuração do lucro real das empresas.
IR para o investidor: 15% recolhidos na fonte
JCP vs Dividendos
A economia tributária bruta (ETB) da empresa optante do JCP corresponde a soma algébrica das alíquotas da CSLL, IRPJ,
e adicional de IRPJ, multiplicada pelo montante dos juros (9%, 15% e 10% respectivamente). ETB = 34% dos juros
Economia tributária líquida (ETL) = ETB - imposto retido na fonte do JCP a pagar (15%).
O montante pago ao acionista é o mesmo e a empresa obtém economia de 19%, que fica no caixa ou é distribuído aos
acionistas
Bonificação
Ocorre quando a empresa realiza um aumento de capital via emissão e distribuição de ações aos atuais acionistas por
incorporação de reservas de lucros ou de reservas de capital; participação dos acionistas é proporcional a posição
acionária existente no momento da assembleia concede a bonificação; eventualmente pode ser realizada em dinheiro; a
incorporação de reservas aumenta o valor do capital social, mas não altera o valor do patrimônio líquido (capital social é
uma das principais contas do PL)
Mercado primário: finalidade de dinamizar o fluxo de poupança em direção aos investimentos produtivos, viabilizando o
crescimento empresarial; empresa emite ações pela primeira vez ou está realizando uma nova captação de recursos
(novas ações); há entrada de recursos no caixa da empresa.
Mercado secundário: finalidade de dar liquidez as ações e títulos emitidos no mercado primário; onde ações são
negociadas após sua emissão (bolsa ou mercado de balcão); transferência de posse das ações entre investidores; não há
entrada de recursos no caixa da empresa
IPO: empresa com necessidade de captar recursos para financiar seus investimentos pode levantar capital através de:
empréstimos ou da venda de títulos de dívida (recursos de terceiros) ou emissão de ações (recursos próprios).
Bookbuilding: a empresa emissora, ao invés de fixar um preço, estabelece as condições básicas de lançamento e os
interessados na aquisição encaminham suas ofertas, de forma sigilosa, para a instituição coordenadora da emissão; o
preço definitivo de colocação dos títulos é apurado após a análise dessas ofertas; são consideradas as ofertas de
investidores institucionais e pessoas físicas
Vantagens de emissão de ações: maior número de investidores potenciais, diluição do risco, maior profissionalização de
gestão, alta liquidez patrimonial, , maior visibilidade no mercado
Desvantagens de emissão de ações: diluição do lucro por acionista, divulgação obrigatória de informações estratégicas
da empresa ao público, aumento dos custos administrativos
Direitos dos acionistas: participação nos lucros; participação no acervo em caso de liquidação; preferência de
subscrição; preferência de retirada (em mudanças de objeto social, cisão, fusão ou incorporação e alteração das classes
de ações)
AGO e AGE
Assembléia Geral Ordinária: celebrada uma vez por ano e que tem obrigatoriamente que ter previsto entre os pontos
de discussão a prestação de contas anuais e a distribuição de resultados. Por lei ocorrerá até os primeiros seis meses do
ano seguinte ao que as contas dizem respeito
Assembléia Geral Extraordinária: reunião dos acionistas não previstas pela lei, que visa discutir temas de interesse
relevante que não poderiam aguardar pela AGO
Governança Corporativa: é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas envolvendo os
relacionamentos entre acionistas, credores, empregados e administradores.
Objetivos: aumentar o valor da empresa, facilitar seu acesso ao mercado de capitais, contribuir para o êxito e
perpetuação da empresa
Novo Mercado: a Bovespa criou em 2000 três segmentos especiais de listagem para as companhias. Segue em ordem
decrescente de exigência de práticas de governança corporativa: Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1
Objetivos: incentivar e preparar gradativamente as cias para aderirem ao novo mercado, melhoria da relação com
investidores, fortalecer o mercado de capitais nacional, maior transparência de informações com relação ao atos
praticados pelos controladores e administradores da cia.
Nível 1:
comprometimento com melhorias na prestação de informações ao mercado e com a dispersão acionária (liquidez);
manutenção a uma parcela mínima de ações representando 25% do capital; realização de ofertas públicas de colocação
de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital;
melhoria nas informações prestadas trimestralmente;
divulgação de operações envolvendo ativos de emissão da cia por parte de acionistas controladores ou administradores
da empresa;
divulgação de informações sobre contratos com partes relacionadas
Nível 2: obrigações do Nível 1 + maior exigência na divulgação de informações e maiores práticas de governança e de
direitos adicionais para os acionistas minoritários
Conselho de administração: mandato unificado de no máximo 2 anos e ser formado por no mínimo 5 membros, sendo
20% independentes;
Relatórios financeiros seguindo as normas US GAAP ou IASB;
Todos os acionistas de ações ON terão as mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle
da cia e de, no mínimo, 80% deste valor para os detentores de ações preferenciais;
Direito de voto restrito as ações PN para transformação, incorporação, cisão e fusão da cia e aprovação de contratos
entre a cia e empresas do mesmo grupo;
Adesão a câmara de arbitragem para resolução de conflitos
IRRF: Recolhimento
Day Trade: alíquota de 1,0% (valor mínimo: qualquer valor devido será retido e recolhido)
Operações normais: alíquota de 0,005% (valor mínimo: somente quando a soma dos valores devidos superar R$1,00
haverá a retenção e o recolhimento)
Responsável pelo recolhimento: instituição financeira
Prazo para o recolhimento: até o 3 dias úteis subsequente ao decêndio do fato gerador
DARF: pagante de IR
Pagamento: último dia útil do mês subsequente a data da realização da operação
Base de apuração: mensal
DARF: valor mínimo de R$10,00
Isenção: somente para PF nas operações de venda com valor bruto até R$20 mil por mês nos mercados a vista de ações.
Não há isenção para a venda de ações no exercício de opções e ETF e muito menos em Day Trade
Proventos:
JCP: 15% retido na fonte. A PJ, pagadora do dividendo, considera o JCP uma despesa do balanço
Dividendos: tributado diretamente na PJ
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CNPI - CB4
Derivativos
É um instrumento financeiro, cujo preço deriva de um ativo ou instrumento financeiro de referência (ativo-objeto). Seu
mercado é de liquidação futura e podem ser segmentados em futuros, termo, swaps e opções
Derivativos
Futuro: foram desenvolvidos para satisfazer as necessidades de fixação dos preços dos produtores e comerciantes de
produtos agrícolas. Negociados em bolsa
Termo: contrato similar ao futuro quanto a existência de compromisso para comprar e vender um ativo por
determinado preço em data futura. Negociado em balcão, acordo privado.
Swap: acordo entre duas partes para trocar fluxos de caixa no futuro. Acordo define as datas que os fluxos de caixa
serão pagos e a forma de cálculo.
Opção: contrato que estabelece um direito de comprar ou vender um ativo a um preço estabelecido em data futura.
Negociados em bolsa ou balcão.
Características de contratos futuros: acordo entre vendedor e comprador para entregar e receber certa quantidade de
um ativo por determinado preço para liquidação em uma data futura; contratos são padronizados negociados em bolsa;
permite a reversão da posição a qualquer momento por meio de operação inversa; os contratos futuros se encerram
por liquidação financeira (mais comum) e liquidação física (entrega do ativo).
Preço futuro e preço a vista: preço futuro (F) = preço a vista acrescido da taxa de juros livre de risco (assumindo-se que a
taxa de juros livre de risco é constante e igual para todos os vencimentos).
Conceito de base: há convergência do preço futuro ao preço a vista quando se aproxima o mês de vencimento do
contrato
Mercado a termo: acordo particular de compra e venda de um ativo em uma data futura, por preço previamente
estabelecido; as partes liquidarão a operação pela entrega física ou pela financeira na data do vencimento; maior
flexibilidade - partes negociam entre si o valor do contrato, características do ativo e vencimento; possuem menor
liquidez comparados aos contratos futuros; o preço de mercado a termo é estabelecido adicionando-se ao preço a vista
a expectativa de juros, fixada livremente no mercado, pelo prazo de contrato (equivalente aos futuros).
Swap:
Contrato que estabelece a troca de fluxo de caixa e risco entre empresas/investidores;
O valor inicial e a data de vencimento são livremente pactuados entre as partes;
A liquidação pode ser feita no vencimento, com ajuste periódico ou antecipado;
Swap possui características semelhantes ao contrato a termo;
No vencimento, calcula-se a variação dos indexadores (ativo e passivo) e a liquidação se da pela diferença dos fluxos;
O swap pode ser considerado uma carteira de contratos a termo;
Contrato a termo pode ser visto como exemplo simples de swap (única data de vencimento);
Swap compete e complementa outros instrumentos de gestão de risco, como futuros e opções;
Termo: taxa pré e uma data futura;
Swap: pode trocar dois fluxos de caixa com taxa pós (ex: CDI x IPCA) em várias datas futuras
Opções - características:
Contrato entre partes através do qual o comprador (titular) tem o direito de negociar uma determinada quantidade de
um ativo-objeto por um preço previamente estabelecido (preço de exercício ou strike) até (ou numa) data no futuro
(data de vencimento);
Para ter este direito, o comprador paga um valor (prêmio da opção) ao vendedor (lançador);
Em contrapartida, o vendedor recebe o prêmio e tem a obrigação de honrar os termos pré estabelecidos caso lhe seja
solicitado
Tipos de opções:
Call (opção de compra): proporciona a seu titular (o comprador) o direito de comprar um ativo por certo preço até uma
determinada data
Put (opção de venda): da a seu titular o direito de vender um ativo determinado preço até uma certa data
Tipos de opções:
Europeia: seu exercício é permitido somente na data do vencimento
Americana: seu exercício é permitido em qualquer período entre a sua compra e a data de vencimento
No Brasil (para ações) - puts são usualmente europeias e calls americanas
O preço de exercício é ajustado a pagamentos de dividendos
Tipos de opções:
Comprador (titular) - tem o direito de comprar call e o direito de vender put
Vendedor (lançador) - tem obrigação de vender call e obrigação de comprar put
Opção de compra coberta: É uma posição long em um determinado ativo, juntamente com uma short call.
O termo coberto significa que a ação cobre a obrigação inerente assumida quando se vende a opção de compra
Motivação: investidor acha que o valor de uma ação não vai subir (no CP) e ele quer aumentar sua renda coletando
prêmios de opção de compra
Financiamento de um ativo: vender uma opção de compra do ativo na mesma quantidade que possui do ativo; potencial
de lucro limitado e o investidor espera que de exercício; preço do ativo fique acima do preço de exercício da opção que
foi vendida na data do exercício
Venda de volatilidade:
Venda de uma call + venda de uma put, ambas de mesmo exercício e mesmo vencimento;
O investidor espera que ativo mantenha-se estável até a data do exercício (baixa volatilidade);
Lucro limitado, prejuízo ilimitado
Box: objetiva ganhar taxa de juros, é considerado operação de renda fixa; compra call de exercício menor e vende call
de exercício maior, ambas do mesmo vencimento; compra put de exercício maior e vende put de exercício menor;
resultado: exerce ou será exercido de modo que comprara ativo 1 e exerce ou será exercido de modo que venderá ativo
2.
Moneyness
Opções at-the-money: preço de exercício = preço a vista do ativo objeto
Opções in the money: opção de compra: preço exercício < preço a vista; opção de venda: preço exercício > preço a vista;
opção tem valor intrínseco
Opções out of the money: opção de compra: preço exercício > preço a vista; opção de venda: preço exercício < preço a
vista; opção não tem valor intrínseco
Hedge e alavancagem:
Hedge - proteção contra oscilações
Alavancagem - aumenta as possibilidade de lucro e de perdas numa posição
Riscos com derivativos: Risco de taxa de juros, risco de base, risco de financiamento, risco de crédito e volatilidade
Margem de garantia:
Depósitos de ativos a fim de assegurar liquidação financeira, da garantias adicionais, valor da margem varia de acordo
com as variáveis envolvidas
Aceitação automática sem deságio, aceitação automática sujeita a deságio e aceitação sob consulta a deságio
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CNPI - CB5
Conceitos econômicos
PIB: é o valor, em moeda, dos bens e serviços finais produzidos dentro de uma economia num determinado período; é a
soma do valor adicionado na economia em dado período; é a soma das rendas na economia em determinado período;
omite os rendimentos líquidos do resto do mundo, medindo apenas o produto gerado pelos fatores dentro do país
PNB (Produto Nacional Bruto): acrescenta-se os rendimentos líquidos dos brasileiros residentes no resto do mundo ao
PIB; representa o total da produção de uma nacionalidade, independentemente do país que ocorreu a produção
Produção industrial e agrícola: pesos aproximados: produção industrial 60%; serviços 30%; produção agrícola 10%
Políticas econômicas:
Y = C + G + I + NX
Y = renda agregada como medida do PNB
C = consumo das famílias
G = gasto líquido dos governos
I = investimento das empresas
NX = exportações líquidas
Estas componentes são respectivamente definidos pelas políticas fiscal, monetária e cambial
Copom:
Objetivos: estabelecimento das diretrizes da política monetária e definição da taxa de juros
Composição: oito membros da diretoria colegiada do BC com direito a voto e presidida pelo presidente do BC
Objetivos do Copom: formalmente, os objetivos são: implementar a política monetária, definir a meta da taxa Selic,
analisar o relatório de inflação
Política Fiscal
É a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a atividade econômica;
Política usada para neutralizar as tendências a depressão e a inflação;
A política fiscal pode ser um instrumento de política econômica para compensar os efeitos da política monetária;
Tanto G (gastos do governo) quanto T (tributação) são consideradas variáveis exógenas a equação da demanda
agregada
Dívida pública:
É a dívida pública do Tesouro Nacional;
Representa a somatória dos Débitos com entidades financeiras do próprio país (débitos são resultantes de empréstimos
e financiamentos contraídos por um governo)
Política cambial:
Atuação de autoridade monetária na administração dos ativos em moedas estrangeiras;
É fortemente associada a política monetária;
Em regime de flutuação suja o Banco Central intervém no mercado
Se a taxa de câmbio cai, o dólar aprecia;
Se a taxa de cambio sobe, o dólar deprecia;
A desvalorização torna o produto doméstico mais barato podendo estimular as exportações e restringir as importações
Dívida externa: soma dos débitos de um país: resultantes de empréstimo e financiamentos contraídos no exterior pelo
próprio governo, por empresas estatais ou privadas;
Recursos podem ser provenientes de: governos, entidades financeiras internacionais e bancos ou empresas privadas
Reservas internacionais:
É o total de moeda estrangeira mantido pelo BC;
Representa a capacidade do país de pagar prontamente;
Permite aos países financiar deficits temporários em seus balanços de pagamento;
O BC classifica nossas reservas de duas maneiras: reservas de caixa e reservas de liquidez
Tipos de inflação:
Inflação de demanda: excesso de demanda agregada em relação a produção disponível de bens e serviços na economia
Inflação de custos: condições de oferta de bens e serviços na economia
Inflação inercial: função da inflação passada
Inflação estrutural: causada por pressões de custos decorrentes de questões estruturais como agricultura, infra-
estrutura e comércio internacional
Taxa Referencial:
Seu cálculo tem como base o valor da TBF sobre o qual é aplicado um redutor definido pelo governo; define o
rendimento da poupança, alguns financiamentos rurais e contratos diversos
Taxa Selic:
Taxa básica da economia e referência para as demais taxas do mercado
Taxa CDI e o mercado interfinanceiro: CDI's são instrumentos financeiros, escriturais e nominativos que possibilitam a
troca de recursos entre instituições financeiras;
O CDI, como indexador, é a média das taxas das operações realizadas entre as instituições financeiras a cada dia;
Pode ser calculada diariamente e sua taxa é expressa ao ano, considerando 252 dias úteis.
Ptax: taxa de câmbio calculada ao final de cada dia pelo BC. É a média das taxas de câmbio para venda, do dia anterior
no mercado interbancário de câmbio
IBX50 e IBX: rebalanceada a cada quatro meses; o peso na carteira é ponderado pelo valor de mercado das empresas
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CNPI - CB6
Ética e relacionamento
Objetivos do código:
1- o fortalecimento da profissão do analista, através do incentivo a:
Sua continua capacitação técnica;
Seu comprometimento com a independência e objetividade das análises;
Seu compromisso com a condução de suas atividades sempre de forma diligente, buscando elevar o nível de excelência
nos mercados;
Seu respeito aos demais analistas, suas opiniões e análises;
Seu respeito ao investidor de forma a sempre privilegiar os interesses deste
2 - a aderência as normas, em especial as referentes à atividade do analista
3 - o fortalecimento da auto-regulação
4 - a integridade dos mercado de capitais
Princípio gerais: no exercício de sua profissão, o analista deve aderir aos seguintes princípios gerais:
1 - honestidade, integridade e equidade
2 - prudência e diligência
3 - independência e objetividade
4 - competência profissional
5 - cumprimento das leis e normas
Art.5: o analista deve zelar pela idoneidade e fidedignidade de suas informações estando pronto para apresentar fontes
e bases metodológicas das análises (arquivos que dêem suporte as conclusões em relatórios devem ser disponibilizados
a instituição empregadora para a guarda por período de 5 anos.
Art.6: no uso de fontes secundárias, o analista deve formar uma convicção de que tais fontes são seguras
Art.7: dentre outras ações, o analista que se utilizar do trabalho do outro analista, assume a plena responsabilidade pelo
cumprimento, nos relatórios de análise, do conjunto das exigências do presente código.
Art.8: é vedada a utilização de trabalhos, conceitos, textos, números ou qualquer material produzido por terceiros, sem
a citação da fonte (plágio) (não se aplica quando o material utilizado for da própria instituição com a qual o analista
mantenha vínculo)
Art.9: o analista deve divulgar os resultados de suas análises e suas opiniões com clareza e precisão, sem omissão de
informações relevantes e com a separação entre fatos ou opiniões, de forma a não induzir o investidor a erro ou
interpretação equivocada
Art.10: no caso específico dos relatórios de análise, deve haver especial diligência no atendimento as exigências
regulamentares.
Parágrafo único: o analista deve fixar critérios claros para as recomendações/ratings/preços alvo dos relatórios de
análise e mapas de ações, tais como o significado de compra, venda, manutenção e assemelhados, assim como
composição de taxas de desconto utilizadas.
Art.11: em qualquer circunstância, cabe ao analista, o dever de resguardar sua independência e objetividade frente a
influências externas ou internas a instituição em que atue. (É comum que o analista se ache em uma situação de
discordância em relação a posição institucional. Nessas circunstâncias não há uma obrigatoriedade de divulgação de
posição discordante).
Art.12: o analista deve conhecer e manter-se atualizado acerca das normas, regulamentações e leis aplicáveis a sua
atividade. Deve ainda zelar pelo cumprimento de tais normas
Art.13: são condições necessárias para atestar o conhecimento normativo: aprovação no exame do CNPI e a
participação no programa de educação continuada.
Art.14: ao zelar pelo cumprimento da norma, o analista deve: abster-se de praticar atos em desconformidade com as
normas vigentes, desencorajar outros de fazê-lo e dissociar-se de quem o faça.
Parágrafo único: a ausência de políticas e procedimentos adequados ou o não cumprimento de determinações da CVM
ou da Apimec pela instituição a qual o analista mantém vínculo não exime o analista de suas obrigações perante o
presente código.
Art.15: a busca e o uso de informação privilegiada são vedados ao analista. (Consideram-se informações privilegiadas
aquelas que sejam relevantes e não tenham sido divulgadas para o público em geral)
Art.16: o analista deve distinguir entre a divulgação ao público em geral, feita por um canal público e a disseminação
para um conjunto determinado de pessoas, por exemplo, um conjunto de analistas em um conference call, ou reunião
restrita
Parágrafo único: caso uma informação relevante seja divulgada em ambiente restrito, o analista deve abster-se de
utilizar da informação e alertar o emissor da necessidade de proceder a uma divulgação pública.
Art.17: situações que possam dar margem a exposição a informações privilegiadas devem ser evitadas
Art.18: no curso de suas análises ou a partir de contatos com os emissores, os analistas podem chegar a conclusões
sobre a situação presente ou futura do emissor que tenham impacto sobre decisões de investimento.
Tais conclusões não podem ser consideradas informação privilegiada, conquanto sejam fruto do julgamento do analista
Art.19: o analista deve se abster de práticas que possam ferir a integridade dos mercados ou de seus participantes.
Art.20: é vedado ao analista disseminar informação falsa, repercutir rumores, exagerar sobre fatos ou ainda dar opinião
diversa da constante do seu relatório de análise divulgado publicamente, acerca do mesmo emissor e seus valores
mobiliários
Art.21: é vedada ao analista a crítica sem bases reais ou a difamação de outros analistas e demais profissionais de
investimento, devendo as eventuais discordâncias ser tratadas de forma judiciosa e com o devido respeito profissional
Art.22: o analista deve colocar o interesse do investidor acima de seus próprios interesses ou dos interesses da
instituição com a qual mantenha vínculo.
Art.24: é dever do analista buscar permanentemente o aprimoramento técnico. (O analista que não tenha obtido as
certificações poderá participar da elaboração e assinatura de relatórios de análise, desde que seja acompanhado de, ao
menos, um analista certificado.
Art.25: o exercício pleno da condição de analista de valores mobiliários depende do prévio credenciamento do
profissional junto a Apimec
Art.27: para o credenciamento será necessário: a aprovação nos exames, o preenchimento de formulário de cadastro
próprio, a assinatura do termo de adesão ao presente código, a assinatura de documento atestando que o postulante
não foi condenado por uma série de crimes.
Art.28: o analista deve estar adimplente com suas obrigações frente à Apimec e as condições de manutenção de sua
certificação e credenciamento, inclusive com o pagamento de taxa de fiscalização para o exercício de sua atividade.
Art.29: o analista pode suspender seu credenciamento por período de três anos, ficando livre do pagamento das taxas e
das demais responsabilidades previstas no presente código
Art.30: o analista que for designado como diretor responsável por pessoa jurídica administradora de carteira de valores
mobiliários, deverá solicitar a suspensão de seu credenciamento por tempo indeterminado
Art.31: a supervisão da atividade do analista e dos relatórios de análise, assim como a apuração de eventuais
descumprimentos ao presente código, seu julgamento e aplicação de penalidades seguirão o disposto no código dos
processos da Apimec.
Front Runner: determinação dada ao profissional que opera para benefício próprio (com acesso a novas informações)
antes de operar para seus clientes ou empregador; interesses pessoais acima de clientes - violação do dever fiduciário
Relacionamento
Lavagem de dinheiro: lavar recursos é fazer com que produtos de crime pareçam ter sido adquiridos legalmente
Processo dinâmico com três etapas: colocação ou omissão, cobertura ou ocultação e integração
Governança Corporativa: é um sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os acionistas e
cotistas, CA, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal
A análise das práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve, principalmente:
transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de contas
Estruturas dos segmentos diferenciados: requisitos adicionais - trinômio - aos exigidos por lei:
Dispersão acionária: liquidez e potencial representação no conselho de administração;
Transparência: fornecimento de informações para acompanhamento e fiscalização
Equidade: maior equilíbrio entre acionistas
IGC - índice de ações com governança corporativa: tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica
composta por ações de empresas negociadas no NM ou estar classificadas nos níveis 1 e 2.
Revisões a cada quadrimestre;
Ponderação: multiplicação de seu respectivo valor de mercado por um fator de governança
ITAG - índice de ações com tag along diferenciado: tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica
composta por ações de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação
de controle.
Ações para as quais a empresa concede tag along superior em relação a legislação aplicável: ações ordinárias cujas cias
oferecem um percentual maior que 80% de tag along ou ações PN cuja cia oferece tag along em qualquer percentual
Acordos de acionistas: a cia deve tornar plenamente acessíveis a todos os acionistas quaisquer acordos de seus
acionistas de que tenha conhecimento, bem como aqueles em que a cia seja interveniente.
Relação de acionistas:
A cia deve adotar e dar publicidade a procedimento padrão que facilite ao acionista obter a relação dos acionistas com
suas respectivas quantidades de ações, e, no caso acionista detentor de pelo menos 0,5% de seu capital social, de seus
endereços de correspondência.
Auditoria e demonstrações financeiras: trimestralmente, em conjunto com as demonstrações financeiras, a cia deve
divulgar relatório preparado pela administração com a discussão e análise dos fatores que influenciaram
preponderantemente o resultado, indicando os principais fatores de risco a que está sujeita a cia, internos e externos.